sábado, 2 de junho de 2012

Confira a correção do NOTREVEST do Segundo Bimestre


NOTREVEST
HISTÓRIA DO BRASIL
 
 

PRIMEIRA SÉRIE

1. (Cesgranrio) No Brasil, o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os quilombos no Brasil, é correto afirmar que o (a):

a) maior número de quilombos se concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos, incentivavam-lhes a fuga.
b) maior dos quilombos brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem retornar às fazendas.
c) existência de poucos quilombos na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão negra.
d) quase inexistência de quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na região, o que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à segregação racial.
e) população dos quilombos também era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes.


resposta da questão 1:[E]
Os quilombos se caracterizavam pela grande heterogeneidade étnica, uma vez que em sua composição tinhamos além dos negros que constituíam o grupo majoritário, muitos mestiços, indígenas e até mesmo livres pobres, o que por sua vez demonstra que não apenas os negros escravizados procuravam fugir da dominação colonial exercida pelos brancos na América Portuguesa.


2. (Unicamp 2012/adaptada)  Emboaba: nome indígena que significa “o estrangeiro”, atribuído aos forasteiros pelos paulistas, primeiros povoadores da região das minas. Com a descoberta do ouro em fins do século XVII, milhares de pessoas da colônia e da metrópole vieram para as minas, causando grandes tumultos. Formaram-se duas facções, paulistas e emboabas, que disputavam o governo do território, tentando impor suas próprias leis.

(Adaptado de Maria Beatriz Nizza da Silva (coord.), Dicionário da História da Colonização Portuguesa no Brasil. Lisboa: Verbo, 1994, p. 285.)

Sobre o período em questão é correto afirmar que:
a) As disputas pelo território emboaba colocaram em confronto paulistas e mineiros, que lutaram pela posse e exploração das minas.  
b) A região das minas foi politicamente convulsionada desde sua formação, em fins do século XVII, o que explica a resistência local aos inconfidentes mineiros.  
c) A luta dos emboabas ilustra o processo de conquista de fronteiras do império português nas Américas, enquanto na África os portugueses se retiravam definitivamente no século XVIII.  
d) A monarquia portuguesa administrava territórios distintos e vários sujeitos sociais, muitos deles em disputa entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da Coroa.
e) Os primeiros ocupantes da região das minas foram os emboabas, como eram chamados os portugueses e forasteiros , que sonharam enriquecer com o ouro encontrado.
 
Resposta da questão 2:[D]

Os primeiros ocupantes da região das minas foram paulistas de origem bandeirante, que sonharam enriquecer com o ouro encontrado. No entanto, toda a estruturação da exploração aurífera ficou sobcontrole de representantes da metrópole, que distribuíram as terras àqueles que possuíam escravos – normalmente vindos da região açucareira em crise – e privilegiavam mercadores de origem portuguesa, muitos vindos da cidade do Rio de Janeiro. Esses dois grupos, que chegaram posteriormente, eram vistos como “forasteiros” pelos primeiros ocupantes da região e seus privilégios foram contestados, num movimento que redundou em uma Guerra, com violenta repressão sobre os pequenos mineradores. 


3. (Unesp 2011) Entre as formas de resistência negra à escravidão, durante o período colonial brasileiro, podemos citar
a) a organização de quilombos, nos quais, sob supervisão de autoridades brancas, os negros podiam viver livremente.
b) as sabotagens realizadas nas plantações de café, com a introdução de pragas oriundas da África.
c) a preservação de crenças e rituais religiosos de origem africana, que eram condenados pela Igreja Católica.
d) as revoltas e fugas em massa dos engenhos, seguidas de embarques clandestinos em navios que rumavam  para a África.
e) a adoção da fé católica pelos negros, que lhes proporcionava imediata alforria concedida pela Igreja.

 Resposta: [C]

Resolução
Desenraizados de seu continente e lançados na colônia brasileira, os negros africanos encontraram diferentes  modos de resistir à escravidão, entre os quais a formação de quilombos, as fugas, o assassinato de senhores, a  destruição de canaviais e também a manutenção de suas crenças e rituais religiosos, apesar da oposição feita  pela Igreja Católica, interessada em convertê-los.




4. (G1 - ifsp 2012)  Os índios resistiram às várias formas de sujeição, pela guerra, pela fuga, pela recusa ao trabalho compulsório. Em termos comparativos, as populações indígenas tinham melhores condições de resistir do que os escravos africanos. Enquanto estes se viam diante de um território desconhecido onde eram implantados à força, os índios se encontravam em sua própria casa.

(Fausto Boris. História do Brasil)

De acordo com o texto, é correto afirmar que, ao longo do período colonial brasileiro,
a) apenas os índios foram vitimados pela escravização imposta pelos portugueses, o que explica a sua rápida dizimação.  
b) somente os africanos foram submetidos à escravização, pois os indígenas eram totalmente protegidos pelas leis portuguesas.  
c) a escravidão fracassou e rapidamente foi substituída pelo trabalho livre e assalariado dos imigrantes europeus.  
d) os africanos resistiram mais do que os índios à escravidão, pois eram bem mais fortes e, por isso, obtiveram maior êxito nas guerras e nas fugas.  
e) tanto os índios quanto os africanos foram vítimas da escravidão portuguesa, contudo os índios conseguiram resistir melhor a tal processo.  

Resposta da questão 4:[E]

Interpretação de texto. Na história do Brasil colonial o trabalho escravo foi determinante para a produção na terra e tanto os africanos como os nativos da terra (índios) foram escravizados pelo colonizador. O autor destaca que ambos resistiram à escravidão, porém os índios possuíam uma condição melhor de resistência por conheceram a terra. 


SEGUNDA SÉRIE

1. (Enem 2011)  Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização econômica rural.

LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado).

O coronelismo, fenômeno político da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social
a) igualitária, com um nível satisfatório de distribuição da renda.  
b) estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes.  
c) tradicional, com a manutenção da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.  
d) ditatorial, perturbada por um constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.  
e) agrária, marcada pela concentração da terra e do poder político local e regional.  
 

Resposta da questão 1:[E]

Durante a Primeira República, também denominada de República Velha, o país manteve sua estrutura agrária tradicional, em diversas regiões, tendo substituído a escravidão por um modelo assalariado precário. A estrutura exportadora e de concentração de terras permaneceu e, a adoção de novo modelo eleitoral, no qual o homem pobre poderia votar – desde que alfabetizado – exigiu que os latifundiários se preocupassem em estabelecer controle sobre o voto de seus trabalhadores. Os grandes latifundiários, os “coronéis” eram aqueles que possuíam poder econômico, dada a concentração de terras, poder político local – dominando as prefeituras e, na prática, o poder de polícia e de justiça, uma vez que delegados e juízes eram normalmente indicados por eles. 




2. (Enem 2011)  Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira República? A união de ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram as discussões e um grande desacerto final.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).

A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.

TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).

Para a caracterização do processo político durante a Primeira República, utiliza-se com frequência a expressão Política do Café com Leite. No entanto, os textos apresentam a seguinte ressalva a sua utilização:
a) A riqueza gerada pelo café dava à oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos à presidência, sem necessidade de alianças.  
b) As divisões políticas internas de cada estado da federação invalidavam o uso do conceito de aliança entre estados para este período.  
c) As disputas políticas do período contradiziam a suposta estabilidade da aliança entre mineiros e paulistas.  
d) A centralização do poder no executivo federal impedia a formação de uma aliança duradoura entre as oligarquias.  
e) A diversificação da produção e a preocupação com o mercado interno unificavam os interesses das oligarquias.  

Resposta da questão 2:[C]

Apesar de apelido dado “café com leite”, vale a pena lembrar que parte da elite mineira estava ligada à produção de café, enquanto a importância da pecuária leiteira crescia. Os cafeicultores mineiros tinham maiores vínculos com os paulistas, enquanto que os pecuaristas, que produziam para o mercado interno, possuíam maiores contradições. Além disso, a aliança procurava garantir o controle sobre a Presidência da República e necessitava do apoio das oligarquias estaduais – e, portanto dos coronéis – para que tivessem o apoio do Congresso Nacional. 



3. (ENEM 2011) É difícil encontrar um texto sobre a Proclamação da República no Brasil que não cite a afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que “o povo assistiu àquilo bestializado”. Essa versão foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que não descuidaram da forma republicana, mas realçaram a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da fórmula implantada em 1889. Isto porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930.

MELLO, M. T. C. A república consentida: cultura democrática e científica no final do Império. Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).

O texto defende que a consolidação de uma determinada memória sobre a Proclamação da República no Brasil teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revolução de 1930 procuraram construir uma visão negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de

a) valorizar as propostas políticas democráticas e liberais vitoriosas.
b) resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à Monarquia.
c) criticar a política educacional adotada durante a República Velha.
d) legitimar a ordem política inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.
e) destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação.


Resposta da questão 3:[D]
 
Resolução
Com a Revolução de 1930, tiveram início a Era Vargas e a formação de um novo bloco hegemônico na condução do Estado brasileiro. Para afirmar simbolicamente o grupo que assumia o poder, buscou-se primeiro depreciar o bloco deposto para, depois, consolidar uma nova identidade em torno de elementos como trabalhismo e nacionalismo.


4. (Unesp) Com a proclamação da República no Brasil, as antigas províncias receberam a denominação de estados. A mudança de província no Império para estado na primeira República não foi somente questão de nomenclatura, considerando que
a) os presidentes das províncias indicavam o primeiro ministro no parlamentarismo brasileiro e os estados eram administrados por interventores nomeados pelo presidente.
b) os governantes das províncias eram membros das famílias tradicionais da sociedade local e os presidentes dos estados atendiam aos interesses gerais da nação.
c) os presidentes das províncias exerciam um mandato de quatro anos, enquanto na presidência dos estados havia grande rotatividade política provocada por lutas partidárias.
d) as províncias substituíam o poder central na manutenção da integridade territorial do país, enquanto os estados delegavam essa função ao presidente da república.
e) os presidentes das províncias eram indicados pelo poder central, enquanto os presidentes dos estados eram eleitos pelas situações políticas e sociais regionais.


Resposta da questão 4:[E]

 Durante o período imperial os presidentes de província eram indicados pelo poder central enquanto que com o advento da República e a promulgação da Constituição de 1891 deu-se autonomia para os estados elegerem seus próprios governantes.







TERCEIRA SÉRIE

1. (Enem 2010) Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos "barões do café", para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.

O contexto do Período Regencial foi marcado
a) por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia. 
b) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central. 
c) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida. 
d) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões do café". 
e) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais. 

Resposta da questão 1:[E]

O período regencial é normalmente entendido como “de crise”, perceptível pelas grandes rebeliões que ocorreram nas diversas regiões do Brasil, levadas a cabos pelas camadas excluídas do poder, agravadas pela exclusão econômica e social em alguns casos.
Apesar de sabermos que o tráfico não permanecerá por muito tempo, ele ainda existiu por quase 20 anos após a abdicação de D. Pedro I. A Lei de 1831 do ministro Feijó não foi cumprida, dada à tendência da elite tradicional em manter o braço escravo na lavoura (situação que se modificou em grande parte fruto das pressões inglesas).

2. (Ufg 2010)  A ocorrência de rebeliões, tais como a Cabanagem (1835-1840), no Pará, a Sabinada (1837-1838), na Bahia, e a Balaiada (1838-1841), no Maranhão, determinou a caracterização da Regência como um período conturbado. Todavia, a ocorrência de rebeliões tão distintas apresenta como aspecto comum a
a) reivindicação popular pela abolição da escravatura, tornando inviável o apoio das camadas médias urbanas aos movimentos contra a ordem regencial. 
b) influência da experiência republicana da América Hispânica, decorrente da proximidade intelectual entre as elites imperiais e os criollos. 
c) mobilização das camadas populares pelos segmentos da elite, objetivando o controle do poder nas referidas províncias. 
d) tentativa de restabelecer o poder moderador, transferindo-o para a Regência Una como forma de resistir às reformas liberais. 
e) rejeição ao regime monárquico, revelador da permanência do privilégio concedido ao português desde a Colônia. 

Resposta da questão 2:[C]

É muito comum compreender a História a partir da postura das elites, desprezando as necessidades, reivindicações e lideranças populares. Muitos autores – não apenas historiadores – entendem sempre a presença popular como “massa de manobra”, conforme propõe o exercício.
Durante esse período, o poder moderador não foi exercido e nem todas as rebeliões eram republicanas ou antilusitanas.

3. (Unesp) Sobre as revoltas do Período Regencial (1831-1840), é correto afirmar que
a) indicavam o descontentamento de diferentes setores sociais com as medidas de cunho liberal e antiescravista dos regentes, expressas no Ato Adicional.
b) algumas, como a Farroupilha (RS) e a Cabanagem (PA), foram organizadas pelas elites locais e não conseguiram mobilizar as camadas mais pobres e os escravos.
c) provocavam a crise da Guarda Nacional, espécie de milícia que atuou como poder militar da Independência do país até o início do Segundo Reinado.
d) a Revolta dos Malês (BA) e a Balaiada (MA) foram as únicas que colocaram em risco a ordem estabelecida, sendo sufocadas pelo Duque de Caxias.
e) expressavam o grau de instabilidade política que se seguiu à abdicação, o fortalecimento das tendências federalistas e a mobilização de diferentes setores sociais.


resposta da questão 3:[E]

O período regencial foi um dos mais agitados da História do Brasil, uma vez que ocorreu nessa fase grande disputa pelo poder entre as elites nacionais, além disso ocorreram várias revoltas provínciais que ameaçavam a integridade territorial brasileira.

4. (Unicamp simulado 2011) Desde 1835 cogitava-se antecipar a ascensão de D. Pedro II ao trono. A expectativa de um imperador capaz de garantir segurança e estabilidade ao país era muito grande. Na imagem do monarca, buscava-se unificar um país muito grande e disperso.

(Adaptado de Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)

No período regencial, a estabilidade e a unidade do país estavam ameaçadas porque
a) a ausência de um governo central forte causara uma crise econômica, devido à queda das exportações e à alta da inflação, o que favorecia a ocorrência de distúrbios sociais e o aumento da criminalidade. 
b) o desenvolvimento econômico ocorrido desde a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou as elites provinciais a desejarem a emancipação em relação à metrópole. 
c) a ausência de um representante da legitimidade monárquica no trono permitia questionamentos ao governo central, levando ao avanço do ideal republicano e à busca de maior autonomia por parte das elites provinciais. 
d) a expansão da economia cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração da república. 
e) a expansão da economia cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração da república. 

Resposta da questão 4:[C]

Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas, como a dos liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, cujas posições políticas iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo governo republicano e a dos restauradores, em sua maioria portugueses defensores de que a estabilidade só se daria com o retorno de Dom Pedro I.
A existência de diferentes posições políticas, revelando a falta de unidade entre os integrantes da política nacional, gerou um quadro de disputas e instabilidade. Umas das mais claras consequências desses desacordos foram as revoltas deflagradas durante a regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha na região Sul foram todas manifestações criadas em consequência da desordem que marcou todo o período regencial.

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