Correção da prova de recuperação de História
AVALIAÇÃO DE
RECUPERAÇÃO
PRIMEIRA SÉRIE
1. (UNESP 2010) A
propósito da expansão marítimo-comercial europeia dos séculos XV e XVI pode-se
afirmar que
a) a igreja católica foi contrária à expansão e não
participou da colonização das novas terras.
b) os altos custos das navegações empobreceram a burguesia
mercantil dos países ibéricos.
c) a centralização política fortaleceu-se com o
descobrimento das novas terras.
d) os europeus
pretendiam absorver os princípios religiosos dos povos americanos.
e) os descobrimentos intensificaram o comércio de
especiarias no mar Mediterrâneo.
resposta:[C]
Comentário da questão:
A centralização do poder político, com a formação das Monarquias Nacionais, constituiu-se em um pré-requisito da expansão marítima e comercial europeia. Os desdobramentos desse processo com a ocupação econômica das áreas descobertas por intermédio da colonização tornou-se, por sua vez um fator de fortalecimento dos Estados Nacionais.
2. (FUVEST 2008) "Os cosmógrafos e navegadores de
Portugal e Espanha procuram situar estas costas e ilhas da maneira mais
conveniente aos seus propósitos. Os espanhóis situam-nas mais para o Oriente,
de forma a parecer que pertencem ao Imperador (Carlos V); os portugueses, por
sua vez, situam-nas mais para o Ocidente, pois deste modo entrariam em sua
jurisdição."
Carta de Robert Thorne, comerciante inglês, ao rei Henrique VIII, em
1527.
O texto remete diretamente
a) à competição entre os países
europeus retardatários na corrida pelos descobrimentos.
b) aos esforços dos cartógrafos
para mapear com precisão as novas descobertas.
c) ao duplo papel da marinha da
Inglaterra, ao mesmo tempo mercantil e corsária.
d) às disputas entre países
europeus, decorrentes do Tratado de Tordesilhas.
e) à aliança das duas Coroas
ibéricas na exploração marítima.
resposta:[D]
Comentário da questão:
O texto trata do momento posterior à chegada dos
europeus ao Continente Americano. Dessa forma, demonstra o
contexto de disputas entre Portugal e Espanha em torno da
configuração e dos limites territoriais do Novo Mundo, o que
teve como conseqüência a efetiva colonização como forma de
assegurar a posse das áreas incorporadas.
3. (UNICAMP) Do tempo que do
ponto de vista dos grandes capitalistas significava também dinheiro, se
contrapunha à ideia conservadora de espaço representada pela propriedade imóvel
da terra.
Adaptado de História das Grandes Civilizações, Abril Cultural.
O texto acima trata da transição
de um período histórico para outro.
a) Identifique essa transição.
b) Caracterize a sociedade onde
predomina o espaço e aquela onde predomina o tempo.
resposta da questão:
a) Transição do Modo de Produção
Feudal para o Modo de Produção Capitalista também chamado de Capitalismo
Comercial.
b) A sociedade onde predomina o ESPAÇO é a sociedade feudal, cuja terra tem importância fundamental do ponto de vista social e econômico. A sociedade onde predomina o TEMPO é a sociedade
capitalista emergente onde a circulação de mercadorias para a ser a geradora de
riqueza.
4. (UERJ 2012) Leia.
Uma questão acadêmica, mas
interessante, acerca da “descoberta do Brasil é a seguinte: ela resultou de um
acidente, de um acaso da sorte? Não, ao que tudo indica. Os defensores da
casualidade são hoje uma corrente minoritária. A célebre carta de Caminha não
refere a ocorrência de calmarias. Além disso, é difícil aceitar que uma frota
com 13 caravelas, bússola e marinheiros experimentados se perdesse em pleno
oceano Atlântico e viesse bater nas costas da Bahia por acidente. Rejeitado o
acaso como fonte de explicação no que tange aos objetivos da “descoberta”, fica
de pé a seguinte pergunta: qual foi, portanto, a finalidade, a intenção da
expedição de Cabral?
Adaptado de LOPEZ, Luiz Roberto. História do Brasil colonial. Porto
Alegre: Mercado Aberto, 1983.
Os descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI foram
processos importantes para a construção do mundo moderno. A chegada dos
portugueses ao Brasil decorre dos projetos que levaram diferentes nações
europeias às grandes navegações.
Cite dois motivos que justificam as grandes navegações
marítimas nos séculos XV e XVI.
Comentário da questão:
Conhecedora das possibilidades da
existência de terras a oeste do Atlântico que pertenceriam a Portugal, segundo
o Tratado de Tordesilhas, a Coroa portuguesa tinha interesse em garantir a
posse dessas terras como estratégia para o controle – virtual monopólio – da
rota atlântica que levava às Índias Orientais, região das famosas especiarias,
fonte de lucros para as burguesias e Estados nacionais europeus modernos.
Os séculos XV e XVI
caracterizam-se pelo chamado “desencravamento planetário”, movimento que levou
os recém-implantados Estados europeus a se lançarem nas navegações marítimas –
pelo oceano Atlântico – à procura de soluções para a crise do feudalismo.
Governos e setores da burguesia mercantil e da nobreza interessavam-se, dentre
outras coisas, em encontrar novas rotas marítimas que os levassem às regiões
das especiarias orientais; em buscar metais preciosos, matéria-prima para a
manutenção do comércio e cunhagem das moedas; em encontrar novas terras para
uma nobreza territorial enfraquecida com a crise feudal; em descobrir
matérias-primas e produtos exóticos com valor no comércio europeu. Todo esse
processo acabaria também por fortalecer os soberanos modernos e a Igreja
Católica, que perdia fiéis com o processo das reformas religiosas.
5. (UNICAMP) Leia o
poema abaixo e, em seguida responda às questões:
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal ?
Por te cruzarmos quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram !
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar !
Valeu a pena ?
Tudo vale a pena
Se alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nele é que espelhou o céu
Fernando Pessoa, Mensagem
a) Qual o período da história de
Portugal que está sendo recuperado pelo poeta Fernando Pessoa ?
b) Por que as aventuras marítimas
nesse período, eram empreendimentos tão arriscados?
resposta da questão:
a) Os séculos XV e XVI
, o período de expansão marítima lusitana.
b) Devido a pirataria, das lendas,
de rotas desconhecidas, fatores geográficos como correntes marítimas e
calmarias.
SEGUNDA SÉRIE
1. (UNESP) Leia os versos e
responda.
Por subir Pedrinho ao trono,
Não fique o povo contente;
Não pode ser coisa boa
Servindo com a mesma gente.
Quem põe governança
Na mão de criança
Põe geringonça
No papo de onça.
(Versos anônimos. In Lilia Moritz Schwarcz, "As barbas do
imperador")
a) A qual episódio da história
brasileira os versos fazem referência?
b) Indique duas características
do sistema político vigente no Segundo Reinado.
resposta da questão:
a) O Golpe da
Maioridade.
b) Alternância no poder dos Partidos Liberal e Conservador – ambos
ligados à elite dominante; a partir de 1847, vigência do “parlamentarismo às
avessas”, caracterizado pelo predomínio do Poder Moderador. Obs. – É preferível
falar-se em Segundo Reinado para o período de 1840-1889, e não Segundo Império, pois o Império Brasileiro
foi um só, de 1822 a 1889.
2. (UNESP) O texto seguinte se
refere a um esforço de implantação de fábricas no Brasil em meados do século
XIX.
Não se pode dizer (...) que tenha
havido falta de proteção depois de 1844. Nem é lícito considerar reduzido seu
nível (...) Não se está autorizado, portanto, a atribuir o bloqueio da
industrialização à carência de proteção. O verdadeiro problema começa aí: há
que explicar por que o nível de proteção, que jamais foi baixo, revelou-se
insuficiente.
(J. M. Cardoso de Mello. O Capitalismo tardio, 1982.)
a) Qual foi a novidade da Tarifa
Alves Branco (1844), comparando-a com os tratados assinados com a Inglaterra em
1810?
b) Indique duas razões do
"bloqueio da industrialização" ao qual se refere o autor.
Resolução da questão:
a) Elevou as tarifas alfandegárias
ao mínimo de 30% e ao máximo de 60% para todos os produtos importados; o
Tratado de Comércio e Navegação de 1810 estabelecera uma tarifa de 15% para os
produtos britânicos, 16% para os lusitanos e 24% para os de outros países.
b) Insuficiência de capitais
nacionais e limitações do mercado interno. Poder-se-íam também considerar o
predomínio do trabalho escravo na época e a crença da maioria dos governantes
de então na “vocação agrária do Brasil”.
3. (FUVEST 2012) Examine a seguinte tabela:
A tabela apresenta dados que podem ser explicados
a) pela lei de 1831, que reduziu os impostos sobre os
escravos importados da África para o Brasil.
b) pelo descontentamento dos grandes proprietários de terras
em meio ao auge da campanha abolicionista no Brasil.
c) pela renovação, em 1844, do Tratado de 1826 com a
Inglaterra, que abriu nova rota de tráfico de escravos entre Brasil e
Moçambique.
d) pelo aumento da demanda por escravos no Brasil, em função
da expansão cafeeira, a despeito da promulgação da Lei Aberdeen, em 1845.
e) pela aplicação da Lei Eusébio de Queirós, que ampliou a
entrada de escravos no Brasil e tributou o tráfico interno.
resposta:[D]
Comentário da questão:
A tabela mostra um grande aumento da entrada de escravos no Brasil, nos três anos subsequentes à decretação
do Bill Aberdeen. É claro que a expansão da cafeicultura nesse período, embora significativa, nem de longe
acompanhou o crescimento da importação de escravos. Seria mais correto, portanto, dizer que o aumento do
tráfico deveu-se ao receio de que sua extinção ocasionasse uma dramática falta de mão de obra, levando os
fazendeiros a formar um estoque de escravos.
4. (G1) “Nada mais conservador
que um liberal no poder. Nada mais liberal que um conservador na oposição.”
Oliveira Viana
A interpretação correta do trecho anterior, referente aos
partidos de Segundo Reinado, seria:
a) Buscavam integrar as massas ao processo político.
b) Combatiam a estrutura escravista de produção.
c) Separavam-se por profundas diferenças ideológicas.
d) Representavam facções da classe proprietária, buscando
apenas o exercício do poder.
e) Distinguiam-se por expressarem o pensamento de setores
sociais diferentes da população.
resposta:[D]
Comentário da questão:
Os conservadores defendiam um
regime forte, com autoridade concentrada no trono e pouca liberdade concedida
às províncias. Os liberais inclinavam-se pelo fortalecimento do parlamento e
por uma maior autonomia provincial. Ambos eram pela manutenção do regime
escravista, mas os liberais aceitavam a sua supressão, conduzida por um
processo lento e gradual que conduziria à abolição da escravatura.
Poucos votavam, o voto era
hierárquico, baseado em critério censitário (Lei Saraiva, 1881). As eleições
eram realizadas em dois turnos; as assembleias paroquiais escolhiam os
eleitores das províncias, e estes, por sua vez, escolhiam os representantes da nação
e das províncias. Tanto conservadores como liberais pertenciam a mesma classe
social, a dos proprietários de terras, de bens e de escravos. Dentre os
liberais havia mais comerciantes, jornalistas, e populações urbanas em geral
5. (G1) Observe a charge a seguir:
"O Mequetrefe", 09 jan. 1878.
A charge faz alusão a prática
política do Segundo Reinado quando o Imperador tinha grande influência na
dinâmica político-partidária. Esta ascendência do monarca pode ser explicada
devido:
a) fraqueza dos partidos
imperiais, que tinham quadros mal preparados politicamente.
b) a natureza peculiar do
parlamentarismo brasileiro, caracterizado pela subordinação do Legislativo ao
Executivo.
c) ao autoritarismo de Pedro II,
que não permitia nenhuma autonomia política aos partidos imperiais.
d) ao funcionamento precário do
Parlamento brasileiro, com espaço político reduzido em função das restrições do
Ato Adicional.
e) as determinações do Conselho
de Estado, que hipertrofiava as atribuições do Executivo, em detrimento da
autonomia do Judiciário.
resposta:[B]
Comentário da questão:
No Brasil foi instalado o sistema
parlamentar "similar" ao inglês só que no Brasil quem tomava as
decisões era o imperador de forma imparcial sem consultar os
parlamentares, diferentemente dos parlamento inglês onde quem toma as decisões
são os parlamentares e não os monarcas, por isso esse fato histórico-político
foi chamado de parlamentarismo á avessas.
TERCEIRA SÉRIE
1. (FUVEST 2012) O presidente do
Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta segunda-feira [30/5] que o
impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello foi apenas um “acidente”
na história do Brasil. Sarney minimizou o episódio em que Collor, que
atualmente é senador, teve seus direitos políticos cassados pelo Congresso
Nacional. “Eu não posso censurar os historiadores que foram encarregados de
fazer a história. Mas acho que talvez esse episódio seja apenas um acidente que
não devia ter acontecido na história do Brasil”, disse o presidente do Senado.
Correio Braziliense, 30/05/2011.
Sobre o “episódio” mencionado na
notícia acima, pode-se dizer acertadamente que foi um acontecimento
a) de grande impacto na história
recente do Brasil e teve efeitos negativos na trajetória política de Fernando
Collor, o que fez com que seus atuais aliados se empenhem em desmerecer este
episódio, tentando diminuir a importância que realmente teve.
b) nebuloso e pouco estudado
pelos historiadores, que, em sua maioria, trataram de censurá-lo, impedindo uma
justa e equilibrada compreensão dos fatos que o envolvem.
c) acidental, na medida em que o
impeachment de Fernando Collor foi considerado ilegal pelo Supremo Tribunal
Federal, o que, aliás, possibilitou seu posterior retorno à cena política
nacional, agora como senador.
d) menor na história política
recente do Brasil, o que permite tomar a censura em torno dele, promovida
oficialmente pelo Senado Federal, como um episódio ainda menos significativo.
e) indesejado pela imensa maioria
dos brasileiros, o que provocou uma onda de comoção popular e permitiu o
retorno triunfal de Fernando Collor à cena política, sendo candidato conduzido
por mais duas vezes ao segundo turno das eleições presidenciais.
resposta:[A]
Comentário da questão:
O impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello em 1992 deu-se em função de uma série de irregularidades
de seu governo, denunciadas à revista Veja, como por exemplo o desvio de dinheiro público que
ficou conhecido por “esquema P.C. Farias”.
Sob pressão da opinião pública, o Congresso Nacional vota pela saída de Collor do governo — sendo substituído
por Itamar Franco, seu vice — e por sua inelegibilidade por oito anos.
Contudo, nas eleições de 2006, Collor retoma sua vida política se elegendo senador. Seu aliado José Sarney,
em entrevista ao Jornal Correio Braziliense, desmerece o impeachment, acusando os historiadores de terem
dado muita relevância a um episódio que, para o atual presidente do Senado, foi apenas um acidente em
nossa história.
2. (UNESP) A respeito da
Constituição de 1988, é correto afirmar que
a) o direito de promover ações de
inconstitucionalidade foi retirado do Ministério Público, que se enfraqueceu.
b) o direito de voto foi
assegurado a todos os brasileiros e brasileiras, a partir dos dezesseis anos,
desde que alfabetizados.
c) os direitos civis foram
amplamente assegurados, sendo a prática de racismo classificada como crime
inafiançável.
d) o direito do poder público
intervir nos sindicatos foi assegurado, aumentando o controle do Estado sobre
os trabalhadores.
e) o direito à informação
ampliou-se, ainda que o governo possa impor censura prévia à imprensa.
resposta:[C]
Comentário da questão:
Uma das principais características da Constituição de 1988 foi a condenação de todas as formas de discriminação.
3. (UNICAMP 2011) Vinte anos depois da promulgação da
Constituição de 1988, é difícil imaginar como um país com graves problemas
econômicos e recém-saído de uma longa ditadura militar foi capaz de escrever
seu futuro numa Constituição que foi chamada de “Constituição Cidadã”.
(Adaptado de Ricardo Amaral, “Memórias da última batalha ideológica”. http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI12361-15273,00.html.
Acesso em 18/11/2010.)
a) Por quais razões a
Constituição de 1988 foi apelidada “Constituição Cidadã”?
b) Quais eram os “graves problemas
econômicos” que afetavam o Brasil no contexto de transição da ditadura militar
para o regime democrático?
resposta:
a) Assim denominada pelo Deputado
Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Constituinte, valorizava o resgate
das liberdades democráticas e de um conjunto de direitos que reforçavam a
participação política e demais direitos políticos, após vinte e um anos de
ditadura.
b) Os "anos 80" são
normalmente entendidos como "a década perdida" devido aos problemas
econômicos e a estagnação vivida pelo país. O problema mais evidente era a inflação,
que durante o governo Sarney atingiu o mais alto índice de nossa história e foi
responsável pela elaboração de quatro planos econômicos diferentes. A dívida
externa, o desemprego e o atraso no desenvolvimento industrial são outros
problemas da época.
4. (PITÁGORAS) “O Plano Cruzado
constitui uma imprudência que, fatalmente, levará o país ao caos econômico e às
trevas.”
Leonel Brizola, ex-governador do Rio de
Janeiro, ao criticar, em março de 1986, o plano econômico lançado pelo então
presidente José Sarney.
In: Guia do Estudante – Vestibular 2010. São Paulo: Editora Abril, 2009.
pág. 138.
A fala do governador Leonel
Brizola opondo-se ao Plano Cruzado destoava em muito da ampla maioria da
população brasileira que aderiu e acreditou nas medidas econômicas tomadas pelo
governo.
a) EXPONHA e EXPLIQUE o elemento
fundamental do Plano que atingiu de forma efetiva a vida cotidiana dos
brasileiros e os fez acreditar na possibilidade de melhorias sociais.
b) DETERMINE o resultado do plano
Cruzado.
resposta:
a) O Plano Cruzado
promoveu o congelamento de preços, tarifas e serviços, dentre outras medidas. A
população, especialmente as donas de casa, estimulada a agir como “fiscais do
Sarney” acreditou que o Plano conseguiria conter a inflação.
b) O plano teve
sucesso inicialmente, mas fracassou em menos de um ano devido ao
desabastecimento e à pressão por aumentos nos preços.
5. (UEFS/BA)
A charge faz uma crítica:
a) à utilização da máquina
administrativa na campanha presidencial, associada a uma crítica irônica aos
interesses da elite, contrariados no governo Fernando Henrique Cardoso;
b) à política de distribuição de
renda e de recomposição do poder de compra da classe trabalhadora do presidente
Fernando Henrique Cardoso, o que lhe garantiu grande apoio popular;
c) aos acordos estabelecidos
entre Fernando Henrique Cardoso e a elite econômica para buscar apoio político
na campanha para presidente da República;
d) à política econômica do
governo Fernando Henrique Cardoso, de acordo com os ideários neoliberais e as
diretrizes do Fundo Monetário Internacional;
e) ao financiamento ilegal e à
compra de votos no Congresso para a campanha à presidência da República de
Fernando Henrique Cardoso.
resposta:[D]
Comentário da questão:
A charge apresenta de forma irônica uma crítica ao programa neoliberal implementado ao longo dos oito anos de administração do presidente Fernando Henrique Cardoso entre 1995 e 2002.
Nenhum comentário:
Postar um comentário