segunda-feira, 5 de março de 2012

Teste seus conhecimentos sobre a crise do feudalismo

Desafio de História

A crise do Feudalismo







1. (FGV – 2005) A partir de 1348, irrompeu na Europa, proveniente do continente asiático, a chamada Peste Negra. Seu efeito foi devastador, chegando a provocar a morte de mais de 25% da população européia durante o século XIV. Sobre a Peste Negra, podemos afirmar que:

a) A epidemia foi responsável pela recuperação econômica da Europa medieval após séculos de retração e crises de abastecimento.

b) Comunidades judaicas foram responsabilizadas pela epidemia e perseguidas pelos cristãos, que acionavam o sentimento antijudaico existente na Idade Média.

c) A epidemia provocou a busca de novas terras protegidas do contágio com a peste, resultando na conquista do norte da África e da Palestina pelos europeus.

d) A epidemia freou o processo de dissolução do feudalismo e provocou a implementação de práticas escravistas em toda a Europa Ocidental.

e) A epidemia foi controlada ao final da Idade Média e desapareceu completamente do território europeu nos séculos XVI e XVII.

resposta da questão 1:

[B]

As comunidades judaicas foram alvo de diversas perseguições durante a Idade Média e com a ocorrência da peste negra as animosidades anti-semitas aumentaram ainda mais.

Na Europa medieval, a culpa era atribuída aos judeus com tamanha frequência e brutalidade que é até surpreendente que a doença não tenha sido chamada de Peste Judaica. No auge da pandemia no continente, entre 1348 e 1351, mais de 200 comunidades judaicas foram erradicadas, sendo seus habitantes acusados de difundir a doença ou envenenar poços.


2. (Fatec) A dissolução do Feudalismo foi apressada, no final da Idade Média, por uma sucessão de acontecimentos que geraram a chamada "crise do séc. XIV". Entre esses acontecimentos é correto citar:

a) Epidemias, como a Peste Negra, originadas principalmente da falta de estrutura das cidades para suportar o aumento populacional e enfrentar o problema da fome.

b) Grande Fome, manifestada neste século, devido ao grande número de pragas que destruíram as plantações.

c) Guerra dos Cem Anos, envolvendo, de um lado, França e Espanha e, do outro, Inglaterra e Portugal, e que gerou inúmeras mortes.

d) Revolta dos Camponeses; estes, sem ter o que comer, abandonaram os campos e causaram muitas mortes nas cidades.

e) Epidemias, como a Peste Bubônica, que matou cerca de 2/3 de toda a população da Europa.

resposta da questão 2:

[A]


Esses fatores impactaram a ordem feudal: ocorrência de escassez de alimentos, fome generalizada, elevação da mortandade em virtudes de doenças como a Peste Negra que encontrou condições ideais de propagação devido a falta de uma infra-estrutura sanitária eficiente na Europa Ocidental, somando-se a esse caos ainda tivemos durante o século XIV conflitos sociais, revoltas populares e guerras sangrentas como a Guerra dos Cem Anos, entre França e Inglaterra (1337-1453).



3.(UFU) A Baixa Idade Média, período que vai do século X ao XV, foi marcada por processos históricos que desencadearam a crise do feudalismo, transformações de hábitos e costumes em relação ao tempo e ao trabalho. A esse repeito, assinale a alternativa INCORRETA.

a) As Cruzadas mesclaram interesses de cristianização de povos considerados infiéis e de expulsão de povos bárbaros de importantes regiões e rotas comerciais. A expulsão dos mouros na Península Ibérica fortaleceu as monarquias de Portugal e Espanha, criando condições para que estes países se tornassem pioneiros nas grandes navegações.

b) Nas cidades, a nascente burguesia aliou-se à Igreja contra o poderio da nobreza feudal, lutando pela centralização do poder e impondo novos valores, como o saber erudito das Universidades, a usura e o trabalho das corporações de ofício responsáveis pela produção em larga escala de artigos manufaturados.

c) Na Baixa Idade Média foram construídas grandes catedrais em estilo gótico, mostrando a imponência da Igreja Católica. Por outro lado, proliferaram obras que rompiam com dogmas católicos e apresentavam visões profanas e laicas sobre o homem.

d) Na crise do feudalismo o tempo passou do domínio sagrado para o laico. O tempo cíclico da Igreja, em que predominavam as mudanças naturais e climáticas, deu lugar ao tempo reagido pelas necessidades de acumulação de capital pela nascente burguesia, promovendo a disciplina e a rotina semanal de trabalho nas manufaturas.


resposta da questão 3:

[B]



4. (UEM) Sobre o período final da Idade Média, aproximadamente entre os séculos XIV e XVI, da história da Europa Ocidental, assinale a(s) alternativas(s) correta(s).

01) Nesse período, ocorreu uma série de revoltas camponesas e urbanas. Na França, as revoltas camponesas ficaram conhecidas pelo nome de Jacqueries.

02) Aquele período foi marcado pela consolidação do localismo político, fruto direto da Guerra dos Cem anos, que favoreceu a nobreza feudal.

04) O crescimento das cidades possibilitou um desenvolvimento da infra-estrutura urbana, com a construção de redes de esgoto e de água encanada. Esse fato tornou possível que, já naquela época, a Europa não vivesse problemas de saneamento urbano.

08) A desintegração do feudalismo, verificada no período, pode ser atribuída ao sucesso militar das Cruzadas e da bem sucedida expansão da sociedade feudal pelo Oriente.

16) A eclosão da peste negra, aproximadamente na metade do século XIV, dizimou uma parcela significativa da população europeia.

32) Entre as características do século XVI, destacam-se: a crise das relações de trabalho servis, o crescimento do comércio e da economia monetária.

resposta da questão 4:

49

5. (UFV) O longo processo de transição do Feudalismo para o Capitalismo teve início com uma crise econômica, social e política ocorrida na Europa, durante o século XIV. Aponte 3 elementos que caracterizaram essa crise.

resposta da questaõ 5:


A falta de alimentos,o aparecimento da Peste Negra (uma das mais graves epidemias que atingiu a população européia) e a Guerra dos Cem anos foram os principais elementos que caracterizaram essa crise.

6. (Fuvest) A peste, a fome e a guerra constituíram os elementos mais visíveis e terríveis do que se conhece como a crise do século XIV. Como conseqüência dessa crise, ocorrida na Baixa Idade Média,

a) o movimento de reforma do cristianismo foi interrompido por mais de um século, antes de reaparecer com Lutero e iniciar a modernidade;

b) o campesinato, que estava em vias de conquistar a liberdade, voltou novamente a cair, por mais de um século, na servidão feudal;

c) o processo de centralização e concentração do poder político intensificou-se até se tornar absoluto, no início da modernidade;

d) o feudalismo entrou em colapso no campo, mas manteve sua dominação sobre a economia urbana até o fim do Antigo Regime;

e) entre as classes sociais, a nobreza foi a menos prejudicada pela crise, ao contrário do que ocorreu com a burguesia.

resposta da questão 6:

[C]



7.(Unicamp) "Em 1348 a peste negra invadiu a França e, dali para a frente, nada mais seria como antes. Uma terrível mortalidade atingiu o reino. A escassez de mão-de-obra desorganizou as relações sociais e de trabalho. Os trabalhadores que restaram aumentaram suas exigências. Um rogo foi dirigido a Deus, e também aos homens incumbidos de preservar Sua ordem na Terra. Mas foi preciso entender que nem a Igreja nem o rei podiam fazer coisa alguma. Não era isso uma prova de que nada valiam? De que o pecado dos governantes recaía sobre a população? Quando o historiador começa a encontrar tantas maldições contra os príncipes, novas formas de devoção e tantos feiticeiros sendo perseguidos, é porque de repente começou a se estender o império da dúvida e do desvio."

(Adaptado de Georges Duby, "A Idade Média na França (987-1460): de Hugo Capeto a Joana D arc". Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1992, p. 256-258.)

a) A partir do texto, identifique de que maneira a peste negra repercutiu na sociedade da Europa medieval, em seus aspectos econômico e religioso.

b) Indique características da organização social da Europa medieval que refletiam a ordem de Deus na Terra.

Respostas da questão 7:

a) No aspecto econômico, a alta mortalidade teve impacto sobre a mão-de-obra, o que desorganizou as relações sociais e de trabalho. No aspecto religioso, o texto faz referência à concepção da peste como um castigo pelo pecado dos governantes, o que repercutiria, por exemplo, no surgimento de novas formas de devoção.

b) A concepção era a de uma sociedade dividida em três ordens (religiosos, guerreiros e trabalhadores), bem como o próprio caráter sagrado do laço de fidelidade que prendia suseranos a vassalos.

8. (Ufpel) "Sobre a Medicina: a existência do contágio (1313-1374). Para aqueles que dizem: "Como poderemos nós admitir a possibilidade da infecção, quando a lei religiosa a nega?" Replicamos que a existência do contágio é estabelecida pela experiência, investigação, evidência dos sentidos e relatos dignos de fé. Esses fatos constituem um argumento válido. O fenômeno do contágio torna-se claro para o investigador que verifica como aquele que entra em contato com os enfermos apanha a doença, enquanto o que não está em contato permanece são, e como a transmissão se efetua através do vestuário, vasilhame e atavios." Ibn al-Khatib de Granada.

In: PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. "História da Idade Média: textos e testemunhas". São Paulo: UNESP, 2000. [adapt.]

O texto do médico, na Idade Média, indica

a) que há identificação entre Ciência e Fé, no período da Reforma, sendo isso um dos fatores para a criação do Protestantismo.

b) divergências entre Medicina e Fé, exemplificadas pela atual prevenção da AIDS, que tem por base o persistente princípio religioso da inexistência de contágio.

c) que o empirismo científico foi estimulado pela religiosidade européia medieval, durante o Renascimento.

d) entraves no desenvolvimento científico provocados pelos ideais religiosos, quando a Igreja Católica era hegemônica na Europa Ocidental.

e) que a Medicina ocidental apresentou grande progresso, devido à fé religiosa, durante a Peste Negra na Europa

resposta da questão 8:

[D]



9. (UFU) A imagem adiante foi concebida em 1434 pelo artista flamengo Jan Van Eyck (1390-1441). A cena foi encomendada pelo mercador italiano Giovanni Arnolfini - retratado na tela ao lado de sua noiva, Jeanne de Chenany - e testemunhava a união conjugal desse casal.

Considerando o contexto social, econômico e artístico em que esse quadro foi pintado, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O quadro é indicativo de transformações históricas pelas quais passavam a Europa desde a crise do feudalismo. Ele testemunha a emergência de novas classes sociais e de novos sentidos para a arte no contexto da chamada Revolução Comercial, retratando uma cena cotidiana de pessoas comuns (no caso, burgueses).

b) No século XV, a presença de mercadores italianos no norte da Europa era comum. Flandres e a Península Itálica estavam conectadas entre si desde, pelo menos, o século XIII, fazendo parte de uma grande rede de comunicação comercial, marítima e terrestre constituída na Europa.

c) O quadro demonstra que a nascente burguesia européia, do século XV em diante, passou a gozar de status social correspondente ao da nobreza. Isso porque, ao longo dos séculos XV, XVI e XVII, figurar em obras de arte era privilégio exclusivo dos grupos sociais de maior poder e prestígio.

d) A pintura flamenga do século XV dialogou com o Renascimento Italiano. A técnica da pintura a óleo, por exemplo, foi introduzida em Flandres e também na Itália naquela época. Essa técnica permitiu que pintores flamengos, florentinos e venezianos dessem mais realismo e vivacidade às suas obras.

resposta da questão 9:

[C]




10. (FAAP) "O tempo não pertence a ninguém para que possa ser vendido; o tempo pertence a Deus e ninguém tem o direito de vendê-lo."

Pensamento medieval contra o (a):

a) moeda

b) comércio

c) usura

d) guerra

e) paganismo

resposta da questão 10:

[C]



11. (UFRS) Leia o texto abaixo. "Tão grande era o número de mortos que, escasseando os caixões, os cadáveres eram postos em cima de simples tábuas. Não foi um só o caixão a receber dois ou três mortos simultaneamente. Também não sucedeu uma vez apenas de esposa e marido, ou dois e três irmãos, ou pai e filhos, serem enterrados no mesmo féretro [...]. Para dar sepultura à grande quantidade de corpos que se encaminhavam a qualquer igreja, todos os dias, quase toda hora, não era suficiente a terra já sagrada; e menos ainda seria suficiente se se desejasse dar a cada corpo um lugar próprio, conforme o antigo costume. Por isso passaram-se a edificar igrejas nos cemitérios, pois todos os lugares estavam repletos, ainda que alguns fossem muito grandes; punham-se nessas igrejas, às centenas, os cadáveres que iam chegando; e eles eram empilhados como as mercadorias nos navios [...]."

BOCCACCIO, Giovanni. "Decamerão". São Paulo: Abril, 1981.

O testemundo do escritor italiano Boccaccio faz referência ao advento da Peste Negra na Europa ocidental, a qual acelerou a crise do sistema feudal dos séculos XIV e XV. Assinale, entre as alternativas abaixo, o fator ao qual essa crise pode ser relacionada.

a) Nos séculos XIV e XV, a economia européia tornou-se predominantemente urbana, o que acarretou falta de trabalhadores no campo para a produção agrícola. Sem boas condições de alimentação, a população ficou mais sujeita às doenças.

b) O crescimento demográfico afirmou-se ao longo da Baixa Idade Média até um ponto em que a produção do sistema feudal não foi mais capaz de alimentar a população, que ficou fragilizada.

c) As técnicas de produção eram muito desenvolvidas para a época, a ponto de provocarem uma superprodução que gerou o desequilíbrio do sistema.

d) A servidão, instaurada como forma predominante de trabalho na Europa ocidental a partir do século XV, enfraqueceu a população e levou à mortalidade endêmica.

e) Como resultado da mortalidade provocada pela Peste Negra, os nobres decretaram leis para auxiliar a população camponesa.

resposta da questão 11:

[B]



12. (Unifesp) Vedes desabar sobre vós a cólera do Senhor... Só há cidades despovoadas, mosteiros em ruínas ou incendiados, campos reduzidos ao abandono... Por toda parte o poderoso oprime o fraco e os homens são semelhantes aos peixes do mar que indistintamente se devoram uns aos outros.

Este documento, do séc. X (ano 909), exprime

a) a situação criada tanto pelas invasões de sarracenos, magiares e vikings quanto pelas freqüentes pestes e guerras internas.

b) uma concepção da sociedade que, apesar de fazer referência a Deus, é secular por sua preocupação com a economia urbana e rural.

c) o quadro de destruição existente na Itália e na Alemanha, mas não no resto da Europa, por causa das guerras entre guelfose gibelinos.

d) uma visão de mundo que, embora religiosa, é democrática, pois não estabelece distinções sociais entre os homens.

e) um contexto de crise existente apenas na Baixa Idade Média, quando todo o continente foi assolado pela Peste Negra.

resposta da questão 12:

[A]



13. (UFG) "Na cidade de Florença, nenhuma prevenção foi válida nem valeu a pena qualquer providência dos homens. A praga, a despeito de tudo, começou a mostrar, quase ao principiar a primavera do ano referido [1348], de modo horripilante e de maneira milagrosa, os seus efeitos. A cidade ficou purificada de muita sujeira, graças a funcionários que foram admitidos para esse trabalho. A entrada nela de qualquer enfermo foi proibida. Muitos conselhos foram divulgados para a manutenção do bom estado sanitário. Pouco adiantaram as súplicas humildes, feitas em número muito elevado, às vezes por pessoas devotas isoladas, às vezes por procissões de pessoas, alinhadas, e às vezes por outros modos dirigidas a Deus."

(BOCCACCIO, Giovanni. Decameron In: MOTA, Myriam B.; BRAYCK, Patrícia R. "História das cavernas ao Terceiro Milênio". São Paulo: Moderna, 1997. p. 91.)

No trecho acima, o escritor florentino descreveu o cenário urbano na época da peste negra (1348), a pandemia (doença epidêmica amplamente disseminada) que causou milhares de mortes por toda a Europa.

Com base no exposto,

a) estabeleça as relações entre as atividades comerciais das cidades italianas com o Oriente e a presença da peste negra no continente europeu.

b) explique duas conseqüências sociopolíticas da peste negra na Europa no século XIV.

Respostas da questão 13:

a) A Peste Bubônica chegou à Europa através dos ratos vindos nos navios mercantes do Oriente que aportavam em Gênova em razão de um intenso comércio entre as cidades italianas e o Oriente. A partir daí disseminou-se como epidemia favorecida pelas precárias condições de higiene no mundo europeu.

b) As altas taxas de mortalidade verificadas no século XIV, levaram à superexploração dos servos por parte dos senhores feudais devido à redução da oferta de mão-de-obra, o que desencadeou violentas revoltas camponesas. Para conter as revoltas, os nobres feudais recorriam à ajuda militar dos reis, o que contribuiu para o enfraquecimento do poder senhorial local em favor do fortalecimento do poder real no contexto da formação das Monarquias Nacionais europeias.

14. (Unifesp) O desaparecimento da servidão feudal, na Europa Ocidental, na Baixa Idade Média, foi

a) iniciado com o aparecimento de um mercado urbano para a agricultura, que levou à troca da renda trabalho pela renda dinheiro e intensificado com as revoltas camponesas.

b) realizado violenta e inesperadamente durante a peste negra, quando os camponeses aproveitaram-se da situação para se revoltar em massa contra os senhores.

c) proporcionado pela ação conjugada de dois fatores externos ao âmbito dos camponeses, as guerras entre os próprios nobres e destes com as cidades.

d) liderado pacificamente pela Igreja Católica, protetora dos camponeses, e concluído com a ajuda dos reis interessados em arruinar o poder dos senhores feudais.

e) determinado pelo fluxo de dinheiro que os senhores feudais recebiam das cidades em troca da liberação dos camponeses, empregados no sistema de produção em domicílio.

resposta da questão 14:

[A]



15. (G1) Caracteriza - se como a trilogia da crise do feudalismo nos séculos XIV e XV:

a) Cruzadas, Monarquias Nacionais e Querela das Investiduras.

b) Tratado de Verdun, Reforma Religiosa e Renascimento Comercial.

c) Guerra dos Cem Anos, Guerra de Reconquista e Guerra das Duas Rosas.

d) Peste Negra, A Grande Fome e guerras.

e) Revoltas dos Jacquers, Guerra dos Cem Anos e Tratado de Verdun.

resposta da questão 15:

[D]



16. (G1) Qual a importância histórica da Magna Carta, imposta ao rei João Sem Terra em 1215, durante a formação da Monarquia Nacional inglesa.


resposta da questão 16:


A Magna Carta simbolizou a limitação dos poderes do soberano inglês que a partir de então precisava da aprovação do Parlamento.


17. (Mackenzie) A Magna Carta (1215) é considerada a carta fundamental das liberdades Inglesas. Ao jurá-la, o rei João Sem Terra comprometeu-se:

a) a dividir as terras pertencentes à Igreja entre os membros da Câmara dos Comuns e a aceitar a tutela da Câmara dos Lordes, nos negócios de Estado.

b) a subordinar a justiça do reino à autoridade do Parlamento, concordando com a criação de juizes itinerantes, que percorriam os condados para julgar todas as questões.

c) sujeitar-se à imposição do Parlamento Britânico, que limitava a autoridade da realeza, consolidando-o como único poder legislativo na Inglaterra.

d) a não cobrar tributos que não fossem previamente autorizados por um conselho e a não prender nenhum homem livre sem julgamento.

e) a garantir a imunidade para os nobres membros do Parlamento e a defender a liberdade de todos os habitantes da Grã Bretanha.

resposta da questão 17:

[D]



18. (Fuvest) "Se volveres a lembrança ao Gênese, entenderás que o homem retira da natureza seu sustento e a sua felicidade. O usuário, ao contrário, nega a ambas, desprezando a natureza e o modo de vida que ela ensina, pois outros são no mundo seus ideais."

(Dante Alighieri, A DIVINA COMÉDIA, Inferno, canto XI, tradução de Hernâni Donato).

Esta passagem do poeta florentino exprime:

a) uma visão já moderna da natureza, que aqui aparece sobreposta aos interesses do homem.

b) um ponto de vista já ultrapassado no seu tempo, posto que a usura era uma prática comum e não mais proibida.

c) uma nostalgia pela Antigüidade greco-romana, onde a prática da usura era severamente coibida.

d) uma concepção dominante na Baixa Idade Média, de condenação à prática da usura por ser contrária ao espírito cristão.

e) uma perspectiva original, uma vez que combina a prática da usura com a felicidade humana.

respostada questão 18 :

[D]

19. (Unicamp) No século XIII, um teólogo assim condenava a prática da usura: "O usurário quer adquirir um lucro sem nenhum trabalho e até dormindo, o que vai contra a palavra de Deus que diz: Comerás teu pão com o suor do teu rosto . Assim o usurário não vende a seu devedor nada que lhe pertença, mas apenas o tempo, que pertence a Deus. Disso não deve tirar nenhum proveito."

(Adaptado de J. Le Goff, "A Bolsa e a Vida", Brasiliense, 1989)

a) O que é usura?

b) Por que a Igreja medieval condenava a usura?

c) Relacione a prática da usura com o desenvolvimento do capitalismo no final da Idade Média.

resposta da questão 19:


a) A prática de cobrar juros excessivos pelo empréstimo de dinheiro.

b) A igreja condenava o usura porque o usurário ganhava sobre algo que não lhe pertencia,o dinheiro ganho não vinha do seu suado trabalho, e para a Igreja dinheiro não gerava dinheiro, condenando assim essa prática.

c) Com o desenvolvimento do capitalismo no final da Idade Média tornou-se comum a prática da usura, realizar empréstimos de dinheiro era algo interessante, lucrativo.

20. (Uel) "Os homens da Idade Média procuravam na Bíblia um modelo que lhes guiasse o comportamento em relação à usura. [...] As transformações da sociedade ocidental cristã nos séculos XII e XIII tornavam a realidade da prática usurária possível e muitas vezes socialmente útil. [...] Às vésperas do nascimento dos grandes movimentos econômicos que preparam o advento do capitalismo moderno, a teologia medieval salvará o usurário do inferno ao inventar o purgatório. O usurário terá assim atingido seu duplo objetivo: salvaguardar sua bolsa na terra sem perder a vida eterna".

(FRANCO Jr. Hilário. "A Bolsa e a vida: a usura na Idade Média". 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. s.p.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir.

I. Esse momento histórico caracteriza-se pelo início do processo de acumulação de riquezas monetárias.

II. Na Idade Média, as práticas da vida material estavam separadas das práticas da vida religiosa.

III. Nesse período da história, a sociedade medieval tornava a prática da usura socialmente aceitável.

IV. O fenômeno da usura era tanto econômico, quanto moral, clerical ou religioso.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.

b) II e III.

c) III e IV.

d) I, II e IV.

e) I, III e IV.

resposta da questão 20:

[E]



21. (Ufg) O usurário, que adquirir lucro sem nenhum trabalho e até dormindo, vai contra a palavra de Deus que diz "Comerás teu pão com o suor de teu rosto". Assim, o usurário não vende ao devedor nada que lhe pertença, apenas o tempo, que pertence a Deus. Disso não pode tirar qualquer proveito.

CHOBHAM, Thomas de, apud LE GOFF, J. "A bolsa e a vida". São Paulo: Brasiliense, 1989. p. 39. [Adaptado].

O texto acima apresenta o posicionamento da Igreja Católica diante da crescente atividade dos usurários, nas cidades comerciais europeias (séc. XIII). Relacione usura, tempo e trabalho no discurso eclesiástico.

resposta da questão 21:


A Igreja condena a usura ou empréstimo a juros com dois argumentos: o tempo é divino, não pode ser comercializado nesse tipo de transação.

Antagonismo entre trabalho e usura, com a valorização positiva do primeiro.

O lucro deve advir do trabalho conforme a citação bíblica do documento e não da venda do tempo divino.

22. (FGV) Num manuscrito do século XIII pode-se ler: "Os usurários são ladrões, pois vendem o tempo, que não Ihes pertence, e vender o bem alheio, contra a vontade do possuidor, é um roubo."

Apud LE GOFF, J., A bolsa e a vida. A usura na Idade Média. Trad., São Paulo, Brasiliense, 1989, p.39.

A respeito da usura é correto afirmar:

a) A usura foi tolerada pelos teólogos medievais que viviam nas cidades e criticada pelos teólogos que se dedicavam à vida contemplativa nos mosteiros rurais.

b) A usura era considerada um pecado pelos teólogos cristãos porque o usurário podia se apropriar, como um ladrão, de qualquer bem de seu devedor.

c) A prática da usura passou a ser considerada virtuosa pelos teólogos católicos, convencidos de que as críticas desferidas por Lutero eram pertinentes.

d) A usura era considerada um roubo do tempo que pertencia a Deus e foi praticada exclusivamente por judeus durante a Idade Média.

e) A usura foi condenada pelos teólogos medievais num contexto em que se desenvolvia uma economia monetária gerada no interior do feudalismo.



resposta da questão 22:

[E]




23. (Ufsm) Observe a figura:

"Joana d Arc em Paris", set de 1429. PILETI. "História e vida", v. 3. p. 199. Figuras heróicas forjadas a partir de personagens reais ou criadas por artistas têm função semelhante. Joana d Arc, na Guerra dos Cem Anos, serviu para

a) reerguer a França abatida pela desaceleração econômica.

b) apoiar o rei da França e fortalecer o seu reino.

c) expulsar os invasores pagãos do território francês.

d) consolidar o predomínio do papa na Europa.

e) dar um herdeiro ao trono francês.

resposta da questão 23 :

[B]



24. (Mackenzie) A crise do sistema feudal agravou-se no século XIV com o início da Guerra dos Cem Anos entre França e Inglaterra (1337-1453). Eduardo III, rei dos ingleses, invadiu a França, declarando-se rei. A respeito desse período, é correto afirmar que:

a) eclodiram, na França, revoltas de camponeses, famintos e insatisfeitos com a superexploração, conhecidas pelo nome de "Jacqueries", em alusão a Jacques Bonhomme, expressão que os nobres usavam para designar o homem do campo.

b) a vitória dos ingleses sobre os exércitos de Joana D Arc, filha de humildes camponeses, nas batalhas de Orleans, Reims, Paris, Toulouse e Compiégne, acabaram por definir a sorte da guerra a seu favor, apesar da mítica religiosidade católica dos franceses.

c) após a vitória, a França mergulhou em um novo conflito, a Guerra das Duas Rosas, uma disputa pelo trono motivada pelos interesses monárquicos da família Lancaster, que acabou sendo derrotada por Luís IX, em Toulouse.

d) as transformações no modo de exploração feudal acabaram por beneficiar a nobreza francesa, que permaneceu neutra durante o conflito, enquanto o rei era obrigado a se aliar à burguesia para conseguir recursos para armar seu exército.

e) ocorreu a morte de inúmeros camponeses ingleses em virtude da brutal retaliação dos franceses, que, depois de expulsarem os ingleses de suas terras, passaram a ocupar e explorar os territórios dos anglo-saxões.

resposta da questão 24:

[A]



25. (Fuvest) Na Europa Ocidental dos nossos dias, em conseqüência do processo de integração, verifica-se um problema parecido com o que existiu durante a Baixa Idade Média. Trata-se do problema de articulação das três esferas do poder político: o poder local, o poder do Estado-Nação e o poder supranacional. Hoje, se a integração se concretizar, ela será feita, ao contrário do que ocorreu no fim da Idade Média, em prejuízo do poder do Estado-Nação. Indique:

a) quem exercia cada uma das três esferas do poder durante a Baixa Idade Média?

b) qual delas, no fim deste período histórico, se sobrepôs às demais? Por quê?

respostas da questão 25:


a) As três esferas eram ocupadas por: Poder local – era exercido pela nobreza medieval e cidades autônomas;

Poder Estado-Nação - era exercido pelo soberano, pelo rei;

Poder Supranacional - era exercido pela Igreja, pelo Papa (autoridade maior do clero).

b) O Estado-Nação, pois houve uma aliança entre o rei e a burguesia que resultou no enfraquecimento do poder local, colaborando para a consolidação do poder real.

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