O período populista do governo Dutra ao governo João Goulart (1946-1964)
Conheça o período democrático populista
Roteiro de estudo: O período democrático populista (1946-1964)
1. (PITÁGORAS) Nas eleições
presidenciais de dezembro de 1945, podiam-se ler cartazes com os seguintes
dizeres:
Brasileiros!
ELE disse:
Para Presidente:
Eurico Dutra.
Na propaganda acima, o pronome
ELE refere-se a
a) Juscelino Kubitschek.
b) Getúlio Vargas.
c) Café Filho.
d) João Goulart.
e) Jânio Quadros.
resposta: [B]
2. (PITÁGORAS) No início de
outubro de 1950, na pequena cidade de São Borja, Getúlio Vargas deparou-se com
uma faixa extremamente representativa do sentimento da população brasileira
daquele período.
“NO SENHOR NÓS VOTAREMOS. EM
QUEM O SENHOR MANDAR, NUNCA MAIS!”
Analisando a citação acima, é
correto concluir, EXCETO:
a) O ex-presidente Vargas
mantinha um grande prestigio junto aos brasileiros.
b) A população brasileira estava
descontente com o governo Dutra.
c) O presidente Dutra contou com
o apoio político de Vargas nas eleições de 1945.
d) O político Vargas perdeu a
fidelidade do eleitorado brasileiro nos anos 50.
resposta: [D]
3. (Ufpel) ORAÇÃO GETULISTA
Creio em Getúlio Vargas, todo
poderoso, criador das leis trabalhistas. Creio no Brasil e no seu filho, nosso
patrono, o qual foi concebido pela revolução de 30. (...) Creio em seu retorno
ao palácio do Catete, na comunhão dos pensamentos, na sucessão Presidencial. Amém.
NOTA – Para o bem da nação tire
cópias desta oração e envie a seus amigos patriotas.
CARDOSO, Oldimar
O panfleto, ao se referir ao
retorno de Vargas ao Palácio do Catete, demonstra ter sido propaganda da
campanha eleitoral de
a) 1930, utilizada pela Aliança
Liberal.
b) 1934, após o presidente ter
sido deposto pela Revolução Constitucionalista de 1932.
c) 1950, quando o gaúcho foi
eleito com um projeto nacionalista.
d) 1937, quando o PTB seguiu as
determinações da Constituição “polaca”.
e) 1945, período que instaurou a
democratização do país.
resposta: [C]
4. (UFRJ 2008) “Em 1950, candidato
pelo PTB,Getúlio Vargas retornou à Presidência. Resolvido a diferenciar-se do
ditador estadonovista, o novo presidente retomaria o trabalhismo. (...) Na sua
plataforma estavam os ideais do desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo,
elementos que cativaram diversos segmentos da sociedade”.
Fonte: Silva, Fernando Teixeira
da & Negro, Antônio Luigi. Trabalhadores, sindicatos e política (1945-1964).
a) INDIQUE uma medida adotada
pelo segundo governo Vargas (1950-1954).
b) EXPLICITE sua relação com um
dos ideais referidos no texto.
resposta:
a) O candidato poderá indicar uma
das seguintes medidas, relacionando-a a um dos ideais referidos no texto da
questão (desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo):
- criação de empresas estatais
como: Companhia Vale do Rio Doce; Petrobrás; Eletrobrás; Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico (BNDE);
- concessão de crédito fácil ao
setor privado por parte dos bancos oficiais, especialmente o Banco do Brasil;
- estabelecimento de programas de
habitação popular, controle de preços, distribuição de cestas básicas, dentre
outros;
- adoção de uma política de
negociação com o movimento sindical, a partir da posse de João Goulart no
Ministério do Trabalho em meados de 1953;
- aumento de cem por cento do
salário mínimo, anunciado em 1º de maio de 1954.
b) O nacionalismo econômico
defendido por Vargas, a politica trabalhista do presidente Vargas, o populismo, etc.
5. (UERJ) A CULPA É DO GOVERNO
Bossa-nova mesmo é ser presidente desta terra descoberta por
Cabral.
Para tanto basta ser tão simplesmente simpático... risonho...
original.
(Juca Chaves)
RETRATO DO VELHO
Bota o retrato do velho outra vez
Bota no mesmo lugar
O sorriso do velhinho
Faz a gente se animar, oi. (...)
O sorriso do velhinho
Faz a gente trabalhar.
(Marino Pinto e Haroldo Lobo)
Os estilos de governar de Getúlio Vargas e de Juscelino
Kubitschek são abordados nas letras de música acima. Um elemento comum das
políticas econômicas destes dois governos está indicado na seguinte alternativa:
a) trabalhismo
b) monetarismo
c) industrialismo
d) corporativismo
resposta: [C]
6. (Unesp 2012)
Bossa nova é ser presidente
desta terra descoberta por Cabral.
Para tanto basta ser tão
simplesmente:
simpático, risonho, original.
Depois desfrutar da maravilha
de ser o presidente do Brasil,
voar da Velhacap pra Brasília,
ver Alvorada e voar de volta ao
Rio.
Voar, voar, voar.
[...]
(Juca Chaves apud Isabel Lustosa.
Histórias de presidentes, 2008.)
A canção Presidente bossa-nova, escrita
no final dos anos 1950, brinca com a figura do presidente Juscelino Kubitschek.
Ela pode ser interpretada como a
a) representação de um Brasil
moderno, manifestado na construção da nova capital e na busca de novos valores
e formas de expressão cultural.
b) celebração dos novos meios de
transporte, pois Kubitschek foi o primeiro presidente do Brasil a utilizar
aviões nos seus deslocamentos internos.
c) rejeição à transferência da
capital para o Planalto Central, pois o Rio de Janeiro continuava a ser o
centro financeiro do país.
d) crítica violenta ao populismo
que caracterizou a política brasileira durante todo o período republicano.
e) recusa da atuação política de
Kubitschek, que permitia participação popular direta nas principais decisões
governamentais.
resposta:[A]
A música de Juca Chaves aborda o
período de governo de JK, conhecido como um presidente moderno e arrojado, responsável
pela mudança da capital federal para Brasília
e pela aceleração do processo de industrialização brasileira a partir da
adoção do Plano de Metas. Apesar do tom critico da canção, ela não pode ser
interpretada como uma crítica violenta, mas apenas velada. Deste modo, a
alternativa a que aborda a questão do caráter modernizador do período é a
que melhor se alinha com a pergunta
proposta pelo vestibular.
7. (UFF) Bossa-nova mesmo é ser
presidente / Desta terra descoberta por Cabral / Para tanto basta ser tão
simplesmente / Simpático, risonho, original. / Depois, desfrutar da maravilha /
De ser o presidente do Brasil / Voar da "velhacap" pra Brasília / Ver
o Alvorada e voar de volta ao Rio. / Voar, voar, voar, / Voar, voar pra bem
distante / Até Versailles, onde duas mineirinhas / Valsinhas, dançam como
debutantes / Interessante. / Mandar parente a jato pro dentista / Almoçar com o
tenista campeão / Também pode ser um bom artista / Exclusivista / Tomando, com
Dilermando, umas aulinhas de violão. / Isso é viver como se aprova / É ser um
presidente bossa-nova / Bossa-nova / Muito nova / Nova mesmo / Ultra nova.
(CHAVES, Juca. "Presidente
Bossa-nova". ln: História da Música Popular Brasileira. SP, Abril Cultural,
fascículo e LP n.o41)
Esta letra de música deixa
transparecer uma crítica política ao presidente Juscelino Kubitschek, bem como
o clima de inovação que marcou a história do Brasil a partir da segunda metade
dos anos 50. Assinale a opção que faz alusão a movimentos culturais brasileiros
deste período.
a) A construção de Brasília
representou a associação entre os ideais dos movimentos culturais brasileiros
que tinham como inspiração a cultura americana do pós-guerra.
b) A euforia promovida pelo Plano
de Metas, que prometia um crescimento de nossa economia na base de "50
anos em 5", favoreceu a emergência do movimento conhecido como "Jovem
Guarda" liderado por Roberto Carlos.
c) A década de 50 abriu caminho
para o desenvolvimento da música nordestina que se transformou, nos anos 60, em
referência nacional.
d) O nacional-desenvolvimentismo
deste período sepultou a cultura brasileira, mediante a imposição dos padrões
culturais hollywoodianos.
e) O nacional-desenvolvimentismo
vigente neste período originou manifestações culturais como o cinema novo, a
bossa-nova e o teatro político.
resposta: [E]
8. (UERJ) A proposição de planos de trabalho para o desenvolvimento nacional tornou-se comum entre os governos brasileiros, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. No caso do período JK, o Plano de Metas apresentava de forma ambiciosa 31 objetivos a serem atingidos no espaço de cinco anos de mandato (1956-1960).
Considere as informações contidas
na linha de tempo abaixo
A partir desses dados, identifique
dois problemas que dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados para o
ano de 1956 e duas conseqüências da aplicação do plano – uma social e outra
econômica – no chamado “período de recuperação econômica”.
resposta:
Dificultaram o cumprimento dos
objetivos apresentados para o ano de 1952: a falta de infra-estrutura, a falta
de apoio do Congresso Nacional, a oposição da UDN, entre outros fatores. Duas
consequências da aplicação do plano Social: disparidades regionais, aumento do
custo de vida e do desemprego, etc.
No plano econômico: aumento da
inflação e da dívida externa, desnacionalização da nossa economia, etc.
9. (UFLA) O presidente Juscelino
Kubitschek visita a fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), em
novembro de 1959. Nesse período, a indústria brasileira ingressa
definitivamente no restrito clube de países que dominam a tecnologia de
fabricação de automóveis.
Crédito: Divulgação - Volkswagen
do Brasil
A foto e o texto indicam a
política adotada por JK durante seu governo.
Analise as alternativas abaixo e
assinale a que NÃO apresenta relação com as medidas adotadas por esse governo.
a) Em seus discursos, o referido
presidente divulga a idéia de um amplo desenvolvimento industrial e infra-estrutural,
com o slogan "50 anos em 5".
b) Ao adotar o "Plano de
Metas", JK privilegia setores de infra-estrutura, como transporte e
produção (ou geração) de energia.
c) Com a política de incentivos
governamentais, como a redução de tarifas, várias multinacionais foram
implantadas em nosso território.
d) A criação da Petrobrás e da
Eletrobrás, ambas estatais, serviriam como estratégia para a implantação de
indústrias automobilísticas.
e) Promoção do desenvolvimento regional,
com destaque para a criação da SUDENE e abertura de novas estradas no interior
do País.
resposta: [D]
10. (UEL) Em um de seus discursos,
o presidente Juscelino Kubitschek afirmou: "O puro, o nobre e inteligente
nacionalismo não se confunde com xenofobia. Da mesma maneira que a
independência política de uma nação não significa animosidade contra os
estrangeiros, nem a recusa aos intercâmbios econômicos ou relações financeiras
com os países mais ricos ou mais favorecidos em valores econômicos".
(In: CARDOSO, Miriam Limoeiro.
"Ideologia do Desenvolvimento". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p.
158.)
Com base no texto e nos
conhecimentos sobre o período JK, é correto afirmar:
a) O discurso nacionalista sob a
ótica desenvolvimentista de JK possuía conteúdo semelhante àquele estabelecido
na Era Vargas: ambos minimizaram a importância do capital externo.
b) A ideologia do "desenvolvimentismo"
no período JK assumiu a entrada de capitais estrangeiros no país como um
recurso legítimo que expressava o verdadeiro patriotismo.
c) O "desenvolvimentismo"
do período JK objetivou a consolidação da vocação agrícola da economia
brasileira, promovendo a "Marcha para Oeste", política que alavancou
a agricultura de exportação.
d) Para a indústria brasileira, que
passava por uma fase de retração, o"desenvolvimentismo" de JK foi
pernicioso, pois propunha um nacionalismo xenófobo.
e) O "Plano de Metas", programa
de governo do então candidato JK, colocado em prática logo após sua eleição, visava
primordialmente ao desenvolvimento da agricultura de exportação, instituindo, para
esse fim, o "confisco cambial".
resposta: [B]
11. (Unifesp 2010) O Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, presidente
brasileiro de 1956 a
1961, apontava cinco áreas prioritárias de investimentos estatais: energia, transporte,
alimentação, indústria e educação. Indique
a) o tipo de industrialização
privilegiado pelo Plano de Metas.
b) as atribuições que, de acordo
com o Plano de Metas, o Estado brasileiro assumia para estimular o crescimento
econômico.
resposta:
a) No governo de Juscelino
Kubitschek, houve no Brasil, norteado pelo Plano de Metas, um grande avanço
industrial e a sua força motriz estava concentrada nas indústrias de base e na
fabricação de bens de consumo duráveis e não-duráveis. O governo atraiu o
investimento de capital estrangeiro incentivando a instalação de empresas
multinacionais, principalmente as automobilísticas. Todo esse desenvolvimento
concentrou-se no Sudeste brasileiro, enquanto as outras regiões continuavam com
suas atividades econômicas tradicionais, decorrendo daí as correntes
migratórias, sobretudo as do Nordeste para o Sudeste e do campo para a cidade.
b) De acordo com o Plano de Metas,
caberia ao Estado os investimentos nos setores energético (Eletrobrás), siderúrgico
(Companhia Siderúrgica Nacional e Belgo-Mineira), petrolífero (Petrobras) e de
comunicação (Eletrobrás), na construção de grandes rodovias, na saúde, na
educação, entre outros. Foi criada ainda a SUDENE (Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste), para promover o desenvolvimento da região e
minimizar as desigualdades regionais do país.
12. (UERJ) Existem dois países, entre
os quais é difícil distinguir o verdadeiro; na fazenda do interior, o homem do
campo trabalha de enxada e transporta uma colheita insignificante em carroças
rangentes (...); na cidade de São Paulo, a cada hora termina-se um prédio.
(LAMBERT, Jacques. Os dois Brasis.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1984.)
META DE FAMINTO JK - Você agora
tem automóvel brasileiro, para correr em estradas pavimentadas com asfalto
brasileiro, com gasolina brasileira. Que mais quer? JECA - Um prato de feijão
brasileiro, seu doutô!
(THÉO, 1960. In: LEMOS, Renato.
"Uma história do Brasil através da caricatura". Rio de Janeiro: Bom
Texto, Letras e Expressões, 2001.)
O texto e a charge representam, de
formas diferentes, um dos principais dilemas do desenvolvimentismo no governo
Juscelino Kubitschek, durante a 2 metade da década de 1950.
A alternativa que melhor
apresenta esse dilema é:
a) os contrastes culturais e
educacionais entre as elites paulistas e nortistas
b) a desigualdade política e
ideológica entre as oligarquias nordestinas e sulistas
c) a defasagem histórica e
tecnológica entre o setor petrolífero e o agroexportador
d) as disparidades econômicas e
sociais entre os setores agrário e urbano-industrial
resposta: [D]
13. (Unicamp)No final da década de 60, um
representante do tropicalismo, Tom Zé, escreveu os seguintes versos:
"Retocai
o céu de anil, bandeirolas no cordão, grande festa em toda a nação. Despertai
com orações, o avanço industrial vem trazer nossa redenção."
(trecho da canção "PARQUE
INDUSTRIAL")
Nesses versos o compositor faz
uma referência irônica à industrialização como principal objetivo dos programas
de desenvolvimento nacional criados, principalmente durante o governo de
Juscelino Kubitschek. Analise o período, apresentando as suas principais
características.
resposta:
Foi o desenvolvimentismo do Plano
de Metas (50 anos em 5) a industrialização a partir do capital estrangeiro, endividamento
externo, corrupção e inflação.
14. (Ufmg 2007) Nas eleições presidenciais de 1960, os
candidatos Jânio Quadros e Marechal Teixeira Lott destacaram-se usando como "jingles"
principais, respectivamente:
- "Varre, varre, varre, varre,
varre, varre, vassourinha/ Varre, varre a bandalheira/ Que o povo já está
cansado/ De sofrer desta maneira/ Jânio Quadros é a esperança deste povo
abandonado."
- "O povo sabe, sabe, sabe, não
se engana/ Essa vassoura é de piaçava americana/ Mas a espada do nosso Marechal/
É fabricada com aço nacional."
Com base na letra de cada um
desses "jingles",
a) ANALISE o projeto político de
cada uma dessas duas candidaturas.
b) EXPLIQUE o impacto político
dos resultados das eleições presidenciais de 1960 até fins de 1961.
resposta:
a) Jânio Quadros: A campanha
pautou-se no discurso do combate à corrupção e na defesa dos interesses
nacionais, no entanto a falta de vínculo com projetos partidários e a atitude
personalista, evidenciavam ambiguidades quanto ao conteúdo ideológico.
Marechal Teixeira Lott: A
campanha eleitoral pautou-se no nacionalismo contrário ao capitalismo
internacional.
b) Jânio Quadros foi eleito com 48%
dos votos, configurando a maior votação absoluta de um político até então no
Brasil. Porém, seu governo foi marcado, no campo econômico, pelo descontrole da
dívida externa, o aumento da inflação e corte de subsídios ao trigo e ao
petróleo, o que gerou descontentamentos; no campo político pelo confronto com o
congresso e por medidas excêntricas, além da aproximação com lideranças de
esquerda no exterior. Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou à
presidência, alegando pressões por "forças terríveis" contra ele, as
quais nunca foram identificadas.
15. (UERJ) Varre, varre, varre, varre,
vassourinha. Varre, varre a bandalheira, Que o povo já está cansado De sofrer
desta maneira. Jânio Quadros é a esperança deste povo abandonado. (Nosso Século.
São Paulo: Abril Cultural, 1980.)
Esse "jingle" acompanhou
o candidato Jânio Quadros durante a sua campanha à presidência da República, em
1960. A
letra sintetiza a seguinte política de resolução dos problemas da época:
a) a austeridade do governo e o
controle dos gastos públicos conteriam a inflação e a corrupção oficial
b) a disputa de mercados externos
e a ideologia nacionalista aumentariam o superávit comercial e a geração de
renda
c) o atendimento à economia
popular e à produção de alimentos baixariam o custo de vida e os gastos do
governo
d) a defesa dos interesses
nacionais e a adoção de uma política externa independente gerariam emprego e
novas possibilidades econômicas
resposta: [A]
16. (Unifesp) Proclamo aquilo que
toda a Nação reconhece: está caduca a estrutura rural brasileira. A reforma
agrária já não é, assim, tema de discurso, mas objeto de ação imediata: ação
legislativa e ação executiva ...
(Declaração do presidente Jânio
Quadros, publicada no jornal Correio da Manhã, em 03.08.1961.)
No momento dessa declaração, a
reforma agrária no Brasil
a) estava na ordem do dia, daí a
posição do presidente em seu favor.
b) aparecia como uma questão
ultrapassada, como demonstra a posição da presidência.
c) era algo restrito apenas à
região nordestina, onde agiam as Ligas Camponesas.
d) há muito que era defendida
pela maioria do Congresso, mas não pelo Executivo.
e) jazia adormecida e, por razões
demagógicas, foi despertada pelo presidente.
resposta:[A]
17. (PITÁGORAS) As figuras a
seguir são referências para as respostas das questões abaixo.
a) A primeira foto acima é
representativa de um político de estilo diferenciado. Trata-se de Jânio Quadros.
Justifique por que esse político pode ser considerado diferente.
b) A partir da segunda imagem, explique
como foi à política externa independente de Jânio Quadros.
resposta:
a) Jânio representa um
modelo diferenciado nos quadros do populismo. É considerado por muitos um
exemplo do político moderno. Com nuances de marketing político e frases de
efeitos, além de imagens marcantes.
b) Jânio procurou manter
uma política externa independente se aproximando de países socialistas como a
União Soviética, a China e de Cuba, que havia passado por uma revolução. A foto
demonstra a aproximação do Brasil com Cuba através da figura do líder
guerrilheiro Che Guevara, condecorado pelo presidente brasileiro.
18. (PITÁGORAS) Analise a charge:
[APPE, O Cruzeiro, ano33, nº 52, 07/10/1961,
em Renato Lemos, Uma História
do Brasil em Caricatura (1840 – 2001),
RJ, Ed. Bom Texto,2001, p. 89.]
A charge acima ironiza a renúncia
de Jânio Quadros à Presidência da República, em agosto de 1961, o que abriu uma
crise institucional de grandes proporções.
Como resultado desse processo
a) um acordo para a posse do vice-presidente
João Goulart levou a uma mudança constitucional com a criação do cargo de
primeiro-ministro.
b) os chefes militares assumiram
o poder por meio de um golpe justificado pela ocorrência de corrupção e pelo
risco de o Brasil tornar-se uma “República Sindicalista”.
c) Getúlio Vargas, reeleito, reassumiu
a Presidência da República com amplo apoio popular para desenvolver uma
política de caráter nacionalista.
d) João Goulart, vice-presidente,
foi obrigado a retornar, rapidamente, de uma viagem ao exterior para assumir a
presidência da República, com apoio dos chefes militares.
e) desencadeou-se o golpe de 1964,
instalando no país a ditadura militar, a qual perdurou até 1985, com a posse de
José Sarney.
resposta: [A]
19. (PUC-MG) "Fui vencido
pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever [...]
Forças terríveis se levantaram contra mim e me intrigaram ou inflamam, até com
a desculpa da colaboração [...] Assim não falta a coragem da renúncia [...] Retorno
agora ao meu trabalho de advogado e professor [...]."
Fragmento da Carta Renúncia de
Jânio da Silva Quadros - Manifesto à Nação. Brasília, 25 de agosto de 1961.Apud.
Ivan Alves Filho. "Brasil, 500 anos em documentos". Rio de Janeiro: Mauad,
1999, p. 535.
A renúncia do presidente Jânio
Quadros provocou no Brasil uma crise institucional que culmina com a:
a) ascensão ao poder do vice-presidente
e a implantação do sistema parlamentarista de governo.
b) ação golpista desencadeada
pelo alto comando militar para impedir a posse do vice-presidente.
c) convocação extraordinária do
Congresso com a finalidade de emendar a carta constitucional.
d) mobilização imediata da
sociedade civil, para exigir o cumprimento das normas constitucionais.
resposta:[A]
20. (Unesp) A renúncia de Jânio
Quadros, em 1961, abriu um período de grande instabilidade política: havia aqueles
que se opunham à posse do vice-presidente, João Goulart, e os que defendiam o
cumprimento estrito da Constituição, que estipulava posse do vice em caso de
renúncia ou morte do presidente.
a) Qual a saída política
encontrada pelo Congresso Nacional para resolver o impasse?
b) Caracterize o governo Goulart,
do ponto de vista político.
resposta:
a) A solução política
encontrada pelo Congresso Nacional foi a adoção do sistema parlamentarista, com
o objetivo de limitar o poder de João Goulart.
b) O governo Goulart foi
caracterizado por uma política de aproximação com os setores de esquerda, principalmente
após o lançamento do programa das Reformas de Base. Contra essa aproximação, inúmeros
setores conservadores, como as classes média e alta, parte da Igreja e das
Forças Armadas, se opuseram a Jango, acusando-o de “subversivo” e de tentar
implantar o comunismo no Brasil. Esses antagonismos geraram um clima de grande
instabilidade política, que desembocaria no golpe de 64.
21. (UFPEL) A charge demonstra
que a conjuntura política de 1962 favorecia a João Goulart
a) antecipar a implantação do seu
projeto parlamentarista.
b) reduzir a força do Poder
Executivo, que lhe fazia oposição.
c) promover o retorno do
presidencialismo (efetivado com o plebiscito de 1963).
d) derrubar as Reformas de Base, propostas
pelo Parlamentarismo.
e) fechar o Congresso Nacional e
governar por decretos.
resposta: [C]
22. (UFMG) Observe este cartaz, que, em 1963,
foi estampado por todo o Brasil:
Esse cartaz fez parte de uma
campanha
a) contra a alteração da Carta
Constitucional brasileira pretendida por Jânio Quadros, visando a concretizar
sua política externa independente, que propunha a aproximação do Brasil com os
países socialistas.
b) contrária à adoção do
Parlamentarismo defendido por João Goulart, Vice-Presidente de Jânio Quadros, regime
que desagradava os setores conservadores da política e da sociedade brasileiras.
c) favorável à volta do
Presidencialismo, previsto na Constituição, o que colocaria um ponto final no
mecanismo utilizado para viabilizar a posse de João Goulart, após a renúncia de
Jânio Quadros.
d) a favor das mudanças
constitucionais que possibilitariam a reeleição de João Goulart e a eleição de
Leonel Brizola, bem como a concretização de uma república sindicalista no
Brasil a partir da aprovação das reformas de base.
resposta:[C]
23. (Unesp 2012)
(Augusto Bandeira apud Rodrigo
Patto Sá Motta. Jango e o golpe de 1964 na caricatura, 2006.)
Analise a charge, publicada
originalmente em 17.05.1963, e identifique como ela representa as dificuldades
enfrentadas pelo governo João Goulart em seu projeto de reformas sociais.
resposta:
A charge faz referências às
“reformas de base” (das quais a reforma agrária era o carro chefe) propostas
por João Goulart, depois que seus poderes de governo foram acrescidos com o
retorno do presidencialismo.
Ao mesmo tempo, aponta para a
resistência político partidária ao projeto do presidente, feita principalmente
pelo Partido Social Democrático e pela União Democrática Nacional. Estas eram
as duas maiores agremiações do Congresso Nacional e, embora adversárias entre
si, representavam as elites da sociedade brasileira, tendo portanto uma postura
conservadora.
24. (FGV) "(...) procurou
implementar o Plano Trienal e reduzir as desigualdades regionais. Elaborado (...)
pelo economista Celso Furtado, o plano pretendia deter a inflação sem diminuir
o crescimento econômico. Para tal projeto, além de gastos públicos e das
contenções temporárias de salários, previa-se a adoção de reformas de base (estruturas
agrária, tributária, administrativa, bancária, eleitoral e educacional) que
pudessem dinamizar a economia nacional.
(Flavio de Campos, "Oficina
de História - História do Brasil")
O fragmento faz referência ao
governo de
a) João Goulart.
b) Getúlio Vargas.
c) Juscelino Kubitsckek.
d) Jânio Quadros.
e) Eurico Gaspar Dutra.
resposta: [A]
25. (UFF-RJ/2004) A partir de 1961, as
Ligas Camponesas — formas de organização dos trabalhadores rurais — entraram em
crise interna, devido a divergências entre suas lideranças. Uma defendia a
adoção das teses da guerra de guerrilhas e a outra, representada por Francisco
Julião e contrária a esta estratégia, tentou, sem sucesso, unificar novamente a
direção do movimento. Com base nessa afirmação é possível dizer que, no
decorrer dos anos 1960:
a) a organização dos movimentos
sociais no campo foi aprimorada a partir da fundação de sindicatos rurais
evangélicos.
b) os trabalhadores rurais
brasileiros deram início a uma estratégia de ocupação em massa das grandes
fazendas, por todo o Brasil.
c) os trabalhadores do campo
foram vítimas do “perigo comunista”, dependendo do Golpe Militar de 1964 para
libertá-los e reestruturá-los com base em acampamentos rurais;
d) os movimentos sociais no campo
brasileiro passaram a ser conduzidos e orientados pela União Democrática
Ruralista.
e) a organização dos
trabalhadores rurais brasileiros passou a ser disputada por duas novas forças
políticas: a Igreja e o Partido Comunista Brasileiro (PCB).
resposta:[E]
Segundo o texto, as Ligas
Camponesas, provavelmente influenciadas pelo movimento guerrilheiro da
Revolução Cubana de 1959, encontravam-se divididas em 1961, com um grupo
iniciando a tática de guerrilha para fazer a reforma agrária e lutar contra as
injustiças dos coronéis nordestinos, e outro adotando a via pacífica, liderado
pelo deputado Francisco Julião, Diante desse quadro, o movimento rural
brasileiro passaria a ter novas influências em seu quadro, principalmente da
igreja católica e do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Vale lembrar que o
movimento das Ligas Camponesas entre 1955 e 1964 tem sido muito comparado com a
atuação do Movimento Rural dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) atualmente no
Brasil.
26. (Fuvest) Sobre o governo
de João Goulart (1961-1964), é possível afirmar que:
a) tomou medidas claras e definidas
para a implantação do socialismo no Brasil.
b) propôs as chamadas “reformas
de base” que pretendiam promover, entre outras, as reformas agrária e urbana.
c) fechou os olhos às lutas
guerrilheiras que se implantavam em diversos pontos do Brasil.
d) foi antiimperialista, promovendo
a ruptura das relações diplomáticas com os Estados Unidos.
e) tomou medidas drásticas contra
os capitais externos, nacionalizando as empresas estrangeiras.
resposta:[B]
As Reformas de Base faziam parte do plano apresentado pelo
presidente Jango (Plano Trienal) que pretendia, através do corte de gastos
públicos e da realização de reformas nas estruturas agrária, administrativa, bancária,
tributária, eleitoral e educacional, reduzir a inflação e as desigualdades
sociais.
27. (Unicamp) O Instituto Brasileiro
de Ação Democrática (IBAD) e o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES) se
destacaram na oposição ao governo de João Goulart (1961-1964) e no combate ao
comunismo. Ambos financiavam dezenas de programas semanais de rádio, como o "Cadeia
de Democracia", opondo-se a emissoras de orientação legalista, como a
Rádio Mayrink Veiga, fechada após o golpe militar de 1964.
(Adaptado de René A. Dreifuss, 1964:
"A conquista do Estado". Petrópolis: Vozes, 1981, p. 149 e de Lia
Calabre, "A era do rádio". Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004, p. 50).
a) Por que o rádio era o meio de
comunicação mais cobiçado pelos políticos no período apontado no texto?
b) Por que instituições como as
mencionadas no texto consideravam João Goulart um presidente comunista?
c) Quais os significados da
expressão "orientação legalista", acima mencionada, no contexto do
governo de João Goulart e no contexto do regime militar de 1964?
resposta:
a) Desde a década de 1930, o
rádio era o meio de comunicação de maior repercussão, mesmo após o surgimento
das emissoras de TV, na década de 1950.
Tal fato se explica pela
existência de cadeias de rádiodifusão integrando boa parte do país e pelo
acesso relativamente fácil ao aparelho receptor, consumido principalmente pelas
camadas mais baixas da sociedade.
Desta forma, tanto a propaganda
legalista de apoio a João Goulart como a propaganda anticomunista, que muito
contribuiu para a sua queda em março de 1964, foram intensamente difundidas por
este meio.
b) O governo João Goulart retomou
a perspectiva nacionalista herdada da era Vargas e assumiu um programa reformista
tido como radical pelos setores conservadores da sociedade. A defesa da reforma
agrária, da limitação das remessas de lucros das empresas estrangeiras ao
exterior e do congelamento dos aluguéis e preços básicos afrontava diretamente
os interesses do grande capital. Foi esse setor que fez do IBAD, do IPES, assim
como da UDN e setores militares seus instrumentos para a propaganda
desestabilizadora do governo. O anticomunismo apresentava-se como bandeira
adequada ao movimento, em vista do apoio das esquerdas aos projetos de Jango.
c) No contexto do governo João
Goulart, a expressão “orientação legalista” significava o apoio à ordem
constitucional vigente, independentemente da orientação política do governo, e
o repúdio às atitudes golpistas, sejam
as tomadas abertamente — como, por
exemplo, pela UDN e pelos órgãos de imprensa a ela ligados — ou as adotadas de
maneira subliminar, que caracterizavam a ação do IBAD e do IPES.
Após o golpe militar, ocorreu uma
total inversão de valores, e a “orientação legalista” implicava legalizar a
ilegalidade de um regime oriundo de um golpe de Estado e jogar na ilegalidade
aqueles que se opunham à ruptura da ordem constitucional.
28. (UFV) Leia o texto abaixo:
Estaríamos, brasileiros,
ameaçando o regime se nos mostrássemos surdos aos reclamos que, de Norte a Sul,
de Leste a Oeste, levantam o seu grande clamor pelas reformas de base e
estrutura, sobretudo pela reforma agrária, que será o complemento da abolição
do cativeiro de dezenas de milhões de brasileiros, que vegetam no interior, em
revoltantes condições de miséria.
(Discurso do Presidente João Goulart, Comício
da Central do Brasil, 13 de março de 1964. In: SILVA, Hélio. 1964: Golpe ou
Contragolpe? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. p. 457.)
Com base no
texto acima e nos seus conhecimentos sobre os fatores que contribuíram para o
Golpe Militar de 31 de março de 1964, assinale a afirmativa INCORRETA.
a) O Golpe Militar tinha como
causa fundamental as profundas transformações que se haviam operado na economia
e na sociedade brasileiras, conhecidas como "milagre brasileiro", alterando
as relações de forças entre os grupos sociais.
b) O governo João Goulart
aproximou-se de forças populares e nacionalistas, como a Confederação Geral dos
Trabalhadores (CGT), as Ligas Camponesas e o Movimento Estudantil, mas tinha
uma base de sustentação parlamentar muito frágil.
c) Militares e grupos civis de
direita já haviam ameaçado a legalidade democrática em três tentativas
anteriores de golpe: nos eventos que levaram ao suicídio de Vargas, na
tentativa de impedimento da posse de Juscelino Kubitschek e na crise da
renúncia de Jânio Quadros.
d) O programa nacionalista de
João Goulart, com a regulamentação das remessas de lucros das empresas
estrangeiras e as "reformas de base", especialmente a reforma agrária,
trazia descontentamento aos setores conservadores do empresariado e das elites
agrárias.
e) A conjuntura da Guerra Fria, especialmente
o momento seguinte à Revolução Cubana e à crise dos mísseis de 1962, intensificou
a hostilidade dos Estados Unidos a governos nacionalistas e populistas na
América Latina.
resposta:[A]
29. (PITÁGORAS) Com bandas de musica, bandeiras de todos os
Estados, centenas de faixas e cartazes, numa cidade com ar festivo de feriado, a
"Marcha" começou na Praça da República e terminou na praça da Sé, que
viveu um dos seus maiores dias. Meio milhão de homens, mulheres e jovens - sem
preconceitos de cor, credo religioso ou posição social - foram mobilizados pelo
acontecimento. Com "vivas" à democracia e à Constituição, mas vaiando
os que consideram "traidores da pátria", concentraram-se defronte da
catedral e nas ruas próximas.
Nas escadarias da catedral, sucederam-se
os oradores. Às 18h50, a massa humana chegara à praça da Sé. E encontrou-a
ocupada por uma multidão que acenava com lenços e bandeirolas. O senador padre
Calazans ocupara o microfone antes da chegada dos manifestantes e voltou a
discursar, após o primeiro orador - Sr. Amaro César - ter discorrido sobre os
objetivos da "Marcha". Disse o reverendo: "Hoje é o dia de São
José, padroeiro da família, o nosso padroeiro. Fidel Castro é o padroeiro de
Brizola. É o padroeiro de Jango. É o padroeiro dos comunistas. Nós somos o povo.
Não somos do comício da Guanabara,estipendiado pela corrupção. Aqui estão mais
de 500 mil pessoas para dizer ao presidente da Republica que o Brasil quer a
democracia, e não o tiranismo vermelho. Vivemos a hora altamente ecumênica da
Constituição. E aqui está a resposta ao plebiscito da Guanabara: Não! Não! Não!".
As palavras finais do senador
foram acompanhadas em uníssono pelos presentes. Depois, o Pe. Calazans lembrou
que "aqui estamos sem tanques de guerra, sem metralhadoras. Estamos com
nossa alma e com nossa arma, a Constituição".
(SÃO PAULO PAROU ONTEM PARA
DEFENDER O REGIME, Folha de S.Paulo, sexta-feira, 20 de março de 1964)
a) IDENTIFIQUE o evento retratado
pelo texto.
b) CONTEXTUALIZE historicamente o
evento.
resposta:
a) Marcha da Família com Deus e
pela Liberdade.
b) A marcha acontece uma semana
depois do Comício do presidente João Goulart na Central do Brasil, no Rio de
Janeiro, ocasião em que anunciou as Reformas de Base (Reforma Agrária, administrativa,
fiscal, entre outras). Foi uma reação da classe média conservadora que temia
uma revolução socialista no país. Ela contribuiu para a formação de um clima
favorável ao golpe de 31 de março de 1964 na medida em que justificou, com
apoio popular, a iniciativa dos militares.
30. (ENEM) A moderna democracia
brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no
suicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a
posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase
chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros.
Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o presidente João Goulart, e o
país viveu durante vinte anos em regime autoritário. A partir dessas
informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção
correta.
a) Ao término do governo João
Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da República.
b) A renúncia de Jânio Quadros
representou a primeira grande crise do regime republicano brasileiro.
c) Após duas décadas de governos
militares, Getúlio Vargas foi eleito presidente em eleições diretas.
d) A trágica morte de Vargas
determinou o fim da carreira política de João Goulart.
e) No período republicano citado,
sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua posse contestada, um
renunciou e outro foi deposto.
resposta: [E]
Esta questão envolve interpretação de um texto
relacionado aos presidentes do Período Democrático, na história do Brasil.
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