quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O Olho Mágico do Amor
(O Olho Mágico do Amor, Brasil, 1981)

O filme trazia na capa a bela e jovem atriz Carla Camurati.


SINOPSE

Vera é uma bela jovem à procura de um emprego. Através de um anúncio, procura a Sociedade Paulista de Amigos da Ornitologia para candidatar-se ao cargo de secretária. Recebida por Prolíxenes, o presidente da Sociedade, é imediatamente contratada.
Embora gostando do trabalho, a presença, na sala que divide com Prolíxenes, de vários pássaros empalhados, assim como, de uma série de quadros pendurados nas paredes, a incomoda bastante. Certo dia, ao retirar um dos quadros da parede, verifica com surpresa que, por trás do mesmo, há um grande furo, através do qual, vê-se todo o movimento do quarto de Penélope, uma prostituta.
Como Prolíxenes está quase sempre ausente, ela passa a bisbilhotar com freqüência as atividades de Penélope, observando as mais diferentes e esquisitas figuras que passam por sua cama. Enquanto observa, excita-se e acaricia seu próprio corpo. Passando a chegar mais tarde em casa, à noite tem sonhos eróticos. Marcos, seu namorado, a procura, mas ela não sente mais nada por ele.

Esse filme traça uma analogia com o filme francês "A Bela da Tarde", que fez bastante sucesso e causou grande polêmica.

Uma tórrida cena de amor do filme.




Em sua nova rotina, a jovem assiste às mais diversas situações: Penélope e Átila drogam-se e se divertem no quarto; após estar com a prostituta, Prolíxenes chega ao escritório e tenta tocar o seu corpo, mas ela não permite.
Certo dia, ao sair tarde do trabalho, é assaltada e estuprada por Átila em plena rua. Traumatizada, falta três dias ao trabalho e, ao voltar, resolve pedir demissão. Em casa, a mãe reclama por ela estar desempregada e sem procurar um novo emprego. Certa noite, ao se deitar, tem um sonho erótico no qual ela se vê no papel de Penélope.
No dia seguinte, vai ao escritório de Prolíxenes onde, após dar uma olhadela pelo buraco, vai até a janela, de onde vê Átila passando pela rua. Ela joga um objeto pesado em sua cabeça e ele cai no chão. Em seguida, ela desce, pega o casaco que ele estava usando, veste-o e vai até o quarto de Penélope. As duas finalmente se encontram, ocasião em que se beijam, trocam carícias e transam
.


Críticas
Embora "O Olho Mágico do Amor" tenha sido indicado ao Kikito de Ouro de Melhor Filme do Festival de Gramado, não chega a ser um bom filme. Escrito e dirigido por José Antônio Garcia e Ícaro Martins, o filme tem um roteiro simples, razoavelmente estruturado.
Seu ritmo chega às vezes a ser demasiadamente lento. As cenas de 'voyeurismo' são bastante repetitivas e acabam se tornando um pouco massante para o espectador do filme.

Trata-se de um filme de baixo orçamento com forte apelo erótico.
No elenco, os destaques são as boas atuações de Carla Camurati, ganhadora de um Kikito de Ouro, e de Tânia Alves,
no papel da prostituta Penélope.

Assista a seguir um clipe de imagens do filme "O Olho Mágico do Amor", com a atriz e cantora Tânia Alves, ao som da música "Lenda do Pégaso", na voz de Tânia e Jorge Mautner.



Diretor(es): José Antonio Garcia , Ícaro Martins

Roteirista(s): José Antonio Garcia, Ícaro Martins
Elenco: Tito Alencastro, Tânia Alves, Hércules Barbosa, Arrigo Barnabé, Carla Camurati, Casagrande, Luiz Felipe, Luis Roberto Galizia, José Antonio Garcia, Ênio Gonçalves, Maria Helena, Ismael Ivo, Nelson Jacobina, Leonor Lambertini, Sofia Loren

Assista abaixo a apoteótica cena final do filme, onde as atrizes Carla Camurati e Tânia Alves contracenam.


5 comentários:

  1. Esse filme é muito interessante,lembro que já assisti no "Made in Brasil" que passava na extinta TV Manchete no começo da década de 1990.

    ResponderExcluir
  2. Essa cena final com as atrizes Carla Camurati e Tânia Alves ficou antológica.

    ResponderExcluir
  3. Realmente, esse filme é bastante interessante, apesar das críticas sobre ele não sejam tão favoráveis.

    ResponderExcluir
  4. ADORAVA A CARLA CAMURATTI COMO ATRIZ...ELA ERA ÓTIMA.

    ResponderExcluir