Mostrando postagens com marcador roteiro de estudo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador roteiro de estudo. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 7 de março de 2016

Roteiro de estudo: Civilização creto-micênica

Roteiro de estudo: Civilização creto-micênica
1. (FATEC 2005 ) Sabe-se que as mulheres cretenses desfrutaram de direitos e obrigações quase desconhecidos em outras regiões na Antiguidade. Sobre elas afirma-se que:
I. possuíram uma importância que transparecia na religião, uma vez que a sua principal divindade era uma deusa, a Grande-Mãe;
II. apesar de todos os direitos, elas estavam proibidas de participar das cerimônias religiosas e das grandes festas e
III. muitas delas eram caçadoras, pugilistas, fiandeiras, sacerdotisas e até toureiras.

Dessas afirmações está (ão) correta (s) apenas:
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

2. (PUCPR 2010) Duas civilizações precederam a Grécia helênica: a) minoica e a micênica. Os cretenses, ou minoicos, não eram gregos, nem falavam o idioma grego, mas tiveram uma influência significativa e duradoura sobre esse continente.
Sobre a civilização minoica marque a alternativa CORRETA:

A) A civilização minoica renasceu a partir da chamada Idade das Trevas, uma era entre a extinta civilização micênica e o apogeu dos cretenses.
B) O centro das civilizações minoicas eram palácios maravilhosos, ricamente construídos, o que era um forte indício da riqueza e poder de seus reis.
C) A civilização minoica investiu no desenvolvimento do pensamento ético-religioso a partir de uma religião monoteísta.
D) Felipe II da Macedônia contribuiu para a conquista da civilização minoica pelos gregos.
E) A conquista da civilização micênica pelos minoicos ou cretenses é contemporânea à implantação da democracia por Clístenes.
3.  A consequência mais aparente das invasões foi a destruição quase integral da civilização micênica. No espaço de um século, as criações orgulhosas dos arquitetos aqueus, palácios e cidadelas, não são mais do que ruínas. Ao mesmo tempo vemos desaparecer a realeza burocrática, a escrita, que não passava de uma técnica de administração, e todas as criações artísticas...”
(Pierre Lévèque, A aventura grega.)
O texto refere-se às invasões:
a) Persas
b)germânicas.
c)macedônicas.
d)dóricas
e)cretenses.

4. (G1) Leia o fragmento abaixo.
"Quando chegaram a Creta, Ariadne viu Teseu e amou-o, atraiçoando seu pai Minos.
Ela perguntou a Dédalo como poderia um homem sair do Labirinto, e ele deu-lhe um novelo de fio, a fim de salvar o seu compatriota ateniense. Teseu tomou o novelo e foi até o centro do Labirinto, onde encontrou o Minotauro, matando-o com as mãos, ou com a própria espada, que Ariadne lhe devolvera."
(PINSENT, p. 92)

O fragmente citado acima pertence a uma das lendas antigas mais conhecidas no mundo ocidental, que está relacionada com a arte
(A) Helenística
(B) Proto-Grega
(C) Romana
(D) Bizantina
(E) Etrusca

5. (G1) Povos que invadiram a Ilha de Creta e civilização originada a partir da união dos dois povos:
A) Egípcios, creto-egipcia.
B) Fenícios, creto-fenícica.
C) Aqeus, creto-micênica.
D) Romanos, creto-românica.
E) Germânicos, creto-germânica.

6. (G1) Posição social das mulheres de Creta.
A) Eram escravizadas e cuidavam do lar e dos filhos.
B) Ocupavam lugar de destaque social, uma de suas principais divindades era a Deusa-mãe.
C) Vestiam longa saia e com duas serpentes nas mãos.
D) Estavam subordinadas ao poder patriarcal tendo pouco espaço para a ação.

7. (G1)  Caracterize a arte cretense.


8. (G1) A pintura de Creta apresenta características similares às da arte egípcia. Aponte os temas que aparecem no interior do Palácio de Cnossos.


9. (G1) Caracterize a arte micênica.





GABARITO
Resposta da questão 1:[D]

Resolução
A afirmação II é falsa porque contradiz tanto o enunciado como a afirmação I, que está correta.

Resposta da questão 2:[B]

Resposta da questão 3:[D]
Comentário: Os dórios destruíram a civilização Creto-Micênica provocando o fenômeno denominado Primeira Diáspora Grega.

Resposta da questão 4:[B]
Justificativa: O fragmento da questão corresponde a um trecho da lenda do Minotauro, associado à civilização creto-micência.


Resposta da questão 5:[C]

resposta da questão 6:[B}

resposta da questão 7:
A arte proto-grega também é conhecida como arte creto-micênica, devido à riqueza cultural dessas civilizações. Sem dúvida, a arte cretense impressiona pela originalidade. O estudo das ruínas do Palácio de Cnossos .

resposta da questão 8:
A pintura revela com clareza o espírito dinâmico do povo cretense. Percebe-se, em algumas imagens, a lei da frontalidade. Nos afrescos, os temas reproduzem cenas da vida cotidiana, rituais, acrobacias etc.

resposta da questão 9:
Da arte que se desenvolveu na cidade de Micenas merecem destaque a arquitetura e a escultura, que apresentaram traços peculiares. A Porta dos Leões é um marco dessa civilização. Dois leões esculpidos acima da entrada principal da muralha que cercava Micenas, feita com enormes blocos de pedra, sugere os valores principais da civilização micênica: a força e a agressividade.

terça-feira, 1 de março de 2016

Roteiro de estudos: Tratado de Methuen

Roteiro de estudos: Tratado de Methuen

1. (UFV-MG) "O ouro brasileiro deixou buracos no Brasil, templos em Portugal e fábricas na Inglaterra." (Eduardo Galeano)
 
Eduardo Galeano (1940-2015), jornalista e escritor uruguaio. Explique de que forma os fatos contidos na frase anterior estão relacionados historicamente.


2. (UFMG) Em 1703, Portugal assinou com a Inglaterra o tratado de Methuen. A assinatura desse tratado teve implicações profundas para as economias portuguesa e inglesa.

a) Apresente a situação em que se encontrava Portugal na época da assinatura do tratado.
b) Cite a principal cláusula do tratado de Methuen.
c) Apresente 2 (duas) implicações fundamentais desse tratado para a economia portuguesa.
d) Apresente a implicação fundamental desse tratado para a economia inglesa.

3. (Fuvest-SP) Em 1703, é assinado o tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra. Essa acordo, segundo Celso Furtado, "significou para Portugal renunciar a todo desenvolvimento manufatureiro e implicou transferir para a Inglaterra o impulso dinâmico criado pela produção aurífera no Brasil.” Explique o que foi o tratado de Methuem e discuta a afirmativa de Celso Furtado.

4. (G1) Estabeleça um paralelo entre a economia portuguesa e britânica entre o fim do século XVII e o começo do século XVIII.

5. (G1) Faça uma pequena síntese do acordo firmado através do Tratado de Methuen, assinado em 1703, envolvendo Portugal e Inglaterra.

6. (G1) Quais foram os efeitos do Tratado de Methuen na economia lusitana?

7. (G1) Produza um parágrafo explicando de que forma o ouro brasileiro acabou financiando a desenvolvimento industrial britânico.


8. (G1) O Tratado de Methuen pode ser visto como o único fator de explica a crise da economia portuguesa, no final do século XVIII? Justifique a sua resposta.

9. (VUNESP 2012) Observe o seguinte trecho do Tratado de Methuen.
Artigo 1º
 – Sua Sagrada Majestade El-Rei de Portugal promete admitir para sempre de aqui em diante, no Reino de Portugal, os panos de lã e mais fábricas de lanifício da Inglaterra.
Artigo 2º
 – É estipulado que Sua sagrada e Real Majestade Britânica será obrigada para sempre, de aqui em diante, de admitir na Grã-Bretanha os vinhos de Portugal, de sorte que em tempo algum não se poderá exigir direitos de Alfândega nestes vinhos.

Tratado de Methuen – 1703. In: Nelson Werneck Sodré, As Razões da Independência. Adaptado.

Entre outros fatores, foi devido ao Tratado de Methuen que:
a) as manufaturas têxteis se desenvolveram muito no Brasil.
b) Inglaterra e Portugal foram os primeiros países a se industrializarem.
c) a burguesia portuguesa enriqueceu e lutou contra a monarquia.
d) o ouro explorado no Brasil foi transferido para a Inglaterra.
e) Portugal diminuiu o seu interesse pela exploração da colônia.

10. (UFSM 2011) Observe as seguintes imagens e responda à questão.

As duas figuras simbolizam dois processos econômicos que se consolidaram e se expandiram no século XVIII, provocando amplas e irreversíveis modificações nos respectivos ecossistemas. 
As relações históricas entre os dois processos podem ser consideradas 

A)  meramente cronológicas, pois ambos se desenvolveram nos inícios do século XVIII, época em que se expandia, tanto na Europa quanto nas Américas colonizadas pelos europeus, a utilização do trabalho escravo dos negros africanos devidamente controlados e administrados pelos seus proprietários, os membros da elite branca. 
B) muito tênues, na medida em que apenas representam dois exemplos isolados de destruição predatória dos ambientes naturais, seja para extrair riquezas minerais em zonas rurais despovoadas, seja para promover a urbanização das cidades industriais afetadas pela poluição, prevenindo os efeitos danosos dessa poluição na vida e na saúde da crescente população. 
C) significativas, pois, desde a assinatura do tratado de Methuen (1703), o Estado português ficou subordinado aos interesses da Inglaterra: como as importações dos 'panos' tecidos pelas manufaturas inglesas custavam mais caro para Portugal do que as receitas com as exportações de 'vinhos' para o mercado inglês, o ouro extraído das regiões mineiras da América colonial lusitana foi amplamente transferido para o mercado inglês, aí contribuindo para sedimentar as precondições para o desenvolvimento da Revolução Industrial. 
D) de reciprocidade, pois o processo de urbanização das cidades industriais inglesas inspirou o planejamento urbano das povoações coloniais americanas que se expandiram para o interior, permitindo antecipar e corrigir problemas como: ocupação intensa e acelerada, traçado das ruas e das praças, integração do setor rural com o urbano, articulação com as demais vilas e cidades e com os portos de escoamento da produção mineira. 
E) de modernização, pois os novos produtos da moderna tecnologia industrial inglesa puderam ser importados pelos proprietários das minas e dos escravos, permitindo incrementar a produção colonial, diminuir os custos e obter maiores lucros, dinamizando a economia e a sociedade da mineração e encaminhando o Estado português para a emancipação da hegemonia da Inglaterra.


GABARITO
Resposta da questão 1:
 O tratado de Methuen (1703) permitiu drenagem de grande parte do ouro brasileiro para a Inglaterra, que já estava desenvolvendo a sua Revolução Industrial, tendo seu processo acelerado. Quanto à Portugal, tradicionalmente religioso e ligado à Igreja Católica, "investiu" o ouro em conventos (ex: Convento de Mafra) e, o Brasil, "aplicou" em igrejas e teve seu solo esburacado.


Resposta da questão 2:
Explicação da Resposta:
a) Portugal encontrava-se em decadência econômica, após o malfadado período da União Ibérica (até 1640) e o rompimento das relações com os holandeses.

b) A principal cláusula do tratado de Methuen é aquela que abre Portugal para as importações de tecidos ingleses e, em troca, a Inglaterra se abre para os vinhos portugueses.

c) A partir da assinatura do tratado, a economia portuguesa abre-se para as importações de tecidos ingleses, arrasando o pequeno setor têxtil português e condenando o país à especialização agrícola, mais especificamente à produção de vinhos.

d) O tratado garantiu para a Inglaterra o controle sobre o mercado português e, consequentemente, sobre o brasileiro.

Resposta da questão 3:
O tratado de Methuen, também chamado de "tratado dos Panos e Vinhos", estabelecia que Portugal poderia exportar vinhos para a Inglaterra pagando tarifas alfandegárias preferenciais; e com isso, a Inglaterra venderia seus tecidos (melhores e mais baratos que os panos portugueses) a Portugal sem quaisquer taxas aduaneiras. Com isso, as manufaturas portuguesas não puderam suportar a concorrência britânica. Consequentemente, o ouro brasileiro foi canalizado para a Inglaterra, a fim de cobrir o déficit comercial português. Por todos esses aspectos, Celso Furtado concluiu que o tratado de Methuen criou condições favoráveis à intensificação da acumulação capitalista que colaborou com a Revolução Industrial inglesa do século XVIII.


Resposta da questão 4
Portugal se encontrava em uma situação econômica bastante delicada, tendo em vista que o país sofreu com as perdas coloniais ocorridas durante a União Ibérica, empregou recursos na luta contra os espanhóis na chamada Guerra de Restauração e pagou indenização aos holandeses para assim recuperar o espaço colonial nordestino. Em contrapartida, a Inglaterra vivia um momento de consolidação econômica em seu país, onde o projeto expansionista burguês preparava terreno para o desenvolvimento da Revolução Industrial.


Resposta da questão 5:
Por meio desse tratado, a Inglaterra era favorecida na compra dos vinhos produzidos por Portugal. Em contrapartida, Portugal era beneficiado na aquisição dos produtos têxteis britânicos a valores preferenciais.



Resposta da questão 6
Ao longo do tempo, a vigência desse acordo incentivou uma grande parcela dos proprietários de terra portugueses a utilizarem seus terrenos para a produção de vinho. Desse modo, o espaço agrícola Português se viu limitado, o que acabou impedindo o desenvolvimento de outras atividades que pudessem dinamizar a economia do país. Ao mesmo tempo, na medida em que a demanda portuguesa por produtos manufaturados ingleses aumentava, a economia do país entrava em crise com as dívidas geradas pela compra de tais produtos.


Resposta da questão 7
A dependência portuguesa em relação aos produtos manufaturados ingleses acabou gerando um grande déficit que foi acobertado com o envio de remessas e mais remessas do ouro extraído em terras brasileiras. Com o passar do tempo, os metais preciosos brasileiros adquiridos pela Inglaterra foram de suma importância para que a economia britânica despontasse como a primeira nação a experimentar os ganhos e transformações estabelecidos pelo advento da Revolução Industrial.


Resposta da questão 8
Não. Apesar de estabelecer vários efeitos negativos na economia do país, o Tratado de Methuen era apenas um dos problemas enfrentados por Portugal. Analisando de forma mais atenta, podemos ver que a falta de investimento em um projeto de modernização da economia e o desinteresse das elites nacionais também foram de grande peso para que essa crise se instalasse em solo português.

Resposta da questão 9:[D]
O Tratado de Methuen (1703), também conhecido como Tratado de Tecido e Vinho,  ocorreu em momentos singulares da economia de ambos os países. No caso da Inglaterra, a Revolução Gloriosa de 1688 possibilitou a coroa de iniciar o seu processo de industrialização e consequentemente encontrar novos mercados consumidores para o setor têxtil que foi o primeiro a se industrializar. Nesse mesmo período, isto é, século XVIII, a economia da América Portuguesa (Brasil) entrava no ciclo do ouro.
Portanto, como Tratado de Methuen, Portugal passava a consumir manufaturas têxteis da Inglaterra e pagava com o ouro retirado do Brasil.

resposta da questão 10:[C]
As imagens se referem a processos econômicos distintos, porém desenvolvidos no mesmo século, e permitem estabelecer uma relação direta entre duas situações: a mineração no Brasil Colônia e o desenvolvimento industrial na Inglaterra. Do ponto de vista da História do Brasil, não é difícil  associar que o ouro aqui explorado foi, em larga medida, parar na Inglaterra, devido ao Tratado de Methuen, conhecido como "Tratado de Panos e Vinhos".


segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Roteiro de estudo: Tratado de limites

Roteiro de estudos: Tratados de limites

UFMG - 2011
 
Observe este mapa:
Nesse mapa, estão representados os limites territoriais da Colônia Portuguesa na América estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494, e pelo Tratado de Madri, em 1750.

1. Considerando os respectivos períodos históricos, identifique e explique uma diferença que caracteriza o traçado correspondente a cada um desses tratados.
Tratado de Tordesilhas
Tratado de Madri
2. Caracterize o contexto em que cada um desses tratados foi estabelecido.
Tratado de Tordesilhas

Tratado de Madri

2. (ENEM 2009) 
As terras brasileiras foram divididas por meio de tratados entre Portugal e Espanha. De acordo com esses tratados, identificados no mapa, conclui-se que
A) Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o controle da foz do rio Amazonas.
B) o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite físico da América portuguesa.
C) o Tratado de Madri reconheceu a expansão portuguesa além da linha de Tordesilhas.
D) Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia territórios na América em relação ao de Tordesilhas.
E) o Tratado de Madri criou a divisão administrativa da América Portuguesa em Vice-Reinos Oriental e Ocidental.

2. (ENEM 2003) O mapa abaixo apresenta parte do contorno da América do Sul destacando a bacia amazônica. Os pontos assinalados representam fortificações militares instaladas no século XVIII pelos portugueses. A linha indica o Tratado de Tordesilhas revogado pelo Tratado de Madri, apenas em 1750. 
Pode-se afirmar que a construção dos fortes pelos portugueses visava, principalmente, dominar 
a) militarmente a bacia hidrográfica do Amazonas. 
b) economicamente as grandes rotas comerciais. 
c) as fronteiras entre nações indígenas. 
d) o escoamento da produção agrícola. 
e) o potencial de pesca da região. 

3. (Fgv) Entre os momentos definidores da penetração para além do limite do Tratado de Tordesilhas e a consequente expansão territorial do Brasil, no século XVII, estão o/os: 
a) Tratados de Utrecht e de Madri; 
b) Tratados de Santo IIdefonso e de Utrecht; 
c) Tratado de Madri e o ciclo da caça ao índio; 
d) ciclos de caça ao índio e de sertanismo por contrato; 
e) Tratado de Madri e o ciclo de sertanismo por contrato. 


4. (Ufmg 2004) Observe este mapa: 
Mapa das Cortes [Mapa do Rio de Janeiro]. Mapoteca do Itamaraty, Rio de Janeiro. 
Esse mapa serviu de base aos representantes das Coroas portuguesa e espanhola para o estabelecimento do Tratado de Madrid, assinado em 1750, que definiu os novos limites na América entre as terras pertencentes a Portugal e à Espanha. 

Considerando-se essa informação, é CORRETO afirmar que o Tratado de Madrid 
a) substituiu o Tratado de Tordesilhas e conferiu às possessões lusas e espanholas na América uma feição mais próxima do que tinha sido a efetiva ocupação de terras pelas duas Coroas. 
b) estabeleceu uma conformação do território brasileiro muito distante da sua aparência atual, por ter respeitado espaços previamente ocupados pelos espanhóis no Continente Americano. 
c) manteve, com poucas alterações, o que já estava estabelecido pelos tratados anteriormente negociados entre as monarquias de Portugal e da Espanha, desde a Bula Intercoetera, editada em 1493. 
d) levou Portugal a desistir da soberania sobre grande parte da Amazônia em troca do controle da bacia do Prata, área estratégica para o domínio do interior do Brasil após a descoberta de ouro. 

5. (Ufsm) "A Guerra Guaranítica foi a revolta dos missioneiros guaranis contra as imposições do Tratado de Madri, que os obrigava a abandonar suas terras, moradias, plantações e rebanhos. O acordo de 1750 favorecia as monarquias ibéricas, defendendo seus interesses na região, mas prejudicava gravemente os indígenas." 
(QUEVEDO, Júlio. A GUERRA GUARANÍTICA. São Paulo: Ática, 1996. p.29.) 

Com base no texto, é correto afirmar: 
a) Os índios reagiram à dominação colonial, porque defendiam exclusivamente o Império Teocrático organizado pela Igreja Católica, que se sobressaía na América, através da Companhia de Jesus. 
b) Os missioneiros guaranis estavam desaculturados do "ser" índio devido à tirania jesuíta, portanto defendiam somente os interesses dos padres. c) A guerra expressou a luta dos missioneiros guaranis que não queriam se transformar numa espécie de "sem terra" do século XVIII, visto que suas terras foram doadas aos soldados espanhóis. 
d) A guerra representou um dos raros momentos de reação indígena, organizada contra as imposições da Coroa e dos colonizadores luso-espanhóis. 
e) Os missioneiros guaranis enfrentaram os exércitos luso-espanhóis, porque estavam organizando uma confederação indígena antiespanhola.  


6. (UFPE)     A definição das fronteiras dos territórios da América, ocupados por portugueses e espanhóis, foi alvo de disputas. Neste sentido, é correto afirmar o que segue.
(0) O tratado de Madri, assinado entre Portugal e Espanha, em 1750, garantiu aos portugueses o atual território do Rio Grande do Sul.
(1) O tratado de Madri (1750) possibilitou mudanças na posse do território brasileiro; entretanto, não anulou o tratado de Tordesilhas.
(2) Deve-se ao tratado de Madri o estabelecimento das fronteiras entre terras espanholas e portuguesas na Amazônia, em Mato Grosso e na região sul do Brasil.
(3) O tratado de Sto. Ildefonso (1777), anulando o tratado de Madri, diminuiu os conflitos no sul do Brasil: Portugal ficou com a ilha de Santa Catarina e quase todo o território do Rio Grande, e a Espanha, com a colônia do Sacramento e os Sete Povos das Missões.
(4) Em 1801, Portugal, que continuava com a posse dos Sete Povos das Missões, assinou com a Espanha o tratado de Badajós. Por este acordo, a Espanha renunciava às suas pretensões a este território.


7. (Vunesp) A partir de 1750, com os Tratados de Limites, fixou-se a área territorial brasileira, com pequenas diferenças em relação a configuração atual. A expansão geográfica havia rompido os limites impostos pelo Tratado de Tordesilhas. No período colonial, os fatores que mais contribuíram para a referida expansão foram:
a) criação de gado no vale do São Francisco e desenvolvimento de uma sólida rede urbana.
b) apresamento do indígena e constante procura de riquezas minerais.
c) cultivo de cana de açúcar e expansão da pecuária no Nordeste.
d) ação dos donatários das capitanias hereditárias e Guerra dos Emboabas.
e) incremento da cultura do algodão e penetração dos jesuítas no Maranhão.

8. (Fuvest) Entre 1750, quando assinaram o Tratado de Madrid, e 1777, quando assinaram o Tratado de Santo Ildefonso, Portugal e Espanha discutiram os limites entre suas colônias americanas. 

Neste contexto, ganhou importância, na política portuguesa, a ideia da necessidade de:
a) defender a colônia com forças locais, daí a organização dos corpos militares do centro-sul e a abolição das diferenças entre índios e brancos.
b) fortificar o litoral para evitar ataques espanhóis e isolar o marquês de Pombal por sua política nitidamente pró-bourbônica.
c) transferir a capital da Bahia para o Rio de Janeiro, para onde fluía a maior parte da produção açucareira, ameaçada pela pirataria.
d) afastar os jesuítas da colônia por serem quase todos espanhóis e, nesta qualidade, defenderem os interesses da Espanha.
e) aliar-se política e economicamente à França para enfrentar os vizinhos espanhóis, impondo-lhes suas concepções geopolíticas na América.

9. (Unirio) A definição dos limites do Brasil colonial em diversos tratados, durante o século XVIII, foi o resultado político de vários movimentos, dentre os quais se destaca na região sul o(a):
a) interesse português no rio da Prata, materializado na fundação da Colônia do Sacramento.
b) necessidade natural de ocupação de novas terras para a "plantation" canavieira.
c) proteção portuguesa aos aldeamentos indígenas, contrariando a política espanhola de escravização do gentio.
d) disputa pela posse das zonas mineradoras na região platina.
e) interferência do Papado na negociação do Tratado de Madri para resguardar as zonas missioneiras.

10. (Cesgranrio) A formação do território brasileiro no período colonial resultou de vários movimentos expansionistas e foi consolidada por tratados no século XVIII. Assinale a opção que relaciona corretamente os movimentos de expansão com um dos Tratados de Limites:
a) A expansão da fronteira norte, impulsionada pela descoberta das minas de ouro, foi consolidada nos Tratados de Utrecht.
b) A região missioneira no sul constituiu um caso à parte, só resolvido a favor de Portugal com a extinção da Companhia de Jesus.
c) O Tratado de Madri revogou o de Tordesilhas e deu ao território brasileiro conformação semelhante à atual.
d) O Tratado do Pardo garantiu a Portugal o controle da região das Missões e do rio da Prata.
e) Os Tratados de Santo Ildefonso e Badajós consolidaram o domínio português no sul, passando a incluir a região platina.

GABARITO
resposta da questão 1
a) Tratado de Tordesilhas: a linha de Tordesilhas é imaginária e foi estabelecida para dividir o mundo entre Portugal e Espanha; Tratado de Madri: a linha demarcatória divide as terras de Portugal e Espanha na América e baseia-se no princípio do uti possidetis, que leva em consideração a ocupação dessas regiões.

b) O Tratado de Tordesilhas foi definido em 1494, época em que apenas Portugal e Espanha realizavam a expansão marítima e a conquista de terras fora da Europa. As duas nações eram as grandes potencias econômicas europeias. O Tratado de Madri foi definido em 1750, época de apogeu da exploração aurífera no Brasil, que garantia riqueza significativa para Portugal; ao mesmo tempo, a Espanha vivia um período de decadência, com a redução da extração de minérios em suas colônias e com a derrota na Guerra de Sucessão, encerrada em 1715, que a forçou a fazer diversas concessões.


resposta da questão 2:[C]

resposta da questão 3:[A]

resposta da questão 4:[D]

resposta da questão 5:[A]

resposta da questão 6:[VFVVV] 
Justificativa

0)   Verdadeiro. O Tratado de Madri baseou-se no princípio do UTI POSSIDETIS – que quer dizer: que a posse das terras caberia àqueles que as estivessem ocupando. A parte que hoje corresponde ao Rio Grande do Sul foi ocupada pelos colonos portugueses.
1)   Falso. O Tratado de Madri discutiu e aprovou limites, em Mato Grosso, na Amazônia e na região sul, que estavam além do Tratado de Tordesilhas.
2)   Verdadeiro. A ampliação da colônia deu-se graças à ação de bandeirantes, missionários, pecuaristas. Portanto, o Tratado de Tordesilhas não dava conta desta marcha para o Oeste e o Norte. Os conflitos chegaram, e as diplomacias portuguesas e espanholas tentaram resolvê-los com o Tratado de Madri, em 1750.
3) Verdadeiro. O Tratado de Madri foi até certo ponto arbitrário, e Portugal nunca obedeceu a ele. Um outro tratado, o De Sto. Ildefonso, tentou ser mais racional - Portugal teria terras contínuas e cederia à Espanha a Colônia de Sacramento e os Sete Povos das Missões.
4) Verdadeiro. Portugal não cumpriu a parte do Tratado de Santo Ildefonso que se referia à entrega do território de Sete Povos das Missões à Espanha.
V

resposta da questão 7: [B]

resposta da questão 8:[D]

resposta da questão 9:[A]

resposta da questão 10:[C]

domingo, 28 de fevereiro de 2016

Roteiro de estudos: Tratado de Tordesilhas

Roteiro de estudos: Tratado de Tordesilhas

1. (UFMG 2011) Observe este mapa:

Nesse mapa, estão representados os limites territoriais da Colônia Portuguesa na América estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas, em 1494, e pelo Tratado de Madri, em 1750.

a) Considerando os respectivos períodos históricos, identifique e explique uma diferença que caracteriza o traçado correspondente a cada um desses tratados.
Tratado de Tordesilhas
Tratado de Madri

b) Caracterize o contexto em que cada um desses tratados foi estabelecido.
Tratado de Tordesilhas

Tratado de Madri


2. (G1) O Tratado de Tordesilhas, assinado pelos reis ibéricos com a intervenção papal, representa
A) o marco inicial da colonização portuguesa do Brasil.
B) o fim da rivalidade entre portugueses e espanhóis na América.
C) a tomada de posse do Brasil pelos portugueses.
D) a demarcação dos direitos de exploração colonial dos ibéricos.
E) o declínio do expansionismo espanhol.


3. (Ufg) Pensando no tema fronteiras, é perceptível o estabelecimento de uma nova ordenação do espaço, resultante das grandes navegações. As novas descobertas redefiniram, no século XVI, a concepção de mundo que se abria ante o desconhecido. Neste sentido, analise a configuração espacial do mundo no século XVI, destacando as rivalidades e conflitos decorrentes da expansão marítima e comercial.

4. (Unicamp) Contestando o Tratado de Tordesilhas, o rei da França, Francisco I, declarou em 1540:
"Gostaria de ver o testamento de Adão para saber de que forma este dividira o mundo."
(Citado por Cláudio Vicentino, HISTÓRIA GERAL, 1991)

a) O que foi o Tratado de Tordesilhas?

b) Por que alguns países da Europa, como a França, contestavam aquele tratado?

5. (PITÁGORAS) Observe a charge.   
(Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 1998. P. 24.) 

A charge acima retrata de maneira irônica a forma como foram resolvidas as disputas pelo direitos de posse e exploração das novas terras entre Portugal e Espanha. Contextualize-a. 

6. (Fuvest) Sobre o Tratado de Tordesilhas, assinado em 7 de junho de 1494, pode-se afirmar que objetivava:
a) demarcar os direitos de exploração dos países ibéricos, tendo como elemento propulsor o desenvolvimento da expansão comercial marítima.
b) estimular a consolidação do reino português, por meio da exploração das especiarias africanas e da formação do exército nacional.
c) impor a reserva de mercado metropolitano, por meio da criação de um sistema de monopólios que atingia todas as riquezas coloniais.
d) reconhecer a transferência do eixo do comércio mundial do Mediterrâneo para o Atlântico, depois das expedições de Vasco da Gama às Índias.
e) reconhecer a hegemonia anglo-francesa sobre a exploração colonial, após a destruição da Invencível Armada de Felipe II, da Espanha.

7. (G1) Explique qual o impacto causado pelas descobertas feitas por Cristóvão Colombo nas relações políticas entre Portugal e Espanha.

8. (G1) Qual foi e como funcionava o primeiro acordo diplomático firmado entre espanhóis e portugueses no que se refere à exploração de novas terras e rotas marítimas?

9. (G1) Qual a possível relação entre a anulação do Tratado Bula Intercoetera e a possível "descoberta" do Brasil pelos portugueses antes de 1500?

10. (G1) Descreva o contexto em que o Tratado de Tordesilhas perdeu a sua validade.


GABARITO
Resposta da questão 1:

a) Tratado de Tordesilhas: a linha de Tordesilhas é imaginária e foi estabelecida para dividir o mundo entre Portugal e Espanha; Tratado de Madri: a linha demarcatória divide as terras de Portugal e Espanha na América e baseia-se no princípio do uti possidetis, que leva em consideração a ocupação dessas regiões.

b) O Tratado de Tordesilhas foi definido em 1494, época em que apenas Portugal e Espanha realizavam a expansão marítima e a conquista de terras fora da Europa. As duas nações eram as grandes potencias econômicas europeias. O Tratado de Madri foi definido em 1750, época de apogeu da exploração aurífera no Brasil, que garantia riqueza significativa para Portugal; ao mesmo tempo, a Espanha vivia um período de decadência, com a redução da extração de minérios em suas colônias e com a derrota na Guerra de Sucessão, encerrada em 1715, que a forçou a fazer diversas concessões.

resposta da questão 2:[D]

resposta da questão 3
A partir do século XVI, com a colonização do Novo Mundo, condicionada à expansão comercial europeia, ocorreu uma ampliação espacial dos territórios até então conhecidos pelos europeus. Além disso, estabeleceu-se o Sistema Colonial, definindo a Europa como área metropolitana e a América e os demais continentes como áreas coloniais. A partir daí, as nações europeias instituíram a política mercantilista como forma de superação econômica em relação às concorrentes, desencadeando conflitos político militares entre os países europeus protagonistas e coadjuvantes no processo da expansão marítima.

resposta da questão 4
a) O Tratado de Tordesilhas estabeleceu os limites das terras conquistadas e a serem conquistadas entre
Portugal e Espanha.

b) Os países europeus excluídos dessa partilha, destacando-se a França, passam a questionar o tratado e a exigir o acesso às possessões coloniais de Portugal e Espanha.

resposta da questão 5: 
A charge acima retrata uma das consequências da expansão marítima que foi  a divisão das terras do novo mundo entre Portugal e Espanha no chamado Tratado de Tordesilhas.

resposta da questão 6:[A]

resposta da questão 7:
Ao descobrir terras à Oeste, a Espanha se estabeleceu como concorrente direta de Portugal na exploração de novas terras e no controle de novas rotas comerciais. Até os fins do século XV, os portugueses empreenderam a expansão marítima comercial sem a competição de nenhuma outra nação do mundo. Desse modo, os portugueses acreditaram que poderiam ser prejudicados com a inserção dos espanhóis nesse tipo de atividade.

resposta da questão 8:
No ano de 1493, sob a tutela do papa Alexandre IV, os governos de Portugal e Espanha firmaram a assinatura da chamada Bula Intercoetera. Por esse acordo, uma linha imaginária de 100 léguas a leste do arquipélago de Açores dividiria os domínios lusitanos e hispânicos. A parte a oeste ficaria sob a posse da Espanha e os territórios a leste seriam dominados pelos portugueses.

resposta da questão 9:
Em primeiro plano, devemos destacar que Portugal estranhamente exigiu a negociação de um novo tratado que viesse a satisfazer os seus interesses. Nesse sentido, pode-se pensar que uma nova informação ou descoberta impeliu a Coroa Portuguesa a ameaçar militarmente os espanhóis, caso um novo acordo não fosse realizado. Desse modo, a assinatura do Tratado de Tordesilhas poderia ser um modo de garantir a posse do território brasileiro antes que sua “descoberta” fosse oficialmente anunciada. 

resposta da questão 10
No ano de 1580, a deflagração da União Ibérica estabeleceu a invalidação do Tratado de Tordesilhas na medida em que as coroas de Portugal e Espanha se encontravam unidas sob um mesmo governo. Nesse contexto, observamos a realização de várias expedições religiosas e particulares que estabeleceram a exploração de territórios que extrapolavam os limites estabelecidos por esse acordo.



sábado, 27 de fevereiro de 2016

Teste seus conhecimentos

EGITO ANTIGO

1. (UEL 2015) Leia a citação e analise a figura a seguir.
“Construir é uma atividade fundamental para o soberano egípcio.”
(DESPLANCQUES, S. Egito Antigo. Porto Alegre: L&PM, 2009. p.28. Coleção L&PM Pocket. Série Encyclopaedia.)

(Disponível em: <http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6c/Egypt.Giza.Sphinx.02.jpg/800px-Egypt.Giza.Sphinx.02.jpg>.
Acesso em: 2 out. 2014.)
A citação da historiadora Sophie Desplancques faz alusão ao Egito Antigo, especificamente ao período conhecido como Antigo Império, considerado uma fase de estabilidade política por parte significativa da historiografia, bem como uma “idade de ouro” de sua civilização, por parte dos próprios egípcios.
Com base na citação, na figura e nos conhecimentos sobre o Antigo Império, explique um elemento que transmita a noção de poder ligada aos Faraós no Egito Antigo.




2. (FUVEST) No antigo Egito e na Mesopotâmia, assim como nos demais lugares onde foi inventada, a escrita esteve vinculada ao poder estatal. Este, por sua vez, dependeu de um certo tipo de economia para surgir e se desenvolver. Considerando as afirmações acima, explique as relações entre:
a) escrita e Estado;
b) Estado e economia.

3. (FUVEST) Caracterize as relações entre os camponeses e o Estado no Egito antigo.









4. (FUVEST) A partir do III milênio a. C. desenvolveram-se, nos vales dos grandes rios do Oriente Próximo, como o Nilo, o Tigre e o Eufrates, estados teocráticos, fortemente organizados e centralizados e com extensa burocracia. Uma explicação para seu surgimento é
a) a revolta dos camponeses e a insurreição dos artesãos nas cidades, que só puderam ser contidas pela imposição dos governos autoritários.
b) a necessidade de coordenar o trabalho de grandes contingentes humanos, para realizar obras de irrigação.
c) a influência das grandes civilizações do Extremo Oriente, que chegou ao Oriente Próximo através das caravanas de seda.
d) a expansão das religiões monoteístas, que fundamentavam o caráter divino da realeza e o poder absoluto do monarca.
e) a introdução de instrumentos de ferro e a consequente revolução tecnológica, que transformou a agricultura dos vales e levou à centralização do poder.




5. (UFRS 2011) Na África, durante a Antiguidade, entre 3000 a.C. e 322 a.C., desenvolveu-se o primeiro Império unificado historicamente  conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de arqueólogos e historiadores. Esse império
a) legou a humanidade códigos e compilações de leis.
b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante do excedente econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática da agricultura.


GABARITO
resposta da questão 1: 
O candidato deve descrever uma característica da noção de poder ligada aos faraós no Egito Antigo presente na foto. Entre outros elementos, poderia citar que o faraó concentrava muito poder, resultando variadas atribuições: era o chefe do exército e liderava as tropas em guerras; a preservação e a ampliação das fronteiras do império egípcio; o comando do governo; sendo considerado de origem divina, o faraó era o senhor das terras, dos bens e dos homens. Somente um soberano com um poder ilimitado como o do faraó poderia coordenar os trabalhos de construção das edificações mostradas na imagem. O candidato pode indicar ainda a concepção religiosa egípcia que era um fator importante para motivar os faraós a construírem as pirâmides, uma vez que elas continham câmaras mortuárias, preservando o seu legado por toda a eternidade.

resposta da questão 2:

a) Na Antiguidade, a escrita foi um dos fatores que permitiu organizar a estrutura burocrática do Estado. Por  meio dela, foi possível ter controle sobre as propriedades e os benefícios gerados pelos trabalhadores de uma sociedade rigorosamente hierarquizada.
b) O Estado se constituiu numa forma complexa de organização social, que empreendeu junto a rios grandes obras de irrigação, aumentando as áreas agricultáveis. Favoreceu ainda o comércio, regulamentando-o e, por  ação militar, garantindo a sua segurança.

resposta da questão 3: 

O Estado é proprietário das terras, planejando a economia e a organização da produção feita pelos camponeses. O Estado armazena e distribui a produção.

resposta da questão 4:[B]


resposta da questão 5:[E]
Esse enunciado refere-se ao Egito, Estado Teocrático organizado por volta de 3200 a.C., a partir de comunidades de camponeses estabelecidas ao longo do rio Nilo. O Egito desenvolveu uma economia agrária extremamente dependente do regime de cheias e vazantes do rio, daí ser considerado uma sociedade hidráulica.

REVOLUÇÃO FRANCESA
1. (Ufv 2004) Na noite de 14 de julho de 1789, em Paris, Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld-Liancourt a notícia da queda da Bastilha e da deserção das tropas reais frente ao ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é breve e revelador. O rei, segundo consta, exclamou:
"Isto é uma revolta"; e Liancourt corrigiu-o: "Não, Senhor, isto é uma revolução".
(Adaptado de: ARENDT, Hannah. "Da Revolução". São Paulo: Ática; Brasília: Editora da UNB,1988, p.38.)

Com base nesse diálogo e nos seus conhecimentos sobre a Revolução Francesa, responda:
a) Por que os populares investiram contra a Bastilha?
b) Diferencie, do ponto de vista conceitual, "revolta" e "revolução".



2. (UERJ) O dia 14 de julho de 1789, data da queda da Bastilha, é considerado pelos historiadores um marco da Revolução Francesa.
Considerando o contexto político da França em 1789, explique a importância simbólica da queda da Bastilha para o movimento revolucionário francês.
Apresente, também, duas propostas da Revolução Francesa que ainda façam parte da ordem política contemporânea.

3. (PUC-RIO 2005)  Em princípios de 1789, a França era uma sociedade do Antigo Regime. A crise dessa estrutura manifestou-se ao longo desse ano, dando início a um período de transformações que se estendeu por dez anos: a Revolução Francesa.

a) INDIQUE 3 (três) características de natureza político-social da sociedade do Antigo Regime na França.
b) INDIQUE 3 (três) transformações operadas durante o 1° momento da Revolução Francesa - a "Era das Instituições" (1789 -1792) - que evidenciam o caráter revolucionário dessa experiência histórica.



4. (UFPR 2016) Considere os seguintes excertos produzidos no contexto da Revolução Francesa (1789-1799):

Compare as duas declarações e assinale a alternativa que identifica a principal diferença entre o texto de 1789 e o de 1791.
a) O texto de 1791 estabelece direitos e obrigações detalhados e separados para homens e mulheres na política e nos negócios, conforme o projeto burguês de sociedade, enquanto o texto de 1789 defende um ideal universalista, sem distinção social.
b) O texto de 1789 defende direitos universais, sem explicitar a questão de gênero, enquanto o texto de 1791 defende a igualdade de direitos entre os gêneros, reivindicando a atuação feminina em assuntos considerados masculinos, como a política e os negócios.
c) O texto de 1791 defende a luta contra a opressão das mulheres após séculos de dominação monárquica na França, enquanto o texto de 1789 é contra a opressão masculina causada pela predominância do clero e da nobreza sobre o terceiro estado.
d) O texto de 1789 utiliza o termo “homem” para designar a todo o conjunto de cidadãos, sem distinção de classe e origem, enquanto o texto de 1791 substitui “homem” por “mulher”, a fim de reivindicar direitos exclusivos para as cidadãs da classe burguesa.
e) O texto de 1789 defende que nenhum direito é válido se não incluir todos os cidadãos, enquanto o texto de 1791 contradiz esse princípio ao privilegiar as mulheres, que reivindicavam maior espaço na sociedade após a morte da Rainha Maria Antonieta.




5. (IFPE 2016) “O governo revolucionário tem necessidade de uma atividade extraordinária, precisamente porque ele está em guerra. Suas regras não são uniformes nem rigorosas, porque as circunstâncias são tumultuadas e inconstantes (...). O governo revolucionário não tem nada em comum com a anarquia nem com a desordem. Sua meta, ao contrário, é de as reprimir para implantar e consolidar o reinado das leis.”
 Discurso de Robespierre diante da Convenção, 25 de dezembro de 1793. In: COSTA, M.; DOUBLET, F. (coord.). Histoire Géographie, 4ª ed. Paris: Magnard, 1998. p. 60.

Durante a Revolução Francesa, ao assumir a direção da Convenção (1792-1794), os jacobinos adotaram medidas para conter as forças contrarrevolucionárias. O discurso de Robespierre, ao afirmar que as ações do governo revolucionário não podem estar submetidas a regras uniformes e rigorosas, procurava justificativas para
a) a criação do Tribunal Revolucionário, para julgar os suspeitos de atitudes contrarrevolucionárias. Muitas vezes, o destino dessas pessoas era a morte na guilhotina.
b) a instituição do voto censitário, sendo assim apenas pessoas com posses poderiam exercer o poder de voto e se candidatar para mandatos eletivos.
c) a convocação dos Estados Gerais, órgão consultivo formado por representantes dos três estados e que não se reunia desde 1614.
d) a criação do Diretório, órgão que desempenhava o poder Executivo e era composto de cinco pessoas eleitas entre os deputados.
e) a coroação de Napoleão Bonaparte, definida a partir de um plebiscito que aprovou o fim do Consulado e a transformação da França em Império.


 

GABARITO

resposta da questão 1:
 a) Os milhares de populares franceses tomaram a Bastilha em busca de pólvora após terem tomado as armas do Arsenal dos Inválidos e por ser um símbolo do absolutismo monárquico francês, pois nela eram encarcerados os opositores da realeza.

b) Uma revolta limita-se à reação violenta de um ou mais grupos a uma situação opressora conjuntural e com características muito peculiares.
Uma revolução significa alterações profundas nas estruturas econômicas, sociais, políticas e culturais em uma determinada sociedade, levando a rupturas e fazendo surgir novas formas de organização, novos valores e conceitos. 

resposta da questão 2:

A Bastilha era uma carceragem utilizada pelo regime absolutista francês para aprisionar seus inimigos políticos. Sua queda, em 1789, representou simbolicamente a vitória dos ideais revolucionários diante do Antigo Regime e o início da Revolução Francesa, movimento que ajudou a consolidar as ideias iluministas, base da filosofia liberal.

A ordem política da maioria das sociedades ocidentais contemporâneas - a democracia liberal - é devedora de muitas dessas propostas, tais como direito ao voto, soberania popular, cidadania política, liberdade de religião, liberdade de expressão, igualdade perante a lei, sistema político representativo, estabelecimento do sistema republicano, estabelecimento de regimes parlamentares e divisão do poder político em três instâncias - Executivo, Legislativo e Judiciário.



resposta da questão 3:
 a) Alguns exemplos:
- o caráter estamental dessa sociedade,
- o fato de a nobreza e o clero serem estamentos privilegiados,
- o fato de caber à burguesia e às camadas populares toda a carga tributária,
- a vigência de uma monarquia absoluta,
- a legitimação do poder absoluto do monarca por meio da teoria do direito divino,
- o caráter consultivo e não deliberativo da Assembleia dos Estados Gerais,
- a concentração de poderes executivos, legislativos e judiciários e religiosos nas mãos do monarca,
- a subordinação da Igreja ao Estado.

b) Alguns exemplos de transformações:
- o estabelecimento de uma monarquia constitucional,
- o estabelecimento de três poderes: executivo, legislativo e judiciário,
- o fim dos privilégios,
- a abolição dos direitos feudais,
- a instituição da igualdade jurídica,
- o estabelecimento da liberdade de culto,
- o estabelecimento da liberdade de expressão,
- a afirmação da inviolabilidade da propriedade. 

resposta da questão 4:[B] 

A questão de gênero é a principal diferença entre os dois textos. Está presente no segundo e nem sequer é citada no primeiro.
 
resposta da questão 5:[A]
A questão remete a Revolução Francesa, 1789-1799, em especial ao período da Convenção Nacional, 1792-1795. Em meados de 1793, os Jacobinos com apoio dos sans culotes assumiram o poder dentro da Convenção Nacional e implantaram um governo ancorado em reformas sociais significativas e o terrorismo através da guilhotina. Robespierre, “o incorrupitível”, apoiado nas ideias do filósofo iluminista Rousseau tornou-se o maior líder dos jacobinos. Nesse período foram criados comitês como o de “Salvação Nacional” e de “Salvação Pública” que julgavam os opositores da revolução.



AMÉRICA PORTUGUESA


1. (UEL 2014) Leia o texto a seguir.
Tocadas em 1500 pelos homens de Pedro Álvares Cabral, as terras que hoje são brasileiras foram desde então oficialmente incorporadas à coroa portuguesa. Se haviam sido frequentadas antes, como sugere o Esmeraldo de Situ Orbis, e defendem alguns historiadores portugueses, disso não ficou maior registro, e não há, pois, como fugir da data consagrada e recentemente celebrada – para o bem e para o mal – por brasileiros e portugueses. Descoberto oficialmente, pois, em 1500, sob o pontificado de Alexandre VI Borgia, não se pode dizer, a rigor, que existisse, então, nem Brasil nem brasileiros. Vários são os sentidos dessa não existência.
(Adaptado de: SOUZA, L. M. O nome do Brasil. Revista de História. São Paulo, 2001. n.145. p.61-86. Disponível em: <http://revhistoria. usp.br/images/stories/revistas/145/RH-145_-_Laura_de_Mello_e_Souza.pdf>. Acesso em: 7 jun. 2013.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, responda aos itens a seguir.
a) Cite e explique 2 fatores que possibilitaram o pioneirismo do Estado português nas Grandes Navegações.
b) Explique o que a historiadora e autora desse texto, Laura de Mello e Souza, quer dizer com a seguinte passagem: “não se pode dizer, a rigor, que existisse, então, nem Brasil nem brasileiros.”.




2. (Uel 2013) Leia o texto a seguir, escrito pelo Padre Antonil em 1711. 
Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar a fazenda, nem ter engenho corrente. E do modo como se há com eles, depende tê-los bons ou maus para o serviço. Por isso, é necessário comprar cada ano algumas peças e reparti-las pelos partidos, roças, serrarias e barcas. E porque comumente são de nações diversas, e uns mais boçais que outros e de forças muito diferentes, se há de fazer a repartição com reparo e escolha, e não às cegas. No Brasil, costumam dizer que para o escravo são necessários PPP, a saber, pau, pão e pano. E, posto que comecem mal, principiando pelo castigo que é o pau, contudo, prouvera a Deus que tão abundante fosse o comer e o vestir como muitas vezes é o castigo, dado por qualquer causa pouco provada, ou levantada; e com instrumentos de muito rigor, ainda quando os crimes são certos, de que se não usa nem com os brutos animais... 
(Adaptado de: ANTONIL, A. J. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. 3.ed. Belo Horizonte: Itatiaia/Edusp, 1982. p.89. Coleção Reconquista do Brasil. Disponível em: . Acesso em: 1 ago. 2012.) 

a) Considerando o Período Colonial brasileiro, explique a afirmativa “Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho”. 

b) Qual a posição assumida pelo Padre Antonil frente ao tratamento dispensado aos escravos?



3. (ENEM 2012) Próximo da Igreja dedicada a São Gonçalo nos deparamos com uma impressionante multidão que dançava ao som de suas violas. Tão logo viram o Vice-Rei, cercaram-no e o obrigaram a dançar e pular, exercício violento e pouco apropriado tanto para sua idade quanto posição. Tivemos nós mesmos que entrar na dança, por bem ou por mal, e não deixou de ser interessante ver numa igreja padres, mulheres, frades, cavalheiros e escravos a dançar e pular misturados, e a gritar a plenos pulmões “Viva São Gonçalo do Amarante”.
Barbinais, Le Gentil. Noveau Voyage autour du monde. Apud: TINHORÃO, J. R. As festas no Brasil Colonial. São Paulo: Ed. 34, 2000 (adaptado).

O viajante francês, ao descrever suas impressões sobre uma festa ocorrida em Salvador, em 1717, demonstra dificuldade em entendê-la, porque, como outras manifestações religiosas do período colonial, ela

A) seguia os preceitos advindos da hierarquia católica romana.
B) demarcava a submissão do povo à autoridade constituída.
C) definia o pertencimento dos padres às camadas populares.
D) afirmava um sentido comunitário de partilha da devoção.
E) harmonizava as relações sociais entre escravos e senhores.





4. O índio era o único elemento então disponível para ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os
padres se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça desenfreada dos colonos.

CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).

Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela
a) demarcação do território indígena.
b) manutenção da organização familiar.
c) valorização dos líderes religiosos indígenas.
d) preservação do costume das moradias coletivas.
e) comunicação pela língua geral baseada no tupi.

.

5. (IFMG) Observe a imagem a seguir.
A partir da análise da aquarela, é correto afirmar que o artista apresenta os
a) africanos livres e suas belas roupas.
b) escravos de ganho e suas várias atividades.
c) negros displicentes e suas múltiplas funções.
d) serviçais urbanos e suas diferentes moradias.
e) afro-brasileiros portadores de habilidades.


GABARITO

resposta da questão 1:

a) O candidato deve identificar e explicar dois fatores que permitiram a Portugal liderar a expansão europeia nas Grandes Navegações e na consequente ocupação de outros continentes. Poderia citar, entre outros elementos, a centralização política precoce, que permitiu a Portugal a coordenação das ações estratégicas necessárias para realização de um empreendimento de tal envergadura; a experiência anterior no comércio de longa distância, realizado inicialmente sob a hegemonia de Gênova e Veneza, bem como o envolvimento com o mundo islâmico do mediterrâneo; o desenvolvimento da arquitetura naval, permitindo o desenvolvimento da caravela, embarcação mais leve e veloz que as existentes na época e que permitia aos portugueses se aproximarem da terra firme sem encalhar; o aprimoramento das técnicas (determinação de latitudes e longitudes) e dos instrumentos de navegação (quadrante e astrolábio); o desenvolvimento de uma nova mentalidade voltada à experimentação e à verificação e não apenas à tradição, possibilitando a realização de diversas experiências e inovações. 

b) O candidato, entre outros aspectos, pode destacar: os povos autóctones, cerca de 2.500.000 habitantes indígenas na época da chegada de Cabral, não constituíam uma unidade cultural, tampouco política, pois se tratavam de um conjunto variado de sociedades; os portugueses ocuparam um território, desconhecido por eles, sendo o Brasil uma construção histórica posterior, portanto é equivocado (anacronismo) pensar o território brasileiro atual para o século XVI; o Estado brasileiro será formado apenas no século XIX, quando conquistará a independência política da Europa, formando um Império; a identidade nacional brasileira, tema complexo e polêmico da historiografia, terá suas primeiras manifestações, ainda que fragmentárias, na crise do antigo sistema colonial no final do século XVIII.

resposta da questão 2:

a) O candidato deve relacionar a noção de que os escravos são as mãos e os pés dos senhores de engenho com os trabalhos na propriedade rural, do plantio ao fabrico do açúcar. Isto é, constituem as bases fundamentais da economia colonial. 


b) Em relação ao tratamento dispensado aos escravos, Antonil observa que, embora seja recomendado que se empreguem os PPP, muitas vezes os castigos são mais abundantes que a vestimenta e a alimentação, ou seja, Antonil indica o desequilíbrio no tratamento dado aos escravos. Em outras palavras, recomenda aos senhores que castiguem os escravos na “medida correta”, sem exageros.


resposta da questão 3:[D] 

O texto demonstra o caráter popular das festas de devoções na sociedade colonial brasileira, pois vários segmentos da sociedade participavam dessas comemorações, como escravos, padres, a elite, entre outros. Tal caráter, comum na prática religiosa católica colonial, impressionou o viajante, visto que essa forma de interação nas comemorações religiosas era incomum na Europa.

resposta da questão 4:[E]  
Comentário da questão: 
Questão específica sobre o contexto histórico da colonização no Brasil e a atuação dos jesuítas ao longo dos séculos XVI e XVIII. Como é sabido, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo num claro comprometimento com o contexto da Contrarreforma. A aproximação dos membros da Companhia de Jesus com o universo indígena deveria passar primeiramente pela compreensão da língua. Assim, a comunicação pela língua geral (uma forma de língua baseada no tupi circulante no Brasil e utilizada também pelos colonos naquele período) foi a principal forma de mediação entre jesuítas e indígenas

resposta da questão 5:[B]
Comentário da questão:

Escravos de ganho eram aqueles que recebiam  certa quantia em dinheiro, mas não era salário, pois não era fixo. Podiam saiam para vender produtos nas ruas, tais como doces, salgados, refrescos, temperos, café torrado, entre outros. Mas eles só podiam sair com a autorização dos seus donos, pois a metade do dinheiro era destinado ao seu dono e a outra metade para o escravo.