domingo, 29 de novembro de 2009

Carandiru

INTERTEXTO
Massacre do Carandiru






Estação Carandiru








Estação Carandiru (1999) é um livro do médico oncologista, professor e escritor Dráuzio Varella (1943).
No best-seller, o autor conta sua experiência como médico voluntário, a partir de 1989, na Casa de Detenção de São Paulo, onde realiza atendimento em saúde, especialmente na prevenção da AIDS. Conta o que ouviu dos presos ou o que presenciou e termina com um relato do massacre de 1992, quando foram assassinados cento e onze detentos no "Pavilhão 9". O autor registra que, segundo os presos, foram mais de "...250 mortos, contados os que sairam feridos e nunca retornaram".
Editado pela Companhia das Letras, o livro é considerado um dos maiores fenômenos editoriais brasileiros, com mais de 460 mil exemplares vendidos e Prêmio Jabuti 2000 de Livro do Ano de Não-Ficção. Foi adaptado para o cinema com o filme Carandiru.




O massacre na Casa de Detenção de São Paulo ou o massacre do Carandiru, como foi popularizado pela mídia, ocorreu no dia 2 de outubro de 1992, quando uma rebelião causou a morte de cento e onze detentos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.










Origem da rebelião e intervenção policial
A rebelião teve início com uma briga de presos no Pavilhão 9 da Casa de Detenção. A intervenção da Polícia Militar, liderada pelo coronel Ubiratan Guimarães, tinha como justificativa acalmar a rebelião, mas acabou por realizar uma verdadeira chacina no local. Sobreviventes afirmam que o número de mortos é superior ao divulgado e que a Polícia estava atirando em detentos que já haviam se rendido ou que estavam se escondendo em suas celas. Nenhum dos sessenta e oito policiais envolvidos no massacre foram mortos. A promotoria do julgamento do coronel Ubiratan classificou a intervenção como sendo "desastrosa e mal-preparada".


Carandiru (filme)

Brasil Argentina 2002 147 min
Produção
Direção
Hector Babenco



Roteiro/Guião
Hector Babenco
Fernando Bonassi

Victor Navas


Elenco
Luiz Carlos Vasconcelos
Rodrigo SantoroMilton GonçalvesAilton Graça
Maria Luisa Mendonça














Carandiru é um filme brasileiro e argentino de 2002, do gênero drama, dirigido pelo argentino naturalizado brasileiro Hector Babenco.
O filme é uma superprodução baseado no livro Estação Carandiru, do médico Drauzio Varella, onde ele narra suas experiências com a dura realidade dos presídios brasileiros em um trabalho de prevenção à AIDS realizado na Casa de Detenção.
O orçamento de Carandiru foi de doze milhões de reais.

Sinopse
O filme aborda o cotidiano da extinta "Casa de Detenção", mais conhecida por Carandiru (por se localizar no bairro de mesmo nome na cidade de São Paulo), antes e durante o massacre ocorrido em 2 de outubro de 1992, em que 111 presos foram mortos.





Canções

"Diário de um Detento" (Mano Brown, Jocenir) – Racionais MC's em Sobrevivendo No Inferno (1997)

"Haiti" (Caetano Veloso, Gilberto Gil) – Caetano Veloso e Gilberto Gil em Tropicália 2 (1993)










Diário de um Detento

Essa canção de rap do grupo Racionais MC's, foi escrita pelo ex-detento Jocenir. A letra da música aborda a a rebelião do presídio do Carandiru, ocorrida em 2 de outubro de 1992, quando 111 presídiários foram mortos pela polícia em evento que ficou conhecido como Massacre do Carandiru. O nome também é titulo de um livro do mesmo autor.








Curiosidades
Até então não se sabe ao certo de quem veio a ordem para atuar, mas aponta-se para o então governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho. Ao longo da música existem duas passagens em que é citado o nome de Fleury. Esta foi a música que impulsionou a carreira do grupo e ainda hoje é considerada a melhor música do grupo Racionais MC's.
Diário de um Detento é quase todo cantado por Mano Brown, um dos quatro integrantes da banda, e em um pequeno trecho ocorre a participação de Ice Blue, outro integrante do grupo.

4 comentários:

  1. As vezes a gente se espanta com a violência que os próprios presos fazem fora da cadeia.

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  2. Vixiiiiiiiii!!!!
    Esse filme deve, ser, um terror,
    Se for, mesmo igual, o ex-cativeiro, parecer, mais, uma ratoeira.do que uma prisao, um lugar,
    igual a esse, qualquer, detento, qualquer, ser-humano, se- nao controla ele, sair, dali, pior.
    Sem controle, mental os, cara sair, dali, matando mesmo.

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  3. pontuação, hauhauahhauhhuahuahuahu

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  4. kkkkkkkkkkkkkkkk isso sim é um massacre da escrita.

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