quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

HISTORIADOR - CESP 2004 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Todos diziam que a história era: estabelecer os fatos e depois os pôr em ação. E era verdade, estava claro... Tais fatos são apreendidos de maneira direta? Não... São coisas dadas? Não, são coisas criadas pelo historiador, quantas vezes? Coisa inventada e urdida... Abalar outra doutrina, tão freqüentemente ensinada havia pouco: “O historiador não poderia escolher os fatos”. Mas toda história é escolha... Ela o é de fato, sobretudo porque o historiador cria seu material ou, se quiserem, os recria.
Lucien Febvre. Combates pela história.
“A história é a ciência do passado”. Na minha opinião isso está errado. O erudito que não tem o gosto de olhar ao redor de si, seja para os homens, seja para as coisas ou para os acontecimentos, talvez mereça, como dizia Pirenne, o nome de antiquário. Será prudente renunciar ao título de historiador.
Marc Bloch. Apologia da história.
A partir dos textos acima, extraídos de obras essenciais de dois historiadores comprometidos com a renovação dos estudos históricos, ainda na primeira metade do século XX, julgue os itens que se seguem, relativos a aspectos conceituais e metodológicos da História.
61 Em ambos os textos, percebe-se a defesa da relação ativa do historiador com suas fontes, o que acaba por induzir a uma nova forma de relação com o passado.
62 Nos dois casos, de maneira ainda mais explícita no texto de Marc Bloch, é o presente que conduz o trabalho do historiador, levando-o, a partir da realidade e do tempo em que vive, a fazer perguntas ao passado.
63 Uma das características marcantes da História Nova, da qual Febvre e Bloch são notáveis precursores, é a ampliação do seu campo de estudo, abrindo novas frentes de pesquisa em detrimento da antiga e absoluta prevalência do terreno político.
64 Temas como a paisagem, a natureza, os costumes, as trocas e a demografia, entre outros, foram incorporados aos objetos de estudo do historiador contemporâneo, o que implica, não raro, sua permanente interlocução com outras áreas do conhecimento científico.
65 Em pelo menos um ponto, há nítida convergência entre o velho positivismo que o século XIX consagrou e a Nova História surgida no século XX: a quase irrelevância conferida aos acontecimentos, aos fatos, em face da importância atribuída aos processos históricos.
66 Na busca da objetividade, vista como bem supremo a que todo historiador deve aspirar, a historiografia contemporânea sacraliza as fontes escritas. Nesse sentido, o presente abdica de exercer uma função heurística na reconstituição do passado e os documentos ditam ao historiador o que ele deve escrever.
67 Quando, nos dias de hoje, se diz insistentemente que “não há História que não seja História Contemporânea”, o que se reitera é a maior relevância dos fatos ocorridos após a Revolução Francesa.
68 A atual historiografia parece concordar que História não é apenas aquilo que ocorreu, mas a forma como se apreende e se percebe aquilo que ocorreu.
Em um tempo de homens-bomba, atentados terroristas, manifestações racistas, ações extremistas, pensar o fanatismo é atual, relevante e urgente. Chamamos de fanatismo a exaltação que leva indivíduos ou grupos a praticar atos violentos contra outras pessoas (prejudicando significativamente sua liberdade e atentando contra a vida), baseados na intolerância e na crença em verdades absolutas, para as quais não admitem contestação. Os fanáticos, como nos explica o escritor Amós Oz, são “aqueles que acreditam que o fim, qualquer fim, justifica os meios”, que acham que a justiça — ou o que quer que queiram dizer com a palavra justiça —, seus valores, suas convicções e crenças são mais importantes do que a vida. São aqueles que, se julgam algo mau, consideram legítimo procurar eliminá-lo, junto com seus vizinhos.
Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky. Fanatismo, fanatismos. In: Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky (orgs.). Faces do fanatismo. São Paulo: Contexto, 2004, p. 11 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens subseqüentes, que identificam passagens da História marcadas por pensamentos e atitudes que se enquadram no tema focalizado.
69 Há evidente relação entre as primeiras palavras do texto e o cenário vivido pelo mundo contemporâneo, em especial entre fins do século XX e o alvorecer do século XXI, realidade que tem no conflagrado Oriente Médio e nos episódios do 11 de setembro de 2001 algumas de suas mais significativas manifestações.
70 O surgimento e a evolução da democracia na Grécia antiga fizeram de Atenas, sobretudo entre os séculos VI e IV a.C., uma espécie de oásis, em que não havia espaço para atitudes de intolerância. Isso explica a liberdade ilimitada que filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles tiveram para refletir e expor suas idéias.
71 A definição de fanatismo presente no texto, conquanto plenamente aceitável, dificilmente se aplicaria a casos como o protagonizado pela Inquisição, instrumento fartamente usado pela Igreja Católica na Idade Moderna. Nesse caso, sem embargo de seus horrores, não se partia do pressuposto de que “verdades absolutas” estavam sendo contestadas por “infiéis”.
72 Aceitando-se a definição de Amós Oz para fanáticos, e considerando a similitude de objetivos e finalidades, pode-se afirmar que Maquiavel, ao escrever O Príncipe, produziu um texto claramente voltado para a justificação das mais distintas formas de fanatismos, especialmente quando afirma que “os fins justificam os meios”.
73 Historicamente, o racismo efetivamente se identifica com o anti-semitismo, tendo provavelmente atingido sua máxima dramaticidade no século XX, quando judeus foram confinados em campos de extermínio construídos e administrados pelos nazistas em território alemão.
74 Dos cruzados medievais aos fundamentalistas do século XXI, não foram raras as ocasiões em que a religião serviu de explicação ou de pretexto para perseguições, torturas e assassinatos ao longo da História.
75 Na Idade Contemporânea, o chauvinismo exacerbou posições políticas que, por seu elevado grau de intolerância e agressividade, contribuíram para que se chegasse a situações extremas, como foi o caso da Primeira Guerra Mundial.
76 Em geral, “verdades absolutas e definitivas” sustentam os regimes totalitários contemporâneos, independentemente de seu viés ideológico. Exemplos não faltam a esse respeito, tanto à direita — como seriam os casos clássicos dos fascismos — quanto à esquerda — de que dão prova, entre outros, os regimes comunistas.
77 Ainda que se saiba que os regimes fascistas foram derrotados na Segunda GuerraMundial, as idéias que os embalaram não estão sepultadas. A partir da última década do século XX, facções políticas identificadas como neofascistas colheram bons resultados em eleições européias, sem falar na ação truculenta de grupos contra imigrantes.
78 Há quem se preocupe com os rumos que a sociedade norteamericana vem tomando, a partir do trauma sofrido com os atentados terroristas. Para esses analistas, a reeleição de George W. Bush mostra que o conservadorismo avançou muito no país e pode desdobrar-se em perigosas formas de intolerância, algo que os Estados Unidos da América não conheceram em sua história.
79 Exceção ao longo da trajetória do regime comunista chinês, a Revolução Cultural, liderada por Mao Zedong a partir de 1966, assinalou uma inflexão no autoritarismo. Sua defesa intransigente das liberdades e de um socialismo aberto e flexível exerceu forte influência sobre os jovens que, com suas teses libertárias, no emblemático ano 1968, tomaram de assalto as ruas de várias capitais do mundo.
80 No Brasil, a intolerância política quase sempre esteve presente. Em nenhuma outra fase, porém, foi mais aguda do que no Segundo Reinado (1840–1889). Sem conseguir esconder seu absolutismo, D. Pedro II manipulou o Parlamento — cuja existência era meramente simbólica — e, fazendo uso do Poder Moderador que ele mesmo criara, impôs sua vontade sobre a nação.
81 O Estado Novo (1937–1945) de Vargas, profundamente autoritário e= extremamente centralizador, foi uma espécie de anacronismo histórico: surgiu e manteve-se de pé em um contexto internacional de valorização da democracia e do liberalismo.
A crise da sociedade feudal e o progressivo desenvolvimento da sociedade capitalista foram as pré-condições fundamentais para o surgimento do mundo moderno. Essa transição — essencial para a compreensão do mundo em que vivemos — teve seus inícios no século XII e avançou até o final do século XVIII. O capitalismo se define por oposição ao feudalismo. Neste sistema, preponderam as relações servis de produção; no capitalismo, definem-se as relações assalariadas. Dos fins da Idade Média até hoje, o capitalismo passou por quatro fases bem distintas, cada uma com características próprias: pré-capitalismo, comercial, industrial e financeiro.
José Jobson Arruda. Nova história moderna e contemporânea. Bauru: EDUSC; São Paulo: Bandeirantes, 2004, p. 13 (com adaptações).
Considerando o texto acima e as múltiplas implicações do tema por ele focalizado, julgue os itens que se seguem.
82 Infere-se do texto que, no que concerne ao processo histórico que ensejou o aparecimento e a consolidação do capitalismo, os limites extremos dessa transição “essencial para a compreensão do mundo em que vivemos” foram, respectivamente, a crise que levou à desintegração do feudalismo e o advento da Revolução Industrial.
83 Deduz-se do texto que o período conhecido como Baixa Idade Média correspondeu à etapa de máxima expansão do sistema feudal, cenário no qual ele ostenta a plenitude de suas características definidoras.
84 Ao afirmar que, no feudalismo, “preponderam as relações servis de produção”, o texto se reporta a uma realidade em que os servos devem a seus senhores obrigações compulsórias, impostas, sob a forma de serviços ou produtos.
85 Além da característica citada no texto, o trabalho assalariado, outro aspecto marcante do capitalismo é a nítida separação entre os detentores dos meios de produção — simbolizados pelo capital — e os que possuem apenas o trabalho.
86 Foi sob a égide do capitalismo de base comercial que se procedeu à expansão comercial e marítima européia dos séculos XV e XVI, da qual decorreram, entre outras importantes conseqüências, a conquista e a colonização do continente americano.
87 Na Idade Moderna, absolutismo e mercantilismo foram as duas faces de uma mesma moeda. O apoio político da burguesia ao Estado nacional centralizado era retribuído com medidas econômicas protecionistas, como o estabelecimento legal de monopólios e a exploração do comércio com as colônias.
88 Diferentemente do ocorrido nas demais colônias ibéricas da América, no Brasil, o chamado Pacto Colonial foi diluído ao máximo, certamente em razão das circunstâncias muito específicas da agroindústria açucareira nordestina.
89 As práticas mercantilistas adotadas por Portugal à época da colonização do Brasil tiveram de ser abandonadas no século XVIII. Isso se justifica pela relevância da mineração, essencial para o financiamento da Revolução Industrial inglesa.
90 Fruto de uma época histórica de profundas transformações na Europa, a Reforma Protestante pouco influiu na formação e na consolidação do capitalismo, que tanto interessava à burguesia. Vista em seu conjunto, por exemplo, a colonização da América passou ao largo das doutrinas protestantes.
91 O processo de independência das colônias americanas deu-se no contexto revolucionário que, na Europa, buscava destruir, sob o ponto de vista político, o antigo regime e, no âmbito econômico, por meio da Revolução Industrial, criar as condições indispensáveis à expansão do capitalismo.
92 O capitalismo industrial mostrava-se incompatível com as imposições cerceadoras ao seu desenvolvimento de que o mercantilismo se servia. Não por outra razão, ao capitalismo inglês, berço da indústria moderna, interessava o fim do antigo sistema colonial, a começar pela quebra dos monopólios que o sustentavam.
A década de 40 do século XIX não foi somente a de busca de cidades perdidas... Os dirigentes do Império tinham consciência de que, sem instituições sólidas, não seria possível construir uma nação. Em outras palavras: não bastava convencer as oligarquias regionais de que elas eram brasileiras, era também necessário acenar com vantagens, mostrar, por exemplo, que a monarquia era um antídoto contra a guerra civil vivida no período regencial ou, então, que ela era capaz de tratar a questão escravista, garantindo a transição lenta do sistema, proporcionando formas de trabalho alternativas aos fazendeiros. Daí a obsessão da época em torno da questão da “ordem”, preocupação que se desdobrará em arranjo político conservador e, por outro lado, em uma transformação radical da sociedade, decorrente da vinda em massa de imigrantes europeus.
Mary Del Priore e Renato Pinto Venâncio. O livro de ouro da história do Brasil. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001, p. 216 (com adaptações).
Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens seguintes, relativos a momentos significativos da história brasileira ao longo do século XIX.
93 O “golpe da maioridade”, que antecipou a ascensão de D. Pedro II ao trono, buscou colocar um ponto final à turbulência do período regencial, marcado por sucessivos levantes armados em várias regiões do país, a exemplo, entre outros, da Balaiada, Sabinada, Cabanagem e Farroupilha.
94 A antecipação da maioridade não foi um ato isolado. Ele foi acompanhado de outras medidas que, em linhas gerais, revigoravam dispositivos da Constituição de 1824, com o fortalecimento do Poder Moderador e a diminuição da autonomia de chefes locais e das províncias.
95 A Revolução Liberal de 1842, quando setores das elites de Minas Gerais e de São Paulo pegaram em armas contra o governo do Rio de Janeiro, prova que havia consenso entre os defensores do modelo monárquico que se consolidava no país.
96 A Revolução Praieira, de 1848, encerrou o ciclo de levantes contra os quais o Império teve de se debater. Nela, chama a atenção o nível de adesão popular, inclusive com a defesa da reforma agrária, atitude, entre outras, que levou os grupos conservadores a denunciarem uma inédita “ameaça socialista” no Brasil.
97 A criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, cuja primeira tarefa de vulto foi realizar concurso público para a redação de uma História do Brasil, inscreve-se entre os instrumentos indispensáveis ao esforço de se “construir uma nação”, como mencionado no texto.
98 A Lei de Terras, de 1850, foi, sob vários aspectos, revolucionária, a começar por abrir a simples trabalhadores rurais a oportunidade de se tornarem pequenos proprietários pela via da legalização da posse de áreas por eles ocupadas havia bastante tempo.
99 A existência de um Gabinete da Conciliação, na década de 50 do século XIX, confirma a quase intransponível dificuldade de acomodação dos interesses de conservadores e liberais no regime parlamentar vigente no Segundo Reinado, o que tornava miragem o sonho daquilo que o texto chama de “arranjo” político entre as elites.
100 A “transição lenta do sistema escravista”, a que o texto alude, em verdade não ocorreu. A intransigência dos setores mais retrógrados da sociedade brasileira impedia que a legislação abolicionista fosse adotada gradualmente, o que explica o caráter drástico da Lei Áurea, de 1888.
Os vitoriosos de 1930 formavam um grupo bastante heterogêneo, tanto do ponto de vista social como do político. Se o combate às oligarquias tradicionais era o que se poderia chamar de um objetivo comum, o mesmo não se pode dizer em relação às expectativas dos diferentes atores envolvidos no movimento. Assim, enquanto os setores oligarcas dissidentes mais tradicionais desejavam um maior atendimento à sua área e maior soma de poder, com um mínimo de transformações, os quadros civis mais jovens almejavam a reforma do sistema político, os tenentes defendiam a centralização do poder e a introdução de reformas sociais, e os setores vinculados ao Partido Democrático tinham como meta o controle do governo paulista, além da efetiva adoção de princípios liberais. Como nenhuma classe ou fração de classe ascendesse e caráter exclusivo ao Estado, o que se observa no pós-30 é um reajuste nas relações internas dos setores dominantes. O “Estado de compromisso”, nesse sentido, nada mais é do que um Estado que se abre a todas as pressões sem se subordinar necessariamente a nenhuma delas. Marieta de Moraes Ferreira e Surama Conde Sá Pinto. A crise dos anos 1920 e a Revolução de 1930. In: Jorge Ferreira e Lucília de Almeida Neves Delgado (orgs.). O Brasil republicano (I): o tempo do liberalismo excludente – da proclamação da República à Revolução de 1930. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2003, p. 409 10.
Considerando o texto acima, julgue os itens que se seguem, relativos à trajetória republicana brasileira.
101 Infere-se do texto que, sem embargo de algumas discrepâncias pontuais, havia homogeneidade — no sentido de consenso político — entre as forças políticas que se aproximaram para derrubar a “carcomida” ordem oligárquica que caracterizava a República Velha.
102 Por “combate às oligarquias tradicionais”, em última análise objetivo comum aos que se uniram em torno de Vargas em 1930, entende-se a luta contra, entre outras situações, as eleições fraudulentas, o voto a descoberto e a marginalização política dos estados menores em face da hegemonia paulista, secundada por Minas Gerais.
103 A expressão “reajuste nas relações internas dos setoresdominantes” é a chave para se compreender o ponto de vista exposto no texto relativo ao caráter revolucionário — entendido como ruptura histórica — contido no movimento que, em 1930, depôs Washington Luís e deu início à Era Vargas.
104 A vitória do movimento de 1930 coroou um processo de desgaste da República Velha, particularmente visível ao longo dos turbulentos anos 20, nos quais não faltaram levantes militares — como em 1922 e 1924 — e a emergência da jovem oficialidade do Exército — os tenentes — como atores da cena política nacional.
105 De Luís Carlos Prestes a Juarez Távora, o movimento tenentista mostrou-se ideologicamente coeso, razão pela qual ascendeu ao poder com Vargas ostentando força suficiente para interferir no novo modelo de Estado que se implantava no Brasil a partir de 1930.
106 Pelo que está dito no texto, o caráter centralizador do Estado brasileiro e a transformação da questão social em política pública, projetos que acompanharam toda a Era Vargas e que atingiram seu ápice com o Estado Novo, coincidiam com teses defendidas pelos tenentes.
107 No quadro de aguda crise que caracterizava a década de 20 do século passado, a vigência do estado de sítio ao longo do quatriênio de Artur Bernardes atestava a dimensão dos problemas que se avolumavam na República Oligárquica, os quais, em breve, não mais se solucionariam com os tradicionais acordos entre setores das elites.
108 Encerrada a Era Vargas, com a renúncia forçada de 1945, começou uma nova etapa na evolução política brasileira. Um novo Brasil, crescentemente urbanizado e industrializado, não mais conseguiria conviver com antiquadas formas de exercício da política, como a força de chefes políticos (reminiscência do coronelismo) no interior do país.
109 A solução de compromisso assumida por Vargas, tal como apontada no texto, acabou por torná-lo refém dos grupos mais conservadores da sociedade brasileira, o que foi fatal para suas pretensões de se tornar um poderoso líder popular.
110 O suicídio de Vargas ocorreu em um contexto de pronunciada tensão que, em meio a interesses conflitantes, opunha setores nacionalistas aos que defendiam a associação aos capitais internacionais. Politicamente, a União Democrática Nacional (UDN) se encarregou de conduzir uma agressiva oposição ao governo trabalhista.
fonte: http://www.pciconcursos.com.br/
GABARITO
61 - C 62 -C 63- C 64 - C 65 - E
66 - E 67 - E 68 - C 69 - C 70 -E
71 - E 72 - E 73 - E 74 - C 75 - C
76 - C 77 - C 78 - E 79 - E 80 - E
81 - E 82 - C 83 -E 84 -C 85- C
86 - C 87 -C 88 - E 89 - E 90 - E
91 - C 92 - C 93 - C 94 - C 95 - E
96 - C 97 - C 98 - E 99 - E 100 -E
101 - E 102 - C 103 - E 104 -C 105-E
106- C 107 -C 108 - E 109- E 110 - C

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