quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Matou a família e foi ao cinema

Matou a família e foi ao cinema é um longa metragem brasileiro produzido em 1991, do gênero dramático e foi dirigido por Neville de Almeida.

Este filme é uma nova versão do filme de 1969, cujo diretor (Júlio Bressani) é o roteirista o deste.

Bebeto, após discutir com os pais, mata-os e, em seguida, vai ao cinema, onde assiste impassivelmente quatro filmes de.

Cinco histórias intercaladas, extraídas das manchetes policiais dos jornais. Um rapaz mata os pais e vai ao cinema. Uma mulher rica e entediada abandona o marido e se isola numa casa, onde satisfaz fantasias sexuais com outra mulher. Num barraco, um homem mata uma mulher por amor. Mais adiante, duas jovens suburbanas se amam, e a mãe de uma delas é assassinada por interferir na intimidade das duas. Um homem mata sua mulher porque ela reclama das dificuldades financeiras. Refilmagem da produção feita em 1969.



Matou a Família e foi ao Cinema e Julio Bressane
"Matou a Família e foi ao Cinema, de Júlio Bressane, é um filme que se propõe a falar de si mesmo. O filho de Matou a Família, após assassinar a mãe e o pai, decide ir ao cinema e assistir o filme Perdidos de Amor. O filme dentro de um filme. A escolha de Bressane evidencia o cinema como personagem principal da história. A temática escolhida por Bressane preza pelo mal-estar, também característico do Cinema Novo. Sexo, sangue, morte e violência são questões trabalhadas para possibilitar à cultura audiovisual brasileira uma experiência que não fosse a patriarcalista-burguesa- cristã. Os planos–sequências experimentados por Bressane levaram ao limite a linguagem cinematográfica e sua ação está expressa na reflexão que o filme proporciona. Matou a Família busca na memória nacional elementos exteriores à cultura dominante e faz de si próprio objeto de experimentação para tentar investigar novas potencialidades cinematográficas brasileiras: Bressane intui um País a ser criado."

In: Três Durações: Nelson, Glauber e Bressane Alexandre Rocha da Silva Vinícius da Silva Pellenz

Nenhum comentário:

Postar um comentário