Introdução aos estudos da História
História e Historiografia
1. (ENEM 2015) Calendário medieval, século XV
2. (Upe 2014) Existe em todo historiador, em toda pessoa apaixonada pelo arquivo uma espécie de culto narcísico do arquivo, uma captação especular da narração histórica pelo arquivo, e é preciso se violentar para não ceder a ele. Se tudo está arquivado, se tudo é vigiado, anotado, julgado, a história como criação não é mais possível: é então substituída pelo arquivo transformado em saber absoluto, espelho de si. Mas se nada está arquivado, se tudo está apagado ou destruído, a história tende para a fantasia ou o delírio, para a soberania delirante do eu, ou seja, para um arquivo reinventado que funciona como dogma.
Os calendários são fontes
históricas importantes, na medida em que expressam a concepção de tempo das
sociedades. Essas imagens compõem um calendário medieval (1460-1475) e cada uma
delas representa um mês, de janeiro a dezembro.
Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de
tempo
A) cíclica, marcada pelo mito
arcaico do eterno retorno.
B) humanista,
identificada pelo controle das horas de atividades por parte do
trabalhador.
C) escatológica, associada
a uma visão religiosa sobre o trabalho.
D) natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações
do ano.
E) romântica, definida por uma
visão bucólica da sociedade.
2. (Upe 2014) Existe em todo historiador, em toda pessoa apaixonada pelo arquivo uma espécie de culto narcísico do arquivo, uma captação especular da narração histórica pelo arquivo, e é preciso se violentar para não ceder a ele. Se tudo está arquivado, se tudo é vigiado, anotado, julgado, a história como criação não é mais possível: é então substituída pelo arquivo transformado em saber absoluto, espelho de si. Mas se nada está arquivado, se tudo está apagado ou destruído, a história tende para a fantasia ou o delírio, para a soberania delirante do eu, ou seja, para um arquivo reinventado que funciona como dogma.
(ROUDINESCO, Elisabeth. A análise e o arquivo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 09.)
Refletindo sobre o historiador e sua relação com os arquivos, o texto nos mostra que
a) todo conhecimento histórico se encerra dentro dos arquivos, e o historiador é um mero
reprodutor de documentos oficiais.
b) só por meio do arquivo, no século XXI, ele pode retratar o passado tal qual foi.
c) essa relação é ambivalente, e, ao mesmo tempo em que ele necessita do arquivo para
legitimar sua narrativa, deve ter o cuidado de não transformá-lo num saber absoluto.
d) no seu trabalho, é melhor a ausência de arquivo que o excesso.
e) todo conhecimento histórico é produzido sem necessidade dos arquivos.
3. (Uea 2014) As ciências, as técnicas, as instituições políticas, as ferramentas mentais, as
civilizações apresentam ritmos próprios de vida e de crescimento.
(BRAUDEL, Fernand. Escritos sobre a história, 1969. Adaptado.)
No fragmento, o historiador Fernand Braudel critica a classificação da história em grandes
períodos unificados e homogêneos, ao ressaltar que
a) a mudança histórica é orientada pelas concepções que os homens têm da política, da
sociedade e da economia.
b) as sociedades humanas seguiram, a partir da Revolução Industrial, um mesmo modelo de
transformação histórica.
c) as artes, a cultura e a tecnologia modificam-se, diferentemente dos fatos políticos, de
maneira muito semelhante.
d) a existência social dos homens é múltipla e que os elementos que a compõem modificam-se
de forma desigual no decorrer do tempo.
e) a economia é a determinação mais poderosa na vida dos homens e que a história da
humanidade é impulsionada pelas novidades técnicas.
4. (Upe 2014) A cultura material estudada pelo arqueólogo insere-se, sempre, em um contexto
histórico muito preciso e, portanto, o conhecimento da história constitui aspecto inelutável da
pesquisa arqueológica. Assim, só se pode compreender a cerâmica grega se conhecermos a
história da sociedade grega, as diferenças entre as cidades antigas, as transformações por que
passaram.
(FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003. p. 85.)
Com base nas afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA.
a) A Arqueologia, diferentemente da História, concentra seus estudos na análise da cultura
material, negligenciando fontes escritas e orais.
b) A relação interdisciplinar entre a Arqueologia e a História é apresentada no texto como um
fator essencial na análise da cultura material.
c) Os estudos arqueológicos pouco retratam as sociedades pré-históricas tendo em vista a
ausência de fontes não materiais sobre esses povos.
d) A arqueologia não contribuiu para o estudo de regiões africanas como o Sudão e o Egito,
tendo em vista a exclusividade da análise das tradições orais no estudo dessas sociedades.
e) História e Arqueologia só constroem uma relação interdisciplinar nos estudos sobre a pré-
história e a antiguidade, em que a análise da cultura material é o cerne das pesquisas
5. (Uema 2014) É preciso advertir desde já que esse sistema quadripartite [dividido em quatro
partes] de organização da história universal é um fato francês. Em outros países, o passado
está organizado de modo diferente, em função de pontos de referência distintos.
CHESNEAUX, Jean. Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a história e os
historiadores. Trad. de Marcos A. da Silva. São Paulo: Ática, 1995, p. 93.
O texto faz referência a um “sistema quadripartite”, ainda muito presente nos materiais
didáticos de História do Ensino Básico no Brasil. Esse “sistema” divide a história em Antiga,
Medieval, Moderna e Contemporânea. Sobre essa divisão, o autor observa que a
a) conceituação de história universal é sempre francesa.
b) divisão da história em períodos prejudica o seu estudo.
c) periodização da história em alguns países é equivocada.
d) sistematização da história não depende das referências do passado.
e) organização da história como campo de estudo é uma construção cultural.
6. (Upe 2013) A diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo o que o homem
diz ou escreve, tudo o que fabrica, tudo o que toca pode e deve informar sobre ele.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2001, p. 79. (Adaptado).
Sobre as fontes históricas, com base no texto acima, assinale a alternativa CORRETA.
a) O pensamento marxista aboliu a utilização de fontes escritas nas pesquisas históricas.
b) A afirmação do texto sintetiza a nova perspectiva historiográfica sobre as fontes históricas.
c) Os utensílios produzidos pelo homem se enquadram como registros arqueológicos e não
como fontes para o historiador.
d) Marc Bloch, no texto, defende a primazia das fontes escritas.
e) A escola positivista foi a primeira a fazer uso da chamada história oral.
7. Assinale a alternativa
CORRETA.
A) A história quantitativa não
contribuiu para a Escola dos Annales pois ficou restrita às análises
econômicas.
B) A terceira geração da Escola
dos Annales foi marcada pela direção de Fernand Braudel e suas análises da
longa duração.
C) A história cultural foi
criada somente após o fim da Guerra Fria, quando a história política passou a
ser considerada irrelevante.
D) A história social tem como
objeto exclusivo a luta de classes e o estudo de suas transformações ao longo
do tempo.
E) Os historiadores
positivistas acreditam que a história deve ser escrita através da estrita
observação dos fatos que permitam revelar a verdade histórica.
8. "Penso que a história é
bem a ciência do passado, com a condição de saber que este passado se torna
objeto da história, por uma reconstrução incessantemente reposta em causa - não
podemos falar das cruzadas como o teríamos feito antes do colonialismo do
século XIX, mas devemos interrogar- nos sobre se, e em que perspectivas, o
termo "colonialismo" pode ser aplicado à instalação dos Cruzados da
Idade Média, na Palestina [Prawer, 1969-70]."
(LE GOFF, Jacques. História e
Memória. 4 ed. Campinas: UNICAMP, 1996. p. 25-26)
Identifique se são verdadeiras
(V) ou falsas (F) as afirmativas com relação à escrita da história.
( ) O contexto do historiador
influencia na forma como ele irá selecionar seu objeto, bem como nas questões
que formulará as fontes.
( ) Uma vez que o presente
influencia na escrita sobre o passado, um mesmo objeto de estudo pode ser
interpretado de diferentes maneiras.
( ) A forma como o historiador
interpreta o passado depende de suas próprias concepções a respeito da
história.
( ) Uma vez que a história
depende do contexto do historiador, podemos afirmar que ela é uma ciência sem
método.
Assinale a alternativa que
apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
A) V - F - V - V
B) V - F - F - V
C) F - F - V - V
D) V - V - V - F
E) V - V - F – F
9. (Unicamp 2011) A história de
todas as sociedades tem sido a história das lutas de classe. Classe oprimida
pelo despotismo feudal, a burguesia conquistou a soberania política no Estado
moderno, no qual uma exploração aberta e direta substituiu a exploração velada
por ilusões religiosas.
A estrutura econômica da
sociedade condiciona as suas formas jurídicas, políticas, religiosas,
artísticas ou filosóficas. Não é a consciência do homem que determina o seu
ser, mas, ao contrário, são as relações de produção que ele contrai que
determinam a sua consciência.
(Adaptado de K. Marx e F. Engels,
Obras escolhidas. São Paulo: AlfaÔmega, s./d., vol 1, p. 21-23, 301-302.0)
As proposições dos enunciados acima
podem ser associadas ao pensamento conhecido como
a) materialismo histórico, que
compreende as sociedades humanas a partir de ideias universais independentes da
realidade histórica e social.
b) materialismo histórico, que
concebe a história a partir da luta de classes e da determinação das formas
ideológicas pelas relações de produção.
c) socialismo utópico, que propõe
a destruição do capitalismo por meio de uma revolução e a implantação de uma
ditadura do proletariado.
d) socialismo utópico, que defende a reforma do capitalismo, com o fim da exploração econômica e a abolição do Estado por meio da ação direta.
10. (Enem 2010)
Quem construiu a Tebas de sete
portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de
pedra?
E a Babilônia várias vezes
destruída. Quem a reconstruiu tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada
moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na
noite em que a Muralha da China ficou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos
do triunfo.
Quem os ergueu? Sobre quem
triunfaram os césares?
BRECHT, B. Perguntas de um
trabalhador que lê.
Disponível em:
http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.
Partindo das reflexões de um
trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a memória construída
sobre determinados monumentos e acontecimentos históricos.
A crítica refere-se ao fato de
que
a) os agentes históricos de uma
determinada sociedade deveriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou
grandiosos e, por isso, ficaram na memória.
b) a História deveria se
preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes das civilizações que
se desenvolveram ao longo do tempo.
c) grandes monumentos históricos
foram construídos por trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos
governantes das sociedades que os construíram.
d) os trabalhadores consideram
que a História é uma ciência de difícil compreensão, pois trata de sociedades
antigas e distantes no tempo.
e) as civilizações citadas no texto, embora muito importantes, permanecem sem terem sido alvo de pesquisas históricas.
11. (Ufg 2010) Leia o texto a seguir.
Origens do regime feudal, diz-se.
Onde buscá-las? Alguns responderam em “Roma”. Outros “na Germânia”. As razões
dessas miragens são evidentes […]. Das duas partes, sobretudo, eram empregadas
palavras – tais como “benefício” (beneficium) para os latinos, “feudo” para os
germanos – das quais essas gerações persistiram em se servir, ainda que lhes
conferindo, sem se dar conta, um conteúdo quase inteiramente novo. Pois, para o
grande desespero dos historiadores, os homens não têm o hábito, a cada vez que
mudam o costume, de mudar de vocabulário.
BLOCH, Marc. Apologia da História
ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar. p. 58. (Adaptado).
Neste fragmento, Marc Bloch
discute de que forma os historiadores lidam com a questão das origens,
indicando que a
a) origem dos fenômenos
históricos deve ser buscada no encadeamento dos acontecimentos, o que confere à
História um sentido de continuidade.
b) origem é o ponto de partida da
mudança que demarca a ruptura com as formas históricas precedentes.
c) ideia de origem desconsidera a
cronologia, ferramenta metodológica que concede sentido à explicação histórica.
d) busca da origem dos fenômenos
históricos encobre a relação entre as forças de conservação e de mudança que
compõem a vida social.
e) origem dos fenômenos históricos pode ser encontrada na permanência dos costumes e do uso do vocabulário.
12. (Ufscar SP) É, pois, nas sociedades orais que não
apenas a função da memória é mais desenvolvida, mas
também a ligação entre o homem e a Palavra é mais forte.
Lá onde não existe a escrita, o homem está ligado à palavra
que profere.
Está comprometido por ela. Ele é a palavra, e a palavra
encerra um testemunho daquilo que ele é. (...)
Nas tradições africanas – pelo menos nas que conheço e que
dizem respeito a toda a região de savana ao sul do Saara –, a
palavra falada se empossava, além de um valor moral
fundamental, de um caráter sagrado vinculado à sua origem
divina e às forças ocultas nela depositadas. Agente mágico
por excelência, grande vetor de “forças etéreas”, não era
utilizada sem prudência. Inúmeros fatores – religiosos,
mágicos ou sociais – concorrem, por conseguinte, para
preservar a fidelidade da transmissão oral (...).
(A. Hampaté Bâ. A tradição viva. In: J. Ki-Zerbo (org.). História
geral da África, 1982.)
a) Escreva sobre a importância da criação da escrita na
diferenciação entre sociedades pré-históricas e históricas,
que esteve presente, durante muito tempo, no pensamento
europeu.
b) A partir da interpretação do texto apresentado, escreva
por que é possível escrever a história de sociedades orais.
13. (UFPR) Em seu artigo
“História e Ciências Sociais: a longa duração” (1958), o historiador Fernand
Braudel refletiu sobre as temporalidades da história, que ele concentrou em:
a)
dois tempos: o presente, em que o historiador se insere e que interfere em suas
escolhas metodológicas, e o passado, objeto de estudo exclusivo do historiador.
b) quatro tempos: História Antiga, História Medieval, História Moderna e
História Contemporânea, tendo como denominador comum o continente europeu.
c)
três tempos: o tempo subjetivo, no qual o historiador está inserido, o tempo
das conjunturas socioeconômicas e o tempo dos acontecimentos políticos mais
relevantes para o registro histórico.
d) dois tempos: o tempo breve, dedicado à
história política e aos acontecimentos, e o tempo longo, como um denominador
comum para o estudo interdisciplinar.
e) três tempos: o tempo curto ou breve,
dos acontecimentos, próprio da história tradicional, o tempo das conjunturas,
mais usado pela história econômica e o tempo longo ou longa duração, das estruturas
sociais e culturais.
14. (UFPR) Considere o excerto de uma palestra proferida pelo historiador Lucien Febvre: (...) Para fazer história, virai decididamente as costas ao passado e vivei primeiro. Misturai-vos à vida. À vida intelectual, sem dúvida, em toda a sua variedade. Historiadores, sede geógrafos. Sede juristas também, e sociólogos e psicólogos; não fecheis os olhos ao grande movimento que, perante vós, transforma num ritmo vertiginoso as ciências do universo físico.
Com relação à primeira geração da
denominada Escola dos Annales, identifique as afirmativas a seguir como
verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Considerava a interdisciplinaridade como uma postura científica fundamental para responder aos problemas investigados pelos historiadores.
( ) Advogou pela prática da interdisciplinaridade nos estudos históricos, mas na prática essa geração não logrou realizá-la. Somente as gerações seguintes conseguiram aplicar esses ensinamentos, e, ainda assim, com muitas dificuldades.
( ) Aplicou a interdisciplinaridade em estudos como “A sociedade feudal”, de Marc Bloch, e “O problema da incredulidade no século XVI: a religião de Rabelais”, de Lucien Febvre, dentre outras obras.
( ) Aprofundou o diálogo com outras disciplinas das Ciências Humanas na primeira década do século XX com a revista “Anais de História Econômica e Social”, em oposição à história política factual. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – V – V.
b) F – F – V – V.
c) F – V – F – V.
d) V – V – F – F.
e) F – V – F – F.
14. (UFPR) Considere o excerto de uma palestra proferida pelo historiador Lucien Febvre: (...) Para fazer história, virai decididamente as costas ao passado e vivei primeiro. Misturai-vos à vida. À vida intelectual, sem dúvida, em toda a sua variedade. Historiadores, sede geógrafos. Sede juristas também, e sociólogos e psicólogos; não fecheis os olhos ao grande movimento que, perante vós, transforma num ritmo vertiginoso as ciências do universo físico.
(FEBVRE, Lucien apud MOTA, C. G. (org.). Lucien
Febvre: História. SP: Ática, 1978, p. 7).
( ) Considerava a interdisciplinaridade como uma postura científica fundamental para responder aos problemas investigados pelos historiadores.
( ) Advogou pela prática da interdisciplinaridade nos estudos históricos, mas na prática essa geração não logrou realizá-la. Somente as gerações seguintes conseguiram aplicar esses ensinamentos, e, ainda assim, com muitas dificuldades.
( ) Aplicou a interdisciplinaridade em estudos como “A sociedade feudal”, de Marc Bloch, e “O problema da incredulidade no século XVI: a religião de Rabelais”, de Lucien Febvre, dentre outras obras.
( ) Aprofundou o diálogo com outras disciplinas das Ciências Humanas na primeira década do século XX com a revista “Anais de História Econômica e Social”, em oposição à história política factual. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – V – V.
b) F – F – V – V.
c) F – V – F – V.
d) V – V – F – F.
e) F – V – F – F.
15. (UFPR) Sobre a História Nova, assinale a
alternativa correta.
A) Foi um movimento coeso de historiadores que adotaram a
história quantitativa para escrever uma história política rankeana.
B) Já podia
ser vislumbrada nas reflexões de Voltaire sobre a importância do relato
histórico. Tal continuidade com o pensamento iluminista foi acrescentada à
prática da nova história política e do novo empiricismo.
C) Endossou a visão
tradicional de história acontecimental, por privilegiar o relato do cotidiano e
da vida privada a partir de documentos oficiais escritos.
D) Opõe-se
a uma visão de história
tradicional positivista, privilegiando o estudo de vários
tipos de atores sociais, utilizando uma gama infinita de documentação e de
vestígios históricos e reconhecendo o relativismo cultural na escrita da
história.
E) Apresenta predominância de intelectuais franceses, que se opuseram
à abordagem inglesa da História, o que explica sua preferência pela história
serial de inspiração marxista.
16. (VUNESP) Suponhamos que, de uma
civilização desaparecida, subsista um único objeto; que, além disso, as
condições de sua descoberta impeçam até de relacioná-lo com características
alheias ao homem, tais como sedimentações geológicas (pois, nessa busca das
ligações, a natureza inanimada também pode ter sua participação). Será
completamente impossível tanto datar esse vestígio único como se pronunciar
sobre sua autenticidade. Só se estabelece, de fato, uma data, só se controla e,
em suma, só se interpreta um documento por sua inserção em uma série
cronológica ou em um conjunto sincrônico.
(Marc Bloch, Apologia da História)
Acerca das relações de trabalho na pré-história, é correto afirmar
que
(A) é impossível formular hipóteses
sobre a sua organização social, pois os vestígios são esparsos e os
pesquisadores não conseguem determinar sua autenticidade.
(B) pouco se sabe sobre o seu funcionamento,
pois a terra e a poeira misturadas aos vestígios dificultam ao máximo o
trabalho de datação feito por pesquisadores.
(C) podem ser conhecidas a partir da pesquisa em sítios arqueológicos
que reúnam vários vestígios da cultura material, da mesma época e de épocas
diferentes.
(D) não existem hipóteses a
seu respeito, pois apenas documentos de diferentes tempos podem responder de
forma satisfatória às questões dos historiadores.
(E) essa temática pode ser estudada a partir
da pesquisa com um único documento do passado, de tal forma que dele se
extraíam todas as respostas feitas pelo historiador.
17. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. Foi Renan, acho, quem escreveu um dia (cito de memória; portanto receio, inexatamente): “Em todas as coisas humanas, as origens em primeiro lugar são dignas de estudo”. E Saint-Beuve antes dele: “Espio e observo com curiosidade aquilo que começa”. A ideia é bem de sua época. A palavra origens também. Mas a palavra é preocupante, pois equívoca.
(Adaptado de: BLOCH, M. Apologia da História ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. p.56.)
Com base no texto, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a escola historiográfica que se posiciona sobre esse tema e a tese correspondente.
a) Escola Metódica – compreende a origem como o princípio dos estudos históricos.
b) Escola Marxista – considera os estudos culturais como fundamento da crítica.
c) Escola dos Annales – considera mitologia a busca pelas origens.
d) Escola Idealista – concebe a história como a realização humana no tempo.
e) Escola de Frankfurt – formula a ideia da invenção das tradições históricas.
18. (ENEM-2001) O texto abaixo reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance.
- Quer dizer que a Idade Média durou dez horas?
- Perguntou Sofia.
- Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meia-noite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até as três da manhã a fé cristã foi mais ou menos proibida. (...) Até as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades.
Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. São Paulo: Cia das Letras, 1997.
O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afirmar que
a) as Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze horas.
b) a Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas.
c) o Cristianismo começou a ser propagado na Europa no início da Idade Média.
d) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 150 anos da Era Cristã.
e) os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da Idade Média.
19. (ENEM) Analise os documentos a seguir
17. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. Foi Renan, acho, quem escreveu um dia (cito de memória; portanto receio, inexatamente): “Em todas as coisas humanas, as origens em primeiro lugar são dignas de estudo”. E Saint-Beuve antes dele: “Espio e observo com curiosidade aquilo que começa”. A ideia é bem de sua época. A palavra origens também. Mas a palavra é preocupante, pois equívoca.
(Adaptado de: BLOCH, M. Apologia da História ou O ofício do historiador. Rio de Janeiro: Zahar, 2002. p.56.)
Com base no texto, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a escola historiográfica que se posiciona sobre esse tema e a tese correspondente.
a) Escola Metódica – compreende a origem como o princípio dos estudos históricos.
b) Escola Marxista – considera os estudos culturais como fundamento da crítica.
c) Escola dos Annales – considera mitologia a busca pelas origens.
d) Escola Idealista – concebe a história como a realização humana no tempo.
e) Escola de Frankfurt – formula a ideia da invenção das tradições históricas.
18. (ENEM-2001) O texto abaixo reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance.
- Quer dizer que a Idade Média durou dez horas?
- Perguntou Sofia.
- Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meia-noite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até as três da manhã a fé cristã foi mais ou menos proibida. (...) Até as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades.
Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. São Paulo: Cia das Letras, 1997.
O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afirmar que
a) as Grandes Navegações tiveram início por volta das quinze horas.
b) a Idade Moderna teve início um pouco antes das dez horas.
c) o Cristianismo começou a ser propagado na Europa no início da Idade Média.
d) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram após os primeiros 150 anos da Era Cristã.
e) os mosteiros perderam o monopólio da educação no final da Idade Média.
19. (ENEM) Analise os documentos a seguir
Considerando os dois documentos,
podemos afirmar que a natureza do pensamento que permite a datação da Terra é
de natureza
a) social no primeiro e política no
segundo.
b) matemática no primeiro e
algébrica no segundo.
c) religiosa no primeiro e
científica no segundo.
d) religiosa no primeiro e econômica
no segundo.
e) científica no primeiro e mágica
no segundo.
20. (ENEM) Para uns, a Idade Média
foi uma época de trevas, pestes, fome, guerras sanguinárias, superstições,
crueldade. Para outros, uma época de bons cavaleiros, damas corteses, fadas,
guerras honradas, torneios e grandes ideais, ou seja, uma Idade Média "má"
e uma Idade Média "boa".
Tal disparidade de apreciações
com relação a esse período da História se deve
a. Ao Renascimento, que começou a
valorizar a comprovação documental do passado, formando acervos documentais que
mostram tanto a realidade "boa" quanto a "má".
b. À tradição iluminista, que
usou a Idade Média como contraponto a seus valores racionalistas, e ao
Romantismo, que pretendia ressaltar as "boas" origens das nações.
c. À indústria de videojogos e
cinema, que encontrou uma fonte de inspiração nessa mistura de fantasia e
realidade, construindo uma visão falseada do real.
d. Ao positivismo, que realçou os
aspectos positivos da Idade Média, e ao marxismo, que denunciou o lado negativo
do modo de produção feudal.
e. À religião, que, com sua visão
dualista e maniqueísta do mundo, alimentou tais interpretações sobra a Idade
Média.
GABARITO
Resposta da questão 1: [D]
Comentário da questão:
A questão referida apresenta uma iconografia do século XV, demonstrando a noção medieval de tempo. A análise do calendário permite verificar a compreensão natural das atividades humanas. Assim, o trabalho estaria diretamente ligado às estações do ano.
Resposta da questão 2: [C]
Comentário da questão:
A questão referida apresenta uma iconografia do século XV, demonstrando a noção medieval de tempo. A análise do calendário permite verificar a compreensão natural das atividades humanas. Assim, o trabalho estaria diretamente ligado às estações do ano.
Resposta da questão 2: [C]
Somente a proposição [C] está correta. O texto é bem claro quanto à relação entre o arquivo e
o historiador. É uma relação ambígua oscilando entre a necessidade do arquivo para a
construção da narrativa, porém não pode se transformar em um saber absoluto. As demais
alternativas estão em desacordo com o texto apresentado. Todo o conhecimento histórico não
se esgota com o arquivo, faz se necessário o papel do historiador. É fundamental a presença
do arquivo para o historiador.
Resposta da questão 3:
[D]
Somente a alternativa [D] está correta. O grande historiador francês Fernand Braudel em sua
obra “Escritos Sobre a História” fornece elementos importantes para a teoria da História ao
trabalhar com a ideia da “longa duração”. Critica, por exemplo, o hábito dos historiadores de
criar grandes períodos dentro da História e estudá-lo de forma unificada e homogênea. Este
tipo de abordagem engessa e atrapalha o bom entendimento da História. A vida humana é
múltipla e dinâmica modificando de forma desigual ao longo do tempo. Daí que Braudel afirma
que “as ciências, as técnicas, as instituições políticas, as ferramentas mentais, as civilizações
apresentam ritmos próprios de vida e de crescimento”. As demais alternativas estão incorretas.
Resposta da questão 4:
[B]
A alternativa [B] está correta. A História enquanto ciência necessita de outras disciplinas para
melhor compreensão do processo histórico. Neste sentido, a Economia, a Geografia, a
Sociologia, a Filosofia, a Antropologia, Arqueologia, entre outras, são fundamentais para a
compreensão do homem em sua totalidade. O trabalho do arqueólogo está sempre inserido em
um determinado contexto histórico. Só se compreende a arte cerâmica de uma civilização se
conhecer a história desta mesma civilização. As demais proposições estão equivocadas. A
arqueologia não negligencia as fontes escritas e orais. As escavações arqueológicas são
fundamentais para a melhor compreensão da Pré-História. Sem dúvida a arqueologia
contribuiu para o estudo do Egito. História e Arqueologia possuem uma relação interdisciplinar
nos estudos sobre a Pré-História, a Antiguidade bem como outros períodos da História.
Resposta da questão 5:
[E]
Jean Chesneaux em sua obra “Devemos fazer tábula rasa do passado?” elabora uma
interessante reflexão sobre teoria da História e sobre a relação entre passado e presente.
Mostra como o passado é narrado a luz do presente ao afirmar que “o controle do passado e
da memória coletiva pelo aparelho ideológico de Estado dirige sua atenção para as fontes. Ora
se mutila e se deforma, ora se faz silêncio completo” e que o passado está organizado de
forma diferente em outros países. O sistema tripartite que divide a História em Antiga, Média,
Moderna e contemporânea tem como referência somente a História da Europa. Queda de
Roma em 476, queda de Constantinopla em 1453, Revolução Francesa em 1789. Assim,
Chesneaux entende que a organização da História é uma construção cultural conforme aponta
a alternativa [E].
Resposta da questão 6:
[B]
Para o estudo da História, são necessárias fontes, que são criadas pelos próprios homens
durante sua evolução; portanto, tudo que o homem faz é História.
Resposta da questão 7:[E]
O Positivismo postulava a dedução das leis históricas para fundamentar melhor a compreensão das sociedades humanas, revelando uma influência dos paradigmas das ciências naturais.
Resposta da questão 8:[D]
resposta da questão 9:[B]
O Marxismo ou materialismo
histórico, compreende a história da humanidade como a história da luta de
classes, definidas pela propriedade dos meios de produção e pela exploração de
uma classe sobre a outra. Baseia-se numa análise das condições materiais das
sociedades humanas como determinantes para a compreensão de suas formas
políticas e religiosas.
resposta da questão 10:[C]
Em seu texto Berthold Brecht
(dramaturgo e poeta que viveu entre 1898-1956) critica a tradição
historiográfica que destaca os feitos das elites e dos governantes, deixando de
lado a participação dos trabalhadores e das pessoas comuns. Para ele, a
participação do povo é mais importante do que dos seus governantes, pois foi o
povo que construíram os grandes monumentos e formaram as grandes civilizações.
resposta da questão 11:[E]
resposta da questão 12:
a) O estabelecimento da História como disciplina no século XIX ocorreu no
contexto de uma revolução científica mais ampla que, contrapondo-se a
argumentos de autoridade, estabelecia um compromisso com a verdade. Por
essa via, buscavam-se instrumentos que conferissem um grau mínimo de
evidência e aproximação com a verdade em matéria de eventos históricos.
Foi no interior desse contexto que se passou a considerar como provas de
verdade e autenticidade registros escritos, que deveriam servir a partir de
então como fontes e fundamentos para as afirmações do historiador. Assim,
a tradicional divisão entre História e Pré-História determina que o período
propriamente histórico ficava estabelecido a partir do aparecimento dos
primeiros registros escritos, então conhecidos pelo homem, e a Pré-História
como o período anterior à escrita. Modernamente, essa divisão tradicional –
supondo que sociedades sem escrita "não tinham História" – é considerada
ultrapassada; concomitantemente, ampliou-se de maneira significativa
aquilo que pode ser considerado "fonte histórica" para a reconstrução de
relatos sobre o passado de sociedades que não conheceram ou ainda não
conhecem a escrita – e mesmo para sociedades com escrita –, como
imagens, objetos, construções...
b) Segundo o texto, nas chamadas "sociedades orais" a função da memória
é mais desenvolvida, e as relações entre os homens e a palavra possuem
uma densidade diferente quando comparadas às sociedades com escrita.
Assim, torna-se possível escrever a história das sociedades orais a partir da
interpretação de seus mitos, crônicas e genealogias.
resposta da questão 13:[E]
resposta da questão 14:[A]
resposta da questão 15:[D]
resposta da questão 16:[C]
resposta da questão 17:[C]
Justificativa
a) Incorreta, pois as teses de Ranke afirmam que o método histórico é o elemento fundamental pelo qual se elabora a história dos grandes homens.
b) Incorreta, pois, para o marxismo, o fundamento da crítica está nas relações dialéticas que constroem o processo histórico, e não naquilo que ficou conhecido como superestrutura, as formações político-culturais.
c) Correta, pois a posição de Bloch, um dos autores fundadores da Escola dos Annales, implica em reconhecer que para o objeto da história buscar as suas formas ou formulações iniciais nada esclarece, ao contrário, estabelece uma série de mitologias que tendem a obscurecer o processo histórico.
d) Incorreta, pois, para os idealistas, como Hegel, a história é a realização dos desígnios divinos, concebidos como ideais e perfeitos.
e) Incorreta, pois a Escola de Frankfurt não se ocupa com a noção de invenção das tradições históricas, mas com as questões que envolvem a crítica às concepções de progresso, cultura, comunicação e razão.
Resposta da questão 18:[A]
Se o texto apresentado considera que cada hora corresponde a um século V. ocorreu às 5 horas e as Grandes Navegações do século XV ocorreram às 15 horas, mesmo momento em que se iniciou a Idade Moderna (1453). A propagação do cristianismo por Paulo começou na primeira hora, no primeiro século da Era Cristã e os mosteiros perderam o monopólio da educação entre os séculos X e XI, sendo que a Idade Média termina no século XV.
resposta da questão 19:[C]
Questão típica do ENEM que se utiliza de dois textos ou enunciados para absorver comparação de ideias e, desta forma, ver a capacidade cognitiva do aluno para o entendimento mais apurado da ciência.
resposta da questão 20:[B]
A alternativa correta explica por si só as razões das diferentes visões da Idade Média em diferentes contextos do pensamento, quais sejam, Iluminismo e Romantismo. O termo romantismo pode ter vários significados, dentre os quais o relativo a narrativas medievais escritas em românico (língua neolatina), empregado em oposição ao termo classicismo, relativo ao neoclassicismo contemporâneo do Iluminismo (românico X clássico).
resposta da questão 13:[E]
resposta da questão 14:[A]
resposta da questão 15:[D]
resposta da questão 16:[C]
resposta da questão 17:[C]
Justificativa
a) Incorreta, pois as teses de Ranke afirmam que o método histórico é o elemento fundamental pelo qual se elabora a história dos grandes homens.
b) Incorreta, pois, para o marxismo, o fundamento da crítica está nas relações dialéticas que constroem o processo histórico, e não naquilo que ficou conhecido como superestrutura, as formações político-culturais.
c) Correta, pois a posição de Bloch, um dos autores fundadores da Escola dos Annales, implica em reconhecer que para o objeto da história buscar as suas formas ou formulações iniciais nada esclarece, ao contrário, estabelece uma série de mitologias que tendem a obscurecer o processo histórico.
d) Incorreta, pois, para os idealistas, como Hegel, a história é a realização dos desígnios divinos, concebidos como ideais e perfeitos.
e) Incorreta, pois a Escola de Frankfurt não se ocupa com a noção de invenção das tradições históricas, mas com as questões que envolvem a crítica às concepções de progresso, cultura, comunicação e razão.
Resposta da questão 18:[A]
Se o texto apresentado considera que cada hora corresponde a um século V. ocorreu às 5 horas e as Grandes Navegações do século XV ocorreram às 15 horas, mesmo momento em que se iniciou a Idade Moderna (1453). A propagação do cristianismo por Paulo começou na primeira hora, no primeiro século da Era Cristã e os mosteiros perderam o monopólio da educação entre os séculos X e XI, sendo que a Idade Média termina no século XV.
resposta da questão 19:[C]
Questão típica do ENEM que se utiliza de dois textos ou enunciados para absorver comparação de ideias e, desta forma, ver a capacidade cognitiva do aluno para o entendimento mais apurado da ciência.
resposta da questão 20:[B]
A alternativa correta explica por si só as razões das diferentes visões da Idade Média em diferentes contextos do pensamento, quais sejam, Iluminismo e Romantismo. O termo romantismo pode ter vários significados, dentre os quais o relativo a narrativas medievais escritas em românico (língua neolatina), empregado em oposição ao termo classicismo, relativo ao neoclassicismo contemporâneo do Iluminismo (românico X clássico).
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