quarta-feira, 21 de março de 2012

Teste seus conhecimentos sobre a civilização romana

Desafio de História

A Civilização Romana


Teste seus conhecimentos sobre a civilização romana

dois

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO

(Fuvest 92) A(s) questão(ões) seguinte(s) é(são) composta(s) por três proposições I, II e III que podem ser falsas ou verdadeiras.

Examine-as identificando as verdadeiras e as falsas e em seguida marque a alternativa correta dentre as que se seguem:

a) se todas as proposições forem verdadeiras.

b) se apenas forem verdadeiras as proposições I e II.

c) se apenas forem verdadeiras as proposições I e III.

d) se apenas forem verdadeiras as proposições II e III.

e) se todas as proposições foram falsas.

1. I. Do século IX ao VII a.C., os assírios organizaram um poderoso exército com cavalaria, carros e máquinas de guerra, conquistando um vasto império cuja queda foi acelerada pela crueldade com que trataram os povos submetidos.

II. As instituições políticas da Cidade-Estado de Atenas, ao contrário de sua rival Esparta, não evoluíram no sentido de uma democracia.

III. Os maiores legados da civilização romana foram o Direito (base de todos os atuais), as línguas latinas, a arquitetura, a escultura e a pintura.

2. (Fuvest 89) Na Grécia Clássica, os deuses eram concebidos à imagem e semelhança do homem, postura invertida na Roma Imperial, na qual os cristãos viam o homem feito à imagem e semelhança de Deus.

Relacione a visão religiosa com a estrutura sócio-política em cada um dos casos acima.

3. (Fuvest 2000) Indique e comente quatro elementos da Antiguidade greco-romana presentes ainda hoje no mundo ocidental.

4. (Fuvest 2001) "Em verdade é maravilhoso refletir sobre a grandeza que Atenas alcançou no espaço de cem anos depois de se livrar da tirania... Mas acima de tudo é ainda mais maravilhoso observar a grandeza a que Roma chegou depois de se livrar de seus reis."

(Maquiavel, "Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio").

Nessa afirmação, o autor

a) critica a liberdade política e a participação dos cidadãos no governo.

b) celebra a democracia ateniense e a República romana.

c) condena as aristocracias ateniense e romana.

d) expressa uma concepção populista sobre a antiguidade clássica.

e) defende a pólis grega e o Império romano.

5. (Fuvest 2003) "A história da Antigüidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na propriedade da terra e na agricultura."

(K. Marx. "Formações econômicas pré-capitalistas.")

Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que

a) os comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antigüidade, mas dependiam da produção agrícola.

b) o comércio e as manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do

Mediterrâneo.

c) as populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza monetária.

d) a sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais.

e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição de proprietários rurais.

6. (Fuvest 2008) Na atualidade, praticamente todos os dirigentes políticos, no Brasil e no mundo, dizem-se defensores de padrões democráticos e de valores republicanos. Na Antigüidade, tais padrões e valores conheceram o auge, tanto na democracia ateniense, quanto na república romana, quando predominaram

a) a liberdade e o individualismo.

b) o debate e o bem público.

c) a demagogia e o populismo.

d) o consenso e o respeito à privacidade.

e) a tolerância religiosa e o direito civil.

7. (Fuvest 94) Sobre as invasões dos "bárbaros" na Europa Ocidental, ocorridas entre os séculos III e IX, é correto afirmar que:

a) foi uma ocupação militar violenta que, causando destruição e barbárie, acarretou a ruína das instituições romanas.

b) se, por um lado, causaram destruição e morte, por outro contribuíram, decisivamente, para o nascimento de uma nova civilização, a da Europa Cristã.

c) apesar dos estragos causados, a Europa conseguiu, afinal, conter os bárbaros, derrotando-os militarmente e, sem solução de continuidade, absorveu e integrou os seus remanescentes.

d) se não fossem elas, o Império Romano não teria desaparecido, pois, superada a crise do século III, passou a dispor de uma estrutura sócio-econômica dinâmica e de uma constituição política centralizada.

e) os Godos foram os povos menos importantes, pois quase não deixaram marcas de sua presença.

8. (Unicamp 95) Os princípios do cristianismo chocaram-se com os valores romanos, em especial a partir do momento em que os imperadores passaram a ser vistos como divindades.

Entre os séculos I e III, as perseguições aos cristãos foram constantes.

a) Cite três características do cristianismo naquele período.

b) Explique por que os princípios cristãos eram uma ameaça ao poder político dos imperadores romanos.

9. (Fuvest 93) O mundo greco-romano e o mundo ocidental moderno criaram colônias ultramarinas e usaram o trabalho escravo.

Indique as diferenças entre esses dois períodos históricos no que se refere à colonização e à escravidão.

10. (Unicamp 92) "Os jovens eram educados para serem fortes para a guerra. No Campo de Marte, perto de Roma, aprendiam a manejar a espada, a lançar o disco e as lanças, a correr, saltar, nadar e cavalgar. Aprendiam a obedecer para depois saberem mandar."

(Bruna R. Cantele, HISTÓRIA DINÂMICA ANTIGA E MEDIEVAL)

Com base no texto, responda:

a) qual era a função da educação romana?

b) qual foi a sua importância na expansão do império?

11. (Fuvest 90) A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais:

a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado.

b) fortalecimento da classe plebéia, expansão da pequena propriedade, propagação do cristianismo.

c) crescimento da economia agro-pastoril, intensificação das exportações, aumento do trabalho livre.

d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento do número de escravos.

e) diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez de mão-de-obra escrava.

12. (Fuvest-gv 92) Importantes transformações políticas, econômicas e sociais ocorreram com a expansão romana pelo Mediterrâneo, entre elas:

a) fortalecimento econômico da elite patrícia, concentração da população nas zonas rurais, crescimento do trabalho livre.

b) supremacia política dos generais, abolição do trabalho escravo, fixação da plebe no campo.

c) austeridade moral, monopólio dos cargos públicos pelos plebeus e erradicação da influência da cultura grega.

d) emigração da população do campo para a cidade, predomínio da atividade comercial, grande aumento do número de escravos.

e) fortalecimento da família tradicional, concentração da economia nas atividades agropastoris, preservação do monoteísmo.

13. (Fuvest-gv 91) Em relação à formação dos reinos bárbaros:

a) Explique os motivos que permitiram as invasões bárbaras no Império Romano do Ocidente.

b) Mencione três povos bárbaros que invadiram o Império Romano do Ocidente.

14. (Fuvest 91) Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas:

a) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.

b) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.

c) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza divina de Cristo.

d) a organização dos Concílios Ecumênicos, que visavam promover a definição da doutrina cristã.

e) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de cristãos.

15. (Unicamp 91) Na Roma antiga, o escravo era considerado um animal de trabalho sobre o qual o senhor detinha o direito de vida e de morte.

a) Em quais condições alguém se tornava escravo na Roma antiga?

b) Relacione três das principais atividades em que a mãode-obra escrava era utilizada.

16. (Fuvest 96) Comparando-se as civilizações da Antigüidade Ocidental (Grécia e Roma), com as da Antigüidade Oriental (Egito e Mesopotâmia), constata-se que ambas conheceram as mesmas instituições básicas, muitas das quais, aliás, o Ocidente tomou do Oriente.

Contudo, houve um setor original e específico da civilização greco-romana. Trata-se do:

a) econômico, com novas formas de indústria e comércio que permitiram o surgimento de centros urbanos.

b) social, com novas formas de trabalho compulsório e hierarquias sociais baseadas no nascimento e na riqueza.

c) religioso, com o aparecimento de divindades com representação antropomórfica e poderes ilimitados.

d) cultural, com o desenvolvimento das artes plásticas e de expressões artísticas derivadas do uso da escrita.

e) político, com a criação de práticas participativas no poder e instituições republicanas de governo.

17. (Fuvest 96) Para explicar o fim do império Romano, foram defendidas teses extremadas, como a de A. Piganiol, para quem "Roma foi assassinada", e a de F. Lot, para quem "Roma morreu de morte natural".

a) No que consistem tais teses?

b) Por que elas não explicam satisfatoriamente o processo de desagregação do Império Romano?

18. (Unicamp 96) O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele resultou a formação do Império Romano.

a) Como se deu a conquista do mar Mediterrâneo pelos romanos?

b) Explique a importância dessa conquista para a formação do Império Romano.

19. (Fuvest 85) Cite três poderes concedidos ao Imperador Augusto durante o Principado.

20. (Fuvest 87) Os cristãos sofreram grandes perseguições na época do Império Romano. Quais as razões?

21. (Fuvest 97) Quem foram os cartagineses e qual sua importância na trajetória histórica romana?

22. (Unicamp 97) "Augusto conquistou os soldados com presentes, o povo com pão barato, e todos os homens com os frutos da paz. Assim tornou-se progressivamente mais

poderoso, congregando em si as funções do Senado, dos magistrados e das leis."

(Tácito, Anais 1.2, MOSES HADAS, ED., THE COMPLETE WORKS OF TACITUS, NEW YORK, RANDOM HOUSE, 1942, p. 3).

a) Identifique o período da história de Roma tratado nesse texto.

b) A partir dos elementos indicados no texto, caracterize o Estado romano durante esse período.

23. (Fuvest 98) Nas últimas décadas do século II a.C., os irmãos Tibério e Caio Graco propuseram um extenso programa de reformas políticas e sociais na cidade de Roma. O principal objetivo das reformas era

a) garantir a igualdade política e jurídica entre patrícios e plebeus, através da criação de magistraturas plebéias.

b) controlar a inflação e a crise econômica que assolava o mundo romano.

c) combater o militarismo da elite dirigente romana e a concentração de riquezas nas mãos dos generais.

d) promover a democracia plena, através da extensão do direito de voto às mulheres e analfabetos.

e) fortalecer a população camponesa, que compunha a base do exército republicano, através da distribuição de

24. (Unicamp 99) Leia com atenção os dois comentários

abaixo sobre colonização:

"A colonização foi um meio de consolidação da dominação romana e a única medida político-social de longo alcance com que o estado romano conseguiu atenuar os desequilíbrios que afetavam o seu corpo social".

(Adaptado de M. Weber, "História Agrária Romana", Martins Fontes, 1994)

"O esforço de colonização dos portugueses distingue-se principalmente pela predominância do seu caráter de exploração comercial antes de tudo litorânea e tropical".

(Adaptado de S. Buarque de Hollanda, "Raízes do Brasil", 1936)

a) Quais os principais objetivos da colonização romana?

b) Compare o processo de colonização portuguesa com o processo de colonização romana, apontando as diferenças.

25. (Fuvest 99) Uma das origens da servidão feudal, no Ocidente medieval, remonta à crise do século III da era cristã, que afeta e transforma profundamente o Império Romano. Descreva essa crise e estabeleça sua relação com a servidão feudal.

26. (Fuvest 2000) Ao longo de toda a Idade Média e da Moderna, a Sicília foi invadida e ocupada por bizantinos, muçulmanos, normandos e espanhóis. Na Antigüidade, por sua

a) fertilidade e posição estratégica no Mediterrâneo Ocidental, a ilha foi disputada e dominada por gregos, cartagineses e romanos.

b) fertilidade e posição estratégica, a ilha tornou-se o centro da dominação etrusca no Mediterrâneo Ocidental.

c) aridez e pobreza, a ilha, apesar de visitada por gregos, cartagineses e romanos, não foi por estes dominada.

d) extensão e fertilidade, a ilha foi disputada pelas cidades gregas até cair sob domínio ateniense depois da Guerra do Peloponeso.

e) proximidade do continente, aridez e ausência de riquezas minerais, a ilha foi dominada somente pelos romanos.

27. (Unicamp 2000) No ano de 73 a.C., um grande número de escravos e camponeses pobres se rebelaram contra as autoridades romanas no sul da Itália. Os escravos buscavam retornar às suas pátrias. Depois de resistirem aos exércitos romanos durante dois anos, a maioria foi massacrada.

(Traduzido e adaptado de P. Brunt, SOCIAL CONFLICTS IN THE ROMAN REPUBLIC)

a) Compare, a escravidão na Roma Antiga e na América Colonial, identificando suas diferenças.

b) Quais foram as formas de resistência escrava nesses dois períodos?

28. (Unicamp 2001) Acerca do fascínio exercido pelos espetáculos de sangue na arena, muitos romanos afirmavam que eles inspiravam um nobre desprezo pela morte. Mas é possível interpretar esses espetáculos como um ritual que reafirmava o poder e a autoridade do Estado romano. Os gladiadores, por exemplo, eram indivíduos sem direitos, marginalizados ou condenados por subversão da ordem pública. Ao executá-los em público, o povo romano reunido celebrava a sua superioridade e o seu direito dedominar.

(Adaptado de J A. Shelton, "As the Romans Did", Oxford, 1998, p.350.)

a) De que maneira esse texto interpreta a popularidade dos espetáculos de sangue na Roma antiga?

b) Por que, segundo o texto, o sacrifício de um gladiador perante o público reforçava as relações de dominação na sociedade romana?

c) Explique por que os cristãos foram perseguidos em nome da ordem pública romana.

29. (Fuvest 2002) Quando, a partir do final do último século a.C., Roma conquistou o Egito, e áreas da Mesopotâmia,encontrou nesses territórios uma forte presença de elementos gregos. Isto foi devido

a) ao recrutamento de soldados gregos pelos monarcas persas e egípcios.

b) à colonização grega, semelhante à realizada na Sicília e Magna Grécia.

c) à expansão comercial egípcia no Mediterrâneo Oriental.

d) à dominação persa na Grécia durante o reinado de Dario.

e) ao helenismo, resultante das conquistas de Alexandre, o Grande.

30. (Unicamp 2002) Neste depoimento, o Imperador Augusto (30a.C.-14d.C.) descreve a "Paz Romana", realização que assinala o apogeu da expansão do Império no Mediterrâneo:Estendi os limites de todas as províncias do povo romano fronteiriças de nações que escapavam à obediência ao Império. Restabeleci a ordem nas províncias das Gálias, das Espanhas, na Germânia. Juntei o Egito ao Império, recuperei a Sicília, a Sardenha e as províncias além do Adriático.

(Adaptado de Gustavo Freitas, "900 textos e documentos de História", Lisboa, Plátano, s.d., v. 1, p.96-7.)

a) Qual foi o meio utilizado por Augusto para estabelecer a "Paz Romana"?

b) Explique a importância do Mar Mediterrâneo para o Império Romano.

c) Quais as formas de governo que antecederam a ascensão dos imperadores em Roma?

31. (Fuvest 2004) "Parece-me que [...] o temor religioso salvaguarda os interesses de Roma. Desenvolvendo este sentimento, pensava-se, sobretudo, no povo. Em uma sociedade composta apenas por sábios, esta precaução talvez não fosse necessária; mas como toda multidão é cheia de inconstância, de paixões desregradas, de cóleras violentas e irrefletidas, não é possível, a quem quer que seja, mantê-la, exceto pelo temor de seres invisíveis e por toda espécie de ficções."

Políbio, autor romano do século II A.C.

Baseando-se no texto, indique:

a) A relação estabelecida pelo autor entre religião e política.

b) Duas características da religião romana no período em que o texto foi escrito.

32. (Fuvest 2005) Karl Marx afirmou mais de uma vez que, na antiguidade romana, era o Estado que sustentava o proletariado e não este àquele, como ocorre na modernidade.

Com base nessa afirmação, explique:

a) Como o Estado romano sustentava o proletariado?

b) Por que é possível sustentar que a derrota do programa de reforma agrária dos irmãos Graco abriu caminho para tal política?

33. (Unicamp 2005) Se Roma existe, é por seus homens e seus hábitos. Sem nossas instituições antigas, sem nossas tradições venerandas, sem nossos singulares heróis, teria sido impossível aos mais ilustres cidadãos fundar e manter, durante tão longo tempo, a nossa República.

(Adaptado de Cícero, Da República, em "Os Pensadores", v. 5. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 184).

a) Nomeie e caracterize uma das instituições políticas da República romana (509-31a.C.).

b) A expansão, ocorrida durante a República, fez com que os romanos tivessem contato com o mundo helenista e incorporassem alguns costumes e tradições. O que foi o helenismo e qual sua importância na Roma republicana?

34. (Fuvest 2006) Vegetius, escrevendo no século IV a. C., afirmava que os romanos eram menos numerosos que os gauleses, menores em tamanho que os germanos, mais fracos que os espanhóis, não tão astutos quanto os africanos e inferiores aos gregos em inteligência criativa.

Obviamente Vegetius considerava os romanos, como guerreiros, superiores a todos os demais povos. Já para os historiadores, o fato de os romanos terem conseguido estabelecer, e por muito tempo, o seu vasto império, o maior já visto até então, deveu-se sobretudo

a) à inferioridade cultural dos adversários.

b) ao espírito cruzadista da religião cristã.

c) às condições geográficas favoráveis do Lácio.

d) à política, sábia, de dividir para imperar.

e) à superioridade econômica da Península itálica.

35. (Unicamp 2007) Em Roma, no século XV, destruíram-se muitos e belos monumentos, sem que as autoridades ou os mecenas se lembrassem de os restaurar. No melhor período desse "regresso ao antigo", ocorrido durante o Renascimento italiano, não se restaura nenhuma ruína, etoda a gente continua a explorar templos, teatros e anfiteatros, como se fossem pedreiras.

(Adaptado de Jacques Heers. "Idade Média: uma impostura". Porto: Edições Asa. 1994, p. 111.)

a) Segundo o texto, quais foram as duas atitudes em relação à cidade de Roma no Renascimento?

b) Explique a importância da cidade de Roma na Antigüidade.

c) Por que o Renascimento italiano valorizou as cidades?

GABARITO

1. [C]

2. Na Grécia o politeísmo refletia o espírito humanista e o caráter antônimo das cidades e da sociedade grega. No império romano, a não aceitação do imperador como divindade pelo monoteísmo cristão questionava-o como autoridade política.

3. - A racionalidade grega presente no pensamento filosófico e científico.

- O conceito de cidadania e democracia que fortaleceu a política em detrimento da religião.

- A organização do Direito, herdada dos romanos.

- O Latim, língua dos romanos que originou a formação de línguas modernas como o português e o espanhol.

4. [B]

5. [E]

6. [B]

7. [D]

8. a) Religião proibida, oferecia-se uma cosmovisão e era praticada principalmente por escravos e os mais pobres.

b) Pois não aceitavam o imperador como divindade, acarretando uma desobediência política.

9. Na antiguidade as colônias tinham autonomia política e eram pontos estratégicos como bases militares e(ou) comerciais. Eram pontos de afluxo migratório de excedentes populacionais. A escravidão, de modo geral, era resultante de dívidas ou produto de guerras. Os escravos eram utilizados no setor produtivo e doméstico. Muitos escravos gregos se notabilizaram por tomarem parte importante na educação dos filhos de senhores romanos.Na época moderna as colônias são parte fundamental na política econômica mercantilista. São fornecedores obrigados de produtos para a metrópole e são mercados consumidores forçados de produtos da metrópole. A escravidão foi praticada contra os índios americanos e negros africanos. Foram utilizados na produção em grandes propriedades. O comércio e o tráfico de escravos poderia ser também um fator de enriquecimento da metrópole.

10. a) Formar um exército disciplinado e bem treinado.

b) Foi a base do império, o exército romano foi responsável pelo último e maior império da antigüidade.

11. [D]

12. [D]

13. a) As invasões bárbaras no Império Romano do Ocidente tiveram como causas:

- pressões sofridas pelos povos germânicos pelos mongóis que vinham do oriente;

- crises na administração interna de um Império muito grande;

- exército desorganizado e ineficiente.

b) Os principais povos bárbaros que invadiram as fronteiras do Império Romano foram os francos, ostrogodos, visigodos, vândalos, saxões e hunos.

14. [A]

15. a) Por dívidas antes da Lei Licínia ou por conquistas militares.

b) Agricultura, minas, artesanato e comércio.

16. [E]

17. a) A tese do assassinato defende que o fim do Império foi determinado pelas invasões bárbaras. A tese da morte natural esteve ligada a uma série de crises internas.

b) Porque explicam apenas uma parte da história, sendo que as duas coisas aconteceram simultaneamente.

18. a) Após as guerras púnicas, Roma passou a praticar um imperialismo militar.

b) As terras conquistadas eram colonizadas, o povo escravizado e as riquezas espoliadas.

19. - Príncipe do Senado

- Protetor do Senado

- Augusto (direito de escolha do sucessor)

20. Os cristãos não aceitavam o poder divino do imperador, questionando-o como autoridade religiosa política.

21. São descendentes de Fenícios localizados no Norte da África que enfrentaram Roma nas Guerras Púnicas, marcando o início do expansionismo romano e a crise da

República.

22. a) O Principado de Augusto no início do Império Romano.

b) Poderes centralizados nas mãos do Imperador, utilização da política do pão e circo e adoção da Pax Romana.

23. [E]

24. a) Assegurar a posse dos territórios conquistados e reduzir as tensões sociais na República Romana.

b) A colonização portuguesa foi organizada em função da acumulação primitiva de capitais apoiada nas "plantations" de açúcar e tabaco e na exploração de metais preciosos.

A colonização romana procurava manter a dominação militar e a romanização sobre os povos conquistados, bem como assegurar riquezas e abastecimento para Roma.

25. A crise do século III, no Império Romano, teve sua origem na cessação das guerras de conquista, o que provocou a retração do escravismo e, conseqüentemente, a queda da produção agrícola, o êxodo urbano e a formação de unidades rurais auto-suficientes (vilas). Tentando contornar a falta de mão-de-obra escrava, os romanos intensificaram uma forma de trabalho compulsório denominada colonato, que fixava o camponês à terra mas lhe reservava parte da produção. O colonato romano daria mais tarde origem à servidão feudal.

26. [A]

27. a) Na Roma Antiga, o escravismo constituiu-se na base da organização econômica, sendo os escravos obtidos inicialmente por dívidas, mas principalmente pelas guerras de conquista.

Na América Colonial o trabalho escravo aparece adequado à acumulação primitiva de capital, sobretudo o tráfico negreiro.

b) Na Roma Antiga, as rebeliões de caráter militar como a liderada por Spartacus.

Na América Colonial enfrentamento pela luta armada, organização de quilombos e preservação das tradições culturais e religiosas.

28. a) De acordo com o texto os espetáculos de sangue serviam para os romanos celebrarem sua superioridade e domínio sobre outros povos.

b) O sacrifício de um gladiador fortalecia o poder e a autoridade do Estado ao impor provações físicas aos indivíduos considerados marginalizados ou transgressor da ordem pública.

c) Os cristãos se negavam ao culto divino do imperador e questionavam a escravidão elemento essencial à sociedade romana.

29. [E]

30. a) Com a organização e mobilização de um poderoso exército, Augusto promoveu um período de grande prosperidade aos romanos. A esse período (A Paz Romana) associam-se a reforma político-administrativa, a organização sistemática da "política do pão e circo" e o estímulo às artes.

b) O Mediterrâneo (Mare Nostrum para os antigos romanos) proporcionava a conexão de Roma com as distantes regiões do Império e com os principais centros econômicos, além de permitir a mobilização militar.

c) Monarquia e República.

31. a) O autor estabelece a religião como instrumento fundamental de dominação política, na medida em que, no seu entender, a maioria do membros da sociedade é desprovido do racionalismo, apegados ás crenças e mitos religiosos.

b) A religião romana era politeísta e fortemente influenciada pela religião grega.

32. a) Através da "política do pão e circo", surgida na fase republicana de Roma e que se estendeu à fase do Império.

b) Em face do empobrecimento da plebe romana, em conseqüência do crescimento do escravismo, sem a reforma agrária não seria possível aos plebeus meios para assegurar a subsistência. Desse modo, tornaram-se dependentes do amparo do Estado e dos Homens Novos.

33. a) O Senado, originário do período da Realeza, era o principal órgão da República Romana, exercendo funções legislativas e de política externa. Era formado por um certo número de senadores com mandatos vitalícios e dominado pelos patrícios (Aristocracia Fundiária de Roma).

b) Entende-se por helenismo, a tradição cultural da civilização grega ou helênica.

Durante a fase republicana de Roma, foram adotados a religião grega, alterando-seos nomes dos deuses, e verifica-se grande influência da cultura grega nas artes, na arquitetura e na literatura romanas.

34. [D]

35. a) A destruição de monumentos romanos ainda existentes e a não preocupação de restaurar outros que já se encontravam deteriorados.

b) Foi a capital do mais importante império na Antiguidade, sendo um poderoso centro político e administrativo e centro de difusão, irradiação e consolidação dos valores da civilização clássica (greco-romana).

c) Por que as cidades italianas à época do Renascimento eram, além de importantes centro econômicos, verdadeiros Estados dotados de soberania, onde os governantes ou a burguesia em busca de projeção, estimulavam as artes. Também, os valores da Renascença representavam uma contraposição aos valores do mundo feudal, essencialmente rural.

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