domingo, 5 de agosto de 2012

O absolutismo e a sociedade de corte

Saiba mais sobre o Absolutismo e a sociedade de Corte




Roteiro de estudo:
O absolutismo e a sociedade de corte


1. (FGV) Sobre a formação do absolutismo na França, é incorreto afirmar que:
a) seus antecedentes situam-se, também, nos reinados de Filipe Augusto, Luís IX e Filipe IV, entre os séculos XII e XIV.
b) fez-se necessária nesse processo a centralização dos exércitos, dos impostos, da justiça e das questões eclesiásticas;
c) a abolição da soberania dos nobres feudais não teve um importante papel nesse contexto;
d) a Guerra dos Cem Anos foi fundamental nesse processo;
e) durante esse processo a aliança com a burguesia fez-se necessária para conter e controlar a resistência de nobres feudais.


resposta:[C]

2. (Uel) Sobre o absolutismo monárquico desenvolvido na França no Século XVI é correto dizer que
a) conseguiu que o povo, através do voto garantisse a concentração de todo o poder nas mãos do rei.
b) constituiu-se a partir dos senhores feudais, que haviam sempre jurado fidelidade ao rei.
c) recebeu da Igreja Católica uma veemente oposição.
d) dependeu basicamente da convergência parcial dos objetivos da realeza com os interesses da burguesia.
e) impediu o desenvolvimento comercial dos países onde os reis tinham poderes ilimitados.


resposta:[D]

3. (Unirio) O Absolutismo monárquico manifestou-se de formas variadas, entre os séculos XVI e XVIII na Europa, através de um conjunto de práticas e doutrinas político-econômicas que fundamentavam a atuação do Estado Nacional Absoluto. Dentre essas práticas e doutrinas, identificamos corretamente a:
a) condenação da doutrina política medieval que justificava a autoridade monárquica absoluta através do Direito Divino dos Reis
b) concentração dos poderes de governo e da autoridade política na pessoa do Rei identificado com o Estado
c) promoção política das burguesias nacionais, principais empreendedores mercantis da expansão econômica e geográfica do Estado Moderno Absoluto
d) adoção de práticas capitalistas e liberais como fundamento da organização econômica dos Impérios coloniais controlados pelas Monarquias européias
e) rejeição dos princípios mercantilistas: dirigismo econômico e protecionismo alfandegário.


resposta:[B]

4. (Uece) "A superioridade das Monarquias sobre os senhores feudais acentuou-se: os castelos feudais deixaram de ser invulneráveis com o desenvolvimento da artilharia; a criação de exércitos profissionais, convertidos em poderosos sustentáculos das monarquias, libertaram-nas da até então imprescindível ajuda da nobreza feudal, cuja principal instituição militar - a cavalaria - tornou-se inútil diante da infantaria com arcabuzes e mosquetes."
(AQUINO, Rubim Leão et alli. HISTÓRIA DAS SOCIEDADES. DAS SOCIEDADES MODERNAS ÀS SOCIEDADES ATUAIS. 2 ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1983. p. 24.)

O estabelecimento das monarquias absolutas, como enfatiza o texto citado, deu-se em conformidade com uma centralização política cada vez mais acentuada. Com relação a esta centralização política, assinale a alternativa certa.
a) a concentração de poderes nas mãos dos Reis não significou prejuízo político ou econômico para os senhores feudais.
b) acordos entre setores burgueses e aristocráticos levaram ao Absolutismo monárquico, cujo objetivo maior era reprimir as sublevações de servos e camponeses pobres.
c) financiados pelos burgueses e idolatrados pelos nobres, os Reis europeus exerciam um poder absoluto, especialmente depois da Revolução Francesa.
d) a concentração de poderes nas mãos dos Reis, em prejuízo dos senhores feudais, levou à instituição do Absolutismo monárquico.


resposta:[D]

5. (Unesp) O início da Época Moderna está ligado a um processo geral de transformações humanística, artística, cultural e política. A concentração do poder promoveu um tipo de Estado. Para alguns pensadores da época, que procuraram fundamentar o Absolutismo:
a) a função do Estado é agir de acordo com a vontade da maioria.
b) a História se explica pelo valor da raça de um povo.
c) a fidelidade ao poder absoluto reside na separação dos três poderes.
d) o rei reina por vontade de Deus, sendo assim considerado o seu representante na Terra.
e) a soberania máxima reside no próprio povo.


resposta:[D]

6. (Puccamp) Dentre as instituições políticas do Estado Moderno, aquela que mais o caracteriza é o:
a) absolutismo monárquico, nova forma política assumida cujos fundamentos estavam expressos na SUMA TEOLÓGICA de Tomás de Aquino.
b) mercantilismo que serviam para justificar o enriquecimento da Igreja Católica, mas não traduziam os interesses do monarca absolutista.
c) absolutismo monárquico que intervinha na vida econômica.
d) liberalismo praticado pelos Príncipes, mas limitado pela tradição e pelo equilíbrio entre as classes sociais.
e) absolutismo monárquico que punha em prática uma política econômica de características não intervencionistas, quase liberais - a política mercantilista.


resposta:[C]

7. (UFPI) A respeito do Estado Absolutista é correto afirmar:
a) o poder concentrava-se nas mãos do rei por ter este conseguido afastar a influência da nobreza.
b) Era caracterizado pela concentração do poder político nas mãos do rei e pela legitimação divina desse poder.
c) O poder do rei no Estado absolutista, além de carecer de justificação, era criticado por pensadores como Maquiavel e Hobbes.
d) Na economia, o Absolutismo correspondeu ao período de transição do capitalismo para o feudalismo.
e) No plano político, a formação do Absolutismo correspondeu a uma necessidade de centralização do poder para adequar-se ao surgimento da nobreza.


resposta:[B]

8. (Unicamp) O grande teórico do absolutismo monárquico, o bispo Jacques Bossuet, afirmou: "Todo poder vem de Deus. Os governantes, pois, agem como ministros de Deus e seus representantes na terra. Resulta de tudo isso que a pessoa do rei é sagrada e que atacá-lo é sacrilégio. O poder real é absoluto. O príncipe não precisa dar contas de seus atos a ninguém."
(Citado em "Coletânea de Documentos Históricos para o 1° grau." São Paulo, SE/CENP, 1978, p. 79.).
a) Aponte duas características do absolutismo monárquico.
b) Em que período o regime político descrito no texto esteve em vigor?
c) Cite duas características dos governos democráticos atuais que sejam diferentes das mencionadas no texto.


resposta:
a) Concentração de todos os poderes nas mãos do rei ( o poder de legislar, de executar e de julgar); equilíbrio do rei entre nobreza ( a quem garante privilégios políticos) e burguesia ( a qual garante privilégios econômicos); prática da política econômica mercantilista; justificativa do absolutismo pela Teoria do Direito Divino.
b) Idade Moderna, entre os séculos XVI e XVIII.
Obs.: Portugal e Espanha já apresentam o absolutismo monárquico em fins, respectivamente, dos séculos XIV e XV. Por outro lado, em muitas monarquias européias, o absolutismo prolongou-se até o século XIX e, na Rússia, até o início do século XX.
c) O poder emana do povo, e não "de Deus"; os governantes são representantes dos cidadãos e agem em nome destes, e não como "ministros de Deus e seus representantes na Terra"; os governantes são responsáveis por seus atos, e não "pessoas sagradas"; deve haver tripartição de poderes, e não "poder real absoluto"; o governante deve prestar contas de seus atos, e não deixar de fazê-lo.

9. (Faap) Principalmente a partir do século XVI vários autores passam a desenvolver teorias, justificando o poder real. São os legistas que, através de doutrinas leigas ou religiosas, tentam legalizar o Absolutismo. Um deles é Maquiavel: afirma que a obrigação suprema do governante é manter o poder e a segurança do país que governa. Para isso deve usar de todos os meios disponíveis pois que "os fins justificam os meios." Professou suas idéias na famosa obra:
a) "Leviatã"
b) "Do Direito da Paz e da Guerra"
c) "República"
d) "O Príncipe"
e) "Política Segundo as Sagradas Escrituras"


resposta:[D]

10. (Fuvest) "É praticamente impossível treinar todos os súditos de um [Estado] nas artes da guerra e ao mesmo tempo mantê-los obedientes às leis e aos magistrados."
(Jean Bodin, teórico do absolutismo, em 1578).

Essa afirmação revela que a razão principal de as monarquias européias recorrerem ao recrutamento de mercenários estrangeiros, em grande escala, devia-se à necessidade de:
a) conseguir mais soldados provenientes da burguesia, a classe que apoiava o rei.
b) completar as fileiras dos exércitos com soldados profissionais mais eficientes.
c) desarmar a nobreza e impedir que esta liderasse as demais classes contra o rei.
d) manter desarmados camponeses e trabalhadores urbanos e evitar revoltas.
e) desarmar a burguesia e controlar a luta de classes entre esta e a nobreza.


resposta:[D]

11. (UFPR) Jacques Bossuet utilizou argumentos extraídos da Bíblia para justificar o poder absoluto e de direito divino da realeza, com o lema: "Um rei, uma lei, uma fé". São características do absolutismo na França:
(01) A concentração dos mecanismos de governo nas mãos do rei.
(02) A identificação entre Nação e Coroa.
(04) A influência do racionalismo iluminista como justificativa do poder absoluto e do "direito divino".
(08) A criação de exército nacional permanente.
(16) A ampla liberdade de expressão e de fé. soma = ( )


resposta: 01 + 02 + 08 = 11


12. (Puc) O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. Quer dizer, o desejo de sair daquela miséria condição de guerra que é a conseqüência necessária (conforme se mostrou) das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza (...)
(Hobbes, T. "Das causas, geração e definição de um Estado". In: Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 2. ed.,1979, p. 103.)

Considerando o fragmento anterior, podemos dizer que Thomas Hobbes, pensador inglês do séc.XVII, defende a noção de que
a) apenas um Estado democrático, surgido de um ato de liberdade dos cidadãos, teria legitimidade para criar leis e zelar pela segurança e demais necessidades sociais.
b) certos indivíduos, extraordinariamente, quando apaixonados, amam dominar os outros e é preciso forçá-los, através do castigo, a manter o respeito; essa seria a função do Estado.
c) o Estado resulta do desejo dos indivíduos de garantir a propriedade privada, para deixar de ter uma condição mísera e participar ativamente do pacto social.
d) o homem é naturalmente bom, mas a vida social o corrompe, fazendo com que passe a querer dominar a liberdade dos outros; o nascimento do Estado é diretamente responsável por essa corrupção.
e) os homens são naturalmente inaptos para a vida social, a menos que constituam uma autoridade à qual entreguem sua liberdade em troca de segurança.

resposta:[E]

13. (Cesgranrio) "...o príncipe, que trabalha para o seu Estado, trabalha para os seus filhos, e o amor que tem pelo seu reino, confundindo com o que tem pela sua família, torna-se-lhe natural... O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..."
(Jacques de Bossuet. POLÍTICA TIRADA DA SAGRADA ESCRITURA. Livro II, 10 proposição e Livro VI, artigo 1.o)
O trecho anterior se refere ao Absolutismo monárquico, que se constituiu no próprio modelo dos regimes políticos dos Estados europeus do Antigo Regime. Apresentou variáveis locais conforme se expandia na Europa, entre os séculos XVI e XVIII. Entretanto, podemos identificar no Absolutismo monárquico características comuns que o distinguiam, dentre as quais destacamos corretamente a:
a) unificação de diversas atribuições de Estado e de governo na figura dos monarcas, tais como a prerrogativa de legislar e a administração da justiça real.
b) substituição de um tipo de administração baseada na distribuição de privilégios e concessões régias por uma organização burocrática profissional que atuava em atividades desvinculadas do Estado.
c) implementação de práticas econômicas liberais como forma de consolidar a aliança política e econômica dos reis absolutos com as burguesias nacionais.
d) submissão política dos governos reais absolutistas à hierarquia eclesiástica, conforme definido pela doutrina do Direito Divino dos Reis.
e) definição da autoridade dos monarcas absolutos e seus limites de poder, através da atuação dos parlamentos nacionais constitucionalistas, controlados por segmentos burgueses.


resposta:[A]

14. (Puc-pr) Um dos teóricos defensores do Absolutismo real escreveu: "...Já o disse, sois deuses, isto é, tendes em vossa autoridade, trazeis em vossa fronte, um caráter divino... Entretanto, ó deuses de carne e sangue, ó deuses de lodo e pó, morreis como homens... A grandeza separa os homens por breve tempo; uma queda comum, no fim, a todos iguala...". O texto acima consta da obra:
a) "Sobre o Direito da Guerra e da Paz", de Hugo Grotius.
b) "Os Seis Livros da República", de Jean Bodin.
c) "O Príncipe", de Nicolau Maquiavel.
d) "O Leviatã", de Thomas Hobbes.
e) "Política Resultante da Sagrada Escritura", de Jacques Bossuet.


resposta:[E]

15. (UFPE) As teorias de Maquiavel e Hobbes foram fundamentais para o estabelecimento do absolutismo, a consolidação do Estado Moderno e para mudanças nas relações políticas da Europa. Entre as idéias básicas de Hobbes, podemos destacar:
a) a necessidade de educar o ser humano, para que ele retomasse sua boa relação com a natureza e transformasse a vida social da sua época.
b) a crença na capacidade de se estabelecer relações harmoniosas entre os povos, desenvolvendo-se o comércio e os negócios públicos.
c) a crítica feita ao Cristianismo e sua insistência em derrotar o poderio da Igreja e das religiões, que, segundo ele, eram as únicas responsáveis pela hipocrisia social.
d) a preocupação com a centralização do poder político, fundamental para a posterior consolidação do Estado Moderno.
e) a preocupação com a política, que não impediu a produção de obras literárias importantes para sua época dentro de uma perspectiva artística.


resposta:[D]

16. (Ufpel) "Daqui nasce um dilema: é melhor ser amado do que temido, ou o inverso? Respondo que seria preferível ambas as coisas, mas, como é muito difícil conciliá-las, parece-me muito mais seguro ser temido do que amado, se só se puder ser uma delas. [...] Os homens hesitam menos em prejudicar um homem que se torna amado do que outro que se torna temido, pois o amor mantém-se por um laço de obrigações que, em virtude de os homens serem maus, quebra-se quando surge ocasião de melhor proveito. Mas o medo mantém-se por um temor do castigo que nunca nos abandona. Contudo, o príncipe deve-se fazer temer de tal modo que, se não conseguir a amizade, possa pelo menos fugir à inimizade, visto haver a possibilidade de ser temido e não ser odiado, ao mesmo tempo."
MAQUIAVEL, Nicolau (1469-1527). "O Príncipe". Lisboa: Europa-América, 1976. O documento embasa
a) a organização de uma sociedade liberal, precursora dos ideais da Revolução Francesa.
b) o direito divino dos reis, reforçando as estruturas políticas e religiosas medievais.
c) o absolutismo monárquico, sob a ótica de um escritor renascentista.
d) a origem do Estado Moderno, através do Contrato Social.
e) o republicanismo como regime político, apropriado para os Estados Modernos.


resposta:[C]

17. (Uflavras) Apresentamos, abaixo, três obras representativas do absolutismo (coluna 1) e as principais idéias nelas contidas (coluna 2). Numere a coluna 2 de acordo com a coluna 1 e identifique a alternativa que apresenta a seqüência CORRETA:

COLUNA 1
1. O Príncipe (1513-16)
2. Leviatã (1651)
3. A República (1576)

COLUNA 2
( ) Defende a soberania do Estado e o caráter divino do monarca, não havendo limites à autoridade do mesmo.
( ) Afirma haver a necessidade de um Estado nacional forte, independente da Igreja e encarnado na figura do chefe de governo.
( ) Justifica o surgimento do Estado enquanto um contrato social. Sem a existência do Estado, a humanidade viveria em permanente situação de guerra.

a) 2, 1, 3
b) 1, 3, 2
c) 3, 2, 1
d) 3, 1, 2
e) 1, 2, 3


resposta:[D]

18. (Unaerp) A política externa de Luís XIV, o Rei Sol, teve como principal característica:
a) A ruína da economia francesa em decorrência das sucessivas guerras que a França travou contra outros países para preservar sua supremacia na Europa, juntamente com os gastos vultosos para manutenção da corte.
b) A consolidação do absolutismo monárquico através da redução dos poderes da alta burguesia.
c) Concentração da autoridade política na pessoa do rei.
d) Por ter reduzido seus ministros à condição de meros funcionários, passar a fiscalizar, pessoalmente, todos os negócios do Estado.
e) A auto-suficiência do país com a regulamentação da produção, a criação de manufaturas do Estado e o incremento do comércio exterior.


resposta:[A]

19. (Uel) "Tudo na França no século XVII é angústia: a de Pascal, siderado pelo silêncio dos espaços infinitos, a de Racine, situando o homem entre um universo mudo e um Deus oculto, e o riso de Moliere, que fez toda França compreender a farsa que lhe impunha o absolutismo, ao fazê-lo crer que vivia uns novos tempos, quando na verdade, não se libertara da herança feudal."
O texto refere-se a um período que ficou conhecido, na história da França, como
a) "O Século das Luzes."
b) "O Século de Luís XIV."
c) "A fase do Renascimento."
d) "O período da Restauração."
e) "A época de Felipe, O Belo."


resposta:[B]

20. (UFRS) O maior representante do absolutismo francês, autor da frase "O Estado sou eu", foi
a) Henrique VIII.
b) Felipe II.
c) Carlos V.
d) Luís XIV.
e) Jaime I.


resposta:[D]

21. (UFBA) Na questão adiante julgue os itens numerados de I a V e assinale a alternativa correta utilizando a chave de respostas a seguir:


"A imagem do rei-sol , como era chamado Luís XIV, que reinou até sua morte, em 1715, se construiu sobre a pintura, a gravura, a escultura, a arquitetura, a música e a palavra escrita ou oral."
(ONOFRE, p. 74)

Associando seus conhecimentos sobre absolutismo monárquica ao texto anterior, pode-se afirmar:
I - A construção da imagem pública do rei absolutista evidencia uma defasagem entre teoria e prática do absolutismo.
II - A utilização da arte como veículo de propaganda política indica o interesse do monarca absolutista em promover o desenvolvimento cultural das camadas populares. III - A preocupação com a difusão de uma imagem positiva perante a sociedade caracteriza o "rei-sol" como o precursor do despotismo esclarecido.
IV - Os monarcas absolutos, assim como os políticos atuais, também buscavam, na construção de uma imagem pública, formas para legitimar o exercício do poder.
V - O apoio da nobreza, classe politicamente privilegiada durante o Antigo Regime, era fundamental para a governabilidade do Estado, já que, na prática, ninguém governa sem o apoio das camadas mais fortes da população.

a) II e III são corretas.
b) I, II e V são corretas.
c) I, IV e V são corretas.
d) II, III, IV e V são corretas.
e) Todas as afirmativas são corretas.

resposta: [C]

22. (Cesgranrio) A frase de Luiz XIV, "L Etat c est moi" (O Estado sou eu), como definição da natureza do absolutismo monárquico, significava:
a) a unidade do poder estatal, civil e religioso, com a criação de uma Igreja Francesa (nacional);
b) a superioridade do príncipe em relação a todas as classes sociais, reduzindo a um lugar humilde a burguesia enriquecida;
c) a submissão da nobreza feudal pela eliminação de todos os seus privilégios fiscais;
d) a centralização do poder real e absoluto do monarca na sua pessoa, sem quaisquer limites institucionais reconhecidos;
e) o desejo régio de garantir ao Estado um papel de juiz imparcial no conflito entre a aristocracia e o campesinato.


resposta:[D]

23. (UFU) Com o objetivo de aumentar o poder do Estado diante dos outros Estados, [o Mercantilismo] encorajava a exportação de mercadorias, ao mesmo tempo em que proibia exportações de ouro e prata e de moeda, na crença de que existia uma quantidade fixa de comércio e riqueza no Mundo.
ANDERSON, Perry. "Linhagens do Estado Absolutista", São Paulo Brasiliense, 1998. p. 35.
O trecho acima refere-se aos princípios básicos da doutrina mercantilista, que caracteriza a política econômica dos Estados modernos dos séculos XVI, XVII e XVIII. Com base nessa doutrina, marque a alternativa correta.
a) A doutrina mercantilista pregava que o Estado deveria se concentrar no fortalecimento das atividades produtivas manufatureiras, não se envolvendo em guerras e em disputas territoriais contra outros Estados.
b) Uma das características do mercantilismo é a competição entre os Estados por mercados consumidores, cada qual visando fortalecer as atividades de seus comerciantes, aumentando, conseqüentemente, a arrecadação de impostos.
c) Os teóricos do mercantilismo acreditavam na possibilidade de conquistar mercados por meio da livre concorrência, de modo que era essencial desenvolver produtos competitivos, tanto no que diz respeito ao preço como em relação à qualidade.
d) A conquista de áreas coloniais na América é a base de qualquer política mercantilista. Tanto que o ouro e a prata, de lá provenientes, possibilitaram ao Estado espanhol figurar como o mais poderoso da Europa após a Guerra dos Trinta Anos.


resposta:[B]

24. (Fei) A famosa frase atribuída a Luis XIV: "O Estado sou eu", define:
a) o absolutismo;
b) o iluminismo,
c) o liberalismo;
d) o patriotismo do rei;
e) a igualdade democrática.


resposta:[A]

25. (Cesgranrio) Assinale a opção que NÃO caracteriza o absolutismo de Luís XIV na França no século XVII:
a) A associação do Estado à pessoa do rei expressa na frase "L Etat c est moi", a prática do governo ligada à produção de decretos, o fortalecimento da administração com a criação dos intendentes reais para as províncias e dos magistrados reais para as cidades.
b) O fortalecimento do poder do Estado através da constituição de símbolos concretos de autoridade, como Palácio de Versailles, a ênfase na cultura com o patrocínio estatal das artes e da literatura e o desenvolvimento de uma política econômica mercantilista dirigida por Colbert.
c) A constituição de um sistema nacional de impostos, a organização permanente do exército e a unificação do direito através de sua codificação reproduzindo a dinâmica da obediência ao rei e a Deus.
d) A constituição de uma economia baseada no livre desenvolvimento da produção, a permanente organização da burocracia real comandada pelos nobres e estruturada em critérios de competência e eficácia, a representação divina do poder através da associação entre rei e Deus.
e) A eliminação da figura do 1.o Ministro e a constituição da dominação política através de um reforço acentuado dos vínculos pessoais de obediência do clero e da nobreza com a institucionalização de uma sociedade de corte baseada no poder pessoal do rei.


resposta:[D]

26. (UFRJ) "A monarquia absolutista, com uma longa gestação no espírito da realeza, tornou-se a realidade dominante em França apenas durante o reinado de Luís XIV (1643-1715). A Fronda de 1648-1653 representou a última vez que seções da nobreza territorial pegaram em armas contra a realeza centralizadora."
SKOCPOL Theda. "Estados e Revoluções Sociais". Lisboa, Editorial Presença, 1985. p. 62.
O Antigo Regime estendeu-se em França até a Revolução Francesa de 1789. Um dos impedimentos à consolidação do poder monárquico era justificado pela tenaz resistência da nobreza. Uma vez dominada a nobreza, consolidava-se a monarquia absoluta.
a) Cite duas características do Absolutismo.
b) Estabeleça uma relação entre o reinado de Luís XIV e o Absolutismo.


resposta:
a) Intervenção do Estado na economia, mercantilismo, sociedade rigidamente dividida, concentração do poder político nas mãos do rei.
b) Luis XIV, o rei sol, foi o principal representante do absolutismo, personificou o poder político ao eternizar a expressão “o Estado sou Eu”, empreendeu uma agressiva política militarista com o objetivo de transformar a França na principal potência da Europa e construiu o Palácio de Versalhes, nos arredores de Paris,  onde hospedou a corte francesa.

27. (UFRS) Conflito complexo, com motivações que percorreram o campo do religioso, do político e do econômico, a Guerra dos Trinta Anos, travada entre 1618 e 1648, começou na Boêmia e logo se estendeu pelo continente europeu. Os resultados finais da contenda foram fundamentais para a redefinição geopolítica da Europa. Entre estes, é correto citar
a) o fracasso das ambições dos Habsburgos e o fortalecimento político da França e da Suécia.
b) o fim da hegemonia da Rússia na Europa Central e o colapso da política expansionista prussiana.
c) a vitória espanhola, com o crescimento do seu império para as terras centrais da Europa.
d) a conquista das margens do mar Báltico pela Dinamarca, garantindo o controle sobre o comércio marítimo da região.
e) a consolidação do poder hegemônico da Inglaterra sobre o continente e a livre extensão dos mercados a seus produtos.


resposta:[A]

28. (Ufscar) Sobre a "Guerra dos Trinta Anos" (1618-1648), é correto afirmar que
a) foi um conflito entre católicos e protestantes dentro do Sacro Império Germânico.
b) Espanha e Portugal se aliaram para combater o protestantismo holandês.
c) Portugal negociou tratados de abastecimento de alimentos com a Inglaterra, para sobreviver aos ataques holandeses.
d) Portugal expandiu sua conquista na Ásia, pelo fato de o continente estar fora dos interesses dos negociantes flamengos.
e) o Brasil permaneceu sob o controle português, garantindo os lucros açucareiros para a Coroa lusa.


resposta:[A]

29. (UFRS) Observe a figura a seguir, que representa a construção da imagem do Rei-Sol.


Luís XIV assumiu o poder monárquico francês em 1661 e, em pouco tempo, impôs à França e à Europa a imagem pública de um Rei-Sol todo poderoso. Toda uma máquina de propaganda foi colocada a serviço do rei francês. Escritores, historiadores, escultores e pintores foram convocados ao exercício da sua glorificação. O mito de Luís XIV foi criado em meio a mudanças socioeconômicas e políticas na França do século XVII. A esse respeito, considere as seguintes afirmações.
I - Luís XIV, rei por direito divino, suscitou a admiração de seus pares europeus, Versalhes foi copiada por toda a Europa, o francês consolidou-se como língua falada pela elite européia. Porém, sombras viriam a ofuscar o Rei-Sol, visto que a oposição exilada começou a denunciar a autocracia do monarca francês.
II - Para restabelecer a paz no reino, após a rebelião da Fronda e a Guerra dos Trinta Anos, e dedicar-se à consolidação da cultura francesa como universal, Luís XIV devolveu o poder das províncias às grandes famílias aristocráticas.
III - A fim de criar uma imagem pública positiva e democrática, Luís XIV organizou a partilha do poder de Estado com o Parlamento e com o Judiciário, dando início à divisão dos três poderes, cara a Montesquieu e fundamental para os novos rumos da política européia.

Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.

resposta:[A]

30. (FGV) A chamada Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) foi considerada como a última grande guerra de religião da Época Moderna. A seu respeito é correto afirmar:
a) O conflito levou ao enfraquecimento do império Habsburgo e ao estabelecimento de uma nova situação internacional com o fortalecimento do reino francês.
b) O conflito iniciou-se com a proclamação da independência das Províncias Unidas, que se separavam, assim, dos domínios do império Habsburgo.
c) O conflito marcou a vitória definitiva dos huguenotes sobre os católicos na França, apoiados pelo monarca Henrique de Bourbon, desde o final do século XVI.
d) O conflito estimulou a reação dos Estados Ibéricos que, em aliança com o papado, desencadearam a chamada Contra-Reforma Católica.
e) O conflito caracterizou-se pelas intervenções inglesas no continente europeu, através de tropas formadas por grupos populares enviadas por Oliver Cromwell.


resposta:[A]

31. (Mackenzie) Sobre as Guerras de Religião ocorridas na França durante o século XVI, é correto afirmar que:
a) decretaram o fim da Dinastia dos Bourbons, através do Edito de Nantes, proclamado na "Noite de São Bartolomeu".
b) aceleraram o processo de consolidação do Estado Absolutista, permitindo a chegada ao poder de reis protestantes aliados à burguesia mercantil católica.
c) motivaram a aliança do Partido Huguenote com a Rainha Catarina de Médicis, provocando, na célebre "Noite de São Bartolomeu", o massacre dos membros da Santa Liga aliada da nobreza calvinista.
d) expressaram o confronto político-religioso entre a nobreza católica, liderada pelos Guises e os Huguenotes ligados aos Bourbons, ocasionando crises no processo de consolidação do absolutismo.
e) provocaram o confronto entre os Huguenotes, membros do Partido Papista e os Calvinistas integrantes da Santa Liga, fortalecendo o absolutismo.


resposta:[D]

32. (UFRS) Pelo Edito de Nantes, em 1598, Henrique IV da França
a) reprimiu violentamente os protestantes em Paris, no acontecimento conhecido como "A Noite de São Bartolomeu".
b) instituiu a cobrança de impostos territoriais somente para os protestantes franceses.
c) estabeleceu a igualdade política entre os diferentes credos.
d) diminuiu o poder dos católicos franceses, assegurando a supremacia política aos huguenotes.
e) concentrou todo o poder nas suas mãos, implantando o absolutismo na França.


resposta:[C]

33. (Puc-pr) As Guerras Civis Religiosas do século XVI na França favoreceram o fortalecimento do poder absoluto dos monarcas da dinastia Bourbon, que reinaram do século XVI ao XVIII e parte do XIX. Assinale a única alternativa errada no que se refere ao absolutismo real na França:
a) Luís XIII, filho de Henrique IV e Maria de Médicis, teve longo reinado, sendo muito ajudado pela hábil política do Cardeal Richelieu.
b) Luís XIV marcou o auge do absolutismo real, mandou construir o suntuoso Palácio de Versalhes e continuou, através de Colbert, a aplicar o mercantilismo no plano econômico.
c) Na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), sob o rei Luís XV, a França vitoriosa tomou aos ingleses partes da Índia e, na América, a enorme região da Louisiana.
d) Na Guerra de Sucessão da Espanha (1701-1713), França e Espanha lutaram contra uma coligação européia. Os tratados de Utrecht e Rastadt definiram a paz. A França perdeu para a Inglaterra a Terra Nova e Acádia e a Espanha perdeu Gibraltar, ainda em poder daquela potência insular.
e) Henrique IV fundou a dinastia de Bourbon e pacificou a França, tendo os protestantes (huguenotes) alcançado liberdade de culto e o domínio sobre várias cidades fortificadas, nos termos do Edito de Nantes (1598).


resposta:[C]

34. (Mackenzie) "...herdara uma nação dividida pelos conflitos religiosos, sociais (Frondas) e externos (Guerra dos Trinta Anos). Seu reinado submeteu a nobreza, recolhendo-a ao seu grandioso Palácio, onde se desenvolveram paralelamente o Barroco e o Classicismo..." (Cláudio Vicentino - adaptado) O fragmento de texto relaciona-se:
a) ao despotismo esclarecido da Czarina Catarina, a Grande da Rússia.
b) ao absolutismo monárquico do rei francês Luís XIV.
c) ao Imperialismo de Napoleão Bonaparte.
d) à monarquia feudal francesa do rei Felipe, o Belo.
e) à Inglaterra, durante a reforma religiosa do rei Henrique VIII.


resposta:[B]

35. (FGV) Os Tratados de Westfália (Münster e Osnabruch), que puseram fim à Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), tiveram ampla repercussão, tendo em vista que
a) consagraram os princípios de uma ideologia católica, absolutista e autoritária, que foram impostos pela França.
b) romperam com o estatuto que definia a estabilidade política e religiosa das nações européias.
c) atraíram a participação da Inglaterra para a solução dos problemas continentais advindos da evolução econômica.
d) acabaram com a política de hegemonia dos Habsburgos e impediram, provisoriamente, a idéia de uma unidade imperial da Europa.
e) permitiram à Espanha, então governada por Filipe IV, obter bases marítimas nos Países Baixos e nas Províncias Unidas.


resposta:[D]

36. (UFMG) Leia o texto.
"Por enquanto, ainda el-rei está a preparar-se para a noite. Despiram-no os camaristas, vestiram-no com o trajo da função e do estilo, passadas as roupas de mão em mão tão reverentemente como relíquias santas, e isto se passa na presença de outros criados e pagens, este que abre o gavetão, aquele que afasta a cortina, um que levanta a luz, outro que lhe modera o brilho, dois que não se movem, dois que imitam estes, mais uns tantos que não se sabe o que fazem nem porque estão. Enfim, de tanto se esforçarem todos ficou preparado el-rei, um dos fidalgos retifica a prega final, outro ajusta o cabeção bordado."
(SARAMAGO, José. MEMORIAL DO CONVENTO.)

Nesse texto Saramago descreve o cotidiano na corte no período de consolidação do Estado Moderno. Todas as alternativas referem-se ao Absolutismo Monárquico, EXCETO:
a) A classe dominante, durante toda a época moderna, não era mais a mesma do período feudal tanto política quanto economicamente.
b) A história do Absolutismo Monárquico é a história da lenta reconversão da nobreza a um papel parasitário, o que lhe permitiu regalias.
c) A nobreza passou por profundas transformações no período monárquico de centralização, mas nunca foi desalojada do poder político.
d) O Absolutismo era um rearranjo do aparelho de dominação, destinado a sujeitar as massas camponesas, que sublevadas questionavam o papel tradicional da nobreza.
e) O Estado Absolutista era uma nova carapaça política de uma nobreza atemorizada, que passou a ocupar um lugar junto ao Rei, se tornando cortesã.


resposta:[C]

37. (Cesgranrio) A política econômica do Estado Absolutista, o Mercantilismo, reuniu práticas e doutrinas que, em suas diversas modalidades entre os séculos XVI e XVIII, caracterizou-se por um (a):
a) liberalismo econômico como forma de manutenção da aliança política do Rei com os segmentos burgueses.
b) protecionismo alfandegário através de proibições das exportações que visava ao equilíbrio da balança comercial do Estado.
c) intervencionismo estatal nas atividades comerciais lucrativas que proibiu a concessão de monopólios a grupos privados.
d) expansão do poderio naval como garantia das comunicações marítimas entre as metrópoles e seus impérios coloniais.
e) restrição dos privilégios senhoriais relacionados à participação da nobreza no comércio ultramarino e nas companhias comerciais do Estado, tais como a Companhia das Índias Orientais e das Índias Ocidentais.

resposta:[D]

38. (Fuvest) A política econômica do Estado Moderno Absolutista, conhecida por Mercantilismo, atingiu seu pleno apogeu no século XVII. Aponte e explique duas de suas características.


resposta: 
Protecionismo alfandegário e o monopólio comercial.
O protecionismo limitava as importações e estimulava a produção interna para exportações. Já o monopólio fornecia produtos a baixo preço e mantinha um mercado para absorver a produção metropolitana, propiciando elevada lucratividade, que favorecia a balança comercial real.

39. (Unesp) "A monarquia absoluta foi uma forma de monarquia feudal diferente da monarquia dos Estados medievais que a precedeu; mas a classe dominante permaneceu a mesma, tal como uma república, uma monarquia constitucional e uma ditadura fascista podem ser todas [elas] formas de dominação burguesa."
(Christopher Hill,"Um comentário", citado por Perry Anderson em LINHAGENS DO ESTADO ABSOLUTISTA.)

O texto apoia a seguinte afirmação:
a) os Estados medievais precederam a monarquia.
b) a expressão "monarquia feudal" não é aplicável aos Estados medievais.
c) os Estados medievais podem ser considerados Estados de transição.
d) o absolutismo foi uma forma de dominação feudal.
e) o absolutismo foi politicamente neutro do ponto de vista social.


resposta:[D]

40. (Unesp) Não há a menor dúvida de que as guerras cada vez mais dispendiosas contribuíram para o desenvolvimento do mercantilismo. Com a ampliação da artilharia, dos arsenais, das marinhas de guerra, dos exércitos permanentes e das fortificações, as despesas dos Estados modernos dão um salto. Guerras pressupõem dinheiro e mais dinheiro, e assim a posse de dinheiro, a acumulação de metais nobres, torna-se uma mania e domina, como última conclusão de toda sabedoria, o pensamento e o juízo.
(F. Braudel, citado em R. Kurz, "O colapso da modernização".)

A política econômica predominante na época do Absolutismo ficou conhecida com o nome de mercantilismo, cujo maior expoente foi Colbert, ministro de Luís XIV, rei da França.
a) Além da política econômica que era estimulada por guerras, como demonstra o texto de Fernand Braudel, quais as características principais da economia mercantilista?
b) Em oposição às teorias mercantilistas, surgiram as teorias dos Fisiocratas e dos Liberais. Explique as idéias principais de cada uma dessas teorias econômicas.

resposta:
a) O mercantilismo, política econômica dos Estados absolutistas europeus da Era Moderna, caracterizou-se pelo esforço do Estado-nação em acumular metais preciosos via comércio e através de taxas alfandegárias protecionistas, que estimulassem as exportações e inibissem as importações; caracterizou-se ainda pela instauração de colônias de exploração fora da Europa, reguladas pelo regime de monopólio.
b) Oriunda da tradição iluminista, a escola de pensamento econômico fisiocrata, que teve em Quesnay, Gournay e Turgot seus principais representantes, criticou o mercantilismo e pregou a adoção de uma "economia natural" — ou seja, que a atividade econômica se desvinculasse do controle estatal e que tivesse ênfase a agricultura. Na mesma tradição ilustrada, o liberalismo clássico, inaugurado por Adam Smith, condenava igualmente a intervenção estatal na economia; defendia a liberdade econômica, com ênfase na racionalização da produção (Divisão do trabalho) e no livre comércio.

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