Teste seus conhecimentos sobre a crise do Segundo Reinado
1. (UFPR) Quais foram as
principais questões que contribuíram para a desagregação da ordem imperial e
consequente proclamação da República no Brasil?
resposta:
A desagregação da ordem imperial no Brasil foi fruto do descontentamento da elite agrária com a
abolição da escravatura, de membros da Igreja com a intervenção do Imperador
nos assuntos religiosos e dos militares, a maioria republicana e abolicionista.
2. (G1) Sobre a crise do Império,
explique:
a) A questão religiosa.
b) A questão militar.
c) A questão da abolição.
resposta:
a) Questão religiosa: perda de prestígio do
governo imperial junto ao clero.
b) Questão militar: confronto entre a Monarquia e o Exército que culminou no apoio deste último à causa republicana.
c) Questão abolicionista: insatisfação dos setores
escravocratas com o governo monárquico após a Lei Áurea.
3. (Mackenzie) Sobre o contexto
histórico responsável pela proclamação da República NÃO se inclui:
a) a insatisfação dos setores
escravocratas com o governo monárquico após a Lei Áurea.
b) a ascensão do exército após a
Guerra do Paraguai, passando a exigir um papel na vida política do país.
c) a perda de prestígio do
governo imperial junto ao clero, após a questão religiosa.
d) a oposição de grupos médios
urbanos e fazendeiros do oeste paulista, defensores de maior autonomia
administrativa.
e) o alto grau de consciência e
participação das massas urbanas em todo o processo da proclamação da República.
resposta:[E]
4. (Ufscar) A questão religiosa
iniciada em 1872, considerada um dos fatores da proclamação da República, opôs
os bispos de Olinda e do Pará à monarquia de Pedro II. Confrontando à
determinação do Estado brasileiro, o bispo Dom Vital manteve-se intransigente,
afirmando que o governo imperial, em lugar de "conformar-se com o juízo do
Vigário de Jesus Cristo, como cumpria ao governo de um país católico, pretende
que, rejeitando este juízo irrefragável, eu reconheça o dele, nesta questão
religiosa, e o considere acima do juízo infalível do Romano Pontífice..."
(Citado por Brasil
Gerson, "O regalismo brasileiro". RJ: Cátedra, 1978, p. 196.)
Esta posição do bispo de Olinda,
D. Vital Maria de Oliveira, exprime
a) a concepção de que o poder
temporal emana de Deus e de que deve ser absoluto.
b) o dogma da infalibilidade do
papa e o esforço de romanização do clero brasileiro.
c) a proibição papal de
participação dos católicos nas questões políticas e sociais.
d) a noção de que o poder da
Igreja é político e de que o papa deve ser obedecido.
e) o dogma segundo o qual a
salvação depende dos decretos infalíveis do papa.
resposta:[B]
5. (Pucpr) Na conjuntura do II Reinado Brasileiro, têm destaque, no quadro da Proclamação da República:
I- Interferência Inglesa na
Política Imperial.
II- Abolição da Escravatura
III- Questão Militar
IV- Questão Religiosa
V- Pressão do Setor Industrial
Urbano
Estão corretas:
a) apenas I e IV.
b) apenas I e III.
c) apenas II, III e IV.
d) apenas III, IV e V.
e) apenas I, III e V.
resposta:[C]
6. (Pucpr) Dentre as causas da
proclamação da República em 15-11-1889, NÃO é correto afirmar:
a) Ocorria descontentamento nos
quartéis, em decorrência da Questão Militar.
b) Ocorria indiferença da Igreja
Católica ante a sorte da monarquia, originária da Questão Religiosa e prisão
anterior dos Bispos de Olinda e de Belém do Pará.
c) Os fazendeiros ou
cafeicultores da Província do Rio de Janeiro estavam irritados, pois perderam
todos os seus escravos em decorrência da Lei Áurea.
d) A influência da filosofia
positivista estava presente, principalmente entre a jovem oficialidade do
exército.
e) A oficialidade da marinha de
guerra era tão republicana quanto à do exército, visto ter a mesma origem
social popular e até humilde.
resposta:[E]
7. (UFMG) Observe a charge de
Bordalo Pinheiro, publicada em "O Mosquito", em setembro de 1875. Ela
expressa:
a) a punição exemplar do Papa Pio
IX ao Regente do Trono, que, desrespeitando as determinações do Vaticano,
decretou plena liberdade de culto no Brasil.
b) o ressentimento do clero católico
contra o imperador, que resolveu pôr fim à união Igreja-Estado, assegurada pela
Constituição outorgada, em 1824, por D. Pedro I.
c) a atitude de fraqueza de D.
Pedro II perante o representante máximo da Igreja Católica, que o obrigou a
renunciar definitivamente ao direito de exercer o Padroado.
d) o impasse político criado pela
Questão Religiosa, que abalou a relação entre Igreja-Estado, apesar da anistia
concedida pelo Imperador D.Pedro II aos bispos rebeldes.
resposta:[D]
8. (UFRS) Observe a gravura a
seguir.
A charge faz referência à chamada
"Questão Religiosa", ocorrida durante o Segundo Reinado. Essa disputa
entre o Estado Imperial e a Igreja Católica aconteceu devido à
a) rejeição, pelo governo, dos
dispositivos da bula Syllabus , baixada pelo papa Pio IX, que proibia a
permanência de membros da maçonaria dentro dos quadros da Igreja.
b) adesão do governo de Dom Pedro
I aos tratados de livre comércio de escravos, o que era condenado pela Santa
Sé, com base em argumentos de cunho moral.
c) rejeição da encíclica Rerum
Novarum , baixada pelo papa Leão XIII, que defendia a coexistência harmoniosa
do capital e do trabalho, no sentido de evitar a luta de classes.
d) adesão do governo imperial aos
ditames do Tratado de Latrão, que limitava os poderes da Igreja expressos na
instituição do Padroado.
e) recusa do governo de Dom Pedro
II em aceitar as manobras parlamentares dos deputados católicos, visando à
extinção do direito do Padroado.
resposta:[A]
9. (Cftce) Foi fator para a Crise
do Império no Brasil:
a) a modernização política do
país, com a adoção do Parlamentarismo segundo o modelo inglês
b) a Questão Religiosa
c) a reforma constitucional
através do Ato Adicional de 1834
d) a crise econômica no final do
2¡. Reinado denominada de encilhamento
e) o desentendimento diplomático
com a Inglaterra
resposta:[B]
10. (Unesp) No processo histórico
brasileiro, de uma maneira ou de outra, os militares atuaram nos momentos de
crise política. Entre 1870 e 1889,
a monarquia passou por um processo de crescente
instabilidade política, até sua queda definitiva. Esclareça o que foi a Questão
Militar no período mencionado.
resposta:
A Questão Militar foi uma
sucessão de conflitos entre 1884 e 1887, suscitados pelos embates entre
oficiais do Exército Brasileiro e a monarquia, conduzindo a uma grave crise
política que culminou com o fortalecimento da campanha republicana. Foi uma das
questões que assinalaram a crise do regime imperial no Brasil, conduzindo à
proclamação da República em 1889.
11. (Fuvest) O descontentamento
do Exército, que culminou na Questão Militar no final do Império, pode ser
atribuído:
a) às pressões exercidas pela
Igreja junto aos militares para abolir a monarquia.
b) à propaganda do militarismo
sul-americano na imprensa brasileira.
c) às tendências
ultrademocráticas das forças armadas, que desejavam conceder maior participação
política aos analfabetos.
d) à ambição de iniciar um
programa de expansão imperialista na América Latina.
e) à predominância do poder civil
que não prestigiava os militares e lhes proibia o debate político pela
imprensa.
resposta:[E]
12. (Fuvest) Quintino Bocaiúva,
pouco antes da proclamação da República, disse: "Sem a força armada ao
nosso lado, qualquer agitação de rua seria não só um ato de loucura... mas
principalmente uma derrota de rua antecipada." A propósito da participação
dos militares na Proclamação da República, pode-se afirmar que:
a) o Republicanismo era um
movimento uniforme, articulado em torno de proposições como a de uma aliança
sólida e permanente com os militares.
b) Silva Jardim e Benjamim
Constant eram partidários de uma revolução popular, apoiada pelos militares,
visando universalizar a cidadania.
c) a pluralidade de propostas
políticas e sociais existente se traduzia em divergências variadas, como o papel
dos militares na eclosão do movimento.
d) revela o desinteresse de todas
as lideranças do exército com relação à questão da cidadania, da adesão popular
e da participação democrática.
e) o Republicanismo brasileiro
foi inspirado pelos EUA, onde os militares desempenharam um papel preponderante
na criação do Regime Republicano.
resposta:[C]
13. (Mackenzie) Sobre a
participação dos militares na Proclamação da República é correto a que:
a) o Partido Republicano foi
influenciado pelos imigrantes anarquistas a desenvolver a consciência política
no seio do exército.
b) a proibição de debates
políticos e militares pela imprensa, a influência das idéias de Augusto Comte e
o descaso do Imperador para com o exército favoreceram a derrubada do Império.
c) o descaso de membros do
Partido Republicano, como Sena Madureira e Cunha Matos, em relação ao exército,
expresso através da imprensa, levou os "casacas" a proclamar a
República.
d) o Gabinete do Visconde de Ouro
Preto formalizou uma aliança pró-republicana com os militares positivistas no
Baile da Ilha Fiscal.
e) a aliança dos militares com a
lgreja acirrou as divergências entre militares e republicanos, culminando na
Questão Militar.
resposta:[B]
14. (Puccamp) Pode-se considerar
o Exército como força política influente no movimento Republicano porque
a) seus integrantes, tendo
origens, predominantemente na classe média, o indispunham à vigência de um
Estado monárquico identificado com as camadas populares da sociedade.
b) seus oficiais, quase todos
pertencentes à Maçonaria, solidarizaram-se com os bispos envolvidos na chamada
Questão Religiosa, agudizando a crise política deflagrada contra o Imperador.
c) o declínio do prestígio dos
militares após a Guerra do Paraguai, tornava seus oficiais críticos
inexpressivos dos privilégios concedidos à Guarda Nacional.
d) seus oficiais mostraram-se
descontentes com a recusa do Imperador em incorporá-los ao processo de
repressão organizada contra a rebeldia negra.
e) a influência do Positivismo
entre os jovens oficiais imprimiu o ideal de uma República militar como base do
progresso nacional, em oposição ao governo corrupto dos "casacas".
resposta:[E]
15. (Unicamp) Após a proclamação
da República, uma nova bandeira nacional foi criada para substituir a antiga
bandeira do Império. O lema da nova bandeira era Ordem e Progresso.
a) Por que o governo republicano
determinou que se substituísse a antiga bandeira?
b) Explique por que, naquele
momento, era importante para o governo republicano demonstrar sua preocupação
com a ordem pública e seu compromisso com o progresso.
resposta:
a) Para simbolizar um novo
regime.
b) Para mostrar sua preocupação
com a ordem e o progresso do país, demonstrando as vantagens do nosso regime e
garantir á todos de que houve mudança.
16. (Mackenzie) O povo assistiu
aquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos
acreditavam sinceramente estar vendo uma parada. Aristides Lobo O texto
refere-se à Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889. Podemos,
então, concluir que:
a) o movimento contou com sólido
apoio popular, luta armada e resistência violenta dos monarquistas.
b) a proclamação vitoriosa
resultou da conjugação de parte do exército, fazendeiros do oeste paulista e
classes médias urbanas.
c) a Guerra do Paraguai não teve
relação com o crescimento das idéias republicanas e positivistas, fundamentais
para o advento da república.
d) o Terceiro Reinado era visto
de forma positiva e otimista pela população, já que a Princesa Isabel tinha uma
liderança expressiva, apesar dos valores patriarcais da época.
e) as críticas à centralização
monárquica e o surgimento de novos segmentos sociais não tiveram influência no
sucesso do movimento republicano.
resposta:[B]
17. (Uff) A segunda metade do
século XIX foi marcada pelo apogeu do cientificismo no mundo ocidental. A
Ciência transformava-se na panacéia para todos os males, capaz de indicar
soluções para tudo, inclusive prever, controlar e disciplinar os homens e seus
comportamentos. Desde o evolucionismo de Darwin até o positivismo de Augusto
Comte, a idéia de progresso servia como "bússola" no caminho da
modernidade. À luz dessas informações, indique a opção que define o contexto de
introdução das idéias positivistas no Brasil.
a) O Positivismo ganhou destaque
no Brasil ao penetrar na Escola Militar do Rio de Janeiro, que preparava jovens
oficiais com vistas à abolição da escravidão e à implantação do regime
republicano.
b) O Positivismo penetrou no
Brasil através da visita de uma missão militar inglesa ao país, atingindo seu
apogeu com a proclamação da República por Deodoro da Fonseca, um de seus
principais líderes.
c) A idéia de progresso contida
no Positivismo baseava-se na crença em um estágio superior da evolução humana a
ser atingido, no caso do Brasil, quando toda a população do país fosse
alfabetizada e gozasse de cidadania política.
d) O Positivismo difundiu-se no
Brasil, sobretudo através da juventude militar formada pela Escola da Praia
Vermelha, que valorizava o mérito individual e acreditava na Ciência Positiva
como religião da humanidade, em oposição ao catolicismo.
e) A difusão do Positivismo no
Brasil deveu-se à sua penetração no Exército, envolvendo tanto a juventude
militar, quanto suas lideranças formadas pelos oficiais de alta patente, dentre
eles, Deodoro da Fonseca e Caxias.
resposta:[D]
18. (Uerj) Um dos documentos mais
curiosos para a história da grande data de 15 de novembro consiste, a nosso
ver, no aspecto inalterável da rua do Ouvidor, nos dias 15, 16 e 17, onde, a
não ser a passagem das forças e a maior animação das pessoas, dir-se-ia nada
ter acontecido. Tão preparado estava o nosso país para a República, tão geral
foi o consenso do povo a essa reforma, tão unânimes as adesões que ela obteve,
que a rua do Ouvidor, onde toda a nossa vida, todas as nossas perturbações se
refletem com intensidade, não perdeu absolutamente o seu caráter de ponto de
reunião da moda. (Adaptado de THOME,J. "Crônica do chic". 1889. Apud
PRIORE,M.D.et alli. Documentos de História do Brasil de Cabral aos anos 90. São
Paulo: Scipione, 1997.) "Em frase que se tornou famosa, Aristides Lobo, o
propagandista da República, manifestou seu desapontamento com a maneira pela
qual foi proclamado o novo regime. Segundo ele, o povo, que pelo ideário
republicano deveria ter sido protagonista dos acontecimentos, assistira a tudo
bestializado, sem compreender o que se passava, julgando ver uma parada
militar."
(CARVALHO, J.M. "Os
bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia
das Letras, 1987.)
Nos textos apresentados, encontram-se
as opiniões de dois observadores do fim do século XIX - José Thome e Aristides
Lobo - a respeito da Proclamação da República. A divergência entre as posições
dos autores sobre o evento refere-se ao seguinte aspecto:
a) ideário republicano
b) reação da população
c) caráter elitista do movimento
d) caracterização política do
regime
resposta:[B]
19.(UFRS) Leia o seguinte texto.
"É um engano supor que o golpe de Estado de 15/11/1889 foi a
materialização de um projeto de utopia, lentamente amadurecido por duas décadas
de ação republicana. Talvez seja mais prudente supor que a relevância da
propaganda republicana se deve, apenas, ao fato de que se proclamou uma
república, que lhe reivindicou como memória".
(Fonte: Lessa, Renato. "A
invenção republicana". 1 988, p. 38.)
Levando em consideração o texto
acima, analise as seguintes afirmativas sobre as motivações e os desdobramentos
da proclamação da República no Brasil (15.11.1889).
I - Uma das principais causas do
golpe foi a insatisfação de diversos segmentos da oficialidade militar,
notadamente de alguns veteranos da Guerra do Paraguai e da "mocidade
militar" da Escola Militar da Praia Vermelha.
II - Após o golpe, o governo de
Deodoro foi extremamente pacífico, apesar das disputas entre as diversas correntes
republicanas (liberais, conservadores e girondinos).
III - Ao contrário da proclamação
da Independência em 1822, a
proclamação da República foi um movimento que, apesar de liderado pelos
militares, teve ampla e expressiva participação de setores populares, que
formaram milícias nas principais cidades brasileiras.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
resposta:[A]
20. (UFPE) Sobre o papel dos
militares no cenário que antecedeu a Proclamação da República no Brasil,
analise as afirmações abaixo.
1) Mudanças na estrutura social
do exército, ao longo do século XIX, deixaram a liderança dessa instituição e a
elite aristocrática brasileira afastadas. Dessa forma, faltou à monarquia o
apoio do exército.
2) Os baixos salários, as
péssimas condições em que atuavam os militares brasileiros, nas guerras que o
Império promoveu, e questões ideológicas relativas à escravidão levaram os
militares a apoiar os ideais republicanos.
3) Militares do Exército fundaram
o Clube Militar, que era uma associação corporativista permanente, para
defender a abolição, o fim da Guerra do Paraguai e a República.
4) Os militares liderados por
Caxias, o mais bem sucedido dos generais brasileiros, organizaram um ataque,
pela imprensa, às instituições monárquicas, com vistas à proclamação da
República.
5) As crises entre os militares e
o governo brasileiro, a partir de 1883, foram conseqüência de uma insatisfação
geral, em relação à participação daqueles militares na vida social e política
do Brasil: os militares estavam proibidos de se pronunciarem através da
imprensa e eram transferidos de uma região para outra, por questões políticas.
Estão corretas apenas:
a) 3, 4 e 5
b) 1, 2 e 5
c) 1, 2, 4 e 5
d) 1, 3 e 5
e) 2, 3 e 4
resposta:[B]
21. (Uerj)
(Caricatura de Angelo Agostini (1888).
In: NABUCO, Joaquim. Um estadista do Império. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997.)
A caricatura acima procura
demonstrar o clima político existente no final do império do Brasil, quando da
abolição da escravatura em 1888.
A melhor interpretação da conjuntura política, que levou
à deposição do imperador Pedro II, é:
a) existência de conflitos entre
republicanos e militares, que possuíam uma posição antiabolicionista
b) tensões nos setores pobres e
excluídos da população urbana, que temiam o retorno da escravidão com a
República
c) perda de apoio de parte das
elites proprietárias de escravos e terras, que se sentiu traída pela abolição
da escravatura
d) críticas da imprensa
abolicionista e republicana, que responsabilizava os proprietários de terras
pela manutenção da escravidão
resposta:[C]
22. (PITÁGORAS)
Baile da Ilha Fiscal (óleo sobre tela, Francisco Figueiredo, Museu
Histórico Nacional)
Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Baile_da_Ilha_Fiscal.
Acesso em novembro de 2009.
No sábado, dia 09 de novembro de 1889,
os salões do Palácio da Ilha Fiscal, na entrada da Baía de Guanabara foram
palco do baile mais extraordinário promovido pelo Império. Foi também o último,
o apagar das luzes da monarquia no Brasil, realizado apenas seis dias antes que
as forças republicanas instaurassem no país a nova ordem.
D. Pedro II quando entrava pelo
tapete vermelho tropeçou. Amparado por dois jornalistas, não chegou a cair. Espirituoso,
teria dito: “Como vêem, a Monarquia escorregou, mas não caiu”.
VAINFAS, Ronaldo. Dicionário
do Brasil Imperial. Rio de Janeiro: Editora Objetiva,2002
O Baile da Ilha Fiscal ficou
conhecido como o símbolo do final da Monarquia. A crise da Monarquia é
decorrente, dentro outros fatores:
a) da pressão da maioria da
população brasileira para que se rompessem os entraves ao progresso e fossem
garantidas as liberdades individuais.
b) do conflito político entre os
Partidos Liberal e Conservador, sobretudo em relação ao excesso de impostos
cobrados pelo governo imperial.
c) do descontentamento da elite agrária com a
abolição da escravatura, de membros da Igreja com a intervenção do Imperador
nos assuntos religiosos e dos militares, a maioria republicana e abolicionista.
d) da visão negativa que o povo
mantinha do Imperador, responsabilizando-o pelas revoltas constantes que
ameaçavam a integridade do território nacional.
resposta:[C]
23. (Uern 2011) Observe a figura
apresentada:
EL REY, NOSSO SENHOR E AMO, DORME
O SONNO DA... INDIFERENÇA. OS JORNAIS, QUE
DIARIAMENTE TRAZEM OS DESMANDOS DESTA SITUAÇÃO,
PARECEM PRODUZIR EM S.M. O EFEITO DE UM NARCÓTICO.
BEM AVENTURADO SENHOR! PARA VÓS O REINO DO CÉO E PARA O NOSSO POVO... O DO INFERNO!
(Ângelo Agostini. 1887.
El Rey – Nosso Senhor e Amo. Jpg)
A Proclamação da República no
Brasil, em 1889, está ligada a uma série de transformações econômicas, sociais e políticas ocorridas a
partir de 1870. Sobre os últimos anos do Império, pode-se afirmar:
a) Em 1870, a criação do Partido
Republicano significou o fim dos Partidos Liberal e Conservador. A partir de
então, a propaganda republicana passou a veicular livremente nos jornais, criticando
as atitudes do imperador.
b) A charge de Ângelo Agostini
coloca a figura de D. Pedro II cansado e distanciado do mundo político e, por
isso, considerado extremamente conservador e lento nas decisões que trariam a
eliminação do tráfico de escravos.
c) Os conflitos entre a Igreja e
o Estado, envolvendo o Regime do Padroado e a questão da maçonaria tiveram um
resultado satisfatório com o decreto do Imperador criando o Estado laico.
d) O fim da Guerra do Paraguai
trouxe o fortalecimento do Exército que, com a influência das ideias positivistas,
passou a defender a instauração de um governo republicano.
resposta :[D]
EU NAO ACHEI O QUE EU QUERIA.. (MACKENZIE) Os anos vão de 1870 a 1889, representam a desagregação da mornaquia no Brasil.Nesse sentido , a proclamação da Republica expressa:
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