domingo, 15 de abril de 2012

Confira as avaliações de História do segundo bimestre (Prova 1)

Colégio Notre Dame de Lourdes
P 1 de História - Segundo Bimestre
Primeira Série

1. (UFPR) Explique por que o século V a.C. foi considerado o período de maior esplendor de Atenas.

resposta da questão 1:

O líder político ateniense Péricles embelezou a cidade, a marca visível até hoje é o partenon, na Acrópole, é considerado uma obra-prima da arquitetura grega. A Confederação de Delos beneficiou Atenas, pois foi o local onde se construiu os navios dessa confederação,essa atitude fez aumentar o número de empregos na cidade,proporcionou a expansão do comércio e do artesanato, a democracia ateniense atingiu seu apogeu durante esse período de prosperidade,conhecida como "o século de Ouro" .

2. (Unicamp) Para a historiadora francesa J. Romillys, a Guerra do Peloponeso foi o "suicídio profundo da Grécia das Cidades".

a) O que foi a Guerra do Peloponeso?

resposta da questão 2:

a) Foi um conflito entre duas poderosas cidades-estados grega, Atenas liderava a Liga de Délos com muita exploração das cidades participantes da Liga, Esparta organizou uma resistência contra Atenas junto com as cidades exploradas chamada de Liga do Peloponeso, portanto foi a guerra entre a Liga de Délos e a Liga do Peloponeso.

b) Por que a autora afirma que a guerra foi o "suicídio" das cidades-Estado gregas?

b) Com o enfraquecimento das cidades-estados durante a guerra do Peloponeso, Alexandre, O Grande sucedeu o seu pai Felipe II, imprimindo o domínio sobre todo território grego, portanto significou o fim das cidades-estados gregas.

3. (Fuvest) "Democracia e imperialismo foram duas faces da mesma moeda na Atenas do século V a.C.".

Tal afirmativa é:

a) correta, já que a prosperidade proporcionada pelos recursos provenientes das regiões submetidas liberava, aos cidadãos atenienses, o tempo necessário a uma maior participação na vida política.

b) falsa, pois aquelas práticas políticas eram consideradas contraditórias, tanto que fora em nome da democracia que Atenas enfrentara o poderoso Império Persa nas Guerras Peloponésicas.

c) correta, pois foi o desejo de manter a Grécia unificada e de estender a democracia a todas suas cidades que levou os atenienses a se oporem ao imperialismo espartano.

d) falsa, já que o orgulho por seu sistema político sempre fez com que Atenas ficasse fechada sobre si

mesma, desprezando os contatos com outras cidades-Estado.

e) correta, se aplicada exclusivamente ao período das Guerras Médicas contra Esparta e sua liga aristocrática.

resposta da questão 3:[A]


4. (Puccamp) Esparta constitui, em matéria de organização social, a grande exceção na Grécia Antiga, em virtude de sua estrutura oligárquica e militarista. Quanto ao caráter dessa estrutura, pode-se afirmar que

a) uma intensa permeabilidade social possibilitava até servos e escravos chegarem à condição de cidadãos.

b) a educação visava ao desenvolvimento físico e à destreza, indispensáveis ao soldado, e estendia-se a todas as categorias sociais.

c) uma minoria social - os hilotas - detinha o usufruto das terras agrícolas e recebia uma educação destinada a formar bons soldados.

d) o grupo menos numeroso da sociedade detinha os privilégios sociopolíticos e integrava o exército da cidade-Estado dos 20 aos 60 anos.

e) os periecos, descendentes dos primitivos habitantes, controlavam todos os órgãos do poder e deveriam procriar filhos para fortalecer as fileiras dos exércitos.

resposta da questão 4:[D]


5. (Uece) Como característica do HELENISMO, podemos assinalar corretamente:

a) a propagação da cultura grega durante o "período de ouro", século V a.C.

b) a incorporação da cultura grega pelos romanos, apesar da conquista da Grécia e da escravização dos gregos.

c) a expansão da cultura grega pelo ocidente europeu após as conquistas de Alexandre, o Grande.

d) a fusão da cultura grega com a cultura oriental, favorecendo o progresso, ao mesmo tempo, das ciências exatas e do misticismo.

Resposta da questão 5:[D]


6. (UERJ) Observe o mapa abaixo.

a) DETERMINE o fato histórico retratado no mapa acima.


resposta: O tráfico negreiro da África para o Brasil.

b) EXPLIQUE os fatores econômicos que contribuíram para a ocorrência de tal fato.

resposta: A implantação da plantation açucareira na América portuguesa que tornou necessária a utilização de mão de obra escrava, o fato desse víl comércio ser extremamente lucrativo para a Coroa portuguesas e para os traficantes de escravos.

7. (UFG – 2006) No período da União Ibérica (1580-1640), o domínio espanhol sobre Portugal provocou também mudanças político-econômicas importantes no império colonial português. Explique uma das mudanças ocorridas na América portuguesa, resultante da dominação espanhola.

resposta da questão 7:

Entre as mudanças principais podem ser citadas:

– A expansão das fronteiras e o rompimento das linhas definidas pelo Tratado de Tordesilhas;

– A união das coroas ibéricas foi fundamental para as invasões holandesas no Nordeste brasileiro em busca do domínio das regiões produtoras de açúcar em função das guerras entre holandeses e espanhóis;

– Incentivo às expedições em busca de ouro.


8. (FUVEST 2012) Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na “preferência” pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse “gênero de vida”; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa “mercadoria”. Esse talvez seja o segredo da melhor “adaptação” do negro à lavoura ... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.


Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado.

Nesse trecho, o autor afirma que, na América portuguesa,

a) os escravos indígenas eram de mais fácil obtenção do que os de origem africana, e por isso a metrópole optou pelo uso dos primeiros, já que eram mais produtivos e mais rentáveis.

b) os escravos africanos aceitavam melhor o trabalho duro dos canaviais do que os indígenas, o que justificava o empenho de comerciantes metropolitanos em gastar mais para a obtenção, na África, daqueles trabalhadores.

c) o comércio negreiro só pôde prosperar porque alguns mercadores metropolitanos preocupavam-se com as condições de vida dos trabalhadores africanos, enquanto que outros os consideravam uma “mercadoria”.

d) a rentabilidade propiciada pelo emprego da mão de obra indígena contribuiu decisivamente para que, a partir de certo momento, também escravos africanos fossem empregados na lavoura, o que resultou em um lucrativo comércio de pessoas.

e) o principal motivo da adoção da mão de obra de origem africana era o fato de que esta precisava ser transportada de outro continente, o que implicava a abertura de um rentável comércio para a metrópole, que se articulava perfeitamente às estruturas do sistema de colonização.

resposta da questão 6:[E]


Para evitar a acumulação primitiva de capital na colônia, Portugal estruturou o comércio triangular. Assim, a venda de escravos trazidos da África por comerciantes portugueses aumentava o lucro da metrópole e dificultava o desenvolvimento econômico do Brasil a longo prazo. Além disso, existiam leis que restringiam o uso de mão de obra escrava indígena, estimulando a utilização de africanos na lavoura.



9. (Uel) No Brasil Colônia, a pecuária teve um papel decisivo na

a) ocupação das áreas litorâneas.

b) expulsão do assalariado do campo.

c) formação e exploração dos minifúndios.

d) fixação do escravo na agricultura.

e) expansão para o interior.

resposta da questão 9:[E]


10. (PUCRS) Responder à questão, sobre a escravidão no Brasil, com base no texto abaixo.

A BRECHA CAMPONESA

"Um outro mecanismo de controle e manutenção da ordem escravista foi a criação de uma margem de economia própria para o escravo dentro do sistema escravista, a chamada brecha camponesa . Ao ceder um pedaço de terra em usufruto e a folga semanal para trabalhá-la, o senhor aumentava a quantidade de gêneros disponíveis para alimentar a escravatura numerosa, ao mesmo tempo em que fornecia uma válvula de escape para as pressões resultantes da escravidão (...). O espaço da economia própria servia para que os escravos adquirissem tabaco, comida de regala uma roupinha melhor para mulher e filhos, etc. Mas, no Rio de Janeiro do século XIX, sua motivação principal parece ter sido o que apontamos como válvula de escape para as pressões do sistema: a ilusão de propriedade distrai a escravidão e prende, mais do que uma vigilância feroz e dispendiosa, o escravo à fazenda. Distrai , ao mesmo tempo, o senhor do seu papel social, tornando-o mais humano aos seus próprios olhos. (...) Certamente o fazendeiro vê encher-se a sua alma de certa satisfação quando vê vir o seu escravo de sua roça trazendo o seu cacho de bananas, o cará, a cana, etc. (...) O sistema escravista - como qualquer outro - não poderia, evidentemente, viabilizar-se apenas pela força. "O extremo aperreamento desseca-lhes o coração , escreve o barão justificando a economia própria dos escravos, endurece-os e inclina-os para o mal. O senhor deve ser severo, justiceiro e humano ."

REIS, João José & SILVA, Eduardo, In: MOTA, Myriam Becho & BRAICK, Patrícia Ramos. "História das cavernas ao terceiro milênio". São Paulo: Moderna, 1997, p.248.

A chamada "brecha camponesa", de que tratam os autores do texto, refere-se a

a) um pedaço de terra cedido em usufruto ao escravo, além de uma folga semanal para trabalhar na terra, de onde os negros podiam extrair gêneros extras para sua subsistência, como o tabaco, a banana, o cara, a comida de regalo, etc.

b) um mecanismo de distração dos senhores, os quais passarão a produzir alguns gêneros para sua subsistência, criando, assim, uma válvula de escape contra as pressões do sistema.

c) um mecanismo de distração para os escravos que, após passarem a semana inteira produzindo apenas cana-de-açúcar, em um dia da semana poderiam se dedicar ao plantio de outros gêneros, além de receberem uma pequena parcela da produção para seu próprio consumo.

d) um mecanismo de controle e manutenção da ordem escravista, já que senhores e escravos podiam trabalhar conjuntamente, distraindo-se das tensões permanentes do sistema e amenizando as profundas diferenças sociais existentes entre eles.

e) uma espécie de propriedade privada dos escravos, que possibilitava a estes produzir gêneros complementares para sua subsistência, suprindo também as necessidades alimentares de seu senhor, que trocava esses produtos por cana-de-açúcar.

resposta da questão 10:[A]

Uma das mais novas modalidades pesquisadas no campo da escravidão trata, por exemplo, da criação da “brecha camponesa”. Esse termo se refere ao costume que alguns senhores de engenho tinham em liberar alguns lotes de sua propriedade para que os escravos pudessem realizar a produção de gêneros agrícolas voltados para o próprio consumo e a venda no mercado interno. Tal medida seria benéfica aos escravos ao abrir oportunidade para a compra de outros produtos e a relativa melhora de sua condição de vida.

Contudo, não podemos concluir que esse tipo de prática significou uma espécie de “relaxamento” das ordenações impostas ao escravo. Isso porque, em primeiro lugar, devemos ressaltar que o escravo só poderia trabalhar nessas terras no tempo em que não estava envolvido com o trabalho nas monoculturas. Ao mesmo tempo, tal prática ampliava o lucro dos fazendeiros ao diminuir os gastos que os mesmos tinham com a vestimenta e a alimentação de seus escravos.


Questões extras

1.(Fuvest) "Ao povo dei tanto privilégio quanto lhe bastasse, nada tirando ou acrescentando à sua honra; Quanto aos que tinham poder e eram famosos por sua riqueza, também tive cuidado para que não sofressem nenhum dano... e não permiti que nenhum dos dois lados triunfasse injustamente."

Sobre esse texto, é correto afirmar que seu autor,

a) o dramaturgo Sólon, reproduz um famoso discurso de Péricles, o grande estadista e fundador da democracia ateniense;

b) o demagogo Sólon, recorre à eloqüência e à retórica para enganar as massas e assim obter seu apoio para alcançar o poder;

c) o tirano Sólon, lembra como, astutamente, acabou com as lutas de classes em Atenas, submetendo ricos e pobres às mesmas leis;

d) o filósofo Sólon, evoca de maneira poética a figura do lendário Drácon, estadista e criador da democracia ateniense;

e) o legislador Sólon, exprime o orgulho pelas leis, de caráter democrático, que fez aprovar em Atenas quando governou a cidade.

resposta da questão 1:[E]


2. (UNESP) O tráfico de negros escravos para o Brasil Colônia representou:

a) certa lucratividade para a Metrópole portuguesa, favorecendo a acumulação de capitais.

b) prejuízos à Metrópole lusitana pela não adaptação do negro ao trabalho agrícola.

c) a possibilidade da exportação de índios para a Europa na condição de escravos domésticos.

d) incentivo ao crescimento do mercado interno e à criação de um parque manufatureiro.

e) maior estímulo à agricultura de subsistência em prejuízo dos produtos agrícolas exportáveis.


resposta da questão 2:[A]

3. (UFU) Após a leitura do trecho a seguir, faça o que se pede.

A denominação "invasões" holandesas projeta, com anacronismo extremo, um sentimento nacional para o passado e inventa uma soberania brasileira herdeira de uma soberania portuguesa. Na prática mostra o que viemos a nos tornar, jamais o que éramos no século XVII.

KARNAL, Leandro. "O testamento de Adão". In: "História Viva - Grandes Temas (Mar português)". Edição especial temática, nº. 14, 2006. p. 85.

a) O que foram as chamadas "invasões" holandesas no contexto da América portuguesa do século XVII?

b) Explique, "com suas palavras", por que a denominação "invasões" holandesas é anacrônica.

c) Se "invasões" é um termo que parece inadequado para fazer referência ao acontecimento histórico mencionado no texto, quais alternativas menos anacrônicas poderiam ser utilizadas para se referir ao mesmo episódio? (cite pelo menos duas)

resposta da questão 3:


a) Invasões holandesas é o nome normalmente dado, na historiografia brasileira, ao projeto de ocupação da Região Nordeste do Brasil pela Companhia Holandesa das Índias Ocidentais (W.I.C.) durante o século XVII.

b) O termo "invasões holandesas" é anacrônico por pressupor um sentimento nacionalista para um momento histórico em que o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, ou seja, não se pode falar em brasilidade ainda no século XVII.

c) Poderiam ser utilizados os seguintes termos "ocupação holandesa", "colonização holandesa" ou mesmo "incorporação dos domínios portugueses pelos holandeses".

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