Confira a correção comentada do Simulado 1 Primeiro Bimestre
HISTÓRIA DO BRASIL
1ª SÉRIE
QUESTÃO 28
(ENEM 2013) De ponta a ponta, é
tudo praia-palma, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do
mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com
arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que
haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém
a terra em si é de muito bons ares [...]. Porém o melhor fruto que dela se pode
tirar me parece que será salva esta gente.
Carta de Pero Vaz de Caminha. In:
MARQUES, A.; BERUTTI, F.; FARIA, R. História moderna através de textos. São
Paulo: Contexto, 2001.
A carta de Pero Vaz de Caminha permite entender o projeto colonizador para a nova terra. Nesse trecho, o relato enfatiza o seguinte objetivo:
a) Valorizar a catequese a ser
realizada sobre os povos nativos.
b) Descrever a cultura local para
enaltecer a prosperidade portuguesa.
c) Transmitir o conhecimento dos
indígenas sobre o potencial econômico existente.
d) Realçar a pobreza dos
habitantes nativos para demarcar a superioridade europeia.
e) Criticar o modo de vida dos
povos autóctones para evidenciar a ausência de trabalho.
resposta:[A]
Comentário da questão:
No trecho da carta de Pero Vaz de Caminha está evidente a valorização do projeto de catequese dos índios, especialmente na última frase em que o autor se refere à “salvação” dos nativos.
QUESTÃO 29
(ENEM 2011) Em geral, os nossos
tupinambás ficaram bem admirados ao ver os franceses e os outros dos países
longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil.
Houve uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que vindes vós
outros, mairs e perós (franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para
vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?”
LÉRY, J. Viagem à Terra
do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel,
1974.
O viajante francês Jean de Léry
(1534-1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o
qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indígena no sentido
a) do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas
culturais.
b) da preocupação com a preservação dos recursos ambientais.
c) do interesse de ambas em uma exploração comercial mais
lucrativa do pau-brasil.
d) da curiosidade, reverência e abertura cultural
recíprocas.
e) da preocupação com o armazenamento de madeira para os
períodos de inverno.
resposta:[A]
Comentário da questão:
A questão exige que o candidato perceba, através da leitura do texto inicial, as diferentes relações que indígenas e europeus estabeleciam com a exploração de pau-brasil. Os índios que utilizavam a madeira principalmente como lenha, não compreenderam o interesse comercial dos europeus pelo pau-brasil.
QUESTÃO 30
(ENEM 2011) O açúcar e suas
técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII,
durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI
e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do
Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a
ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de
princesas casadoiras.
(CAMPOS, R. Grandeza do
Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996)
Considerando o conceito do Antigo
Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início
à colonização brasileira, em virtude de
a) o lucro obtido com o seu
comércio ser muito vantajoso.
b) os árabes serem aliados históricos
dos portugueses.
c) a mão de obra necessária para
o cultivo ser insuficiente.
d) as feitorias africanas
facilitarem a comercialização desse produto.
e) os nativos da América
dominarem uma técnica de cultivo semelhante.
Resposta: [A]
Comentário da questão:
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o papel da colônia é o de possibilitar o enriquecimento da metrópole (acúmulo primitivo de ouro e prata), oferecendo a ela produtos economicamente viáveis para serem comercializados nos mercados europeus.
O açúcar, como afirma o enunciado, era uma especiaria muito relevante para esse comércio, por ser valorizado e procurado em muitos mercados europeus. A fácil adaptação da cana ao solo e clima brasileiros facilitou seu cultivo, principalmente no Nordeste do Brasil, possibilitando lucros muito vantajosos para a metrópole
Portugal.
2ª SÉRIE
QUESTÃO 31
(ENEM 2013)
As imagens, que retratam D. Pedro
I e D. Pedro II, procuram transmitir determinadas representações políticas a
cerca dos dois monarcas e de seus contextos de atuação. A ideia que cada imagem
invoca é, respectivamente:
a) Habilidade militar – riqueza
pessoal
b) Liderança popular –
estabilidade política
c) Instabilidade econômica –
herança europeia
d) Isolamento político –
centralização do poder
e) Nacionalismo exacerbado –
inovação administrativa
resposta:[B]
Comentário da questão:
O aluno deveria associar as
imagens aos distintos contextos históricos. Na primeira imagem verifica-se D.
Pedro I proclamando a independência como um líder popular. Já na segunda
imagem, a ideia invocada é de um monarca responsável pela consolidação da
nação, pois representava o poder central e congregava os interesses da elite
política.
QUESTÃO 32
(UEL) "...valorizava-se
novamente o município, que fora esquecido e manietado durante quase dois
séculos. Resultava a nova lei na entrega aos senhores rurais de um poderoso
instrumento de impunidade criminal, a cuja sombra renascem os bandos armados
restaurando o caudilhismo territorial (...). O conhecimento de todos os crimes,
mesmo os de responsabilidade (...), pertencia à exclusiva competência do Juiz
de Paz. Este saía da eleição popular, competindo-lhe ainda todas as funções
policiais e judiciárias: expedições de mandatos de busca e sequestro, concessão
de fianças, prisão de pessoas, ..."
Em relação ao período regencial
brasileiro, o texto refere-se
a) ao Ato Adicional.
b) à Lei de Interpretação.
c) ao Código de Processo
Criminal.
d) à criação da Guarda Nacional.
e) à instituição dos Conselhos de
Províncias.
resposta:[C]
Comentário da questão:
O primeiro Código de Processo
Criminal brasileiro foi sancionado após a abdicação de D. Pedro I, em 29 de
novembro de 1832.Consistia na maior autonomia dos proprietários rurais das
províncias, que podiam escolher seus representantes políticos: os juízes de
paz, que eram a autoridade judiciária do município.
QUESTÃO 33
(UNICAMP SIMULADO 2011) Desde 1835 cogitava-se antecipar a ascensão
de D. Pedro II ao trono. A expectativa de um imperador capaz de garantir
segurança e estabilidade ao país era muito grande. Na imagem do monarca,
buscava-se unificar um país muito grande e disperso.
(Adaptado de Lilia Moritz
Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)
No período regencial, a
estabilidade e a unidade do país estavam ameaçadas porque
a) a ausência de um governo
central forte causara uma crise econômica, devido à queda das exportações e à
alta da inflação, o que favorecia a ocorrência de distúrbios sociais e o
aumento da criminalidade.
b) o desenvolvimento econômico
ocorrido desde a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou
as elites provinciais a desejarem a emancipação em relação à metrópole.
c) a ausência de um representante
da legitimidade monárquica no trono permitia questionamentos ao governo
central, levando ao avanço do ideal republicano e à busca de maior autonomia
por parte das elites provinciais.
d) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior
participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à
instauração da república.
e) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior
participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à
instauração da república.
resposta:[C]
Comentário da questão:
Todo o conjunto de imagens referentes a Pedro II – uma vasta iconografia oficial onde se destacam telas a óleo e fotografias, abarcando praticamente toda a vida do monarca – destaca os mesmos elementos principais: aos habituais códigos de representação da realeza (cetro, coroa, traje, trono, postura, etc.) soma-se um imperador precocemente envelhecido, sempre estático, numa atitude sóbria e repousada, em nítida oposição ao pai (cuja figuração usual consistia no cavaleiro de gestos impetuosos e assomos de vontade). Símbolo da unidade da nação – particularmente no contexto conturbado dos anos 1830-1840, da crise das regências à consolidação do Segundo Império –, o jovem monarca converteu-se no fiador da ordem, árbitro do sistema político que se estabeleceu em função do Poder Moderador e do famoso "parlamentarismo às avessas". Tais papéis exigiam, em lugar do aventureiro voluntarioso, o sereno e maduro filho que, na linguagem visual, acabava por parecer mais velho que o próprio pai.
QUESTÃO 34
(ENEM 2010) Após a abdicação de
D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as
diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram
por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política
do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do
governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o
surgimento do poderoso grupo dos "barões do café", para o qual era
fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.
O contexto do Período Regencial
foi marcado
a) por revoltas populares que
reclamavam a volta da monarquia.
b) por várias crises e pela
submissão das forças políticas ao poder central.
c) pela luta entre os principais
grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida.
d) pelo governo dos chamados
regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões do café".
e) pela convulsão política e por
novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.
resposta:[E]
Comentário da questão:
O Período Regencial (1831-1840)
foi marcado por enorme convulsão política, econômica e social. Em todo o país
eclodiram várias revoltas, como a cabanagem, a Sabinada, a Farroupilha, em que
a população demonstrava enorme insatisfação com a ordem vigente. No campo
político, a regência era alternada entre liberais moderados e exaltados que não
conseguiam estabelecer a paz no país devido as suas lutas partidárias. No campo
econômico, a expansão da lavoura de café fazia com que a nova elite cafeeira
pressionasse o governo pela manutenção das velhas instituições como a
escravidão.
3ª SÉRIE
QUESTÃO 31
(UFF 2012) Em outubro de 1994,
embalado pelo sucesso do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso foi eleito
Presidente da República. Em seu discurso de despedida do Senado, se comprometia
a acabar com o que denominava “Era Vargas”:
“(...) Eu acredito firmemente que
o autoritarismo é uma página virada na história do Brasil. Resta, contudo, um
pedaço do nosso passado político que ainda atravanca o presente e retarda o
avanço da sociedade. Refiro-me ao legado da Era Vargas.”
(14/12/1994)
O presidente eleito governou o
Brasil por dois mandatos, iniciando a consolidação da política neoliberal no
país, principiada pelos presidentes Collor e Itamar Franco. Sobre os dois
mandatos (1995-2002), pode-se afirmar que se caracterizam
a) pela manutenção do poder
aquisitivo dos que se aposentavam; estabelecimento do monopólio nacional sobre
as telecomunicações, através das empresas estatais; e nacionalização do sistema
financeiro.
b) pelo elevado crescimento
econômico, com média anual de cerca de 5% ao ano; grande investimento em
infraestrutura e educação; distribuição de renda; e aumento da capacidade
econômica do Estado.
c) pela política social de
inclusão, com a criação da Bolsa Família; facilitação do ingresso de carentes
na Universidade; restrição aos investimentos estrangeiros; e elevados
incentivos à agricultura familiar.
d) pelo rompimento com a política
econômica originada pelo “Consenso de Washington”; consolidação do sistema
financeiro estatal; e reforço da legislação trabalhista gestada na primeira
metade do século XX.
e) pelo limitado crescimento
econômico; privatização das empresas estatais; diminuição do tamanho do Estado;
e apagão energético, que levou ao racionamento e ao aumento do custo da
energia.
resposta:[E]
Comentário da questão:
Ao longo de seu mandato
presidencial a economia brasileira se manteve estável, em consequência do
controle da inflação conseguido com o Plano Real.
QUESTÃO 32
(UFRRJ) Desde o início dos anos 90 o Brasil vem
experimentando os efeitos das políticas adotadas pelos Governos Collor, Itamar
Franco e Fernando Henrique Cardoso. As principais características deste modelo
político, considerado por muitos como neoliberal, são
a) o pleno emprego e o desenvolvimento econômico, com base
nos investimentos estatais e nas parcerias com o setor financeiro.
b) o controle da inflação e da dívida pública, a partir da
redução dos impostos, da negociação da dívida externa e da elevação salarial.
c) a redução da interferência do Estado na economia
(Estado-mínimo), a abertura ao capital externo e às privatizações, além da
redução de gastos do Estado, através de reformas constitucionais.
d) os investimentos exclusivos na política de bem-estar
social, expressos nos assentamentos dos Sem Terra e na Ação da Cidadania Contra
a Fome, privilegiando a redistribuição de renda e a permanência do homem no
campo.
e) a valorização das organizações dos trabalhadores, visando
construir parcerias na luta contra o desemprego.
resposta:[C]
Comentário da questão:
O Estado mínimo ou Estado
minarquista é um termo derivado das consequências do pensamento oriundo da
Revolução Americana, que prega o liberalismo. O Estado de intervenção mínima
cuidava apenas da segurança e justiça, deixando o provimento de serviços aos
indivíduos e empresas por eles contratadas. Mas após as Grandes Guerras e toda
as mortes promovidas por diversos Estados, os governos começaram a estatizar e
controlar os sistemas de saúde e educação entre outros serviços devido a
diversos movimentos sociais que pediam por mais Intervenção Estatal.
QUESTÃO 33
(PUC) Leia os textos.
"A crise econômica recente
no Brasil demonstra que qualquer país está ameaçado por turbulências
informativas e movimentos especulativos nos mercados financeiros globais."
(Manuel Castells.
"Folha de S. Paulo", 23/05/99. Cad. Mais, p. 5)
"(...) uma crise aguda da economia
brasileira seria transmitida a toda a América Latina e provocaria uma
catástrofe nos Estados Unidos, que destinam 20% de suas exportações a essa
região. A Europa, evidentemente, também não seria poupada por uma crise geral
da economia. Foi menos o futuro do Brasil do que o medo de uma tal crise
mundial que mobilizou uma ajuda internacional considerável para livrar o país
dos apuros."
(Alain Touraine.
"Folha de S.Paulo". 31/01/99. Cad. Mais. p. 5)
O Plano Real, adotado pelo
Governo de Itamar Franco, em 1994, contribuiu para a eleição do Presidente
Fernando Henrique Cardoso. No início de 1999, o Plano Real sofreu uma crise que
fez cair os índices de popularidade do Presidente. De acordo com os textos,
essa crise estava relacionada, principalmente,
a) à fuga de capitais ocorrida no
final de 1998, que provocou uma redução nas divisas e a desvalorização cambial.
b) aos conflitos entre Brasil e
Argentina, na definição das taxas alfandegárias para importação/exportação de
alimentos.
c) aos baixos investimentos do
Governo nas áreas sociais, especialmente na saúde, educação e moradia.
d) à falta de decisão política do
Governo para enfrentar os problemas decorrentes da baixa oferta de trabalho.
e) ao retorno do processo
inflacionário com a consequente adoção da política de indexação da economia.
RESPOSTA:[A]
Comentário da questão:
O Plano Real foi um programa
brasileiro com o objetivo de estabilização e reformas econômicas, iniciado
oficialmente em 30 de julho de 1994 com a publicação da Medida Provisória nº
434 no Diário Oficial da União. Tal Medida Provisória instituiu a Unidade Real
de Valor (URV), estabeleceu regras de conversão e uso de valores monetários,
iniciou a desindexação da economia, e determinou o lançamento de uma nova
moeda, o Real.
O programa foi a mais ampla
medida econômica já realizada no Brasil e tinha como objetivo principal o
controle da hiperinflação que assolava o país. Utilizou-se de diversos
instrumentos econômicos e políticos para a redução da inflação que chegou a
46,58% ao mês em junho de 1994, época do lançamento da nova moeda. A idealização
do projeto, a elaboração das medidas do governo e a execução das reformas
econômica e monetária contaram com a contribuição de vários economistas,
reunidos pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.
O presidente Itamar Franco autorizou
que os trabalhos se dessem de maneira irrestrita e na máxima extensão
necessária para o êxito do plano, o que tornou o Ministro da Fazenda no homem
mais forte e poderoso de seu governo, e no seu candidato natural à sua
sucessão. Assim, Fernando Henrique Cardoso elegeu-se Presidente do Brasil em
outubro do mesmo ano.
O Plano Real mostrou-se nos meses
e anos seguintes o plano de estabilização econômica mais eficaz da história,
reduzindo a inflação (objetivo principal), ampliando o poder de compra da população,
e remodelando os setores econômicos nacionais.
QUESTÃO 34
(UFTM) A década de 1980 é
comumente referida como “a década perdida”. No Brasil, ela pode ser
caracterizada
a) pelos desafios políticos
enfrentados e que não foram resolvidos pela ditadura militar, que seguia em
vigor.
b) pela inflação e pelos vários
planos econômicos fracassados, que comprometeram o desempenho do país.
c) pelo aumento do preço do
barril de petróleo, que acabou comprometendo os resultados positivos do PIB.
d) pela abertura do mercado
nacional para o capital externo, que acarretou sérias dificuldades à indústria
nacional.
e) pela queda da produção
agrícola, sobretudo no Nordeste, cujas safras foram comprometidas por desastres
climáticos.
resposta:[B]
Comentário da questão:
A década perdida é uma referência
à estagnação econômica vivida pela América Latina durante a década de 1980,
quando se verificou uma forte retração da produção industrial e um menor crescimento
da economia como um todo. Para a maioria dos países, a década de 80 é sinônimo
de crises econômicas, volatilidade de mercados, problemas de solvência externa
e baixo crescimento do PIB ou no caso do Brasil houve inclusive queda.
No Brasil, a década de 80 trouxe
o final do ciclo de expansão vivido nos anos 70 (milagre econômico).
Possui por características grande
desemprego, estagnação da economia e índices de inflação extremamente elevados.
Houve também, na década perdida, perda do poder de consumo da população. Na
década perdida há um aumento da dívida externa fazendo que aumente o déficit
fiscal.
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