segunda-feira, 17 de agosto de 2009




Cativeiro da Babilônia




Ouça a música, leia a letra e aprenda mais sobre o cativeiro dos judeus na Babilônia durante o reinado de Nabucodosor







Rivers Of Babylon
Boney M
By the rivers of babylon, there we sat down
Ye-eah we wept, when we remembered zion.
By the rivers of babylon, there we sat down
Ye-eah we wept, when we remembered zion.
When the wicked
Carried us away in captivity
Required from us a song
Now how shall we sing the lord’s song in a strange land
When the wicked
Carried us away in captivity
Requiering of us a song
Now how shall we sing the lord’s song in a strange land
Let the words of our mouth and the meditations of our heart
Be acceptable in thy sight here tonight
Let the words of our mouth and the meditation of our hearts
Be acceptable in thy sight here tonight
By the rivers of babylon, there we sat down
Ye-eah we wept, when we remembered zion.
By the rivers of babylon, there we sat down
Ye-eah we wept, when we remembered zion.
By the rivers of babylon (dark tears of babylon)
There we sat down (you got to sing a song)
Ye-eah we wept, (sing a song of love)
When we remember zion. (yeah yeah yeah yeah yeah)
By the rivers of babylon (rough bits of babylon)

There we sat down (you hear the people cry)
Ye-eah we wept, (they need their God)
When we remember zion. (ooh, have the power)

Rios Da Babilônia

Às margens dos rios da Babilônia, lá nos sentamos
E nós choramos, quando lembrávamos de Sião
Quando os ímpios nos levaram presos
Querendo de nós uma canção
Mas como cantar a canção do Senhor numa terra estranha?
Que as palavras de nossos lábios
e as meditações do nosso coração
Sejam aceitáveis diante do Senhor, esta noite
Que as palavras de nossos lábios
e as meditações do nosso coração
Sejam aceitáveis diante do Senhor, esta noite
Que as palavras de nossos lábios
e as meditações do nosso coração
Sejam aceitáveis diante do Senhor, esta noite
Que as palavras de nossos lábios
e as meditações do nosso coração
Sejam aceitáveis diante do Senhor, esta noite
Que as palavras de nossos lábios
e as meditações do nosso coração
Sejam aceitáveis diante do Senhor, esta noite
Que as palavras de nossos lábios
e as meditações do nosso coração
Sejam aceitáveis diante do Senhor, esta noite

Exílio na Babilônia, Cativeiro da Babilônia ou Exílio Babilônico é o nome geralmente usado para designar a deportação em massa e exílio dos judeus do antigo Reino de Judá para a Babilônia por Nabucodonosor II. Este período histórico foi marcado pela actividade dos profetas do Antigo Testamento, Jeremias, Ezequiel e Daniel. A primeira deportação teve início em 598 a.C.. Jerusalém é sítiada e o jovem Joaquim, Rei de Judá, rende-se voluntariamente. O Templo de Jerusalém é parcialmente saqueado e uma grande parte da nobreza, os oficiais militares e artífices, inclusive o Rei, são levados para o Exílio em Babilônia. Zedequias, tio do Rei Jeoaquim, é nomeado por Nabucodonosor II como rei vassalo. Precisamente 11 anos depois, em resultado de nova revolta no Reino de Judá, ocorre a segunda deportação em 587 a.C. e a consequente destruição de Jerusalém e seu Templo.
Governando os poucos judeus remanescentes na terra de Judá - os mais pobres - ficou Gedalias nomeado por Nabucodonosor II. Dois meses depois, Gedalias é assassinado e os poucos habitantes que restavam fogem para o Egito com medo de represálias, deixando a terra de Judá (ex-Reino de Judá) efectivamente sem habitantes e suas cidades em ruínas. É certo que o período de cativeiro "em Babilónia" terminou no primeiro ano de reinado de Ciro II (538 a.C./537 a.C.) após a conquista persa da cidade de Babilónia (539 a.C.). Em consequência do Decreto de Ciro, os judeus exilados foram autorizados a regressar à terra de Judá, em particular a Jerusalém, para reconstruir o Templo.

Impacto na cultura judaica
Quando o povo judeu (israelitas) regressou à terra de Judá, encontrou uma mescla de povos – os samaritanos – que praticava uma religião com alguns pontos comuns com a religião do Antigo Israel. As hostilidades cresceram entre os judeus que regressavam e os samaritanos, uma divisão religiosa que permanece.
O Cativeiro em Babilónica e o regresso do povo judeu à terra de Judá, foram entendidos como um dos grandes atos centrais no drama da relação entre o Deus de Israel e o seu povo arrependido. O caso do Reino de Judá foi muito diferente do destino das 10 Tribos que formavam o Reino de Israel Setentrional. Tal como o Antigo Israel tinha sido predestinado como povo para serem libertos da escravatura no Antigo Egito, agora os judeus estavam predestinados a serem punidos por Deus usando o Império Neo-babilónio e, mais uma vez, libertos. Esta experiência coletiva teve efeitos muito importantes na sua religião e cultura. Marca o surgimento da leitura e estudo da Torá nas sinagogas locais na vida religiosa dos judeus dispersos pelo mundo. Veja também Judaísmo.




Fonte: Wikipédia
Salmo 137
Junto aos rios de Babilônia, ali nos assentamos e nos pusemos a chorar,
recordando-nos de Sião.
Nos salgueiros que há no meio dela penduramos as nossas harpas,
pois ali aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções;
e os que nos atormentavam, queriam que os alegrássemos,
dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião.
Mas como entoaremos o cântico do Senhor em terra estrangeira?
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha destra da sua destreza
Apegue-se-me a língua ao céu da boca, se não me lembrar de ti, se eu não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Lembra-te, Senhor, contra os edomitas, do dia de Jerusalém,
porque eles diziam: Arrasai-a, arrasai-a até os seus alicerces.
Ah! filha de Babilônia, devastadora;
feliz aquele que te retribuir consoante nos fizeste a nós;
feliz aquele que pegar em teus pequeninos e der com eles nas pedras.

2 comentários:

  1. Matéria interessante, sobre esta canção que fez muito sucesso na década de 70! Um diálogo intertextual provocante!

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