quinta-feira, 7 de abril de 2011

Confira a avalição de História do Brasil (segundo ano) segunda chamada

AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – SEGUNDA CHAMADA SEGUNDO ANO


1. (UFJF) Observe o mapa: No período regencial (1831-1840), uma série de conflitos surgiu em algumas províncias brasileiras.

Sobre esse contexto, responda ao que se pede.


a) Cite e analise duas características do contexto no qual ocorreram esses conflitos assinalados no mapa.


b) Eleja um desses conflitos e analise-o.



2. (UNICAMP) A República do Paraguai se defendia heroicamente contra as agressões do Império do Brasil. (...) Para todas as nações, o heroísmo da resistência de tão pequena república contra aliados tão poderosos excitava a simpatia que sempre há pelo fraco (...).


(D. F. Sarmiento, QUESTÕES AMERICANAS, COLEÇÃO GRANDES CIENTISTAS SOCIAIS, Ática)


a) Como Sarmiento representa nesse texto o conflito entre o Brasil e o Paraguai?


b) De que modo essa representação de Sarmiento ilustra o conflito político-ideológico no Brasil após a Guerra do Paraguai?


c) Por que a Guerra do Paraguai contribuiu para o movimento abolicionista no Brasil?


3. (UFSM) Na ilustração, um soldado negro regressa da Guerra do Paraguai (1864-1870) e vê sua mãe amarrada ao tronco. Sobre esse período da história brasileira é correto afirmar:


I. É no contato com as tropas aliadas que o Exército toma consciência de ser um dos pilares da sociedade escravista.


II. No final do 2.o reinado, o Exército se consolida e se torna agente de transformação política.


III. Até o final do Império, o Exército se mantém fiel à defesa da ordem sociopolítica, não aderindo às novas idéias republicanas.


IV. Soldados negros constituíram um contingente inexpressivo nas tropas brasileiras contra Solano Lopez.


Estão corretas


a) apenas I e II.


b) apenas II e III.


c) apenas III e IV.


d) apenas I e IV.


e) I, II, III e IV.


4. (UNESP) As estradas de ferro paulistas dos séculos XIX e XX dirigiam-se para as regiões do interior do estado. Sua importância para o complexo econômico cafeeiro e para o desenvolvimento de São Paulo pode ser vista sob múltiplos aspectos. O cultivo do café e as ferrovias provocaram mudanças ambientais em várias regiões paulistas, porque


a) as estradas de ferro formavam redes no interior das matas e permitiam o acesso do capital norte-americano à exploração e à exportação de madeiras para o mercado europeu.


b) a economia cafeeira foi responsável pela predomínio da agricultura de subsistência sobre as áreas florestais e as locomotivas levaram à exploração do carvão mineral no planalto paulista.


c) o emprego nos cafezais de defensivos agrícolas contaminava as nascentes de água e as ferrovias favoreciam a fixação de pequenas propriedades nas áreas agrestes.


d) as locomotivas eram movidas a vapor, cujo combustível era a madeira, e os cafezais, por esgotarem o solo, exigiam a incorporação de novas terras para o plantio.


e) a expansão da frente pioneira devastava as matas e abria grandes reservas de territórios e de terras agricultáveis para os indígenas.


5. (UFPI) Assinale a alternativa correta sobre a economia cafeeira durante o Império.


a) A abolição da escravidão inviabilizou a expansão do plantio, por falta de mão-de-obra especializada.


b) A decadência da economia cafeeira no Vale do Paraíba coincidiu com a franca expansão do plantio no chamado Oeste Paulista.


c) O escoamento do produto foi facilitado pela ampla construção de estradas, que permitia aos caminhões o transporte até os portos.


d) O fim do império teve como conseqüência imediata a desestruturação e decadência da economia cafeeira e a substituição por uma política industrialista.


e) A política imperial preocupou-se essencialmente em favorecer os interesses dos produtores de açúcar do Nordeste, ignorando as necessidades dos produtores de café.


Questão desafio


(UFJF) Senhores, é tempo de cuidar, exclusivamente - notai que digo exclusivamente - dos melhoramentos materiais do país. Não desconheço o que se me pode replicar, dir-me-eis que uma nação não se compõe só de estômago para digerir, mas de cabeça para pensar e de coração para sentir. Respondo-vos que tudo isso não valerá nada ou pouco, se ela não tiver pernas para caminhar. O Brasil é uma criança que engatinha; só começará a andar quando tiver cortado de estradas de ferro.


ASSIS, M. de. Evolução. "Os melhores contos". Seleção de Domício Proença. São Paulo: Global, 1997, p. 239-240. [Adaptado].


Publicado no início do século XX, o conto incorpora o discurso evolucionista. A comparação sugere um processo de crescimento no qual a nação é tomada como metáfora do corpo humano. Se as estradas são pernas,


a) identifique a principal região cortada pelas estradas de ferro e o produto que era transportado;


b) explique os limites impostos ao crescimento da economia nacional.

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