Quanto ao “choque de
civilizações”, é bom lembrar a carta de uma menina americana de sete anos cujo
pai era piloto na Guerra do Afeganistão: ela escreveu que — embora amasse muito
seu pai — estava pronta a deixá-lo morrer, a sacrificá-lo por seu país. Quando
o presidente Bush citou suas palavras, elas foram entendidas como manifestação
“normal” de patriotismo americano; vamos conduzir uma experiência mental
simples e imaginar uma menina árabe maometana pateticamente lendo para as
câmeras as mesmas palavras a respeito do pai que lutava pelo Talibã — não é
necessário pensar muito sobre qual teria sido a nossa reação.
A situação imaginária proposta
pelo autor explicita o desafio cultural do(a)
a) prática da diplomacia.
b) exercício da alteridade.
c) expansão da democracia.
d) universalização do progresso.
e) conquista da autodeterminação.
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