Conheça as principais características do Primeiro Reinado (1822-1831)
Brasil Império: Primeiro Reinado (1822-1831)
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Teste seus conhecimentos sobre o
Primeiro Reinado (1822-1831)
1. (Uff 2012) Como “mito de origem nacional” para a Bahia,
a Guerra de Independência, de 2 de julho de 1823, é sempre relembrada em festas
e comemorações oficiais.
Assinale a alternativa que melhor
identifica o papel dos baianos no contexto da independência brasileira.
a) A articulação revolucionária
das camadas populares da capital baiana esteve restrita aos interesses dos
libertos e dos homens livres e pobres, sem o apoio de parte dos intelectuais da
cidade de Salvador.
b) As independências do Brasil e
da Bahia ocorreram no mesmo contexto político, sem particularismos locais.
Nesse sentido, não é possível considerar a existência de duas datas que marcam
a independência do país.
c) A sedição de 1798 na Bahia
sepultou os desejos separatistas dos baianos e os afastou da política
brasileira de 1822. Por essa razão, a população baiana esteve alijada do
contexto político da independência.
d) A comemoração da independência
da Bahia justifica-se, pois nessa data, as tropas do Exército e da Marinha
expulsaram definitivamente os portugueses da cidade do Salvador.
e) A independência do Brasil
esteve estritamente associada aos interesses ingleses e holandeses, instalados
no Brasil e beneficiários da Abertura dos Portos.
Resposta da questão 1:[D]
O movimento baiano de luta pela
independência envolveu diversos setores sociais, inclusive proprietários
rurais. Enquanto no Rio de Janeiro e São Paulo se constituía um novo governo,
liderado por D. Pedro I, em outras regiões, como a Bahia, ainda havia forte
resistência lusitana e a necessidade de um conflito armado para concretizar a
independência, finalizado apenas em 2 de julho de 1823, com a expulsão dos
portugueses.
Apesar de existirem interesses
ingleses na independência do Brasil, não devemos considerar que eles foram
determinantes, pois há de se considerar os interesses da sociedade brasileira e
as relações políticas que envolviam Portugal após a Revolução do Porto.
2. (Fuvest 2012) Não parece fácil determinar a época em que os
habitantes da América lusitana, dispersos pela distância, pela dificuldade de
comunicação, pela mútua ignorância, pela diversidade, não raro, de interesses
locais, começam a sentir-se unidos por vínculos mais fortes do que todos os
contrastes ou indiferenças que os separam, e a querer associar esse sentimento
ao desejo de emancipação
política. No Brasil, as duas
aspirações – a da independência e a da unidade – não nascem juntas e, por longo
tempo ainda, não caminham de mãos dadas.
Sérgio Buarque de Holanda, “A herança colonial – sua desagregação”.
História geral da civilização brasileira, tomo II, volume 1, 2ª ed., São Paulo:
DIFEL, 1965, p. 9.
a) Explique qual a diferença
entre as aspirações de “independência” e de “unidade” a que o autor se refere.
b) Indique e caracterize ao menos
um acontecimento histórico relacionado a cada uma das aspirações mencionadas no
item a).
Resposta da questão 2:
a) Os primeiros movimentos de emancipação
frente à metrópole surgiram com força no decorrer do século XVIII e foram
fortemente influenciados pela percepção de que a exploração portuguesa impedia
o desenvolvimento, assim como pelos ideais iluministas, mas nesse momento não
havia a preocupação em discutir a unidade territorial. Na década de 1820,
enquanto o desejo de independência era percebido em toda a elite colonial de
diferentes regiões do Brasil, o “unitarismo” era rejeitado, pois as elites
regionais, principalmente do nordeste, defendiam uma situação de autonomia ou mesmo
de separação em relação ao restante do Brasil.
b) diversos movimentos
emancipacionistas podem ser destacados, sendo o mais conhecido a “Inconfidência
Mineira”, liderado pela elite econômica e intelectual da região, que vivia a
decadência da mineração e os abusos da política lusitana desde a implantação da
derrama. Quanto à questão da unidade territorial, destaca-se a “Confederação do
Equador”, nascida em Pernambuco e espalhada pelo nordeste, contra a
centralização e autoritarismo do imperador D. Pedro I, pretendeu a formação de
um Estado independente na região.
3. (Unicamp 2012)
Passar de Reino a Colônia
É desar [derrota]
É humilhação
que sofrer jamais podia
brasileiro de coração.
A quadrinha acima reflete o temor
vivido no Brasil depois do retorno de D. João VI a Portugal em 1821. Apesar de
seu filho Pedro ter ficado como regente, acirrou-se o antagonismo entre
“brasileiros” e “portugueses” até que, em dezembro de 1821, as Cortes de
Portugal determinaram o retorno do príncipe. Se ele acatasse, tudo poderia
acontecer. Inclusive, dizia d. Leopoldina, “uma Confederação de Povos no
sistema democrático como nos
Estados Livres da América do
Norte”.
(Adaptado de Eduardo Schnoor,
“Senhores do Brasil”, Revista de História da Biblioteca Nacional, nº 48. Rio de
Janeiro, set. 2009, p. 36.)
a) Identifique os riscos temidos
pelas elites do centro-sul do Brasil com o retorno de D. João VI a Lisboa e a
pressão das Cortes para que D. Pedro I retornasse a Portugal.
b) Explique o que foi a
Confederação do Equador.
Resposta da questão 3:
a) As elites brasileiras temiam
que o Brasil fosse reduzido à condição de colônia, visto que, com o retorno de
D. João VI a Portugal, deixara de ser a sede do Reino Unido. Quanto às Cortes
de Lisboa, seu projeto recolonizador passava necessariamente pela volta de D.
Pedro (que ainda não se tornara o imperador D. Pedro I) para Portugal. Com
efeito, a condição do príncipe como regente do Brasil fazia deste último parte
integrante do Reino Unido, inviabilizando sua possível volta ao status de mera colônia.
b) Revolução irrompida em
Pernambuco em 1824, como reação ao autoritarismo de D. Pedro I, manifestado nos
episódios da dissolução da Constituinte e da outorga da Constituição do
Império. Foi um movimento de cunho liberal, separatista, republicano,
federalista e lusófobo, tendo Frei Caneca como líder mais destacado.
Estendeu-se àsprovíncias vizinhas de Pernambuco, mas foi duramente reprimido
pelo governo imperial.
4. (PITÁGORAS) Como é para o bem
do povo e felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico.
D. Pedro, Príncipe Regente, 9 de
janeiro de 1822
No contexto do processo
emancipacionista brasileiro, o Dia do Fico representa
a) a vitória das intenções recolonizadoras das cortes
portuguesas.
b) a rejeição do Príncipe Regente à Coroa Portuguesa após a
morte do pai.
c) o apoio de D. Pedro às propostas da Revolução Pernambucana.
d) a aceitação do Regente às pretensões de independência das
elites.
e) o apoio popular à Constituição de 1824.
resposta da questão 4:[D]
5. (PITÁGORAS) Em agosto de 1822,
assim o Príncipe Regente do Brasil, D. Pedro de Alcântara se manifestava:
“Achando-se o nosso Rei
prisioneiro e cativo, a mim me compete salvá-lo do afrontoso estado a que
reduziram os facciosos de Lisboa. A mim pertence, como seu delegado e herdeiro,
salvar não só o Brasil, mas com ele toda a Nação Portuguesa.”
Da análise do trecho e de seu
contexto, é possível inferir que
a) o processo de independência do Brasil vinculou-se, também, a
uma questão dinástica, no sentido de conservar a Coroa do Bragança, então
ameaçada em Portugal
b) a implantação da república em Portugal, por força do
movimento constitucionalista de 1820, ameaçava a integridade territorial
brasileira.
c) a soberania portuguesa, ameaçada pelo domínio ibérico, serviu
de pretexto para que D. Pedro liderasse a emancipação brasileira.
d) a abdicação de D. Pedro justifica-se pelo descontrole
dinástico e político em que Portugal se encontrava após a invasão napoleônica.
e) o domínio inglês sobre Portugal obrigou o Regente a romper os
vínculos com a metrópole com o objetivo de garantir seu poder no Brasil.
resposta da questão 5:[A]
6. (PITÁGORAS) Analise o quadro de Debret.
Sagração de D. Pedro I – Debret
Em outubro de 1822, D. Pedro foi aclamado e coroado o
primeiro Imperador do Brasil. Em termos políticos, seu governo foi marcado
a) por intensas revoltas separatistas, como a Balaiada e a
Cabanagem.
b) pela estabilidade interna, propiciada pelo Poder
Moderador.
c) pela hegemonia do Partido Liberal sobre o Conservador.
d) pelo autoritarismo e aproximação com portugueses aqui
residentes.
e) por conflitos externos, como a Guerra contra Rosas.
resposta da questão 6:[D]
7. (PITÁGORAS) Analise o trecho
escrito por Maria de Lourdes Viana Lyra.
“Após a aclamação de D. Pedro I
como Imperador e defensor perpétuo do Brasil, José Bonifácio argumentava sobre
a necessidade de fortalecer o novo Estado contra a ‘democracia e o partido
republicano, que era numeroso e inquietante em todos os portos do mar,
principalmente em Pernambuco’.”
LYRA, Maria de Lourdes
Viana. A utopia do poderoso Império. Citado em CAMPOS, Flávio de. Oficina de
História. São Paulo : Moderna, 1999. P. 146.
A afirmação de José Bonifácio logo mostrou-se premonitória
em razão da eclosão da(s)
a) Revolução Pernambucana.
b) Guerras de Independência.
c) Revolução Praieira.
d) Confederação do Equador.
e) Revolta dos Malês.
resposta da questão 7:[D]
8. (Ifsp 2011) Compare os dois excertos dados.
A- “D. Pedro I, por graça de Deus
e unânime aclamação dos povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do
Brasil: Fazemos saber a todos os nossos súditos, que tendo-nos requerido os
povos deste Império, junto em Câmaras, que nós quanto antes jurássemos e
fizéssemos jurar o projeto da Constituição (...)” (Preâmbulo da Constituição
Política do Império Brasileiro, 1824)
B- “Nós, representantes do povo
brasileiro, reunidos em Assembleia Nacional Constituinte para instituir um
Estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e
individuais, a liberdade, a segurança,o bem-estar, o desenvolvimento, a
igualdade e a justiça, como valores supremos de uma sociedade fraterna,
pluralista e sem preconceitos (...) promulgamos, sob a proteção de Deus, a
seguinte Constituição(...) “(Preâmbulo da Constituição da República Federativa
do Brasil, 1988)
I. As duas Constituições foram
feitas por Assembleias Constituintes (no século XIX, chamadas de Câmaras) e,
portanto, as duas Cartas foram promulgadas.
II. Na primeira Constituição
Brasileira há a ideia de que o poder Executivo existe pela graça de Deus,
enquanto, na atual, a Assembleia Constituinte se colocou sob a proteção de
Deus.
III. A Constituição Imperial
trazia quatro poderes, sendo o poder Moderador o mais importante, pois dele
dependiam os outros poderes; na Constituição de 1988, não se apresenta a
superioridade de nenhum poder sobre os demais, pois tornou- se fundamental, à
época, a busca da igualdade perante a lei e a prática da justiça.
Assinale a alternativa
a) se I, II e III forem
corretas.
b) se apenas II e III forem
corretas.
c) se apenas I e II forem corretas.
d) se apenas I e III forem
corretas.
e) se apenas a I for
correta.
Resposta da questão 8:[B]
A Constituição de 1824 foi
outorgada (imposta) pelo Imperador D. Pedro I e é considerada centralizadora e
autoritária, principalmente pela existência do Poder Moderador, de uso
exclusivo do Imperador e colocado acima dos demais. Nessa época, as ideias
iluministas, que defendiam a “teoria dos três poderes”, já vigorava em diversos
países, mas não foi colocada em prática no Brasil.
9. (Enem 2011) Art. 92. São excluídos de votar nas
Assembleias Paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco
anos, nos quais não se compreendam os casados, e Oficiais militares que forem
maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.
IV. Os Religiosos, e quaisquer
que vivam em Comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda
líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.
Constituição Política
do Império do Brasil (1824). Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br.
Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
A legislação espelha os conflitos
políticos e sociais do contexto histórico de sua formulação. A Constituição de
1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos brasileiros” com o objetivo
de garantir
a) o fim da inspiração liberal
sobre a estrutura política brasileira.
b) a ampliação do direito de voto
para maioria dos brasileiros nascidos livres.
c) a concentração de poderes na
região produtora de café, o Sudeste brasileiro.
d) o controle do poder político
nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes.
e) a diminuição da interferência
da Igreja Católica nas decisões político-administrativas.
Resposta da questão 9:[D]
A Constituição de 1824 foi imposta pelo imperador e reflete
a elitização política. Seu componente mais importante foi o voto censitário, ou
seja, baseado na renda indivíduo. Dessa forma penas aqueles que tivessem renda
proveniente da terra – os fazendeiros – ou do comércio (geralmente indivíduos
de origem portuguesa) tiveram garantidos o direito político de votar.
10. (Unicamp simulado 2011) Se eu pudesse alguma coisa para com Deus, lhe
rogaria muita geada nas terras de serra acima, porque a cultura da cana nessas
terras, onde se faz o açúcar, tem abandonado ou diminuído a cultura do milho e
do feijão e a criação dos porcos; estes gêneros têm encarecido, assim como o
trigo, o algodão e o azeite de mamona; tem introduzido muita escravatura, o que
empobrece os lavradores, corrompe os costumes e leva ao desprezo pelo trabalho
de enxada; tem devastado as matas e reduzido a taperas muitas herdades; tem
roubado muitos braços à agricultura, que se empregam no carreto dos africanos;
tem exigido grande número de mulas que não procriam e consomem muito milho.
(Adaptado de José
Bonifácio de Andrada e Silva, Projetos para o Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998, p. 181-182.)
De acordo com o texto acima,
podemos concluir que, para José Bonifácio, o cultivo da cana de açúcar
a) estimulava o desenvolvimento
da economia, pois exigia maior emprego de escravos na agricultura,
intensificando o comércio de africanos.
b) favorecia o desenvolvimento
social, pois o encarecimento de gêneros como milho, feijão, porcos e trigo
levava ao enriquecimento de pequenos proprietários rurais.
c) prejudicava a economia do
país, pois desestimulava o cultivo de outros produtos agrícolas, encarecendo os
gêneros alimentícios.
d) prejudicava o meio ambiente,
pois devastava as matas e reduzia o cultivo de milho, o que dificultava a procriação
das mulas.
Resposta da questão 10:[C]
Trata-se de uma interpretação de
texto a partir de um excerto de autoria de José Bonifácio sobre a lavoura
açucareira e seus efeitos prejudiciais a outras atividades no Brasil à sua
época. No período vivido por José Bonifácio, apesar do declínio da importância,
se comparado ao período colonial, a produção e exportação de açúcar no Brasil
ainda era uma atividade que mobilizava grandes extensões de terras, grande
número de escravos e a criação de muares, e desestimulava outras atividades. No
entanto, nessa mesma época, o café começara a ganhar importância, ainda que a
estrutura de produção fosse semelhante à do açúcar. Somente a partir da década
de 1860, a
lavoura cafeeira estimulará modernizações na produção, e por decorrência, em
várias outras atividades.
11. (Enem 2011) No clima das ideias que se seguiram à revolta
de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices
mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos
demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a
compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade
em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser
interpretados em termos raciais.
MAXWELL. K. Condicionalismos
da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.) O Império
luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
O temor do radicalismo da luta
negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana
(1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das
reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite
participou ativamente do processo, no intuito de
a) instalar um partido nacional,
sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afro-brasileiros e
inibindo novas rebeliões de negros.
b) atender aos clamores
apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões,
garantindo o controle da situação.
c) firmar alianças com as
lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a
profundidade proposta inicialmente.
d) impedir que o povo conferisse
ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus
interesses e seu projeto de nação.
e) rebelar-se contra as
representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente,
instalando um governo conservador para controlar o povo.
Resposta da questão 11:[D]
Uma das afirmações mais
tradicionais na História do Brasil, apoiada no senso comum, é de que a
Independência foi pacífica, sem derramamento de sangue. Essa ideia esta baseada
na participação ativa das elites agrárias no processo de independência como
forma de garantir uma ruptura política frente à metrópole, e ao mesmo tempo
garantir a preservação da estrutura socioeconômica apoiada no latifúndio e na
escravidão.
12. (Upe 2010) A liberdade política exige lutas e
enfrentamentos, muitas vezes, violentos. Em Pernambuco, a insatisfação da
população levou à organização da Confederação do Equador, logo depois de 1822.
Liderada pelos liberais, a
Confederação tinha como objetivo
a) afirmar um governo baseado
numa Monarquia Constitucional, segundo os modelos do Iluminismo francês.
b) definir um governo
democrático, com o fim imediato da escravidão e do governo monárquico.
c) reforçar a centralização
política, sem, contudo, alterar a Constituição de 1824 e suas normas
básicas.
d) criar uma república
federativa, facilitando a descentralização política e o fim do
autoritarismo.
e) destruir o poder dos grandes
latifundiários, proclamando uma constituição radicalmente liberal.
Resposta da questão 12:[D]
A Confederação do Equador foi o
principal movimento de contestação ao autoritarismo de D. Pedro I, manifestada
pelo centralismo político imposto pela Constituição e pela nomeação de
Francisco Paes Barreto como presidente da província, em lugar de Pais de
Andrade, apoiado pelo povo. Na organização do movimento foi de grande
importância o papel da imprensa, em especial dos jornais A Sentinela da
Liberdade na Guarita de Pernambuco, de Cipriano Barata e do Tífis Pernambucano
de Frei Caneca.
13. (Fuvest 2010) O texto (I) e a imagem (II) a seguir foram
produzidos por viajantes europeus que estiveram no Brasil na primeira metade do
século XIX e procuraram retratar aspectos da sociedade que aqui encontraram.
I: “Como em todas as lojas, o mercador
se posta por trás de um balcão voltado para a porta, e é sobre ele que
distribui aos bebedores a aguardente chamada cachaça, cujo sabor detestável tem
algo de cobre e fumaça.”
Auguste de Saint-Hilaire,
1816.
Fonte: Rugendas (1835)
Indique elementos ou indícios
presentes no texto ou na imagem que sinalizem características da época
relativas a
a) fontes de energia.
b) processos de industrialização.
c) vida urbana.
Resposta da questão 13:
a) As expressões “cachaça” e “algo de cobre e
fumaça” presentes no texto indicam a destilação de aguardente em alambiques com
utilização de energia térmica nas fornalhas.
b) As mesmas expressões podem ser
consideradas indicativas da existência de atividade industrial no período ao
qual pertencem o texto e a imagem. Tal indústria devia caracterizar-se pelo
processo de manufatura, pois as datas do texto e da imagem são anteriores a
maquinofatura da Revolução Industrial.
c) A descrição da loja feita no
texto e os elementos presentes na tela de Rugendas são indicativos os da vida
urbana da época, do pequeno comércio e do escravismo.
14. (Unicamp 2010) No tempo da independência, não havia ideias
precisas sobre o federalismo. Empregava-se “federação” como sinônimo de
“república” e de “democracia”, muitas vezes com o objetivo de confundi-la com o
governo popular, embora se tratasse de concepções distintas. Por outro lado, Silvestre
Pinheiro Ferreira observava ser geral a aspiração das províncias à autonomia, sem
que isso significasse a abolição do governo central da monarquia. Mas a
historiografia da independência tendeu a escamotear a existência do projeto
federalista, encarando-o apenas como produto de impulsos anárquicos e de
ambições personalistas e antipatrióticas.
(Adaptado de Evaldo
Cabral de Melo, A Outra Independência. O federalismo pernambucano de 1817 a 1824. São Paulo: Ed. 34,
2004, p. 12-14.)
a) Identifique no texto dois
significados distintos para o federalismo.
b) Quais os interesses econômicos
envolvidos no processo de independência do Brasil?
Resposta da questão 14:
a) De acordo com o texto, o federalismo
poderia significar a autonomia provincial, porém sem a abolição do governo
central, e também democracia, república ou governo popular.
b) Pode-se apontar entre os
interesses econômicos envolvidos no processo de independência do Brasil, o
interesse inglês em romper o pacto colonial português sobre Brasil evidenciado
no apoio à transferência da Corte Portuguesa para o Brasil e nos benefícios obtidos
com a Abertura dos Portos brasileiros em 1808, o interesse da aristocracia
agroexportadora em defender o livre comércio e preservar seus privilégios e o
interesse português em restaurar o monopólio do comércio com o Brasil quando da
instalação das Cortes Portuguesas (Parlamento) a partir da Revolução do Porto
em 1820.
15. (Ufc 2010) Leia o texto abaixo e responda as questões a
seguir.
“Nas evoluções da sociedade
brasileira, o Ceará tem sido vítima expiatória dos preconceitos, que no seu voo
da terra levam sempre pedaços palpitantes da verdade e da justiça. Para cada
esperança, aqui, houve sempre malogro, para cada luta a ignomínia da dispersão
ou da morte. As aclamações de 1824, saudando a aurora da liberdade, foram hinos
que acabaram em nênias”.
BRÍGIDO, João. Miscelânea
Histórica ou Coleção de Diversos Escriptos de João Brígido. Fortaleza: Fundação
Waldemar Alcântara, 2009, p 29-46.
a) A que movimento o texto se
refere como aclamações?
b) Além do Ceará, que outras
províncias participaram do movimento em questão?
c) Cite os dois líderes cearenses
exemplarmente punidos com a morte por participarem desse movimento.
d) Considerando as “aclamações”
às quais o texto se refere, siga as seguintes orientações:
I. indique duas razões que levaram à eclosão do movimento
acima mencionado.
II. narre o desfecho desse movimento.
Resposta da questão 15:
No final do ano de 1823, a província de
Pernambuco vivia uma profunda crise econômica causada pela redução dos
rendimentos da venda da produção do açúcar e de outros produtos de exportação
no mercado internacional. Os proprietários de terras também se sentiam
insatisfeitos com a pesada carga tributária aplicada pelo governo central e
provincial.
Por outro lado, segundo a
historiografia, era muito forte em Pernambuco a penetração das ideias
republicanas e liberais, e o liberalismo teria ganho maior impulso com a
chegada da franco-maçonaria à Província, cujas lojas e oficinas reuniam pessoas
interessadas em discutir os problemas nacionais e locais. Do ponto de vista
político, a insatisfação também se fez presente na indicação, pelo Imperador,
de Francisco de Paes Barreto para governar a Província, indicação recusada
pelas Câmaras de Olinda e Recife, que mantiveram no poder Manuel de Carvalho
Paes de Andrade. A 2 de julho de 1824, Manuel de Carvalho Paes de Andrade
proclamou a Confederação do Equador. As províncias que compuseram a
Confederação do Equador foram as de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e
Ceará. Em represália ao movimento, foi enviada pelo Poder Central uma poderosa
expedição com cinco navios com o intuito de combater os rebeldes. Também foi
organizada uma força terrestre de 1200 homens, comandada pelo Brigadeiro Lima e
Silva. Por outro lado, as fileiras imperiais foram engrossadas com a participação
de mercenários ingleses.
Nessas condições, foi
relativamente fácil a vitória das forças imperiais. Quanto aos revoltosos,
alguns fugiram para o exterior e outros se renderam, vários foram mortos no
Ceará, em Pernambuco e no Rio de Janeiro.
16. (Upe 2010) A luta pela emancipação política do Brasil
foi marcada por rebeliões que enfraqueceram o domínio português, divulgando as
ideias liberais. Com a chegada de D. Pedro I ao poder, a sociedade brasileira
da época
a) conseguiu sua autonomia
econômica e libertou-se do poder dos europeus.
b) conviveu com um governo
descentralizado e liberal nas normas jurídicas.
c) manteve a escravidão, mas fez
mudanças importantes na legislação social.
d) recuperou sua produção
agrícola, destacando-se o algodão e o café.
e) enfrentou dificuldades
políticas, sendo D. Pedro I acusado de autoritarismo.
Resposta da questão 16:[E]
O Primeiro Reinado, período de
governo de D. Pedro I de 1822
a 1831, foi caracterizado pela manutenção da dependência
econômica externa, principalmente em relação à Inglaterra, pela manutenção do
latifúndio agroexportador e da escravidão. Do ponto de vista político foi
marcado pela outorga da primeira Constituição, caracterizada pelo centralismo e
pelo autoritarismo, percebidos pela existência do Poder Moderador e pelo
unitarismo (falta de autonomia das províncias).
17. (Uepg 2010) Sobre o I Império (1822 – 1831) e a formação
do Estado no Brasil, assinale o que for correto.
01) Esse período, além de marcar
a organização do Estado, caracterizou-se pela disputa pelo controle político
nacional entre o Imperador e a aristocracia rural brasileira.
02) Em 1824, em Pernambuco, eclodiu
a Confederação do Equador, um movimento de protesto contra o autoritarismo de D.
Pedro I e que pretendia separar as províncias do norte e do nordeste do
restante do país.
04) A Constituição de 1824
estabeleceu o voto censitário que exigia que o eleitor e/ou candidatos tivessem
uma renda mínima permanente, o que excluiu a maior parte da população
brasileira do cenário político ao longo de todo o Império.
08) Na prática, o Poder Moderador,
instituído pela Constituição de 1824, dava grandes poderes ao Imperador.
16) A presença de um considerável
grupo de portugueses ocupando cargos importantes no Estado brasileiro produziu
um grande desgaste entre D. Pedro I e a aristocracia rural brasileira.
Resposta da questão 13:
01+ 02 + 04 + 08 + 16
= 31
Todas as afirmativas da questão contemplam aspectos
políticos que marcaram o reinado de Dom Pedro I (Primeiro Reinado) no período
imperial brasileiro.
18. (Enem cancelado 2009) A Confederação do Equador contou com a
participação de diversos segmentos sociais, incluindo os proprietários rurais
que, em grande parte, haviam apoiado o movimento de independência e a ascensão
de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar contra o poder central fez com
que a aristocracia rural mobilizasse as camadas populares, que passaram então a
questionar não apenas o autoritarismo do poder central, mas o da própria
aristocracia da província. Os líderes mais democráticos defendiam a extinção do
tráfico negreiro e mais igualdade social. Essas ideias assustaram os grandes
proprietários de terras que, temendo uma revolução popular, decidiram se
afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o movimento enfraqueceu e não
conseguiu resistir à violenta pressão organizada pelo governo imperial.
FAUSTO, B. História do
Brasil. São Paulo: EDUSP, 1996 (adaptado).
Com base no texto, é possível
concluir que a composição da Confederação do Equador envolveu, a princípio,
a) os escravos e os
latifundiários descontentes com o poder centralizado.
b) diversas camadas, incluindo os
grandes latifundiários, na luta contra a centralização política.
c) as camadas mais baixas da área
rural, mobilizadas pela aristocracia, que tencionava subjugar o Rio de Janeiro.
d) as camadas mais baixas da
população, incluindo os escravos, que desejavam o fim da hegemonia do Rio de Janeiro.
e) as camadas populares, mobilizadas
pela aristocracia rural, cujos objetivos incluíam a ascensão de D. Pedro I ao
trono.
Resposta da questão 18:[B]
A questão analisa a atuação de
diferentes segmentos sociais num movimento de luta contra um poder
centralizador constituído. Trata-se da Confederação do Equador em 1824, um
movimento revolucionário de caráter emancipacionista e republicano ocorrido no
Nordeste do Brasil a partir de Pernambuco e integrando Paraíba, Rio Grande do
Norte e Ceará. O movimento representou a principal reação contra a tendência
absolutista e a política centralizadora do governo de D. Pedro I (1822-1831),
esboçada na Constituição de 1824.
Movimentos de caráter revolucionário
ocorridos no Brasil, também considerados populares, caracterizaram-se pela
congregação de diferentes segmentos sociais em luta contra um poder
centralizador, como foram os casos da Revolta dos Alfaiates (Conjuração Baiana)
em 1798 e a Cabanagem (Pará) entre 1835 e 1840.
19. (Upe 2009) Com a Abdicação de D. Pedro I, romperam-se os
elos entre Brasil e Portugal. Consolidou-se, assim, o poder dos latifundiários,
os quais conseguiram moldar uma monarquia liberal-escravista de acordo com seus
interesses e expectativas. Nessa perspectiva, é correto afirmar.
( ) A
Abdicação foi resultado de um conflito que vinha de antes da Independência, o
conflito entre lusitanismo e a classe dominante nacional.
( ) Para
a classe dominante nacional, o absolutismo de D. Pedro I representava a
garantia da manutenção de uma ordem que ajustava os seus principais interesses.
( ) Economicamente,
o Brasil vivia um longo hiato intercíclico, não havendo nenhum produto de
exportação que se salientasse.
( ) A
Abdicação de D. Pedro I deve ser vista, exclusivamente, pela sua motivação em
favorecer sua filha D. Maria da Glória.
( ) A
monarquia logrou impor o centralismo unitarista acima de federalismo, criando
uma unidade nacional.
Resposta da questão 19:
V – F – V – F – V.
A aristocracia rural brasileira
apoiou a independência, mas não o absolutismo do Imperador, expresso na
existência do Poder Moderador. Dessa forma, fez oposição ao governante até sua
abdicação, determinada pelas críticas da imprensa, pela oposição dos deputados
e pela crise econômica advinda da Guerra da Cisplatina e da falência do Banco
do Brasil.
20. (Fgv 2009) Observe
o quadro.
O quadro apresenta:
a) as transformações
institucionais originárias da reforma constitucional de 1834, chamada de Ato
Adicional.
b) a mais importante reforma
constitucional do Brasil monárquico, com a instituição da eleição direta a
partir de 1850.
c) a reorganização do poder
político, determinada pela efetivação do Brasil como Reino Unido a Portugal e Algarves,
em 1815.
d) a organização de um
parlamentarismo às avessas, em que as principais decisões derivavam do poder
legislativo.
e) a organização do Estado
brasileiro, segundo as determinações da Constituição outorgada de 1824.
Resposta da questão 20:[E]
21. (Ufc 2009) Leia o
texto a seguir.
Ofício
da Villa do Crato. Temos presente o Ofício de V. Excelências do primeiro do
corrente a que acompanharam os Decretos da dissolução da Assembleia
Constituinte e Legislativa do Brasil plenamente congregada no Rio de Janeiro [...]
e apesar do laconismo que se observa em dito Ofício, ele veio pôr-nos em
perplexidade pelo modo decisivo com que V. Excelências, supremas Autoridades
desta Província, mandam sem mais reflexão (...)
Jornal Diário do Governo do Ceará, 10. de abril de 1824.
A citação acima se refere à
dissolução da Assembleia Constituinte, em 1823, fato que se relaciona com a
eclosão da Confederação do Equador. Sobre a participação do Ceará nesse
movimento revoltoso, assinale a alternativa correta.
a) O Ceará participou da
Confederação do Equador, porque pretendia romper com a dependência econômica e
política em relação a Pernambuco.
b) A província do Ceará almejava
se isolar das demais províncias do atual Nordeste: Paraíba, Pernambuco, Rio
Grande do Norte, Piauí e Alagoas.
c) O crescimento da exportação de
algodão levou os proprietários e comerciantes cearenses a lutarem pelos
interesses do grupo "corcunda", aliado de D. Pedro I.
d) O grupo "patriota", composto
por membros da família Alencar, defendia ideias monarquistas para garantir os
direitos do Ceará junto ao imperador.
e) A maior parte das elites
cearenses aderiu ao movimento levada pelo receio de perder sua autonomia, em
decorrência do centralismo político imposto pela Constituição de 1824.
Resposta da questão 21:[E]
22. (Ufpel 2008) - Art.
91 - Têm voto nestas eleições primárias:
10. - os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus
direitos políticos. [...]
Art. 92 - São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:
[...]
50. - os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis
por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.
[...]
Art. 94 - Podem ser eleitores e votar nas eleições dos
Deputados, Senadores e membros dos Conselhos de Província os que podem votar na
Assembleia Paroquial.
Excetuam-se:
10. - os que não tiverem de renda líquida anual duzentos mil
réis por bens de raiz, indústria, comércio ou emprego. [...].
Art. 95 - Todos os que podem ser eleitores são hábeis para
serem nomeados Deputados.
Excetuam-se :
10. - os que não tiverem quatrocentos mil réis de renda
líquida, na forma dos artigos 92 e 94. [...]
30. - os que não professarem a religião do Estado."
(Constituição Política do Império do Brasil, de 25 de
março de 1824.)
De acordo com o texto e seus conhecimentos,
é correto afirmar que a constituição
I. era democrática, considerando-se
que os cargos para o poder Legislativo eram ocupados através do voto universal
e secreto.
II. adotava o chamado "voto
censitário".
III. garantia a liberdade
religiosa a todos os residentes no Brasil, inclusive para os candidatos a
cargos eletivos.
IV. foi outorgada por D. Pedro I.
Estão corretas apenas:
a) I e II.
b) II e III.
c) I e IV.
d) II e IV.
e) III e IV.
Resposta da questão 22:[D]
23. (Ufla 2008) No processo de independência do Brasil, o
grupo de Gonçalves Ledo, mais radical, formava o "Grande Oriente"; já
o grupo de Bonifácio Andrada, mais conservador, fazia parte do "Apostolado".
Grande Oriente e Apostolado eram nomes dos grupos que marcaram profundamente a
emancipação política do país. Tais grupos eram ligados
a) à Igreja Católica
b) ao Exército
c) à Maçonaria
d) à Corte Portuguesa
Resposta da questão 23:[C]
24. (Unifesp 2008) A independência do Brasil, quando comparada
com a independência dos demais países da América do Sul, apresenta semelhanças
e diferenças. Indique as principais
a) semelhanças.
b) diferenças.
Resposta da questão 24:
a) Semelhanças: Tanto no Brasil, como nas
colônias espanholas, os processos de independência foram conduzidos sob a
liderança das elites econômicas coloniais, influenciadas pela ideologia
liberal; em ambos os casos houve interferência Inglaterra em favor da
emancipação, interessada no fim do Pacto Colonial devido à demanda por mercados
em decorrência de sua industrialização; consolidadas as emancipações, as elites
econômicas que se constituiram também em oligarquias políticas, assumiram o
controle dos recém-fundados Estados nacionais latino-americanos, não promovendo
alterações na estrutura social e econômica do período colonial e impediram a
participação política dos segmentos populares.
b) Diferenças: O caso brasileiro
é considerado "suis generis", pois a independência em relação a
Portugal não se deu através de revoltas ou revoluções, sendo efetivada em 1822,
sob a liderança do príncipe regente português no Brasil, D. Pedro I; foi adotado
o regime monárquico de governo e foi preservada a unidade política nacional.
Na América Espanhola, a
independência das colônias, liderada pelos "criollos" (descendentes
de espanhóis nascidos na América que constituíam a elite econômica), foi
conquistada através de guerras prolongadas, com batalhas sangrentas;
consolidada a autonomia política, foi adotado o regime republicano
presidencialista e as antigas colônias fragmentaram-se, dando origem aos vários
Estados nacionais atuais de língua espanhola na América do Sul.
25. (UFRS) Assinale com V (verdadeiro)
ou F (falso) as afirmações a seguir, com relação às contestações ao poder
monárquico ocorridas no Brasil oitocentista.
( ) Durante o período joanino, não
ocorreram revoltas contra a monarquia portuguesa estabelecida nos trópicos.
( ) O Primeiro Reinado foi um
período muito conturbado, durante o qual a principal revolta interna foi a
Confederação do Equador.
( ) No período regencial, as
revoltas disseminaram-se pelo Brasil afora, atingindo as províncias
fronteiriças do Rio Grande do Sul e do Pará.
( ) O Segundo Reinado foi o
período de consolidação do projeto centralizador da Coroa, não havendo
ocorrência de revoltas.
A sequência correta de
preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) V - V - F - V.
b) V - F - V - F.
c) F - V - V - F.
d) F - V - F - V.
e) F - F - V - V.
resposta da questão 25:[C]
Ótimo! Perfeito!
ResponderExcluirÓtimo! Perfeito!
ResponderExcluirparabéns por seu trabalho!
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