61. Observe os mapas.
(www.causamerita.com)
Ao propor aos alunos uma análise das três imagens, a relação existente entre as modificações nas estruturas das embarcações com as permanências na prática da navegação, pode ser compreendida
(A) pelo interesse castelhano de alcançar a Índia Oriental circunavegando a África, precisando, assim, de tecnologia naval mais aprimorada para o transporte de armas, tripulação, especiarias e víveres.
(B) por meio do desenvolvimento naval inglês, devido ao Renascimento Científico patrocinado pela dinastia Tudor, que fez os ingleses superarem a Holanda no comércio e domínio marítimos.
(C) pela necessidade que Portugal tinha de uma frota bélica de maior porte para combater o avanço castelhano pelas costas africanas no Atlântico.
(D) pelo processo de expansão ultramarino lusitano, que foi sofisticando sua tecnologia naval de acordo com as necessidades apresentadas por seus navegadores e comerciantes para alcançar longas distâncias.
(E) por meio do serviço de espionagem lusitano, que levou os projetos britânicos da nau para D. Sebastião, e que fundou a Escola de Sagres para a expansão marítima portuguesa.
62. O estudo da cultura, economia, sociedade e política da europa renascentista pode ser realizado por meio das críticas feitas ao clero católico por alguns reformistas religiosos, como Martinho Lutero e João Calvino, cujos pensamentos ditam que todo
I. cristão vive em contato permanente com a divindade, em fraternidade universal e comunhão de bens e, no fim da vida, obtêm o aniquilamento em Deus.
II. homem já nasce com seu destino definido, justificando-se apenas pela fé, sendo esta um sinal da predestinação e salvação após a morte.
III. monarca deve ser o protetor da Igreja e do clero, rompendo definitivamente com o papa e os impostos sendo pagos diretamente ao rei, são aplicados em benefício do reino.
IV. trabalhador é o que mais se assemelha a Deus, e um homem que não quer trabalhar não deve comer; o pobre é suspeito de preguiça, o que é uma injúria a Deus.
Ao propor aos alunos uma análise das três imagens, a relação existente entre as modificações nas estruturas das embarcações com as permanências na prática da navegação, pode ser compreendida
(A) pelo interesse castelhano de alcançar a Índia Oriental circunavegando a África, precisando, assim, de tecnologia naval mais aprimorada para o transporte de armas, tripulação, especiarias e víveres.
(B) por meio do desenvolvimento naval inglês, devido ao Renascimento Científico patrocinado pela dinastia Tudor, que fez os ingleses superarem a Holanda no comércio e domínio marítimos.
(C) pela necessidade que Portugal tinha de uma frota bélica de maior porte para combater o avanço castelhano pelas costas africanas no Atlântico.
(D) pelo processo de expansão ultramarino lusitano, que foi sofisticando sua tecnologia naval de acordo com as necessidades apresentadas por seus navegadores e comerciantes para alcançar longas distâncias.
(E) por meio do serviço de espionagem lusitano, que levou os projetos britânicos da nau para D. Sebastião, e que fundou a Escola de Sagres para a expansão marítima portuguesa.
62. O estudo da cultura, economia, sociedade e política da europa renascentista pode ser realizado por meio das críticas feitas ao clero católico por alguns reformistas religiosos, como Martinho Lutero e João Calvino, cujos pensamentos ditam que todo
I. cristão vive em contato permanente com a divindade, em fraternidade universal e comunhão de bens e, no fim da vida, obtêm o aniquilamento em Deus.
II. homem já nasce com seu destino definido, justificando-se apenas pela fé, sendo esta um sinal da predestinação e salvação após a morte.
III. monarca deve ser o protetor da Igreja e do clero, rompendo definitivamente com o papa e os impostos sendo pagos diretamente ao rei, são aplicados em benefício do reino.
IV. trabalhador é o que mais se assemelha a Deus, e um homem que não quer trabalhar não deve comer; o pobre é suspeito de preguiça, o que é uma injúria a Deus.
Das afirmativas, alguns princípios de Lutero e Calvino estão caracterizados, respectivamente, apenas em
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) II, III e IV.
(A) I, II e III.
(B) I, III e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) II, III e IV.
63. Na primeira metade do século XVI, a Reforma Protestante acabou retirando da Igreja Católica o domínio sobre a Inglaterra, metade da Alemanha e de diversas regiões da Europa.
A Igreja, como instituição, precisava passar por uma reforma.
A Igreja, como instituição, precisava passar por uma reforma.
Assim, em 1545, realiza-se o Concílio de Trento, que duraria até 1563. Dentre uma série de medidas tomadas na Reforma Católica, destacam-se a:
I. criação de regras para os padres, que deveriam passar a estudar em seminários o catolicismo a fundo;
II. livre interpretação da Bíblia sem a intervenção da Igreja;mantendo também a proibição do culto às imagens e à Virgem Maria;
III. transformação da Companhia de Jesus em uma escola, que passou a ser frequentada por jovens da nobreza;
IV. publicação, em 1564, do Index Libro rum Prohibitorum, que listava todos os livros considerados como hereges.
I. criação de regras para os padres, que deveriam passar a estudar em seminários o catolicismo a fundo;
II. livre interpretação da Bíblia sem a intervenção da Igreja;mantendo também a proibição do culto às imagens e à Virgem Maria;
III. transformação da Companhia de Jesus em uma escola, que passou a ser frequentada por jovens da nobreza;
IV. publicação, em 1564, do Index Libro rum Prohibitorum, que listava todos os livros considerados como hereges.
As afirmativas que identificam as medidas tomadas pela Igreja na Contra-Reforma são, apenas,
(A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
(C) I, III e IV.
(D) II e III.
(E) II e IV.
(A) I, II e III.
(B) I, II e IV.
(C) I, III e IV.
(D) II e III.
(E) II e IV.
64. Leia o seguinte texto.
Thomas Munzer nasceu em Stolberg, de uma família próspera nas montanhas de Harz e foi educado em Leipzig e Frankfurt. Parece que ele se encontrou com Lutero por volta de 1519. Naquele mesmo ano, tornou-se padre confessor em um convento em Beuditz.
Em 13 de julho de 1524, Munzer foi convidado a fazer um sermão para os nobres de Alsted. Seu sermão baseou-se em visões apocalípticas do livro de Daniel. Munzer anunciou uma guerra iminente entre as forças do Diabo e a Liga dos Eleitos que conduziria ao milênio, e apelou aos príncipes visitantes para que se juntassem ao exército de santos. Ele visava uma nova reforma tendo como sua capital a pequena cidade de Alstedt, dali a palavra se esparramaria, primeiro pela Saxônia, depois por toda a Alemanha, e finalmente por todo o mundo. Seria um reino exclusivo de eleitos, alcançado por um método simples – matar todos os opositores. Ele terminou ameaçando exterminar seus nobres ouvintes se não se juntassem a ele. Embora Munzer fosse muitas vezes chamado de herói das Revoltas Camponesas, devemos entender que, na verdade, ele nada teve a ver com elas. Como a Reforma procedeu destruindo relações econômicas e sociais do feudalismo, os camponeses da Alemanha assumiram a postura de Lutero como favorável à liberdade econômica, uma sociedade de fazendeiros independentes e de trabalhadores livres.
(www.jorgepinheirosanctus.blogspot.com/2008/08/reforma-radical-thomas-mnzer.html)
Segundo Kalina Vanderlei Silva, a biografia pode ser trabalhada em sala de aula por significar uma história de vida e, como afirmou George Duby, o estudo de um “grande homem” pode revelar um contexto histórico quanto ao estudo dos acontecimentos e da estrutura. Desta forma, as informações transmitidas sobre Thomas Munzer revelam
(A) um segmento de religiosos do início do século XVI, que viam o apocalipse na desestrutura do feudalismo alemão e na luta por terra entre camponeses e nobres
(B) que a reforma luterana prejudicou a nobreza alemã, cuja saída foi uma aliança com a Liga dos Eleitos que lutavam contra as rebeliões camponesas.
(C) um grupo de religiosos seguidores de Lutero, que formaram
no início do século XVI a Liga dos Eleitos para combater os católicos, acusando-os de seguidores do diabo.
(D) o fim do feudalismo na Alemanha, as lutas entre camponeses
e nobres por terra e liberdade, e a formação da Liga dos Eleitos pelos católicos, impedindo o avanço do protestantismo na Europa.
(E) a preocupação do papa em evitar a expansão do luteranismo pela Alemanha, por meio da formação da Liga dos Eleitos.
65. Na segunda metade do século XIX, surgiu na Europa o nacionalismo romântico, que enfatizava as qualidades singulares e a história de um determinado povo, promovendo o ódio entre as nacionalidades. Ao examinarem a linguagem, a literatura e os costumes de seu povo, alguns pensadores românticos pretendiam criar o orgulho nacional. Já em 1848, Karl Marx e Friedrich Engels tinham publicado o Manifesto Comunista, propondo uma reação internacional contra esse tipo de nacionalismo.
(Flavio Campos e Renan G. Miranda, Oficina de História. Adaptado)
As principais características do nacionalismo romântico e da reação internacional podem ser identificadas, respectivamente,
(A) no darwinismo social e no imperialismo defendido pelos liberais; e na união da classe operária em uma luta mundial pelo fim das classes sociais, do capitalismo e do Estado.
(B) no socialismo utópico, com a ampliação da liberdade individual; e uma sociedade igualitária, em que a propriedade fosse coletiva com a destruição imediata do Estado.
(C) o governo como um remédio contra o estado de natureza do homem, o Estado cumpriria um contrato com a sociedade, zelando pelo bem público; a organização da sociedade igualitária a partir de uma revolução comandada e dirigida pelos sindicatos operários.
(D) no darwinismo social e no neocolonialismo feito pelas potências
européias; a união de todos os oprimidos de todas as classes, incluindo que os camponeses se revoltassem de imediato contra a propriedade privada e o Estado.
(E) no Estado como algo sagrado, acima das individualidades, que expressasse o espírito de um povo; a união consciente da classe operária em uma luta mundial pelo fim da propriedade privada, do capitalismo e do Estado.
Thomas Munzer nasceu em Stolberg, de uma família próspera nas montanhas de Harz e foi educado em Leipzig e Frankfurt. Parece que ele se encontrou com Lutero por volta de 1519. Naquele mesmo ano, tornou-se padre confessor em um convento em Beuditz.
Em 13 de julho de 1524, Munzer foi convidado a fazer um sermão para os nobres de Alsted. Seu sermão baseou-se em visões apocalípticas do livro de Daniel. Munzer anunciou uma guerra iminente entre as forças do Diabo e a Liga dos Eleitos que conduziria ao milênio, e apelou aos príncipes visitantes para que se juntassem ao exército de santos. Ele visava uma nova reforma tendo como sua capital a pequena cidade de Alstedt, dali a palavra se esparramaria, primeiro pela Saxônia, depois por toda a Alemanha, e finalmente por todo o mundo. Seria um reino exclusivo de eleitos, alcançado por um método simples – matar todos os opositores. Ele terminou ameaçando exterminar seus nobres ouvintes se não se juntassem a ele. Embora Munzer fosse muitas vezes chamado de herói das Revoltas Camponesas, devemos entender que, na verdade, ele nada teve a ver com elas. Como a Reforma procedeu destruindo relações econômicas e sociais do feudalismo, os camponeses da Alemanha assumiram a postura de Lutero como favorável à liberdade econômica, uma sociedade de fazendeiros independentes e de trabalhadores livres.
(www.jorgepinheirosanctus.blogspot.com/2008/08/reforma-radical-thomas-mnzer.html)
Segundo Kalina Vanderlei Silva, a biografia pode ser trabalhada em sala de aula por significar uma história de vida e, como afirmou George Duby, o estudo de um “grande homem” pode revelar um contexto histórico quanto ao estudo dos acontecimentos e da estrutura. Desta forma, as informações transmitidas sobre Thomas Munzer revelam
(A) um segmento de religiosos do início do século XVI, que viam o apocalipse na desestrutura do feudalismo alemão e na luta por terra entre camponeses e nobres
(B) que a reforma luterana prejudicou a nobreza alemã, cuja saída foi uma aliança com a Liga dos Eleitos que lutavam contra as rebeliões camponesas.
(C) um grupo de religiosos seguidores de Lutero, que formaram
no início do século XVI a Liga dos Eleitos para combater os católicos, acusando-os de seguidores do diabo.
(D) o fim do feudalismo na Alemanha, as lutas entre camponeses
e nobres por terra e liberdade, e a formação da Liga dos Eleitos pelos católicos, impedindo o avanço do protestantismo na Europa.
(E) a preocupação do papa em evitar a expansão do luteranismo pela Alemanha, por meio da formação da Liga dos Eleitos.
65. Na segunda metade do século XIX, surgiu na Europa o nacionalismo romântico, que enfatizava as qualidades singulares e a história de um determinado povo, promovendo o ódio entre as nacionalidades. Ao examinarem a linguagem, a literatura e os costumes de seu povo, alguns pensadores românticos pretendiam criar o orgulho nacional. Já em 1848, Karl Marx e Friedrich Engels tinham publicado o Manifesto Comunista, propondo uma reação internacional contra esse tipo de nacionalismo.
(Flavio Campos e Renan G. Miranda, Oficina de História. Adaptado)
As principais características do nacionalismo romântico e da reação internacional podem ser identificadas, respectivamente,
(A) no darwinismo social e no imperialismo defendido pelos liberais; e na união da classe operária em uma luta mundial pelo fim das classes sociais, do capitalismo e do Estado.
(B) no socialismo utópico, com a ampliação da liberdade individual; e uma sociedade igualitária, em que a propriedade fosse coletiva com a destruição imediata do Estado.
(C) o governo como um remédio contra o estado de natureza do homem, o Estado cumpriria um contrato com a sociedade, zelando pelo bem público; a organização da sociedade igualitária a partir de uma revolução comandada e dirigida pelos sindicatos operários.
(D) no darwinismo social e no neocolonialismo feito pelas potências
européias; a união de todos os oprimidos de todas as classes, incluindo que os camponeses se revoltassem de imediato contra a propriedade privada e o Estado.
(E) no Estado como algo sagrado, acima das individualidades, que expressasse o espírito de um povo; a união consciente da classe operária em uma luta mundial pelo fim da propriedade privada, do capitalismo e do Estado.
66. A Guerra Civil Espanhola, iniciada em julho de 1936 e finalizada em 1939, com a formação de um Estado Autocrático, representou claramente a luta entre
(A) os monarquistas e o clero contra a Frente Popular, formada por socialistas, comunistas e anarquistas, que tomaram o poder em 1931 por meio de uma revolução armada, destituindo o rei Alfonso III do trono.
(B) a elite rural e o clero contra os segmentos de esquerda formados por liberais, anarquistas, socialistas e comunistas que tinham subido ao poder por meio das eleições de 1936.
(C) a esquerda formada por liberais, socialistas, comunistas e anarquistas contra a elite rural e monarquista, que queriam derrubar o regime republicano, com a volta de Alfonso III ao poder.
(D) a esquerda comunista, que tomou o poder em 1931, com o apoio de Stalin contra a elite e o clero nacionalista apoiados pelo nazi-fascismo.
(E) a elite rural e o clero liberal, formadores do Regime Republicano em 1931, contra a Frente Popular, formada pela união dos partidos de esquerda, que queriam instalar o socialismo por meio de uma revolução operária.
(A) os monarquistas e o clero contra a Frente Popular, formada por socialistas, comunistas e anarquistas, que tomaram o poder em 1931 por meio de uma revolução armada, destituindo o rei Alfonso III do trono.
(B) a elite rural e o clero contra os segmentos de esquerda formados por liberais, anarquistas, socialistas e comunistas que tinham subido ao poder por meio das eleições de 1936.
(C) a esquerda formada por liberais, socialistas, comunistas e anarquistas contra a elite rural e monarquista, que queriam derrubar o regime republicano, com a volta de Alfonso III ao poder.
(D) a esquerda comunista, que tomou o poder em 1931, com o apoio de Stalin contra a elite e o clero nacionalista apoiados pelo nazi-fascismo.
(E) a elite rural e o clero liberal, formadores do Regime Republicano em 1931, contra a Frente Popular, formada pela união dos partidos de esquerda, que queriam instalar o socialismo por meio de uma revolução operária.
67. A industrialização, a urbanização e o surgimento da classe operária criaram condições para que as ideias socialistas originárias na França, Inglaterra e Alemanha penetrassem na Rússia, contribuindo para a formação de vários partidos clandestinos em oposição ao regime autocrata czarista. Um deles foi o Partido Operário Social-Democrata da Rússia, dividido entre mencheviques (minoria) e bolcheviques (maioria), cujas principais diferenças políticas em relação ao proletariado e à revolução foram, respectivamente:
(A) colocar no poder a burguesia, garantindo o desenvolvimento do capitalismo e a formação de um proletariado organizado; o proletariado jamais chegaria ao poder por si só, deveria ser guiado por uma vanguarda revolucionária formada por intelectuais de esquerda.
(B) a construção do poderio soviético pela industrialização, com o socialismo em um só país; a revolução só seria possível se acontecesse de forma permanente, no mundo todo.
(C) a formação de um Estado nacionalista, promovedor do desenvolvimento social; constituição de um Estado Socialista modelo, inspirador das revoluções operárias no mundo.
(D) colocar no poder a burguesia, isolando a Rússia dos demais países, desenvolvendo a industrialização auto-sustentável; a formação de cooperativas camponesas que produzissem apenas para o operariado, desestabilizando a autocracia.
(E) instaurar uma guerra civil aplicando o Comunismo de Guerra, com o trabalho compulsório e a requisição forçada dos produtos agrícolas para o Estado; o poder centralizado no Estado comunista, favorecedor da iniciativa privada para a reorganização da economia nos setores da indústria de base e no comércio.
68. Observe as figuras.
(A) colocar no poder a burguesia, garantindo o desenvolvimento do capitalismo e a formação de um proletariado organizado; o proletariado jamais chegaria ao poder por si só, deveria ser guiado por uma vanguarda revolucionária formada por intelectuais de esquerda.
(B) a construção do poderio soviético pela industrialização, com o socialismo em um só país; a revolução só seria possível se acontecesse de forma permanente, no mundo todo.
(C) a formação de um Estado nacionalista, promovedor do desenvolvimento social; constituição de um Estado Socialista modelo, inspirador das revoluções operárias no mundo.
(D) colocar no poder a burguesia, isolando a Rússia dos demais países, desenvolvendo a industrialização auto-sustentável; a formação de cooperativas camponesas que produzissem apenas para o operariado, desestabilizando a autocracia.
(E) instaurar uma guerra civil aplicando o Comunismo de Guerra, com o trabalho compulsório e a requisição forçada dos produtos agrícolas para o Estado; o poder centralizado no Estado comunista, favorecedor da iniciativa privada para a reorganização da economia nos setores da indústria de base e no comércio.
68. Observe as figuras.
Fig. 01 – Viaduto do Chá – 1902
Fig.02 – “Antigo Viaduto do Chá” – 1923
Ao observar as figuras, visualiza-se uma transformação urbana do centro da cidade de São Paulo em menos de vinte anos de história. Os agentes responsáveis por essa mudança foram
(A) os imigrantes italianos que chegaram a trabalhar nas chácaras de chá, acumulando capital, comprando a região, modernizando-a depois dentro dos padrões dos grandes centros urbanos europeus.
(B) os industriais paulistas, que se instalaram na avenida Paulista no final do século XIX e queriam que a cidade se tornasse a capital do país.
(C) os franceses que haviam administrado a rede de transporte ferroviário e a produção e distribuição de energia elétrica, procurando expandir suas ambições capitalistas de acordo com os avanços tecnológicos.
(D) os cafeicultores paulistas modernizando-a, para mostrar o poderio econômico, político e cultural, principalmente durante e depois do período da Grande Guerra da primeira década do século XX.
(E) os trabalhadores do serviço terciário da cidade, que viam na presença do cultivo do chá debaixo do viaduto um símbolo do atraso econômico e social, reformando a cidade para também afastar do centro a população pobre.
Ao observar as figuras, visualiza-se uma transformação urbana do centro da cidade de São Paulo em menos de vinte anos de história. Os agentes responsáveis por essa mudança foram
(A) os imigrantes italianos que chegaram a trabalhar nas chácaras de chá, acumulando capital, comprando a região, modernizando-a depois dentro dos padrões dos grandes centros urbanos europeus.
(B) os industriais paulistas, que se instalaram na avenida Paulista no final do século XIX e queriam que a cidade se tornasse a capital do país.
(C) os franceses que haviam administrado a rede de transporte ferroviário e a produção e distribuição de energia elétrica, procurando expandir suas ambições capitalistas de acordo com os avanços tecnológicos.
(D) os cafeicultores paulistas modernizando-a, para mostrar o poderio econômico, político e cultural, principalmente durante e depois do período da Grande Guerra da primeira década do século XX.
(E) os trabalhadores do serviço terciário da cidade, que viam na presença do cultivo do chá debaixo do viaduto um símbolo do atraso econômico e social, reformando a cidade para também afastar do centro a população pobre.
69. Observe as figuras.
Fig. 01 – “Novo Viaduto do Chá” – 1940
Fig. 02 – Vista sobre Viaduto do Chá – 1998
O “Novo Viaduto do Chá” foi fruto do projeto do prefeito Prestes Maia; posteriormente, dentro da ideia de recuperação da área pública, foi construída, em 1991, no Parque Anhangabaú, uma alça ligando as Avenidas 9 de julho e 23 de Maio.
Estas transformações urbanas permanentes, em uma noção histórica de curta duração, visavam atender
(A) as mudanças exigidas pelos paulistas na Revolução de 1932, constantes na Constituição de 1934, com o financiamento para a reurbanização da capital pelo Estado Federal.
(B) a necessidade de novos espaços públicos e privados para a crescente população; de acordo com a Consolidação das Leis de Trabalho implantada por Vargas, cada grande centro urbano deveria atender as solicitações dos sindicatos dos trabalhadores urbanos.
(C) as reivindicações do operariado paulistano, que desde 1917 lutava por melhores condições de moradia e de trabalho, e que foram concedidas por Vargas, em 1932, com a oficialização da Carteira de Trabalho, que dava a cada trabalhador sindicalizado e registrado o direito a uma casa própria financiada pelo Estado.
(D) a necessidade de reestruturar a cidade dentro dos padrões funcionais de Berlim, construindo ruas, avenidas, viadutos, parques e edifícios que dessem ao povo o prazer de viver na cidade.
(E) a demanda do intenso movimento gerado pela explosão demográfica, que em parte foi consequência da promulgação da Lei do Salário Mínimo, cujo valor era bem maior na capital de São Paulo e do Rio de Janeiro; e pelo incremento de veículos motorizados na cidade.
Estas transformações urbanas permanentes, em uma noção histórica de curta duração, visavam atender
(A) as mudanças exigidas pelos paulistas na Revolução de 1932, constantes na Constituição de 1934, com o financiamento para a reurbanização da capital pelo Estado Federal.
(B) a necessidade de novos espaços públicos e privados para a crescente população; de acordo com a Consolidação das Leis de Trabalho implantada por Vargas, cada grande centro urbano deveria atender as solicitações dos sindicatos dos trabalhadores urbanos.
(C) as reivindicações do operariado paulistano, que desde 1917 lutava por melhores condições de moradia e de trabalho, e que foram concedidas por Vargas, em 1932, com a oficialização da Carteira de Trabalho, que dava a cada trabalhador sindicalizado e registrado o direito a uma casa própria financiada pelo Estado.
(D) a necessidade de reestruturar a cidade dentro dos padrões funcionais de Berlim, construindo ruas, avenidas, viadutos, parques e edifícios que dessem ao povo o prazer de viver na cidade.
(E) a demanda do intenso movimento gerado pela explosão demográfica, que em parte foi consequência da promulgação da Lei do Salário Mínimo, cujo valor era bem maior na capital de São Paulo e do Rio de Janeiro; e pelo incremento de veículos motorizados na cidade.
70. Observe o cartaz.
A Ucrânia assinalou mais uma das datas negras da sua História – Holodomor, fome que, em 1932 e 1933, ceifou a vida de mais de 7.000.000 pessoas. Holodomor é o nome atribuído à fome de carácter genocidário, que devastou o território da República Socialista Soviética da Ucrânia (integrada na URSS), durante os anos de 1932-1933.
Este acontecimento – também conhecido por Grande Fome da Ucrânia – representou um dos mais trágicos capítulos da História da Ucrânia, devido ao enorme custo em vidas humanas. Apesar de esta fome ter igualmente afetado outras regiões da URSS, o termo Holodomor é aplicado especificamente aos fatos ocorridos nos territórios com população de etnia ucraniana: a Ucrânia e a região de Kuban, no Cáucaso do Norte.
Por proposta do presidente da Ucrânia, Viktor Yuschenko, a 28 de Novembro de 2006, a Rada (Parlamento) da Ucrânia reconheceu oficialmente o Holodomor como ato de genocídio contra o povo ucraniano.
(www.sobor.colocall.com/pt/holodomor/1932-33/ . Adaptado)
O governo ucraniano e, parte da população da Ucrânia, acreditam que a grande fome ocorrida entre os anos de 1932 e 1933 teve um caráter genocida por parte dos soviéticos liderados por Stalin, que quiseram exterminar os segmentos de ucranianos que resistiam a opressão soviética e não queriam ir para os kholkhozes. A reação dos camponeses ucranianos no passado e a recente atitude política do presidente da Ucrânia podem ser concebidas como processo histórico de
(A) um movimento rural contra a expansão do comunismo; um fortalecimento da interpretação soviética de que a morte por fome foi causada por questões tecnológicas e geoclimáticas e não por opressão governamental.
(B) uma resistência política, econômica e cultural de um segmento rural tradicional, diante da imposição de um novo regime político; revisar um acontecimento, gerando uma cacofonia de vozes e memórias sobre o passado.
(C) um movimento de proprietários de terras capitalistas, que não queriam a reforma agrária; fazer prevalecer a visão capitalista liberal dentro do país.
(D) uma resistência anarquista ao avanço do comunismo stalinista pelo leste europeu; usar o Estado como forjador de interpretações históricas favoráveis à globalização.
(E) um movimento camponês organizado contra a expansão capitalista e comunista; resgate a um acontecimento que retrata a luta dos grandes proprietários rurais e industriais ao avanço do stalinismo.
GABARITO
A Ucrânia assinalou mais uma das datas negras da sua História – Holodomor, fome que, em 1932 e 1933, ceifou a vida de mais de 7.000.000 pessoas. Holodomor é o nome atribuído à fome de carácter genocidário, que devastou o território da República Socialista Soviética da Ucrânia (integrada na URSS), durante os anos de 1932-1933.
Este acontecimento – também conhecido por Grande Fome da Ucrânia – representou um dos mais trágicos capítulos da História da Ucrânia, devido ao enorme custo em vidas humanas. Apesar de esta fome ter igualmente afetado outras regiões da URSS, o termo Holodomor é aplicado especificamente aos fatos ocorridos nos territórios com população de etnia ucraniana: a Ucrânia e a região de Kuban, no Cáucaso do Norte.
Por proposta do presidente da Ucrânia, Viktor Yuschenko, a 28 de Novembro de 2006, a Rada (Parlamento) da Ucrânia reconheceu oficialmente o Holodomor como ato de genocídio contra o povo ucraniano.
(www.sobor.colocall.com/pt/holodomor/1932-33/ . Adaptado)
O governo ucraniano e, parte da população da Ucrânia, acreditam que a grande fome ocorrida entre os anos de 1932 e 1933 teve um caráter genocida por parte dos soviéticos liderados por Stalin, que quiseram exterminar os segmentos de ucranianos que resistiam a opressão soviética e não queriam ir para os kholkhozes. A reação dos camponeses ucranianos no passado e a recente atitude política do presidente da Ucrânia podem ser concebidas como processo histórico de
(A) um movimento rural contra a expansão do comunismo; um fortalecimento da interpretação soviética de que a morte por fome foi causada por questões tecnológicas e geoclimáticas e não por opressão governamental.
(B) uma resistência política, econômica e cultural de um segmento rural tradicional, diante da imposição de um novo regime político; revisar um acontecimento, gerando uma cacofonia de vozes e memórias sobre o passado.
(C) um movimento de proprietários de terras capitalistas, que não queriam a reforma agrária; fazer prevalecer a visão capitalista liberal dentro do país.
(D) uma resistência anarquista ao avanço do comunismo stalinista pelo leste europeu; usar o Estado como forjador de interpretações históricas favoráveis à globalização.
(E) um movimento camponês organizado contra a expansão capitalista e comunista; resgate a um acontecimento que retrata a luta dos grandes proprietários rurais e industriais ao avanço do stalinismo.
GABARITO
61 - D
62 - D
63 - C
64 - A
65 - E
66 - B
67 - A
68 - D
69 - E
70 - B
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