Resumo sobre os povos da Antiguidade Oriental
Lista de exercícios sobre o Egito
Antigo
1. (ENEM 2009) O Egito é visitado
anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos
de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há
milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos
templos construídos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou em
atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois
a) significava, entre outros
aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes
populacionais que trabalhavam nesses monumentos.
b) representava para as
populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar
trabalho nos canteiros faraônicos.
c) significava a solução para os
problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas
riquezas, construindo templos.
d) representava a possibilidade
de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras
públicas, que engrandeceram o próprio Egito.
e) significava um peso para a
população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em
crenças e superstições.
resposta:[A]
As pirâmides, tumbas e templos na
Antiguidade Oriental representavam também a autoridade e o poder dos governantes,
sempre associados a divindades. Tal estrutura política denomina-se Teocracia.
No Egito Antigo, os faraós usavam
seu poder para subjugar a população e eventualmente escravizar povos
conquistados.
Cabe ressaltar que, na
civilização egípcia, a principal forma de trabalho era a servidão coletiva.
2. (UNIFESP) A arte do Egito
Antigo, além de estar inteiramente ligada às crenças religiosas, apresenta
muitas informações sobre a sociedade da época.
a) Qual fator geográfico
propiciava, numa região cercada por deserto, a atividade produtiva representada
pela imagem?
b) Que significado religioso
tinha para os egípcios a representação de cenas da vida cotidiana nos túmulos?
resposta:
a) a presença do Rio Nilo. É
celebre a frase do historiador grego Heródoto, “O Egito é uma dádiva do Nilo”,
que procura sintetizar a importância do rio para a produção na região. O
processo de cheias e vazantes bastante regular garantia a fertilização da terra
e água em abundância para as comunidades camponesas.
b) Um dos fundamentos da
religiosidade egípcia era a crença na vida após a morte. Por isso havia uma
grande preocupação com os rituais de passagem e com a próxima vida. Nos túmulos
eram representadas cenas do cotidiano e colocados objetos pessoais que parte da
preparação para a vida eterna.
3. (UFRS 2011) Na África, durante
a Antiguidade, entre 3000 a.C.
e 322 a.C.,
desenvolveu-se o primeiro Império unificado historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade
ainda despertam a atenção de arqueólogos e historiadores.
Esse império
a) legou a humanidade códigos e
compilações de leis.
b) desenvolveu a escrita
alfabética, dominada por amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante
do excedente econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o
caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio
Nilo para a prática da agricultura.
resposta:[E]
Esse enunciado refere-se ao
Egito, Estado Teocrático organizado por volta de 3200 a.C., a partir de
comunidades de camponeses estabelecidas ao longo do rio Nilo. O Egito
desenvolveu uma economia agrária extremamente dependente do regime de cheias e
vazantes do rio, daí ser considerado uma sociedade hidráulica.
4. (ENEM 2008) Ao visitar o Egito
do seu tempo, o historiador grego Heródoto (484 – 420/30 a.C.) interessou-se
por fenômenos que lhe pareceram incomuns, como as cheias regulares do rio Nilo.
A propósito do assunto, escreveu o seguinte:
“Eu queria saber por que o Nilo
sobe no começo do verão e subindo continua durante cem dias; por que ele se
retrai e a sua corrente baixa, assim que termina esse número de dias, sendo que
permanece baixo o inverno inteiro, até um novo verão. Alguns gregos apresentam
explicações para os fenômenos do rio Nilo. Eles afirmam que os ventos do
noroeste provocam a subida do rio, ao impedir que suas águas corram para o mar.
Não obstante, com certa freqüência, esses ventos deixam de soprar, sem que o
rio pare de subir da forma habitual. Além disso, se os ventos do noroeste
produzissem esse efeito, os outros rios que correm na direção contrária aos
ventos deveriam apresentar os mesmos efeitos que o Nilo, mesmo porque eles
todos são pequenos, de menor corrente.”
(Heródoto. História (trad.).
livro II, 19-23. Chicago: Encyclopaedia Britannica Inc. 2.ª ed. 1990, p. 52-3
(com adaptações)).
Nessa passagem, Heródoto critica
a explicação de alguns gregos para os fenômenos do rio Nilo. De acordo com o
texto, julgue as afirmativas abaixo.
I- Para alguns gregos, as cheias
do Nilo devem-se ao fato de que suas águas são impedidas de correr para o mar
pela força dos ventos do noroeste.
II- O argumento embasado na
influência dos ventos do noroeste nas cheias do Nilo sustenta-se no fato de
que, quando os ventos param, o rio Nilo não sobe.
III- A explicação de alguns
gregos para as cheias do Nilo baseava-se no fato de que fenômeno igual ocorria
com rios de menor porte que seguiam na mesma direção dos ventos.
É correto apenas o que se afirma
em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.
resposta:[A]
Comentários: Esta questão mistura
conhecimentos de História e Geografia. Ao utilizar a fala de Heródoto, a
questão foge da frase clássica que se tornou lugar comum – “O Egito é uma
dádiva do Nilo” – e busca uma outra abordagem. O candidato deve buscar, sem
muita dificuldade, a resposta na fala de historiador grego.
5. (UFSM 2011)
Pintura mural no túmulo de
Sennedjem, em Tebas (1306 - 1290
a.C.) In: ARRUDA e PILETTI. Toda a História. São Paulo:
Ática, 2008. p.21
A ilustração sintetiza a
sociedade egípcia. A partir das informações que ela contém, é possível afirmar:
I - Na base da sociedade,
encontrava-se o rio Nilo, cujas águas podiam ser aproveitadas para o cultivo
sem necessidade de técnicas específicas nem aprimoramento de organização
social.
II. O ecossistema do Nilo tinha
como um dos elementos o sol, o qual está representado na figura de um deus, com
disco solar sobre a cabeça, transmitindo a ideia de que ele ilumina e aquece o
rio, a terra e os homens.
III. As árvores frutíferas e as
cenas de plantio e colheita ocupam o centro da pintura, indicando a importância
tanto das águas do rio quanto da luz da divindade solar para o ecossistema.
IV - A pintura é uma
representação alegórica e não realista, não indicando informação sobre a
estrutura política e administrativa (o faraó e seus funcionários), por isso não
serve como fonte para o estudo da história e sociedade egípcias.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas III.
d) apenas III e IV.
e) apenas IV.
resposta:[B]
Podemos dizer que na base da
economia encontrava-se o Nilo e o aproveitamento de suas águas exigiu o
aperfeiçoamento técnico. A pintura, como expressão de arte no Egito antigo, foi
caracterizada pelo realismo e pela preocupação de retratar a vida cotidiana e
suas crenças na vida após a morte.
6. (Ufscar) Observe as imagens de
atividades e de objetos produzidos pelos antigos egípcios, entre 2000 e 1000 a.C.
a) Que atividades de trabalho
desses povos podem ser identificadas nas imagens e objetos retratados?
b) Identifique e analise duas
mudanças e duas permanências entre as atividades e técnicas do antigo Egito e
as praticadas no Brasil contemporâneo.
resposta:
a) Agricultura, artesanato e
comércio.
b) Mudanças:
-
O uso da terra na agricultura egípcia baseado na servidão coletiva e no
Brasil em moldes capitalistas.
- O comércio baseado nas trocas
no Antigo Egito e comércio de base monetária no Brasil.
Permanências:
- O uso do arado com tração
animal ainda persiste em muitas regiões do Brasil, apesar da modernização nas
técnicas agrícolas.
- O comércio por meio fluvial
através do rio Nilo no Antigo Egito é muito comum na Amazônia brasileira.
7. (Unesp 2007) Um dos mais
antigos registros escritos conhecidos surgiu no Egito. A região foi também
berço do Estado e da diferenciação social. Escrever requeria anos de
aprendizado e apenas alguns poucos, como os escribas, dedicavam-se a essa
tarefa. Nos dias atuais, o conceito de analfabetismo mudou. A Unesco adota a
noção de analfabeto funcional: pessoa capaz de escrever e de ler frases
simples, mas que não consegue usar informações escritas para satisfazer suas
necessidades diárias e para desenvolver seu conhecimento. Explique para que
servia a escrita no Egito antigo e relacione o conceito contemporâneo de
analfabetismo com a idéia de exclusão social.
resposta:
No Egito Antigo, a escrita tinha
uma grande importância para o desenvolvimento de atividades sagradas e do
cotidiano. Poucos tinham o privilégio de dominá-la e estes trabalhavam para o
Estado.Atualmente, os analfabetos funcionais são aqueles que não desenvolvem
habilidades de interpretação e de fazer operações matemáticas.
8. (Ufpel) Observe atentamente as
colunas a seguir sobre a História do Egito e as relacione:
1ª Coluna
(1) Período Pré-Dinástico
(2) Antigo Império
(3) Médio Império
(4) Novo Império
2ª Coluna
( ) expansão territorial com
anexação da Etiópia, Síria e Fenícia.
( ) unificação do Alto e do Baixo
Egito efetuada pelo faraó Menés.
( ) formação dos nomos.
( ) invasão dos hicsos.
A ordem que relaciona
corretamente a segunda coluna, em relação à primeira, é a seguinte:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 3, 1, 4, 2.
c) 2, 4, 1, 3.
d) 4, 2, 1, 3.
e) 4, 3, 2, 1.
resposta:[D]
9. (Uece 2007) As relações entre
o Estado e a religião, existentes entre os povos da Antiguidade, caracterizaram
diferentes formas de organização político-social. Sobre essas relações, é
correto afirmar que
a) o politeísmo implantado pelas
monarquias hebraicas restringia a concepção do rei como ser humano, tornando-o,
ungido de Deus.
b) a teocracia egípcia, concepção
divina de poder, personificada no faraó como próprio Deus, limitou-se ao
período do Novo Império.
c) a monarquia teocrática, no
Egito antigo, ocorria através da personificação de Deus e do Estado na figura
do faraó.
d) o Código de Hamurábi era um
manual de orientação espiritual, que autorizava os fiéis a fazer justiça com as
próprias mãos.
resposta:[C]
10. (Fuvest 2007) Tendo em vista
a economia, a sociedade, a política e a religião, os manuais de História Antiga
agrupam, de um lado, as civilizações do Egito e da Mesopotâmia, e, de outro, as
da Grécia e de Roma. Indique e descreva dois aspectos comuns aos pares
indicados, isto é, às civilizações
a) egípcia e mesopotâmica.
b) grega e romana.
resposta:
a) As civilizações egípcia e mesopotâmica
constituíram-se como sociedades do modo de produção asiático, característico
das civilizações designadas como impérios de regadio ou sociedades hidráulicas.
A produção baseava-se na servidão coletiva e na propriedade das terras pelo
Estado. A monarquia teocrática era a forma de governo predominante nas duas
civilizações.
b) As civilizações grega e romana
constituíram-se como sociedades do modo de produção escravista, ou seja, toda a
produção era realizada basicamente por escravos.
Outro elemento comum às duas
civilizações era a cultura antropocêntrica, que considera homem o centro de tudo.
11. (UFSC) Sobre o Egito antigo,
é CORRETO afirmar que:
(01) o rio Nilo foi de suma
importância em vários aspectos da vida dos antigos egípcios. Não só a
agricultura foi possível devido ao seu ciclo de cheias, como também a noção de
tempo cíclico, base do pensamento egípcio, levou à crença na vida após a morte.
(02) a construção das pirâmides
atendia às necessidades da vida após a morte dos faraós. Esse tipo de
construção foi característica da arquitetura funerária durante todo o período
do Egito antigo e só foi possível graças à enorme mão-de-obra escrava existente
desde o Antigo Reino.
(04) os egípcios antigos
acreditavam em vários deuses que se relacionavam entre si e formavam seu
sistema mitológico.
(08) a despeito da influência
islâmica, o Egito atual mantém as mesmas crenças religiosas do Egito antigo.
resposta:01 + 04 = 05
12. (UFRN) A religião estava
presente em todos os aspectos da vida no Antigo Egito. A medicina, inclusive,
era impregnada de elementos mágicos e religiosos. A relação entre religião e
medicina no Antigo Egito era evidente na medida em que
a) as práticas médicas estavam
voltadas apenas para o tratamento dos faraós, cuja imagem era associada aos
deuses.
b) as técnicas desenvolvidas na
medicina foram estimuladas pela necessidade de preservar o corpo para a vida
após a morte.
c) os médicos, recrutados entre
as mais altas camadas sociais, acumulavam também a função de promover o culto
religioso.
d) os médicos queriam prolongar a
existência terrena, estimulados pelas crenças religiosas que negavam a
imortalidade da alma.
resposta:[B]
13. (UFPE) Em relação à religião
no antigo Egito, pode-se afirmar que:
a) a religião dominava todos os
aspectos da vida pública e privada do antigo Egito. Cerimônias eram realizadas
pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa
forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às
divindades.
b) a religião no antigo Egito,
como nos demais povos da Antigüidade, não tinha grande influência, já que estes
povos, para sobreviverem, tiveram que desenvolver uma enorme disciplina no
trabalho e viviam em constantes guerras.
c) a religião tinha apenas
influência na vida da família dos reis, que a usava como forma de manter o povo
submetido a sua autoridade.
d) o período conhecido como
antigo Egito constitui o único em que a religião foi quase inteiramente
esquecida, e o rei como também o povo dedicaram-se muito mais a seguir a
tradição dos seus antepassados, considerados os únicos povos ateus da
Antigüidade.
e) a religião do povo no antigo
Egito era bastante distinta da do rei, em razão do caráter supersticioso que as
camadas mais pobres das sociedades antigas tinham, sobretudo por não terem
acesso à escola e a outros saberes só permitidos à família real.
resposta:[A]
14. (UFPE) Em relação à arte do
Egito Antigo, assinale a alternativa correta.
a) Visava à valorização
individual do artista.
b) Manifestava as idéias
estéticas com representações da natureza, evitando a representação da figura
humana.
c) Estava destinada à
glorificação do faraó e à representação da vida de além-túmulo.
d) Aproveitava os hieróglifos
como ornamentação.
e) Era um arte abstrata de
difícil interpretação.
resposta:[C]
15. (Fuvest) No antigo Egito e na
Mesopotâmia, assim como nos demais lugares onde foi inventada, a escrita esteve
vinculada ao poder estatal. Este, por sua vez, dependeu de um certo tipo de
economia para surgir e se desenvolver. Considerando as afirmações acima,
explique as relações entre:
a) escrita e Estado;
b) Estado e economia.
resposta:
a) Na Antigüidade, a escrita foi
um dos fatores que permitiu organizar a estrutura burocrática do Estado.
Por meio dela, foi possível ter controle
sobre as propriedades e os benefícios gerados pelos trabalhadores de uma sociedade
rigorosamente hierarquizada.
b) O Estado se constituiu numa forma
complexa de organização social, que empreendeu junto a rios grandes obras de
irrigação, aumentando as áreas agricultáveis. Favoreceu ainda o comércio,
regulamentando-o e, por ação militar,
garantindo a sua segurança.
16. (Fuvest) Caracterize as
relações entre os camponeses e o Estado no Egito antigo.
resposta:
O Estado é proprietário das
terras, planejando a economia e a organização da produção feita pelos camponeses.
O Estado armazena e distribui a produção.
17. (Fuvest ) A partir do III
milênio a. C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como
o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e
centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para seu surgimento é
a) a revolta dos camponeses e a
insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição
dos governos autoritários.
b) a necessidade de coordenar o
trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
c) a influência das grandes
civilizações do Extremo Oriente, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas
de seda.
d) a expansão das religiões
monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto
do monarca.
e) a introdução de instrumentos
de ferro e a conseqüente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos
vales e levou à
centralização do poder.
resposta:[B]
18. (RICAFONTE) Leia atentamente as afirmativas
abaixo:
I - No início, o Egito estava
dividido em um grande número de aldeias, denominadas nomos.
II - No Egito Antigo as mulheres
eram respeitadas, podendo até adquirir propriedades.
III - O Egito se localiza na Ásia,
é banhada pelo Oceano Indico e possui extensa área desértica.
Assinale:
a) Se I, II e III estiverem corretas.
b) Se II e III estiverem corretas.
c) Se apenas a I estiver correta.
d) Se I e II estiverem corretas.
resposta:[D]
19. (RICAFONTE) Observe a linha do tempo do Egito
Antigo.
Relacione os períodos da coluna
da esquerda com as respectivas características na coluna da direita.
1. Período Pré-Dinástico
2. Antigo Império
3. Médio Império
4. Novo Império
( ) Expansão territorial com anexação de
regiões vizinhas.
( ) Período de relativa paz e estabilidade
política.
( ) Formação dos nomos.
( ) Construção das grandes pirâmides de Quéops,
Quefrem e Miquerinos (2600 a.C.)
( ) Expansão das
atividades comerciais e domínio dos hicsos.
A alternativa que contém a
correspondência CORRETA é:
a) 4
2 1 2 3
b) 3
2 1 4 2
c) 3
1 4 2 3
d) 2
4 3 1 4
resposta:[A]
20. (RICAFONTE) A sociedade egípcia estava
dividida em dois grandes grupos sociais: os privilegiados (nobres, sacerdotes e
funcionários administrativos) e os não-privilegiados (soldados, artesãos, camponeses
e escravos).
Em relação à sociedade egípcia, a
alternativa CORRETA é:
a) Como a religiosidade no Egito Antigo era
pequena, os sacerdotes possuíam pouca influência sobre a sociedade.
b)Os escribas atuavam em todos os níveis da
administração, fiscalizavam o controle das despesas do Estado e a arrecadação
dos impostos.
c) Os camponeses eram minoria na sociedade
egípcia, eram muitos respeitados, já que forneciam alimentos para a população.
d) Os vizires e os nomarcas eram muito
explorados, já que pagavam impostos altíssimos.
resposta:[B]
21.(RICAFONTE) A ilustração refere-se
FONTE: (MELLA, Frederico A., “O
Egito dos Faraós: história, civilização, cultura”. 3ª. ed. São Paulo. Hermes Ed.
1998. p. 18)
a) à escrita Cuneiforme, usados pelos
mesopotâmios
b) aos Hieróglifos, escrita utilizada pelos
egípcios antigos.
c) à pedra da Roseta, cujos caracteres ajudaram
na decifração da escrita egípcia.
d) ao alfabeto fenício, divulgado pelos egípcios
no delta do Nilo.
resposta:[B]
22. (RICAFONTE) A partir da figura acima, podemos
afirmar que a escrita egípcia
a) apresentava, normalmente, caracteres em
forma de cunha.
b) usava, na sua maioria, símbolos sem
nenhuma relação com a realidade.
c) possuía um alfabeto muito próximo do
alfabeto utilizado por nós hoje em dia.
d) era formada por figuras que representavam
os objetos a que se referiam.
resposta:[D]
23. (RICAFONTE) Há, no Egito, pessoas
encarregadas por lei de embalsamar corpos e que fazem disso uma profissão. Esses
profissionais utilizam-se de vinho de palmeira e óleos aromáticos, especiarias (mirra,
canela). Salgam o corpo e cobrem com náilon por setenta dias. Após este tempo, lavam,
envolvem-no com faixas de tela de algodão embebidas em commi, uma espécie de
cola.
Existem vários tipos de
embalsamamento. Esse apresentado é o mais caro. Nos tipo médio e inferior são utilizados processos mais simples e mais
baratos. O preço é combinado com a família.
Se se encontra um cadáver
abandonado, seja alguém que foi atacado por um crocodilo ou morto por
afogamento no Rio Nilo, a cidade em cujo território foi encontrado, é obrigada
a embalsamá-lo. Não é permitido parentes ou amigos tocar no cadáver, apenas os
sacerdotes do Nilo têm esse privilégio. É algo mais precioso do que o simples
cadáver de um homem.”
Após a leitura do texto, assinale
a alternativa correta:
a) Os egípcios recebiam o mesmo tratamento após
a morte.
b) O egípcio morto no Rio Nilo recebia o
tratamento igual a um mendigo.
c) O egípcio de classe alta era embalsamado pelo
Faraó.
d) O egípcio após a morte recebia
um tratamento diferente, de acordo com a sua condição social.
resposta:[D]
24. (RICAFONTE) Leia atentamente o texto.
FARAÓ, DIVINDADE
TERRENA
A palavra faraó, em egípcio, significava
a grande morada. Herdeiro dos deuses, o faraó era responsável pelo equilíbrio
da natureza e o único que podia se aproximar das forças divinas. Sua imagem era
vista nas cenas religiosas das paredes dos templos.
O Faraó só participava das
cerimônias mais importantes dos templos do Egito. Eram os sacerdotes, em seu
nome, que celebravam as cerimônias de menos importância.
Fora dos templos, o faraó era um
defensor do Egito. Com a ajuda dos deuses, mantinha a ordem universal diante de
seu povo. Era responsável pela diplomacia com os adversários do país. À frente dos exércitos, o faraó se
responsabilizava pela segurança do território egípcio e comandava toda e
qualquer invasão.
PILETTI, Nelson e Claudino. História
e Vida. São Paulo: Editora Ática, 3º vol., 1997, p. 59.
Com base no texto e em seus
conhecimentos, CITE duas funções do faraó.
resposta:
Controlava o Estado e os
Tribunais de Justiça.
Comandava o exército.
Participava das cerimônias mais
importantes do templo.
Era responsável pela diplomacia.
Era responsável pela segurança do
território.
25. (RICAFONTE) Leia com atenção o texto que se
segue:
A religião desempenhava um papel
muito importante na vida dos antigos egípcios. Todos os aspectos da vida das
pessoas eram regulados por normas religiosas. (...) No Antigo Egito, a religião
deixou sua marca em quase todos os setores da vida: a arte era uma expressão de
simbolismo religioso; a literatura e a filosofia estavam repletas de
ensinamentos religiosos.
PILETTI, Nelson e Claudino. História
e Vida. São Paulo: Editora Ática, 3º vol., 1997, p. 65.
Os egípcios acreditavam na
existência da vida após a morte. Para eles, depois de julgada e absolvida pelo
tribunal de Osíris, a alma vinha em busca do corpo.
Qual a relação existente entre a
religião e o processo de mumificação no Egito Antigo?
resposta:
Os egípcios acreditavam que após
a morte a alma seguiria para o “Tribunal de Osíris” para ser julgado.
Se as suas boas ações pesassem
mais do que as más, a sua alma seria convidada para viver eternamente no reino
de Osíris. Porém, para que ela se tornasse de fato imortal, era necessário que
o corpo de onde saiu fosse igualmente eternizado.
26. (RICAFONTE) A sociedade egípcia era
hierarquizada, ou seja, apresentava grupos sociais que iam dos mais pobres e
submissos até os mais poderosos.
Entre outros grupos sociais, existiam
os agricultores, os escribas, o faraó, os artesãos e os sacerdotes.
Preencha a pirâmide do poder do
Egito Antigo conforme os grupos sociais citados:
resposta:
FARAÓ
SACERDOTES
ESCRIBAS
ARTESÃOS
AGRICULTORES
27. (RICAFONTE) Leia o texto abaixo.
O verdadeiro Egito
Muito do que aprendemos na escola vem das
idéias equivocadas, herdadas de gregos e romanos, que consideravam os egípcios
um povo fúnebre.
Os egípcios eram agricultores, mas sua
civilização também era rica em artesãos, arquitetos, escultores e escribas de
qualidade excepcional (...).
No campo da escrita, chegou até
nós uma enorme quantidade de texto, descrevendo transações burocráticas do
império, histórias com motivo religioso encontradas em tumbas, poesias e
romances épicos. "Os egípcios produziam tanto ou mais textos quanto os
gregos e os romanos", conta Brancaglion. Entre as poesias que exaltam o
amor; chamam atenção àquelas em que a mulher toma a iniciativa, elogiando a
beleza do parceiro (...). Não se sabe ao certo se foram escritas por mulheres.
A mulher; por sinal, vivia em
situação confortável para a época. "Elas tinham direitos legais e, portanto,
uma identidade própria", conta a egiptóloga Lise Manniche, da Universidade
de Copenhague. Em caso de separação, por exemplo, era a mulher que ficava com
tudo. A herança vinha também pelo lado feminino. Era freqüente que o faraó se
casasse com suas primas ou irmãs. Por esse motivo também, havia brigas e
assassinatos na família que ficaram para a História, como o assassinato dos
irmãos por Cleópatra [rainha do Egito que viveu entre 69 a. C. e 3 O a. C.] (...)
Em alguns períodos, as mulheres
da nobreza usavam perucas de cabelos verdadeiros e perfumes com essências raras;
as menos ricas e influentes usavam fibras vegetais e perfumes comuns. Uma
pintura preta, chamada Kohl, era também de uso generalizado nos olhos e faces
de homens e mulheres. "Alguns egípcios costumavam passar sombra verde nos
olhos e rouge", diz Manniche. Eram vaidosos e alegres. Se ficaram com uma
imagem diferente, o problema não é deles. Como diz Brancaglion, não foram às
múmias dos faraós que nos amaldiçoaram. Fomos nós que as condenamos.
(Fonte: FERRONI, Marcelo.
"O verdadeiro Egito: o mundo moderno, que só conhecia o povo das tumbas de
faraós,agora descobre como ele valoriza a vida". In: Galileu.São Paulo, Globo,
ano 11, n° 118, maio/ 2001.
p. 25-6.)
a) IDENTIFIQUE o papel da mulher, segundo
o texto.
b) RETIRE informações do texto que
contradizem a visão transmitida a nós a respeito dos egípcios.
resposta:
a) “A mulher; por sinal, vivia em
situação confortável para a época. "Elas tinham direitos legais e, portanto,
uma identidade própria".(...) A herança vinha também pelo lado feminino”.
b) Os egípcios eram agricultores,
mas sua civilização também era rica em artesãos, arquitetos, escultores e
escribas de qualidade excepcional (...) No campo da escrita, chegou até nós uma
enorme quantidade de texto, descrevendo transações burocráticas do império, histórias
com motivo religioso encontradas em tumbas, poesias e romances épicos. Os
egípcios eram alegres e vaidosos. Homens e mulheres usavam pinturas nos olhos e
nas faces.
28.(Vunesp) Os estados teocráticos
da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando características comuns e peculiaridades culturais. Os Egípcios
desenvolveram a prática de embalsamar o
corpo humano porque:
a) Se opunham ao politeísmo
dominante na época.
b) Os seus deuses, sempre prontos
para castigar os pecadores, desencadearam
o dilúvio.
c) Depois da morte a alma podia
voltar ao corpo mumificado.
d) Construíram, túmulos, em forma
de pirâmides truncadas, erigidos para a
eternidade.
e) Os camponeses constituíam
categoria social inferior.
resposta:[C]
29. (UEL) No Novo Império Egípcio (1580 - 525 a.C., aproximadamente), a revolução promovida por Amenófis IV (também chamado de Aquenaton) teve grande significado, porque consistiu na:
a) Expulsão dos Hicsos, povos semitas, que dominavam o Egito desde o Antigo Império.
b) Unificação das diferentes províncias - nomos - evitando, assim, a fragmentação do estado.
c) Realização de modificações na estrutura social do Egito para eliminar as oligarquias agrárias.
d) Promoção de ampla reforma agrária, de modo a atenuar a miséria dos camponeses.
e) Introdução do monoteísmo religioso, a fim de controlar a influência política dos sacerdotes.
a) Expulsão dos Hicsos, povos semitas, que dominavam o Egito desde o Antigo Império.
b) Unificação das diferentes províncias - nomos - evitando, assim, a fragmentação do estado.
c) Realização de modificações na estrutura social do Egito para eliminar as oligarquias agrárias.
d) Promoção de ampla reforma agrária, de modo a atenuar a miséria dos camponeses.
e) Introdução do monoteísmo religioso, a fim de controlar a influência política dos sacerdotes.
resposta:[E]
30. Leia, sobre o Antigo Império egípcio, o texto a seguir:
“O fortalecimento da monarquia tornou possível o fortalecimento de uma espécie de aristocracia, constituída pelos altos funcionários
reais, pelos chefes locais e pelos governadores de províncias (os nomarcas), que possuíam na prática a propriedade efetiva das terras em troca de tributos e serviços ao faraó. O crescimento dessa aristocracia, somado à consolidação da monarquia, determinou o aumento da demanda de serviços, que exigiu o desenvolvimento do que se poderia chamar de uma ‘classe média’, constituída pelos artesãos e funcionários. Sabe-se que o contingente de trabalhadores era constituído pelos egípcios pobres e livres e por escravos, que eram em geral estrangeiros prisioneiros de guerra. Não há, porém, concordância quanto ao peso específico de cada um desses grupos nem na produção econômica nem na estrutura social”.
“O fortalecimento da monarquia tornou possível o fortalecimento de uma espécie de aristocracia, constituída pelos altos funcionários
reais, pelos chefes locais e pelos governadores de províncias (os nomarcas), que possuíam na prática a propriedade efetiva das terras em troca de tributos e serviços ao faraó. O crescimento dessa aristocracia, somado à consolidação da monarquia, determinou o aumento da demanda de serviços, que exigiu o desenvolvimento do que se poderia chamar de uma ‘classe média’, constituída pelos artesãos e funcionários. Sabe-se que o contingente de trabalhadores era constituído pelos egípcios pobres e livres e por escravos, que eram em geral estrangeiros prisioneiros de guerra. Não há, porém, concordância quanto ao peso específico de cada um desses grupos nem na produção econômica nem na estrutura social”.
(NADAI, Elza e NEVES, Joana. História Geral. Antiga e Medieval. 5 ed., São Paulo: Saraiva, 1994, pp. 50-51)
A partir do texto, afirma-se:
a) A vida social do Egito antigo era marcada pela dominação de uma elite ao mesmo tempo burocrática e religiosa, congregada em torno do faraó.
b) Os estudos arqueológicos e históricos não são capazes de indicar qualquer descrição acerca da estrutura social do Egito antigo.
c) A lenta evolução econômica, o pouco desenvolvimento das ciências e a ausência de riquezas explicam as duras condições sociais dos agricultores.
d) A vida social precária do Antigo Império foi contrastante com o apogeu da civilização do Baixo Império.
e) A economia egípcia não se baseava na agricultura, pois a indústria e o extrativismo mineral eram as atividades mais importantes.
a) A vida social do Egito antigo era marcada pela dominação de uma elite ao mesmo tempo burocrática e religiosa, congregada em torno do faraó.
b) Os estudos arqueológicos e históricos não são capazes de indicar qualquer descrição acerca da estrutura social do Egito antigo.
c) A lenta evolução econômica, o pouco desenvolvimento das ciências e a ausência de riquezas explicam as duras condições sociais dos agricultores.
d) A vida social precária do Antigo Império foi contrastante com o apogeu da civilização do Baixo Império.
e) A economia egípcia não se baseava na agricultura, pois a indústria e o extrativismo mineral eram as atividades mais importantes.
resposta:[A]
Seleção de exercícios excelente!
ResponderExcluirAprendi com essa seleção que a visão eurocentrista não permitiu que tivéssemos ciência da situação da mulher e do poeta no Antigo Egito #oraveja
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluir