NOTREVEST
HISTÓRIA DO BRASIL
PRIMEIRA SÉRIE
1. (Cesgranrio) No Brasil,
o quilombo foi uma das formas de resistência da população escrava. Sobre os
quilombos no Brasil, é correto afirmar que o (a):
a) maior número de quilombos se
concentrou na região nordeste do Brasil, em função da decadência da lavoura
cafeeira, já que os fazendeiros, impossibilitados de sustentar os escravos,
incentivavam-lhes a fuga.
b) maior dos quilombos
brasileiros, Palmares, foi extinto a partir de um acordo entre Zumbi e o governador
de Pernambuco, que se comprometeu a não punir os escravos que desejassem
retornar às fazendas.
c) existência de poucos quilombos
na região norte pode ser explicada pela administração diferenciada, já que, no
Estado do Grão-Pará e Maranhão, a Coroa Portuguesa havia proibido a escravidão
negra.
d) quase inexistência de
quilombos no sul do Brasil se relaciona à pequena porcentagem de negros na
região, o que também permitiu que lá não ocorressem questões ligadas à
segregação racial.
e) população dos quilombos também
era formada por indígenas ameaçados pelos europeus, brancos pobres e outros
aventureiros e desertores, embora predominassem africanos e seus descendentes.
resposta da questão 1:[E]
Os quilombos se caracterizavam pela grande heterogeneidade étnica, uma vez que em sua composição tinhamos além dos negros que constituíam o grupo majoritário, muitos mestiços, indígenas e até mesmo livres pobres, o que por sua vez demonstra que não apenas os negros escravizados procuravam fugir da dominação colonial exercida pelos brancos na América Portuguesa.
2. (Unicamp
2012/adaptada) Emboaba: nome indígena
que significa “o estrangeiro”, atribuído aos forasteiros pelos paulistas,
primeiros povoadores da região das minas. Com a descoberta do ouro em fins do
século XVII, milhares de pessoas da colônia e da metrópole vieram para as
minas, causando grandes tumultos. Formaram-se duas facções, paulistas e
emboabas, que disputavam o governo do território, tentando impor suas próprias
leis.
(Adaptado de Maria
Beatriz Nizza da Silva (coord.), Dicionário da História da Colonização
Portuguesa no Brasil. Lisboa: Verbo, 1994, p. 285.)
Sobre o período em questão é
correto afirmar que:
a) As disputas pelo território
emboaba colocaram em confronto paulistas e mineiros, que lutaram pela posse e
exploração das minas.
b) A região das minas foi
politicamente convulsionada desde sua formação, em fins do século XVII, o que
explica a resistência local aos inconfidentes mineiros.
c) A luta dos emboabas ilustra o
processo de conquista de fronteiras do império português nas Américas, enquanto
na África os portugueses se retiravam definitivamente no século XVIII.
d) A monarquia portuguesa
administrava territórios distintos e vários sujeitos sociais, muitos deles em
disputa entre si, como paulistas e emboabas, ambos súditos da Coroa.
e) Os primeiros ocupantes da região
das minas foram os emboabas, como eram chamados os portugueses e forasteiros ,
que sonharam enriquecer com o ouro encontrado.
Resposta da questão 2:[D]
Os primeiros ocupantes da região
das minas foram paulistas de origem bandeirante, que sonharam enriquecer com o
ouro encontrado. No entanto, toda a estruturação da exploração aurífera ficou
sobcontrole de representantes da metrópole, que distribuíram as terras àqueles
que possuíam escravos – normalmente vindos da região açucareira em crise – e
privilegiavam mercadores de origem portuguesa, muitos vindos da cidade do Rio
de Janeiro. Esses dois grupos, que chegaram posteriormente, eram vistos como
“forasteiros” pelos primeiros ocupantes da região e seus privilégios foram
contestados, num movimento que redundou em uma Guerra, com violenta repressão
sobre os pequenos mineradores.
3. (Unesp 2011) Entre as
formas de resistência negra à escravidão, durante o período colonial
brasileiro, podemos citar
a) a organização de quilombos,
nos quais, sob supervisão de autoridades brancas, os negros podiam viver
livremente.
b) as sabotagens realizadas nas
plantações de café, com a introdução de pragas oriundas da África.
c) a preservação de crenças e
rituais religiosos de origem africana, que eram condenados pela Igreja
Católica.
d) as revoltas e fugas em massa
dos engenhos, seguidas de embarques clandestinos em navios que rumavam para a África.
e) a adoção da fé católica pelos
negros, que lhes proporcionava imediata alforria concedida pela Igreja.
Resposta: [C]
Resolução
Desenraizados de seu continente e
lançados na colônia brasileira, os negros africanos encontraram diferentes modos de resistir à escravidão, entre os
quais a formação de quilombos, as fugas, o assassinato de senhores, a destruição de canaviais e também a manutenção
de suas crenças e rituais religiosos, apesar da oposição feita pela Igreja Católica, interessada em
convertê-los.
4. (G1 - ifsp 2012) Os índios resistiram às várias formas de
sujeição, pela guerra, pela fuga, pela recusa ao trabalho compulsório. Em termos
comparativos, as populações indígenas tinham melhores condições de resistir do
que os escravos africanos. Enquanto estes se viam diante de um território
desconhecido onde eram implantados à força, os índios se encontravam em sua
própria casa.
(Fausto Boris. História
do Brasil)
De acordo com o texto, é correto
afirmar que, ao longo do período colonial brasileiro,
a) apenas os índios foram
vitimados pela escravização imposta pelos portugueses, o que explica a sua
rápida dizimação.
b) somente os africanos foram
submetidos à escravização, pois os indígenas eram totalmente protegidos pelas
leis portuguesas.
c) a escravidão fracassou e
rapidamente foi substituída pelo trabalho livre e assalariado dos imigrantes
europeus.
d) os africanos resistiram mais
do que os índios à escravidão, pois eram bem mais fortes e, por isso, obtiveram
maior êxito nas guerras e nas fugas.
e) tanto os índios quanto os
africanos foram vítimas da escravidão portuguesa, contudo os índios conseguiram
resistir melhor a tal processo.
Resposta da questão 4:[E]
Interpretação de texto. Na
história do Brasil colonial o trabalho escravo foi determinante para a produção
na terra e tanto os africanos como os nativos da terra (índios) foram
escravizados pelo colonizador. O autor destaca que ambos resistiram à
escravidão, porém os índios possuíam uma condição melhor de resistência por
conheceram a terra.
SEGUNDA SÉRIE
1. (Enem 2011) Completamente analfabeto, ou quase, sem
assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver
figuras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na
conta de benfeitor. No plano político, ele luta com o “coronel” e pelo
“coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da
nossa organização econômica rural.
LEAL, V. N. Coronelismo,
enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1978 (adaptado).
O coronelismo, fenômeno político
da Primeira República (1889-1930), tinha como uma de suas principais
características o controle do voto, o que limitava, portanto, o exercício da
cidadania. Nesse período, esta prática estava vinculada a uma estrutura social
a) igualitária, com um nível
satisfatório de distribuição da renda.
b) estagnada, com uma relativa
harmonia entre as classes.
c) tradicional, com a manutenção
da escravidão nos engenhos como forma produtiva típica.
d) ditatorial, perturbada por um
constante clima de opressão mantido pelo exército e polícia.
e) agrária, marcada pela
concentração da terra e do poder político local e regional.
Resposta da questão 1:[E]
Durante a Primeira República,
também denominada de República Velha, o país manteve sua estrutura agrária
tradicional, em diversas regiões, tendo substituído a escravidão por um modelo
assalariado precário. A estrutura exportadora e de concentração de terras
permaneceu e, a adoção de novo modelo eleitoral, no qual o homem pobre poderia
votar – desde que alfabetizado – exigiu que os latifundiários se preocupassem
em estabelecer controle sobre o voto de seus trabalhadores. Os grandes
latifundiários, os “coronéis” eram aqueles que possuíam poder econômico, dada a
concentração de terras, poder político local – dominando as prefeituras e, na
prática, o poder de polícia e de justiça, uma vez que delegados e juízes eram
normalmente indicados por eles.
2. (Enem 2011) Até que ponto, a partir de posturas e
interesses diversos, as oligarquias paulista e mineira dominaram a cena
política nacional na Primeira República? A união de ambas foi um traço
fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi feita
com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram
as discussões e um grande desacerto final.
FAUSTO, B. História
do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).
A imagem de um bem-sucedido
acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância de
presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um processo
muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas
colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no
comércio exterior.
TOPIK, S. A presença
do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930. Rio de
Janeiro: Record, 1989 (adaptado).
Para a caracterização do processo
político durante a Primeira República, utiliza-se com frequência a expressão
Política do Café com Leite. No entanto, os textos apresentam a seguinte
ressalva a sua utilização:
a) A riqueza gerada pelo café
dava à oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos à presidência,
sem necessidade de alianças.
b) As divisões políticas internas
de cada estado da federação invalidavam o uso do conceito de aliança entre
estados para este período.
c) As disputas políticas do
período contradiziam a suposta estabilidade da aliança entre mineiros e
paulistas.
d) A centralização do poder no
executivo federal impedia a formação de uma aliança duradoura entre as
oligarquias.
e) A diversificação da produção e
a preocupação com o mercado interno unificavam os interesses das
oligarquias.
Resposta da questão 2:[C]
Apesar de apelido dado “café com
leite”, vale a pena lembrar que parte da elite mineira estava ligada à produção
de café, enquanto a importância da pecuária leiteira crescia. Os cafeicultores
mineiros tinham maiores vínculos com os paulistas, enquanto que os pecuaristas,
que produziam para o mercado interno, possuíam maiores contradições. Além
disso, a aliança procurava garantir o controle sobre a Presidência da República
e necessitava do apoio das oligarquias estaduais – e, portanto dos coronéis –
para que tivessem o apoio do Congresso Nacional.
3. (ENEM 2011) É difícil
encontrar um texto sobre a Proclamação da República no Brasil que não cite a
afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que “o povo
assistiu àquilo bestializado”. Essa versão foi relida pelos enaltecedores da
Revolução de 1930, que não descuidaram da forma republicana, mas realçaram a
exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da fórmula implantada em
1889. Isto porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930.
MELLO, M. T. C. A
república consentida: cultura democrática e científica no final do Império.
Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).
O texto defende que a
consolidação de uma determinada memória sobre a Proclamação da República no
Brasil teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os
defensores da Revolução de 1930 procuraram construir uma visão negativa para os
eventos de 1889, porque esta era uma maneira de
a) valorizar as propostas políticas
democráticas e liberais vitoriosas.
b) resgatar simbolicamente as
figuras políticas ligadas à Monarquia.
c) criticar a política
educacional adotada durante a República Velha.
d) legitimar a ordem política
inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.
e) destacar a ampla participação
popular obtida no processo da Proclamação.
Resposta da questão 3:[D]
Resolução
Com a Revolução de 1930, tiveram
início a Era Vargas e a formação de um novo bloco hegemônico na condução do
Estado brasileiro. Para afirmar simbolicamente o grupo que assumia o poder, buscou-se
primeiro depreciar o bloco deposto para, depois, consolidar uma nova identidade
em torno de elementos como trabalhismo e nacionalismo.
4. (Unesp) Com a
proclamação da República no Brasil, as antigas províncias receberam a
denominação de estados. A mudança de província no Império para estado na
primeira República não foi somente questão de nomenclatura, considerando que
a) os presidentes das províncias
indicavam o primeiro ministro no parlamentarismo brasileiro e os estados eram
administrados por interventores nomeados pelo presidente.
b) os governantes das províncias
eram membros das famílias tradicionais da sociedade local e os presidentes dos
estados atendiam aos interesses gerais da nação.
c) os presidentes das províncias
exerciam um mandato de quatro anos, enquanto na presidência dos estados havia
grande rotatividade política provocada por lutas partidárias.
d) as províncias substituíam o
poder central na manutenção da integridade territorial do país, enquanto os
estados delegavam essa função ao presidente da república.
e) os presidentes das províncias
eram indicados pelo poder central, enquanto os presidentes dos estados eram
eleitos pelas situações políticas e sociais regionais.
Resposta da questão 4:[E]
Durante o período imperial os presidentes de província eram indicados pelo poder central enquanto que com o advento da República e a promulgação da Constituição de 1891 deu-se autonomia para os estados elegerem seus próprios governantes.
TERCEIRA SÉRIE
1. (Enem 2010) Após a
abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras
crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações
populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na
vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a
centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura
cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos "barões do café", para
o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.
O contexto do Período Regencial
foi marcado
a) por revoltas populares que
reclamavam a volta da monarquia.
b) por várias crises e pela
submissão das forças políticas ao poder central.
c) pela luta entre os principais
grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida.
d) pelo governo dos chamados
regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões do café".
e) pela convulsão política e por
novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades
sociais.
Resposta da questão 1:[E]
O período regencial é normalmente
entendido como “de crise”, perceptível pelas grandes rebeliões que ocorreram
nas diversas regiões do Brasil, levadas a cabos pelas camadas excluídas do
poder, agravadas pela exclusão econômica e social em alguns casos.
Apesar de sabermos que o tráfico
não permanecerá por muito tempo, ele ainda existiu por quase 20 anos após a
abdicação de D. Pedro I. A Lei de 1831 do ministro Feijó não foi cumprida, dada
à tendência da elite tradicional em manter o braço escravo na lavoura (situação
que se modificou em grande parte fruto das pressões inglesas).
2. (Ufg 2010) A ocorrência de rebeliões, tais como a
Cabanagem (1835-1840), no Pará, a Sabinada (1837-1838), na Bahia, e a Balaiada
(1838-1841), no Maranhão, determinou a caracterização da Regência como um
período conturbado. Todavia, a ocorrência de rebeliões tão distintas apresenta
como aspecto comum a
a) reivindicação popular pela
abolição da escravatura, tornando inviável o apoio das camadas médias urbanas
aos movimentos contra a ordem regencial.
b) influência da experiência
republicana da América Hispânica, decorrente da proximidade intelectual entre
as elites imperiais e os criollos.
c) mobilização das camadas
populares pelos segmentos da elite, objetivando o controle do poder nas
referidas províncias.
d) tentativa de restabelecer o
poder moderador, transferindo-o para a Regência Una como forma de resistir às
reformas liberais.
e) rejeição ao regime monárquico,
revelador da permanência do privilégio concedido ao português desde a
Colônia.
Resposta da questão 2:[C]
É muito comum compreender a
História a partir da postura das elites, desprezando as necessidades,
reivindicações e lideranças populares. Muitos autores – não apenas
historiadores – entendem sempre a presença popular como “massa de manobra”,
conforme propõe o exercício.
Durante esse período, o poder
moderador não foi exercido e nem todas as rebeliões eram republicanas ou
antilusitanas.
3. (Unesp) Sobre as
revoltas do Período Regencial (1831-1840), é correto afirmar que
a) indicavam o descontentamento
de diferentes setores sociais com as medidas de cunho liberal e antiescravista
dos regentes, expressas no Ato Adicional.
b) algumas, como a Farroupilha
(RS) e a Cabanagem (PA), foram organizadas pelas elites locais e não
conseguiram mobilizar as camadas mais pobres e os escravos.
c) provocavam a crise da Guarda
Nacional, espécie de milícia que atuou como poder militar da Independência do
país até o início do Segundo Reinado.
d) a Revolta dos Malês (BA) e a
Balaiada (MA) foram as únicas que colocaram em risco a ordem estabelecida,
sendo sufocadas pelo Duque de Caxias.
e) expressavam o grau de
instabilidade política que se seguiu à abdicação, o fortalecimento das
tendências federalistas e a mobilização de diferentes setores sociais.
resposta da questão 3:[E]
O período regencial foi um dos mais agitados da História do Brasil, uma vez que ocorreu nessa fase grande disputa pelo poder entre as elites nacionais, além disso ocorreram várias revoltas provínciais que ameaçavam a integridade territorial brasileira.
4. (Unicamp simulado 2011)
Desde 1835 cogitava-se antecipar a ascensão de D. Pedro II ao trono. A
expectativa de um imperador capaz de garantir segurança e estabilidade ao país
era muito grande. Na imagem do monarca, buscava-se unificar um país muito
grande e disperso.
(Adaptado de Lilia Moritz
Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)
No período regencial, a
estabilidade e a unidade do país estavam ameaçadas porque
a) a ausência de um governo
central forte causara uma crise econômica, devido à queda das exportações e à
alta da inflação, o que favorecia a ocorrência de distúrbios sociais e o
aumento da criminalidade.
b) o desenvolvimento econômico
ocorrido desde a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou
as elites provinciais a desejarem a emancipação em relação à metrópole.
c) a ausência de um representante
da legitimidade monárquica no trono permitia questionamentos ao governo
central, levando ao avanço do ideal republicano e à busca de maior autonomia
por parte das elites provinciais.
d) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior
participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à
instauração da república.
e) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior
participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração
da república.
Resposta da questão 4:[C]
Estendendo-se de 1831 a 1840, o governo
regencial abriu espaço para diferentes correntes políticas, como a dos
liberais, subdivididos entre moderados e exaltados, cujas posições políticas
iam desde a manutenção das estruturas monárquicas até a formulação de um novo
governo republicano e a dos restauradores, em sua maioria portugueses
defensores de que a estabilidade só se daria com o retorno de Dom Pedro I.
A existência de diferentes
posições políticas, revelando a falta de unidade entre os integrantes da
política nacional, gerou um quadro de disputas e instabilidade. Umas das mais
claras consequências desses desacordos foram as revoltas deflagradas durante a
regência. A Sabinada na Bahia, a Balaiada no Maranhão e a Revolução Farroupilha
na região Sul foram todas manifestações criadas em consequência da desordem que
marcou todo o período regencial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário