sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Simulado de História - 4º Bimestre

CNDL - Colégio Notre Dame de Lourdes
Simulado de História - 4º Bimestre
Professor Edenilson Morais
PRIMEIRO ANO
1. (ENEM) Em 2008 foram comemorados os 200 anos da mudança da família real portuguesa para o Brasil, onde foi instalada a sede do reino. Uma sequência de eventos importantes ocorreu no período 1808-1821, durante os 13 anos em que D. João VI e a família real portuguesa permaneceram no Brasil.
Entre esses eventos, destacam-se os seguintes:
• Bahia — 1808: Parada do navio que trazia a família real portuguesa para o Brasil, sob a proteção da marinha britânica, fugindo de um possível ataque de Napoleão.
• Rio de Janeiro — 1808: desembarque da família real portuguesa na cidade onde residiriam durante sua permanência no Brasil.
• Salvador — 1808: D. João VI assina a carta régia de abertura dos portos ao comércio de todas as nações amigas, ato antecipadamente negociado com a Inglaterra em troca da escolta dada à esquadra portuguesa.
• Rio de Janeiro — 1816: D. João VI torna-se rei do Brasil e de Portugal, devido à morte de sua mãe, D. Maria I.
• Pernambuco — 1817: As tropas de D. João VI sufocam a revolução republicana.
GOMES, L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta, 2007 (adaptado).

Uma das consequências desses eventos foi
a) a decadência do império britânico, em razão do contrabando de produtos ingleses através dos portos brasileiros.
b) o fim do comércio de escravos no Brasil, porque a Inglaterra decretara, em 1806, a proibição do tráfico de escravos em seus domínios.
c) a conquista da região do rio da Prata em represália à aliança entre a Espanha e a França de Napoleão.
d) a abertura de estradas, que permitiu o rompimento do isolamento que vigorava entre as províncias do país, o que dificultava a comunicação antes de 1808.
e) o grande desenvolvimento econômico de Portugal após a vinda de D. João VI para o Brasil, uma vez que cessaram as despesas de manutenção do rei e de sua família.

2. (UFSM)


(TEIXEIRA, Francisco M. P. "Brasil História e Sociedade". São Paulo: Ática, 2000. p.162.)
O quadro Independência ou Morte, de Pedro Américo, concluído em 1888, é uma representação do 7 de setembro de 1822, quando o Brasil rompeu com Portugal. Essa representação enaltece o fato e enfatiza a bravura do herói D. Pedro, ocultando que
a) o fim do pacto colonial, decretado na Conjuração Baiana, conduziu à ruptura entre o Brasil e Portugal.
b) o processo de emancipação política iniciara com a instalação da Corte portuguesa no Brasil e que as medidas de D. João puseram fim ao monopólio metropolitano.
c) o Brasil continuara a ser uma extensão política e administrativa de Portugal, mesmo depois do 7 de setembro.
d) a Abertura dos Portos e a Revolução Pernambucana se constituíram nos únicos momentos decisivos da separação Brasil-Portugal.
e) a separação estava consumada, o processo estava completo, visto que havia, em todo o Brasil, uma forte adesão militar, popular e escravista à emancipação.



3. (PUC) Dentre as características da Carta Imperial de 1824, outorgada por D. Pedro I, NÃO está incluído ou incluída:
a) o voto universal e secreto.
b) o exercício do Poder Moderador pelo monarca.
c) a forma unitária do Estado.
d) o casamento apenas religioso, com efeitos civis.
e) a divisão do território nacional em Províncias.


4. (UFV) Dentre as diversas revoltas e insurreições que antecederam a abdicação de D. Pedro I em 1831, uma foi especialmente importante pelos ideais republicanos de seus líderes, entre os quais Frei Caneca. Outra característica desse movimento teria sido a proclamação da república em 1824, com a adoção da Constituição da Colômbia. O movimento foi duramente reprimido e Frei Caneca condenado à morte e fuzilado. O movimento em questão ficou conhecido como:
a) Inconfidência Mineira.
b) Confederação do Equador.
c) Questão Cisplatina.
d) Guerra dos Mascates.
e) Revolta dos Farrapos.


GABARITO
1. C
2. B
3. A
4. B


SEGUNDO ANO

1. (FGV) Vai minha tristeza/ E diz a ela que sem ela não pode ser/ Diz-lhe numa prece/ Que ela regresse/ Porque não posso mais sofrer/ Chega de saudade/ A realidade é que sem ela/ Não há paz/ Não há beleza/ É só tristeza e a melancolia/ Que não sai de mim/ Não sai de mim/ Não sai.” Chega de Saudade, Tom Jobim e Vinícius de Moraes
Esse é o trecho de uma das principais canções da bossa nova, gênero que renovou a música brasileira. Nessa época, vivia-se uma fase de otimismo no país.
Altos índices anuais de crescimento econômico, grandes obras públicas, estabelecimento de empresas estrangeiras, manutenção da estabilidade política pelo presidente eleito e significativas conquistas esportivas em competições internacionais eram características:
a) do governo do Garrastazu Médici e do chamado “Milagre Brasileiro”;
b) do governo de João Goulart e da implementação das “Reformas de Base”;
c) do governo de Getúlio Vargas e da política de substituição de importações;
d) do governo de Jânio Quadros e da desnacionalização da economia;
e) do governo de Juscelino Kubitschek e do chamado “Nacional Desenvolvimentismo”.

2. (UFF) Bossa-nova mesmo é ser presidente / Desta terra descoberta por Cabral / Para tanto basta ser tão simplesmente / Simpático, risonho, original. / Depois, desfrutar da maravilha / De ser o presidente do Brasil / Voar da "velhacap" pra Brasília / Ver o Alvorada e voar de volta ao Rio. / Voar, voar, voar, / Voar, voar pra bem distante / Até Versailles, onde duas mineirinhas / Valsinhas, dançam como debutantes / Interessante. / Mandar parente a jato pro dentista / Almoçar com o tenista campeão / Também pode ser um bom artista / Exclusivista / Tomando, com Dilermando, umas aulinhas de violão. / Isso é viver como se aprova / É ser um presidente bossa-nova / Bossa-nova / Muito nova / Nova mesmo / Ultra nova. (CHAVES, Juca. "Presidente Bossa-nova". ln: História da Música Popular Brasileira. SP, Abril Cultural, fascículo e LP n.o41) Esta letra de música deixa transparecer uma crítica política ao presidente Juscelino Kubitschek, bem como o clima de inovação que marcou a história do Brasil a partir da segunda metade dos anos 50. Assinale a opção que faz alusão a movimentos culturais brasileiros deste período.
a) A construção de Brasília representou a associação entre os ideais dos movimentos culturais brasileiros que tinham como inspiração a cultura americana do pós-guerra.
b) A euforia promovida pelo Plano de Metas, que prometia um crescimento de nossa economia na base de "50 anos em 5", favoreceu a emergência do movimento conhecido como "Jovem Guarda" liderado por Roberto Carlos.
c) A década de 50 abriu caminho para o desenvolvimento da música nordestina que se transformou, nos anos 60, em referência nacional.
d) O nacional-desenvolvimentismo deste período sepultou a cultura brasileira, mediante a imposição dos padrões culturais hollywoodianos.
e) O nacional-desenvolvimentismo vigente neste período originou manifestações culturais como o cinema novo, a bossa-nova e o teatro político.






3. (UERJ) Varre, varre, varre, varre, vassourinha. Varre, varre a bandalheira, Que o povo já está cansado De sofrer desta maneira. Jânio Quadros é a esperança deste povo abandonado. (Nosso Século. São Paulo: Abril Cultural, 1980.) Esse "jingle" acompanhou o candidato Jânio Quadros durante a sua campanha à presidência da República, em 1960. A letra sintetiza a seguinte política de resolução dos problemas da época:
a) a austeridade do governo e o controle dos gastos públicos conteriam a inflação e a corrupção oficial.
b) a disputa de mercados externos e a ideologia nacionalista aumentariam o superávit comercial e a geração de renda.
c) o atendimento à economia popular e à produção de alimentos baixariam o custo de vida e os gastos do governo.
d) a defesa dos interesses nacionais e a adoção de uma política externa independente gerariam emprego e novas possibilidades econômicas.

4. (UFPEL)



A charge demonstra que a conjuntura política de 1962 favorecia a João Goulart
a) antecipar a implantação do seu projeto parlamentarista.
b) reduzir a força do Poder Executivo, que lhe fazia oposição.
c) promover o retorno do presidencialismo (efetivado com o plebiscito de 1963).
d) derrubar as Reformas de Base, propostas pelo Parlamentarismo.
e) fechar o Congresso Nacional e governar por decretos.

5. (UFSM)


BRENER, J. Jornal do Século XX. São Paulo: Moderna, 1998, p. 229. A charge, uma crítica ao golpe militar no Brasil em 1964, pode ser interpretada da seguinte maneira:
a) As manifestações populares foram vitoriosas, e o governo militar não teve controle sobre os movimentos de massa.
b) As reivindicações eram representativas dos interesses dos grupos populares e dos setores industriais emergentes.
c) Os militares, através das organizações partidárias, tiveram controle sobre os movimentos dos trabalhadores.
d) Os militares, através de imposição repressiva, tiveram de enfrentar a organização de diversos grupos populares.
e) As reivindicações populares representavam os interesses do capital estrangeiro.

GABARITO
1. E
2. E
3. A
4. C
5. D

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