sábado, 25 de julho de 2015

Roteiro de estudos: Imperialismo e Neocolonialismo

Roteiro de estudos: Imperialismo e Neocolonialismo
1) (UFSE-1997) A expansão do Imperialismo na segunda metade do século XIX relaciona-se com: 
a) o desenvolvimento do capitalismo comercial. 
b) o fortalecimento do capitalismo financeiro. 
c) a ascensão do mercantilismo. 
d) a supremacia do liberalismo econômico. 
e) a decadência dos grandes conglomerados econômicos. 

2) (Mack-1998) 
"Assumi o fardo do homem branco, 
Enviai os melhores dos vossos filhos, 
Condenai vossos filhos ao exílio 
Para que sejam os servidores de seus cativos". 
                                                           Rudyard Kipling 

A ideologia expressa por esse poeta, que recebeu em 1907 o prêmio Nobel de literatura, serviu para justificar o: 
a) Imperialismo. 
b) Iluminismo. 
c) Mercantilismo. 
d) Socialismo. 
e) Anarquismo. 

3) (Vunesp-2002) Com a publicação do livro do economista inglês Hobson, Imperialismo, um estudo, em 1902, difundiu-se o significado moderno da expressão “imperialismo”, que passou a ser entendido como 
A) um esforço despendido pelas economias centrais, no sentido de promover as economias periféricas. 
B) a condição prévia e necessária ao incremento do desenvolvimento industrial nos países capitalistas. 
C) um acordo entre as potências capitalistas, visando dividir, de forma pacífica, os mercados mundiais. 
D) a expansão econômica e política em escala mundial das economias capitalistas na fase monopolista. 
E) o “fardo do homem branco”, um empreendimento europeu, procurando expandir a civilização na África. 

4) (UFMG-1997) Todas as alternativas apresentam conflitos ligados à expansão imperialista das potências europeias na África e na Ásia, no século XIX, EXCETO: 

a) A disputa entre ingleses e boêres na África do Sul. 
b) A disputa entre os interesses americanos e russos no Oriente. 
c) Os conflitos para abrir o mercado chinês aos interesses ingleses. 
d) Os movimentos de resistência africana contra a dominação estrangeira. 

5) (Mack-2003) No final da segunda metade do século XIX, desencadeou-se um processo que provocou a centralização e a concentração de capitais em torno de grandes empresas. Iniciou-se, aí, nova fase do capitalismo. 
Assinale a alternativa que corresponde a essa fase do capitalismo. 

a) Protecionismo 
b) Mercantilista 
c) Concorrencial 
d) Monopolista 
e) Comercial 

6) (Mack-2005) A partir de meados do século XIX, as nações capitalistas passaram a exercer novas formas de dominação sobre as áreas periféricas. Esse processo passou a ser denominado de 
a) Militarismo. 
b) Corporativismo. 
c) Neocolonialismo. 
d) Monopolismo 
e) Protecionismo 

7) (Cesgranrio-1994) A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial emergiu o Imperialismo, cuja característica marcante foi o(a): 

a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional. 
b) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados. 
c) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos nas áreas conquistadas. 
d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa. 
e) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não intervencionista. 

8) (Gama Filho-1997) Assinale a opção INCORRETA, quanto a uma característica do Imperialismo difundido a partir da Europa na segunda metade do século XIX. 

(A) Busca de novos mercados consumidores de produtos industrializados. 
(B) Migração de contingentes demográficos para as regiões. 
(C) Estabelecimento de bases estratégicas para a segurança do comércio. 
(D) Fim da exportação dos excedentes de capitais dos países industrializados. 
(E) Procura de novas áreas fornecedoras de matérias primas. 

9) (Unaerp-1996) "A primeira coisa, portanto, é dizer-nos a nós mesmos: Não aceitarei mais o papel de escravo. Não  obedecerei às ordens como tais, mas desobedecerei quando estiverem em conflito com minha consciência. O assim chamado patrão poderá surrar-nos e tentar forçar-nos e servi-lo. Direis: Não, não vos servirei por vosso dinheiro ou sob ameaça. Isso poderá implicar sofrimentos. Vossa prontidão em sofrer acenderá a tocha da liberdade que não pode jamais ser apagada". 

Este revolucionário orientou o seu povo a exercer a desobediência civil, que está fundamentada no princípio da ação não violenta. 
Referimo-nos a: 
a) Emiliano Zapata. 
b) Mao-Tsé-Tung. 
c) Gandhi. 
d) Nehru. 
e) Kennedy. 

10) (UNIP-1997) O neo-colonialismo, também conhecido como imperialismo foi responsável pela colonização de dois novos continentes. São eles: 
a) a América e a Oceania. 
b) "populismo" 
c) a África e a América. 
d) "queremismo" 
e) a África e a Ásia. 

11) (UFMG-1998) A expansão neocolonial do final do século XIX pode ser associada a: 
a) Divisão internacional do trabalho entre produtores de matérias primas e consumidores de produtos industrializados. 
b) Necessidade de expansão da influência da Igreja Católica frente ao aumento dos seguidores da Reforma. 
c) Atração pelo entesouramento permitido pela conquista de regiões com jazidas de metais preciosos. 
d) Busca de novas oportunidades de investimentos lucrativos para o capital excedente nos países industriais. 

12) (Fuvest-2003) “Na realidade são idênticos os nossos interesses e os dos nossos vizinhos sulinos. Eles possuem grandes riquezas naturais e a prosperidade chegará a eles, se reinar a lei e a justiça dentro de suas fronteiras. Enquanto obedecerem às leis elementares da sociedade civilizada, podem estar seguros de que serão tratados por nós com ânimo cordial e compreensivo. Interviríamos somente em último caso, somente se se tornasse evidente a sua inabilidade ou má vontade, quanto a fazerem justiça interna e, em plano externo, se tiverem violado os direitos dos Estados Unidos:” 

Theodore Roosevelt. Corolário Roosevelt para a“Doutrina Monroe”. 1904. 

A partir do texto, 
a) responda qual o entendimento que o presidente norteamericano, Theodore Roosevelt, tinha de “sociedade civilizada”? 

b) Indique uma das decorrências da política externa dos Estados Unidos para a América Latina no século 20. 

13) (UFSCar-2002) No processo de luta pela independência da Índia do domínio britânico, Mahatma Gandhi preconizava a libertação através da desobediência civil e da revolução pacífica. Isto significava 
(A) greve de fome, negação das tradições ancestrais indianas e ações de solidariedade nos trabalhos nas aldeias. 
(B) a recusa da servidão e submissão aos senhores ingleses através de fugas para lugares isolados nas montanhas. 
(C) a desobediência às leis do país consideradas violentas e injustas, como boicote aos tribunais e não pagamento de impostos. 
(D) a aceitação das leis britânicas e aliança entre hindus e católicos no processo de unificação nacional. 
(E) a luta pela independência através da elaboração de uma Constituição nacional e aliança com as massas populares. 

14) (UFMT-1996) Na(s) questão(ões) a seguir julgue os itens e escreva nos parentes (V) se for verdadeiro ou (F) se for falso. Entre o final do século XIX e início do XX, os países capitalistas desenvolvidos conseguiram dominar praticamente todo o mundo. 
Era o imperialismo. Analisando suas motivações e características, julgue os itens. 
( ) As causas da expansão imperialista ligaram-se às transformações de estrutura capitalista geralmente na Segunda Revolução Industrial e marcaram, o início do capitalismo monopolista e financeiro. 
( ) Razões humanitárias e filantrópicas foram usadas para justificar a política imperialista; a Europa assume uma missão "civilizadora". 
(  ) A década de 1870 conheceu uma crise econômica acompanhada de excedentes de capitais o que, por um lado, impossibilitava o reinvestimento na produção e por outro, tornava necessário encontrar áreas extra-europeias para investir. 

15) (UEL-2003) “Longe de serem uns monstros de espada, eles querem, majoritariamente, ser os portadores de um grande destino. Por mais que tenham passado populações inteiras pelo fio da espada - como Gallieni em seus primeiros tempos - ou as tenham queimado vivas - como Bugeaud na Argélia -, a seus olhos tais atos são apenas os meios necessários para a realização do projeto colonial [na África], essa missão civilizadora que substitui a evangelização tão cara aos conquistadores do século XVI.” 
(FERRO, Marc. História das colonizações: das conquistas às independências - séculos XIII a XX. Trad. Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 104.)  

No texto acima, que trata da partilha e da conquista da África, no século XIX, o autor defende que: 
a) Os conquistadores fincavam suas bandeiras sem violar os direitos humanos da igualdade e da liberdade dos povos africanos. 
b) Os conquistadores desprezavam a glória, o heroísmo e as riquezas decorrentes da grande obra civilizadora na África. 
c) Os conquistadores tinham a convicção de encarnar a razão e a ciência e serem capazes de subjugar as sociedades africanas. 
d) Os conquistadores conseguiram que triunfasse a ideia de um projeto colonial tirânico e violento, pois foram incapazes de cooptar lideranças políticas nativas. 
e) Assim como Portugal, outros Estados europeus substituíram, na África, os canhões pelas missões evangelizadoras jesuíticas. 

16) (UEL-2003) “A tomada de impressões digitais, inventada em Bengala, durante o domínio britânico na Índia, buscou uma nova maneira segura de identificar os súditos britânicos coloniais. Francis Galton, pai da eugenia moderna, esperava poder provar que elas revelavam a ‘raça’ de cada indivíduo. Mas em 1892, foi forçado a admitir o fracasso: não havia diferenças sistemáticas entre as impressões digitais dos grupos.” 
(VINES, Gail. Folha de S. Paulo, 06 ago. 1995.) 

Sobre o texto, é correto afirmar: 
a) Os ingleses confirmaram na Índia diferenças biológicas entre as raças através de experimentos científicos realizados no corpo humano. 
b) Na Índia, os súditos do Império Britânico, independentemente de suas origens, desconheceram ações de discriminação ou segregação. 
c) As principais potências europeias estimulavam o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, nas suas respectivas possessões coloniais, para beneficiar as populações locais. 
d) Na Índia, a associação entre os ensaios científicos e a dominação política buscava comprovar a superioridade dos ingleses sobre os demais povos. 
e) Na Ásia, o colonialismo aliou à busca de novos mercados para o capital a valorização dos atributos raciais dos povos colonizados. 

17) (Mack-2003) Uma das alternativas abaixo NÃO corresponde às diferenças entre o Neocolonialismo do século XIX e o Colonialismo do século XVI. 

a) Os agentes do Colonialismo foram a burguesia financeiro-industrial e os Estados da Europa, América, enquanto os do Neocolonialismo foram os Estados metropolitanos europeus e sua burguesia comercial. 
b) As principais áreas de dominação do Neocolonialismo foram a África e a Ásia, e as do Colonialismo, as Américas. 
c) A fase do capitalismo em que o Neocolonialismo se desenvolveu denominou-se Capitalismo Industrial e Financeiro e a do Colonialismo, Capitalismo Comercial. 
d) O Neocolonialismo buscava garantir a reserva de mercados e o fornecimento de matérias-primas, enquanto o Colonialismo buscava o fornecimento de produtos tropicais e metais preciosos. 
e) O Neocolonialismo teve como justificativa ideológica a missão civilizadora do homem branco de espalhar o progresso, enquanto no Colonialismo a justificativa era a expansão da fé cristã. 


18) (FGV-2003) Sobre o imperialismo no século XIX, é correto afirmar: 
A) caracterizou-se pela valorização da diplomacia e do reconhecimento da autodeterminação dos povos em lugar de intervenções militares e da manutenção das áreas coloniais. 
B) caracterizou-se pelo incremento das atividades mercantis e pelo fluxo de matérias-primas dos países desenvolvidos para as regiões em processo de desenvolvimento. 
C) caracterizou-se pela emergência de potências asiáticas detentoras de alta tecnologia, abundante mão-de-obra e enormes reservas de matérias-primas. 
D) caracterizou-se pela conquista e subordinação de territórios destinados ao papel de fornecedores de matérias primas e consumidores de produtos dos países industrializados. 
E) caracterizou-se pelo desenvolvimento do capitalismo monopolista comercial e pela articulação de diversas regiões do planeta por meio do fortalecimento do mercado internacional. 


19) (Fuvest-2004) A Primeira Guerra Mundial, (1914- 1918), foi o primeiro conjunto de acontecimentos que abalou seriamente o domínio colonial e a existência de impérios europeus no século XX. Tendo por base o texto, explique: 
a) A associação entre o colonialismo europeu e a Primeira Guerra. 

b) A relação entre a Primeira Guerra e a destruição do Império Russo. 


20) (Vunesp-2004) Os historiadores costumam distinguir a primeira Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVIII, de uma segunda Revolução, datada do último quartel do século XIX. 

a) Estabeleça duas distinções entre a 1ª e a 2ª Revolução Industrial. 

b) Aponte uma conseqüência política da 2ª Revolução Industrial. 

21) (Mack-2005) A expansão imperialista do século XIX foi um novo passo no processo de mundialização da ordem capitalista, depois das cruzadas, da expansão ultramarina, da colonização, etc. As populações africanas e asiáticas foram tragadas e incorporadas a uma ordem essencialmente europeia. 
 Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo 

Considerando o fragmento de texto acima, assinale a alternativa correta. 
a) A busca por mercados consumidores de manufaturados e fornecedores de matérias-primas determinou que a dominação imperialista fosse realizada por meio de alianças com as elites locais. 
b) A doutrina científica conhecida como darwinismo social oferecia respaldo para a ocupação dos novos territórios, apesar de os intelectuais europeus serem contrários a essa prática de dominação. 
c) Assim como no século XVI, defendia-se que era necessário levar a verdadeira fé cristã aos infiéis, sendo as nações capitalistas responsáveis pela expansão espiritual, que efetivamente ocorreu sem resistências. 
d) As nações imperialistas afirmavam que os europeus estavam envolvidos em uma “missão humanista”, que consistiria em melhorar as condições de vida dos nativos, sem entrar em choque com as culturas locais. 
e) Caberia ao homem branco europeu cumprir sua “missão civilizadora” e levar aos povos primitivos os benefícios provenientes das sociedades industrializadas e detentoras de modernas tecnologias. 

22) (UNIFESP-2005) “Em meados da década de 1890, em meio à terceira longa depressão em três décadas sucessivas, difundiu-se na burguesia uma repulsa pelo mercado não regulamentado, em todos os grandes setores da economia”. 

O autor (Martin Sklar, 1988) está se referindo à visão dominante entre a burguesia no momento em que o capitalismo entrava na fase 
A) globalizada. 
B) competitiva. 
C) multinacional. 
D) monopolista 
E) keynesiana 


23) (UNIFESP-2005) “Em meados da década de 1890, em meio à terceira longa depressão em três décadas sucessivas, difundiu-se na burguesia uma repulsa pelo mercado não regulamentado, em todos os grandes setores da economia”. 
O autor (Martin Sklar, 1988) está se referindo à visão dominante entre a burguesia no momento em que o capitalismo entrava na fase 
A) globalizada. 
B) competitiva. 
C) multinacional. 
D) monopolista 
E) keynesiana 

24) (Mack-2004) Como a lei da gravitação universal de Newton, a Teoria da Evolução teve conseqüências revolucionárias fora da área científica. [...] Alguns pensadores sociais aplicaram as conclusões darwinianas à ordem social, produzindo teorias que as transferiram à explicação dos problemas sociais. As expressões “luta pela existência” e “sobrevivência do mais capaz” foram tomadas de Darwin para apoiar a defesa que faziam do individualismo econômico. Flávio de Campos e Renan Garcia — Oficina de História O darwinismo social foi utilizado como argumento para justificar, no século XIX, o: 
a) Colonialismo. 
b) Imperialismo. 
c) Liberalismo. 
d) Socialismo. 
e) Neoliberalismo. 

25) (Unitau-1995) A China, durante o seu império, sofrendo pressões de vários países, foi obrigada a ceder algumas partes do seu território a países europeus. Atualmente, um desses territórios, em poder do Reino Unido, prepara-se para ser devolvido ao governo chinês. Trata-se do território de: 
a) Cingapura. 
b) Macau. 
c) Taiwan. 
d) Hong-Kong. 
e) Saigon. 


26) (Fuvest-1999) "Quando os brancos chegaram, nós tínhamos as terras e eles a Bíblia; depois eles nos ensinaram a rezar; quando abrimos os olhos, nós tínhamos a Bíblia e eles as terras". Essa frase - atribuída a Jomo Kenyatta, fundador da República do Quênia - remete à partilha da África, no quadro do imperialismo europeu. Comente e interprete o trecho. 

27) (Fuvest-2000) Na segunda metade do século XIX, em face do avanço do Ocidente na Ásia, a China 
a) tornou-se, como a Índia, uma colônia, com a única diferença de ser dominada por várias potências e não apenas pela Inglaterra. 
b) reagiu, como o Japão, realizando, ao mesmo tempo, um processo de restauração imperial e de modernização econômica. 
c) manteve, formalmente, seu estatuto de Império Celestial, mas ao preço de enormes perdas e concessões às potências ocidentais. 
d) conseguiu fechar-se ao Ocidente graças à Rebelião Taiping, depois de derrotada pela Inglaterra na Guerra do Ópio. 
e) resistiu vitoriosamente a todas as agressões do Ocidente até Pequim ser saqueada durante a Guerra dos Boxers. 

28) (UFC-1996) Na(s) questão(ões) a seguir escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos ‘É bom lembrar: o que chamamos hoje de globalização era chamado, há cerca de um século atrás, de imperialismo. Este conduziu a rupturas sociais e políticas que disseminaram regimes despóticos e, mais cedo ou mais tarde, paralisaram as economias submetidas ao poder totalitário’. 
(Alain Touraine. ‘Riscos do Pensamento Único’. In: FOLHA DE SÃO PAULO. Caderno MAIS. 18 de Fev. 1996. p.7). 

Sobre o Imperialismo e a Globalização podemos afirmar: 
01. o imperialismo foi o movimento de expansão europeu no século XIX em direção aos mercados africano e asiático. 
02. a globalização econômica se caracteriza pela adoção de princípios liberais, tais como, abertura de mercado e Estado mínimo. 
04. a expansão imperialista visava principalmente a exploração de metais preciosos e de produtos tropicais. 
08. a globalização econômica coincide com o aprimoramento de tecnologias informatizadas aplicadas ao processo de trabalho. 
16. a globalização econômica se fundamenta em ideologias racistas baseadas no darwinismo social e na superioridade da raça branca. A resposta é a soma dos pontos das alternativas corretas. 

29) (FGV-2004) "(...) Que tínhamos feito à forte e opulenta Inglaterra? (...) Não era Portugal um aliado antigo e fiel, correndo com terna solicitude a depor-lhe no estômago insondável pedaços de seus domínios no Ultramar, a assumir a defesa dos seus múltiplos interesses econômico políticos, e a lançar-se-Ihe nos braços magnânimos nas horas de turbação e de amargura? (...) Pois não lhe bastavam Bombaim, Tânger, Ceuta, e tantas outras paragens longínquas de que mal sabíamos os nomes?(...) O Zaire não tinha já ido na corrente da distribuição leonina de Berlim, em 1885? Então não era nossa, legitimamente nossa, a bacia do Zambeze?(...)" 
(TELES. Basílio, Do Ultimatum ao 31 de Janeiro. Esboço de História Política. 28 ed., Lisboa, Portugália Editora, 1968, p.7-8) 

O texto acima refere-se a tensões que se estabeleceram: 
a) Devido à recusa do governo português em cumprir os ditames do Tratado de Methuen. 
b) Devido ao revanchismo português após a perda de suas feitorias localizadas na Índia. 
c) Devido ao revanchismo inglês provocado pela aliança histórica entre Portugal e França. 
d) Entre Inglaterra e Portugal devido à disputa de territórios situados no interior da África. 
e) Entre Inglaterra e Portugal, provocadas pela condenação britânica ao tráfico negreiro. 

30)(FGV-2004) No século XIX, potências europeias protagonizaram conflitos no continente asiático, devido ao comércio com a China e à produção e venda de ópio. Com relação a tais conflitos, é correto afirmar: 

a) A primeira “Guerra do Ópio” foi desencadeada pela Inglaterra, preocupada em eliminar a produção da droga no Oriente e o seu consumo, que se alastrava pela sociedade chinesa e pelo Oriente. 
b) A primeira “Guerra do Ópio” permitiu aos chineses o controle sobre o tráfico de ópio no Oriente e a recuperação da Mandchúria, tomada inicialmente pelas tropas inglesas. 
c) O fim da primeira “Guerra do Ópio” resultou no controle sobre a distribuição do chá pelos comerciantes chineses e no fim da participação dos ingleses no tráfico de ópio. 
d) Ao final da primeira “Guerra do Ópio”, os ingleses obtiveram, pelo Tratado de Nanquim, a concessão da ilha de Hong Kong e o acesso a novos portos comerciais chineses. 
e) A primeira “Guerra do Ópio” decretou o fim das intervenções ocidentais na China e o estabelecimento de uma política de isolamento semelhante àquela adotada pelo Japão no mesmo período. 

31) (Vunesp-2005) A ocupação de regiões da África e da Ásia, levada a efeito por potências europeias no decorrer do século XIX, não se fez pacificamente, a despeito da supremacia bélica dos conquistadores. 

a) Cite dois conflitos nas áreas dominadas, decorrentes do processo mencionado. 

b) Aponte e comente um motivo que justifique o interesse das potências européias nessas áreas. 

33) (Mack-2004) O chanceler alemão Otto von Bismarck organizou uma importante reunião, a Conferência de Berlim (1884-1885). Participaram desse encontro representantes de 15 países, além dos Estados Unidos da América. O objetivo desse encontro foi: 
a) estabelecer as bases da Política de Alianças. 
b) partilhar o Continente Africano. 
c) formular o Equilíbrio Europeu. 
d) instaurar a Liga do Três Imperadores. 
e) organizar os Zollverein. 


34) (Vunesp-2005) 
I. Em 1914, 85% das terras do planeta eram áreas coloniais. O dado é impressionante e nos revela de que maneira a Europa tornou-se “senhora do mundo”. Tal número é reflexo de um novo movimento imperialista ocorrido principalmente a partir dos anos 1870. (…) Importa destacar que naquele momento [década de 1870] formulou-se um emaranhado de explicações culturais, humanitárias e filosóficas para explicar a necessidade do imperialismo. 
(Adhemar Marques e outros, História contemporânea através de textos.) 

II. Ainda em 1939, a Grã-Bretanha tinha comércio “internações” comparável ao dos Estados Unidos, e uma força industrial tão desenvolvida quanto a da Alemanha. (…) a guerra fria e os conflitos do Oriente Médio continuavam a onerar o orçamento, ao passo que a Alemanha e o Japão, e até a Itália, concorrentes industriais, podiam se reconstruir sem ter que suportar esses fardos. (…) Na África do Norte [francesa], por exemplo, a ajuda financeira metropolitana direta quadruplicou, de 1948 a 1951, e, no mesmo período, 15% dos investimentos franceses foram para as colônias, proporção que alcançou 20% em 1955. 
(Marc Ferro, História das colonizações — Das conquistas às independências – Séculos XIII a XX.) 

a) Como as nações europeias justificavam a ocupação e a neocolonização da África a partir do século XIX? 

b) No fragmento II, identifique o problema vivido pela França e pela Grã-Bretanha em relação aos seus espaços neocoloniais na África. 

35) 


A expansão imperialista, em finais do século XIX, submeteu diversas sociedades ao controle de países europeus.
Identifique:
A) dois interesses dos países europeus no controle de regiões africanas no século XIX;

B) uma região africana e os países que disputaram seu controle.




36) (VUNESP-2006) É difícil acreditar na guerra terrível, mas silenciosa, que os seres orgânicos travam em meio aos bosques serenos e campos risonhos. 
(C. Darwin, anotação no Diário de 1839.) 
Na segunda metade do século XIX, a doutrina sobre a seleção natural das espécies, elaborada pelo naturalista inglês Charles Darwin, foi transferida para as relações humanas, numa situação histórica marcada 
A) pela concórdia universal entre povos de diferentes continentes. 
B) pela noção de domínio, supremacia e hierarquia racial. 
C) pelos tratados favoráveis aos povos colonizados. 
D) pelas concepções de unificação européia e de paz armada. 
E) pela fundação de instituições destinadas a promover a paz. 

37) (FUVEST-2006) A História Contemporânea, no programa de História da FUVEST, contém um item que diz: “A Europa em competição (1871-1914): imperialismo, neocolonialismo e belle époque”. 
Indique 
a) em que consistia essa competição e por que era imperialista. 

b) o significado da expressão belle époque. 

38) (Fatec-1997) Ata Geral da Conferência de Berlim - 26 de fevereiro de 1885 "Capítulo 1 - Declaração referente à liberdade de comércio na bacia do Congo ... Artigo 6Ž - Todas as Potências que exercem direitos de soberania ou uma influência nos referidos territórios comprometem-se a velar pela conservação dos aborígenes e pela melhoria de suas condições morais e materiais de existência e a cooperar na supressão de escravatura e principalmente no tráfico de negros; elas protegerão e favorecerão, sem distinção de nacionalidade ou de culto, todas as instituições e empresas religiosas, científicas ou de caridade, criadas e organizadas para esses fins ou que tendam a instruir os indígenas e a lhes fazer compreender e apreciar as vantagens da Civilização." 

Pela leitura do texto acima, podemos deduzir que ele: 
a) demonstra que os interesses capitalistas voltados para investimentos financeiros eram a tônica do tratado. 
b) caracteriza a atração exercida pela abundância de recursos minerais, notadamente na região sul-saariana. 
c) explicita as intenções de natureza religiosa do imperialismo, através da proteção à ação dos missionários. 
d) revela a própria ideologia do colonialismo europeu ao se referir às vantagens da Civilização. 
e) reflete a preocupação das potências capitalistas em manter a escravidão negra. 

39) (UNICAMP-1995) Ao exaltar o imperialismo inglês, Rudyard Kipling escreveu em um de seus poemas: "Aceitai o fardo do homem branco, Enviai os melhores dos vossos filhos, Condenai vossos filhos ao exílio, Para que sejam os servidores de seus cativos." 
a) Como esses versos de Kipling explicam o imperialismo inglês? 

b) Quais as áreas mais cobiçadas pelo imperialismo inglês e por quê? 


40) (UFBA-1998) A política colonizadora imperialista fundamentou-se na "diplomacia do canhão", ou seja, foi conseguida pela força, embora travestida de ideais que a justificavam: os colonos eram portadores de uma "missão civilizadora, humanitária, filantrópica e cultural" e estavam investidos de altruísmo, já que abandonavam o conforto da metrópole para "melhorar" as condições de vida das regiões para onde se dirigiam. 

(VICENTINO, p. 243) 

De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o assunto, é possível afirmar: 
(01) O texto descreve a estrutura do colonialismo mercantil que vigorou do século XIV ao XV. 
(02) A queda do colonialismo mercantil propiciou o desenvolvimento do livre comércio e da livre concorrência bem como o combate à permanência da mão de obra escrava. 
(04) A política imperialista descrita no texto, além de apoiar-se no uso da força, fundamentou-se em uma ideologia justificadora e legitimadora. 
(08) O imperialismo do século XIX foi patrocinado pelo capital comercial e pelos Estados metropolitanos europeus. 
(16) O enfraquecimento político e econômico de nações europeias imperialistas, após a Segunda Guerra Mundial, abriu espaço para os movimentos de libertação das áreas dominadas. 
(32) A dependência econômica, verificada entre países africanos e asiáticos frente a suas antigas metrópoles europeias, caracteriza as relações neocolonialistas existentes no mundo, após a Segunda Guerra. 
(64) A doutrina Monroe foi responsável pelo fortalecimento dos movimentos de contestação ao imperialismo norte-americano, na América Latina. 

Marque como resposta a soma dos itens corretos. 


41) (FGV-1999) "A violência colonial não tem somente o objetivo de garantir o respeito desses homens subjugados; procura desumanizá-los. Nada deve ser poupado para liquidar suas tradições (…), é preciso embrutecê-los pela fadiga. Desnutridos, enfermos, se ainda resistem, o medo concluirá o trabalho: assestam-se os fuzis sobre o camponês, vêm civis que se instalam na terra e o obrigam a cultivá-la para eles. Se resiste, os soldados atiram, é um homem morto; se cede, degrada-se o caráter, não é mais um homem; a vergonha e o temor vão fender-lhe o caráter, desintegrar-lhe a personalidade." 
(Jean-Paul Sartre/1979) 

O texto acima expressa a violência colonial como: 
a) desestruturadora não apenas das tradições culturais, mas fundamentalmente do próprio sujeito subjugado; 
b) dialética, pois o sujeito colonizado passa a ter os valores do colonizador após sua desestruturação; 
c) diretamente vinculada às experiências em África e Ásia; 
d) cruel, porém necessária para a constituição da modernidade; 
e) resultado direto da ação do sujeito subjugado. 

42) (UFSCar-2000) O final do século XIX assistiu a um processo de divisão e de ocupação de territórios internacionais pelos países desenvolvidos. 
a) Qual é o termo que usualmente se aplica a esta expansão econômica, política e territorial? 

b) Em que aspectos essa expansão, característica dos séculos XIX e XX, difere da exploração colonialista do Antigo Regime da época moderna? 

43) (UNICAMP-2001) “Os 450 anos compreendidos entre a chegada de Vasco da Gama, em 1498, e a retirada das forças britânicas da Índia, em 1947, constituem um verdadeiro período histórico.” 
(Adaptado de K. M. Pannikar, A dominação Ocidental na Ásia, São Paulo, Paz e Terra, 1977, p.19.) 

a) Explique o que representou para europeus e indianos a chegada de Vasco da Gama à Índia em 1498. 

b) Caracterize o processo de descolonização da Índia, que culminou com a retirada dos ingleses em 1947. 

c) Defina, a partir do enunciado acima, o que é um período histórico. 

44) (UNICAMP-2000) Na origem do pitoresco há a guerra e a repulsa em compreender o inimigo: na verdade nossas luzes sobre a Ásia vieram, inicialmente, de missionários irritados e de soldados. Mais tarde chegaram os viajantes – comerciantes e turistas – que são militares frios: o saque se denomina shopping e as violações são praticadas honrosamente nas casas especializadas. (...) Criança, eu era vítima do pitoresco: tinham feito tudo para tornar os chineses apavorantes (...). 
(Adaptado de Jean-Paul Sartre, Colonialismo e Neocolonialismo) 

a) Retire do texto dois personagens da colonização européia da Ásia e da África do século XVI ao século XX e explique qual o seu papel na exploração e dominação colonial. 

b) Explique como a Revolução Cultural Chinesa de 1968 se posicionou frente aos valores econômicos e culturais do Ocidente. 

45) (UNICAMP-2004) 

 Mapas extraídos de H. L. Wesseling, Dividir para dominar: a partilha da África, 1880-1914. São Paulo: Revan/Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, 1998, p. 462-463. 

a) A que processo histórico os mapas acima se referem? 

b) Quais os interesses dos europeus pela África, nesse período? 

c) Caracterize o processo de descolonização da África. 

46) (VUNESP-2008) Os sertões A Serra do Mar tem um notável perfil em nossa história. A prumo sobre o Atlântico desdobra-se como a cortina de baluarte desmedido. De encontro às suas escarpas embatia, fragílima, a ânsia guerreira dos Cavendish e dos Fenton. No alto, volvendo o olhar em cheio para os chapadões, o forasteiro sentia-se em segurança. Estava sobre ameias intransponíveis que o punham do mesmo passo a cavaleiro do invasor e da metrópole. Transposta a montanha — arqueada como a precinta de pedra de um continente — era um isolador étnico e um isolador histórico. Anulava o apego irreprimível ao litoral, que se exercia ao norte; reduzia-o a estreita faixa de mangues e restingas, ante a qual se amorteciam todas as cobiças, e alteava, sobranceira às frotas, intangível no recesso das matas, a atração misteriosa das minas... Ainda mais — o seu relevo especial torna-a um condensador de primeira ordem, no precipitar a evaporação oceânica. Os rios que se derivam pelas suas vertentes nascem de algum modo no mar. Rolam as águas num sentido oposto à costa. Entranham-se no interior, correndo em cheio para os sertões. Dão ao forasteiro a sugestão irresistível das entradas. A terra atrai o homem; chama-o para o seio fecundo; encanta-o pelo aspecto formosíssimo; arrebata-o, afinal, irresistivelmente, na correnteza dos rios. Daí o traçado eloquentíssimo do Tietê, diretriz preponderante nesse domínio do solo. Enquanto no S. Francisco, no Parnaíba, no Amazonas, e em todos os cursos d’água da borda oriental, o acesso para o interior seguia ao arrepio das correntes, ou embatia nas cachoeiras que tombam dos socalcos dos planaltos, ele levava os sertanistas, sem uma remada, para o rio Grande e daí ao Paraná e ao Paranaíba. Era a penetração em Minas, em Goiás, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso, no Brasil inteiro. Segundo estas linhas de menor resistência, que definem os lineamentos mais claros da expansão colonial, não se opunham, como ao norte, renteando o passo às bandeiras, a esterilidade da terra, a barreira intangível dos descampados brutos. Assim é fácil mostrar como esta distinção de ordem física esclarece as anomalias e contrastes entre os sucessos nos dous pontos do país, sobretudo no período agudo da crise colonial, no século XVII. Enquanto o domínio holandês, centralizando-se em Pernambuco, reagia por toda a costa oriental, da Bahia ao Maranhão, e se travavam recontros memoráveis em que, solidárias, enterreiravam o inimigo comum as nossas três raças formadoras, o sulista, absolutamente alheio àquela agitação, revelava, na rebeldia aos decretos da metrópole, completo divórcio com aqueles lutadores. Era quase um inimigo tão perigoso quanto o batavo. Um povo estranho de mestiços levantadiços, expandindo outras tendências, norteado por outros destinos, pisando, resoluto, em demanda de outros rumos, bulas e alvarás entibiadores. Volvia-se em luta aberta com a corte portuguesa, numa reação tenaz contra os jesuítas. Estes, olvidando o holandês e dirigindo-se, com Ruiz de Montoya a Madrie Díaz Taño a Roma, apontavam-no como inimigo mais sério. De feito, enquanto em Pernambuco as tropas de van Schkoppe preparavam o governo de Nassau, em São Paulo se arquitetava o drama sombrio de Guaíra. E quando a restauração em Portugal veio alentar em toda a linha a repulsa ao invasor, congregando de novo os combatentes exaustos, os sulistas frisaram ainda mais esta separação de destinos, aproveitando-se do mesmo fato para estadearem a autonomia franca, no reinado de um minuto de Amador Bueno.  Não temos contraste maior na nossa história. Está nele a sua feição verdadeiramente nacional. Fora disto mal a vislumbramos nas cortes espetaculosas dos governadores, na Bahia, onde imperava a Companhia de Jesus com o privilégio da conquista das almas, eufemismo casuístico disfarçando o monopólio do braço indígena. 

(EUCLIDES DA CUNHA. Os sertões. Edição crítica de Walnice Nogueira Galvão. 2 ed. São Paulo: Editora Ática, 2001, p. 81-82.) 

Onde quer que tenha conquistado o Poder, a burguesia (...) afogou os fervores sagrados do êxtase religioso (...) nas águas geladas do cálculo egoísta. (...) Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo (...) Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolvem-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. 
(Marx e Engels. Manifesto de 1848.) 

Lakshmi Mittal, presidente de origem indiana da Mittal Steel, a maior siderúrgica do mundo, provocou um terremoto na Argélia. A empresa argelina (...) rompeu no início do mês um dos tabus mais enraizados na Argélia, o chamado popularmente fim-de-semana islâmico, que inclui a quinta e a sexta-feira. (...) Para as empresas e os órgãos argelinos que mantêm relações com o estrangeiro, a defasagem entre um fim-de-semana [o islâmico] e outro [o universal, no sábado e domingo] “é uma tremenda complicação”. Eles só têm três dias úteis por semana (segundas, terças e quartas) para trabalhar com o resto do mundo... 
(El País, 19.06.2007.) 

Escritos em épocas distintas e tendo naturezas distintas, os textos não deixam de manifestar algumas semelhanças de conteúdo. Compare-os e indique essas semelhanças. 

47) (VUNESP-2010) O imperialismo colonial europeu do final do século XIX e início do século XX mudou a geopolítica do continente africano, fragmentando-o em fronteiras representadas pelo aparecimento de novos espaços linguísticos e novas dinâmicas espaciais e econômicas. 
(Marc Ferro, História das Colonizações, 1996. Adaptado.) 

Analisando o mapa, pode-se afirmar que 

a) em 1895, França, Grã-Bretanha, Portugal, Espanha, Alemanha e Itália fizeram um acordo de divisão da totalidade do continente africano. 
b) os impérios coloniais, a partir da Conferência de Berlim, dominaram a África para instalar indústrias, visto que era algo inexistente na Europa. 
c) os países envolvidos nesse processo necessitavam de mercados exteriores, matérias-primas agrícolas e minerais para compensar o declínio da industrialização na Europa. 
d) a repartição da África foi um projeto civilizador europeu, que, para ser estabelecido, exigiu a destruição social das oligarquias locais. 
e) o imperialismo apoiou-se também nas rivalidades nacionalistas britânica, francesa e alemã, que originaram novos espaços linguísticos na África. 

48) (UFMG-1998) O retorno do território de Hong Kong à administração chinesa, em 1997, encerrou um longo período de domínio britânico na região, que teve início com o Tratado de Nankim, em 1842. 

a) Cite o interesse fundamental da Inglaterra na China no século XIX. 

b) Cite e explique uma transformação ocorrida no relacionamento entre ingleses e chineses após a Guerra do Ópio. 

c) Apresente a estratégia utilizada pelas potências europeias para estabelecer o domínio do Império Chinês. 

49) (Fuvest-2003) 
Tarzan, foto de 1931 

Os personagens acima, difundidos pelo cinema em todo o mundo, representam 
a) o modelo de “bom selvagem” segundo a teoria do filósofo J. Jacques Rousseau. 
b) o protótipo da mestiçagem defendido pelas teorias do nazi-facismo. 
c) o ideal de beleza e de preservação ambiental difundidos pela ideologia do “american way of life”. 
d) a superioridade do “homem branco” segundo os defensores da expansão “civilizatória ocidental”. 
e) um valor estético permanente no mundo ocidental, criado pela cultura grega, a partir do mito de Ulisses e Penélope. 

50. (UERJ 2013) 
Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos em que o personagem Tintim, um jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, colônia do seu país na época. Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim simbolizava as práticas de colonização europeia na África, associadas à política de: 
(A) integração étnica 
(B) ação civilizadora 
(C) cooperação militar 
(D) proteção ambiental



Gabarito 

1) Resposta: B 

2) Resposta: A 

3) Resposta: D 

4) Resposta: B 

5) Resposta: D 
Na segunda metade do século XIX, o desenvolvimento das forças produtivas e a formação de grandes corporações com interesses internacionais caracterizaram a fase do capitalismo denominada monopolista. 

6) Resposta: C 

7) Resposta: B 

8) Resposta: A 

9) Resposta: C 

10) Resposta: E 

11) Resposta: D 

12) Segundo o texto, a "sociedade civilizada" é entendida como o império da "lei" e da "justiça" que, por suposto, não eram comuns entre os "sulinos". Acrescente-se que o conceito envolve também não violar aquilo que ele chama de "direitos dos Estados Unidos". Pode-se afirmar que a América Latina tem um papel secundário no plano das relações internacionais para os Estados Unidos. As intervenções ocorreram, sobretudo, sob dois contextos: quando ocorreu insolvência financeira – suspensão do pagamento da dívida externa – e por ocasião dos problemas decorrentes do conflito político-ideológico da Guerra Fria. 

13) Resposta: C 

14) V, V, F 

15) Resposta: C 

16) Resposta: D 

17) Resposta: A 
Houve uma inversão na alternativa a: o colonialismo, ligado ao contexto da Idade Moderna e ao mercantilismo, tinha como sujeito os Estados Absolutistas e, como instrumento, a burguesia comercial. Já o Neocolonialismo, ligado ao liberalismo do século XIX, tinha como instrumento os Estados da Europa e da América e, como sujeito, a burguesia financeiro-industrial. 

18) Resposta: D 
O imperialismo do século XIX caracterizou-se pela dominação política e econômica das grandes potências europeias sobre territórios da Ásia e da África. O objetivo era se apropriar de novos mercados e de novas áreas fornecedoras de matérias-primas. Essa política culminou na realização da partilha dos territórios mencionados entre os países hegemônicos, processo chamado “neocolonialismo”. 

19) 

a) A Primeira Guerra Mundial teve entre suas principais causas as disputas imperialistas entre as grandes nações europeias, principalmente pelo controle de territórios na Ásia e na África. Um exemplo dessas tensões foi a famosa Questão Marroquina, que acirrou as rivalidades entre França e Alemanha. 

b) As derrotas militares do Império Russo diante da Alemanha durante a guerra aceleraram o processo de desagregação do regime do czar Nicolau II. A fome, o alistamento compulsório, o grande número de mortes e a corrupção generalizada ajudaram a precipitar o desfecho revolucionário de 1917. 20) 

a) O aluno poderia selecionar duas das distinções abaixo: 

• 1ª Revolução Industrial: 
1. Alcance restrito (Noroeste da Europa) 
2. Utilização de energia hidráulica e a vapor 
3. Setores de vanguarda: têxtil e metalúrgico 
4. Livre iniciativa 
5. Preponderância do capital produtivo sobre o financeiro 

• 2ª Revolução Industrial: 
1. Maior alcance (Japão, Estados Unidos e diversas áreas da Europa) 
2. Utilização de novas fontes de energia (elétrica, derivados de petróleo) 
3. Setores de vanguarda: químico e siderúrgico 
4. Tendência à formação de monopólios.  Ascensão do capital financeiro 

b) Dentre as várias conseqüências políticas, pode-se observar: de um lado, a consolidação da burguesia por meio das revoluções liberais e nacionalistas; de outro, a emergência do proletariado urbano, que, por meio de ações reivindicatórias e revoluções de cunho socialista (como o cartismo e a Comuna de Paris), adquiriu uma identidade própria. Por último, a industrialização agravou o nacionalismo ao produzir a expansão imperialista, gerando conflitos internacionais que culminaram com a eclosão da Primeira Guerra Mundial. 

21) Resposta: E 

22) Resposta: D 

23) Alternativa: D 

24) Alternativa: B 

25) Resposta: D 

26) O texto refere-se a dominação branca da África dando destaque as pessoas que se utilizando da Bíblia com a “missão” de levar à estes povos, que segundo eles eram aculturados, a fé cristã. Mas na verdade a intenção era a de dominar estes povos e ocupar suas terras. 

27) Resposta: C 

28) Soma: 01+08+02= 11 

29) Resposta: D 

30) Resposta: D 

31) 
a) Dentre os conflitos ocorridos na Ásia e na África, envolvendo a resistência às potências colonizadoras, o candidato poderia citar: — Guerra do Ópio (1840-42), na China; — Guerra dos Sipaios (1857), na Índia; — Revolta dos Boxers (1900), na China; — Guerra dos Bóeres (1899-1902), na África. 

b) A expansão econômica decorrente da Segunda Revolução Industrial ampliou a necessidade de matérias primas e de mercados consumidores de produtos industrializados. Na Ásia e na África, encontravam-se áreas que atendiam a essas condições e nas quais, além disso, era possível aplicar capital excedente. Por isso foram transformadas em novos espaços de exploração capitalista. 

33) Resposta: B 

34) 

a) O neocolonialismo foi justificado pelo argumento da superioridade racial e do “fardo do homem branco”, segundo o qual as nações europeias teriam a obrigação de levar a civilização aos povos da África, considerados “atrasados”. 

b) De acordo com o fragmento II, a França e a Grã- Bretanha passaram a ter gastos elevados com a manutenção de seus impérios coloniais, ao mesmo tempo que precisavam obter recursos para sustentar a mobilização militar típica da Guerra Fria. Dessa forma, seus orçamentos se desequilibravam. 

35) 
Comentário da questão:
a) A expansão imperialista europeia sobre o continente africano esteve articulada a interesses capitalistas de finais do século XIX. Esses interesses se relacionavam tanto com a necessidade de matéria-prima, daí a exploração de riquezas minerais, como diamante, ouro e minério de ferro, e do potencial agrícola de algumas áreas, quanto com a busca por mão de obra e por novos consumidores, levando ao controle de territórios estratégicos, como a costa oriental africana, e à ampliação de mercados, como os protetorados e as áreas de influência no norte da África.

b) Em virtude desses interesses, a partilha das regiões africanas foi caracterizada por divergências e enfrentamentos entre governos e investidores europeus, como as  disputas franco-britânicas pelo controle do Egito, as franco-germânicas pelo controle da Tunísia e as belgo-germânicas pelo controle do Congo. Além dessas, destaque-se também a disputa pelo controle da África do Sul, entre Inglaterra e descendentes de colonização holandesa e alemã, relacionada à Guerra dos Bôeres, na década de 1880 e entre 1899 e 1902.


36) Alternativa: B 

37) 

a) A competição entre os países europeus foi uma decorrência das necessidades expansionistas criadas pela Revolução Industrial. Assim, a busca de mercados para os seus produtos e capitais provocou uma nova forma de dominação, na Ásia e na África, que deu origem ao imperialismo. 

b) A expressão belle époque designa um período anterior à Primeira Guerra Mundial em que a vida urbana passou a refletir os avanços produzidos pela industrialização. Dessa maneira, paralelamente ao enriquecimento da alta burguesia e ao aumento da classe média, houve a eletrificação das cidades e a implantação de projetos urbanísticos, criando uma sensação de progresso e prosperidade que se manifestou também na cultura. 

38) Resposta: D 

39) Kipling justifica o imperialismo inglês como sendo um fardo que o homem é obrigado a carregar, sendo um ser superior , o homem branco tem que levar a civilização a que deve ser seu dominado. Ásia e África 


40) Soma: 16+04=20 

41) Resposta: A 

42) Imperialismo ou Neocolonialismo. Esta forma visava atender as necessidades criadas pela industrialização, buscando mercados consumidores de produtos industrializados e fornecedores de matérias primas. Enquanto o colonialismo mercantilista visara ao fortalecimento do Estado, o Imperialismo visava o fortalecimento da burguesia das grandes potências. Para isso, colonizou novas áreas na África e na Ásia e assumiu o controle econômico de países periféricos, por exemplo, América Latina e no Oriente. 

43) A chegada de Vasco da Gama à Índia, em 1498, significou a eliminação dos intermediários árabe-italianos no comércio das especiarias e, dessa forma, na transição da Idade Média para a Idade Moderna. A descolonização da Índia foi marcado por forte imperialismo britânico na região. Para protestar contra o Imperialismo dos Ingleses, Gandhi se destacou por exercer forte oposição à Inglaterra através da luta pacífica. É um intervalo de tempo que contém certas características econômicas, políticas, sociais e culturais que o identifica e o singulariza no processo de transformações que costumamos chamar de história. 


44) 

a) O texto apresenta como personagens da colonização européia na África e na Ásia os missionários, os soldados e os viajantes – comerciantes e turistas. Os missionários representam uma dominação de ordem cultural, com a imposição de um sistema de valores cristão e europeu aos povos africanos e asiáticos, resguardados pelos homens das armas, os soldados. Estes representam a dominação militar sobre a África e Ásia e a possibilidade de estabelecimento de instituições europeias nas áreas dominadas. Já no caso dos viajantes, há a representação básica da "venda da Europa", dos objetos produzidos na Europa industrial aos africanos e asiáticos. 

b) A Revolução Cultural Chinesa significou uma oposição radical ao sistema de valores econômicos e culturais europeus. Mao Tsé-tung, líder revolucionário chinês, instigou a negação do conhecimento produzido pelo que considerava ser o "sistema burguês". Chegou-se até ao fechamento das universidades na China, o que, de certa forma, esteve associado ao atraso chinês do período. 

45) 
a) Ao neocolonialismo (imperialismo). 

b) Principalmente busca de matérias-primas e de mercados consumidores; mas também escoamento de excedentes demográficos europeus e aplicação, no setor terciário das colônias africanas, de capitais excedentes dos países industrializados. c) A descolonização da África ocorreu no contexto da Guerra Fria, com maior intensidade na década de 1960. O processo se deu por duas vias: pacífica (colônias britânicas e quase todas as colônias francesas) e violenta (colônias portuguesas). A descolonização foi seguida, na maioria dos casos, por guerras civis de origem étnica. 


46) No fragmento do Manifesto Comunista, Marx e Engels fazem referência à “função civilizadora do capital”, na medida em que a racionalidade burguesa põe por terra crenças e ritos irracionais que serviriam como obstáculo à exploração mais eficiente do trabalho. Ao mesmo tempo, já constatavam a expansão imperialista rumo a novos mercados, internacionalizando o capital com a inserção de áreas até então periféricas em uma economia tornada global. O segundo texto descreve um conflito típico do período pós-Guerra Fria, em que se opera uma aceleração do processo de internacionalização do capital, no atual contexto da globalização. Verificam-se, portanto, conflitos semelhantes aos identificados por Marx no século XIX e decorrentes do confronto da racionalidade capita- lista com sociedades e valores tradicionais 

47) Alternativa: E 

48) Os ingleses viam na China um grande mercado consumidor para o seus produtos e para o ópio. A China derrotada na guerra foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim, abrindo seus portos ao livre comércio, abolindo o sistema de fiscalização e entregando a ilha de Hong Kong à Inglaterra. As potências europeias forçaram a China a assinar tratados, sendo forçada a se abrir para o comércio internacional. 

49) Resposta: D

50) Resposta: B
Comentário da questão: A ação colonizadora de países europeus no continente africano, no decorrer do século XIX, viabilizou a formação de impérios territoriais e a conquista de áreas de influência. A partir de estratégias variadas, fossem as práticas de exploração direta de recursos naturais e da mão de obra local, fossem as formas de controle e subordinação por meio da dependência financeira e da intervenção política e administrativa, os colonizadores europeus transformaram as condições de vida e de trabalho de povos e sociedades africanas. Tais transformações, em muitos casos, traumáticas e conflituosas, vieram a ser justificadas pelo argumento de que os colonizadores europeus realizavam ações civilizadoras, simbolizadas pelas novas técnicas de produção e de transporte e também por novos hábitos de consumo. A imagem do repórter Tintim, nas suas atitudes e, principalmente, na reação da tribo africana a elas, denota alguns dos significados das ações civilizadoras, pela ótica dos colonizadores europeus.

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