Em 31 de março de 1964 um golpe militar depõe o presidente João Goulart. Com a posse, alguns dias depois, do general Humberto Castelo Branco na presidência da República, inicia-se a implantação de um regime ditatorial no país. A temática da ausência de liberdade se impõe a todos os setores oposicionistas à nova ordem.
MILLOR FERNANDES, pif paf, nº 3, 22/6/1964

Appe, O Cruzeiro, ano 39, nº 36, 4/7/1964 (BN)

Imposto à sociedade brasileira em dezembro de 1968, o Ato Institucional nº 5 (AI-5) é o mais radical instrumento criado pela ditadura militar. Por ele, os direitos e garantias típicos da ordem democrática são suspensos por prazo indeterminado. Enfraquecidos o Legislativo e o Judiciário, o Executivo militar é reforçado em seus instrumentos de coerção sobre a sociedade, na qual se implanta um regime de terror que só se extingue legalmente com a revogação do ato em janeiro de 1979.
ZIRALDO, 20 anos de prontidão, 1984.
ZIRALDO, 20 anos de prontidão, 1984

Com o golpe militar de 1964, o Brasil tem, pela primeira vez, governos exercidos diretamente por membros das Forças Armadas. Em meados de 1968, os estudantes se destacam em manifestações de rua contra o militarismo implantado no país. O governo reage ao movimento estudantil combinando repressão e diálogo.
Acima:
DANIEL AZULAY, Correio da Manhã, ano 67, nº 23.006, 6/4/1968 (BN)
Abaixo:
ZIRALDO, Correio da Manhã, ano 68, nº 23.068, 23/6/1968 (BN)


Sancionada pelo presidente Castelo Branco um mês antes de concluir seu mandato, a Lei de Imprensa entra em vigor em 14 de março de 1967. Torna-se um dos principais meios de que o regime militar se vale para coibir a liberdade de imprensa no país.

bom o texto
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