Roteiro de estudos:
Revolução Russa
Roteiro de estudos: Revolução Russa
REVOLUÇÃO RUSSA
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Lista de questões - História Geral
Revolução Russa
1. (Unicamp 2012) A Primeira Guerra Mundial abalou profundamente todos
os povos envolvidos, e as revoluções de 1917-1918 foram, acima de tudo,
revoltas contra aquele holocausto sem precedentes, principalmente nos
países do lado que estava perdendo. Mas em certas áreas da Europa, e em
nenhuma outra mais que na Rússia, foram mais que isso: foram
revoluções sociais, rejeições populares do Estado, das classes
dominantes e do status quo.
(Adaptado de Eric Hobsbawm, Sobre História. São Paulo: Companhia das
Letras, 1998, p. 262-263.)
a) Relacione a Primeira Guerra Mundial e a situação da Rússia na época.
b) Cite e explique um princípio da Revolução Russa de 1917.
resposta da questão 1:
a) As derrotas militares sofridas pela Rússia na Primeira Guerra Mundial
causaram enormes perdas humanas e prejuízo material, contribuindo para
agravar a situação de crise econômica, revolta social e desgaste
político do regime czarista. Tal cenário está relacionado ao avanço da
oposição (notadamente dos socialistas) e ao desenvolvimento das
revoluções russas de 1917.
b) Entre os princípios da Revolução de Outubro de 1917, destacam-se os
fundamentos bolcheviques sustentados por Lênin em suas “Teses de Abril”,
resumidas no lema: “Paz, Pão e Terra”. Esses princípios socializantes
consistiam na retirada imediata do país da I Guerra Mundial, na entrega
do governo aos trabalhadores (sovietes), na reforma agrária e na
nacionalização dos empreendimentos estrangeiros.
2. (Unesp) Os operários das fábricas e das usinas, assim como as tropas
rebeldes, devem escolher sem demora seus representantes ao governo
revolucionário provisório, que deve ser constituído sob a guarda do povo
revolucionário amotinado e do exército.
(Manifesto de 27 de fevereiro de 1917, in Marc Ferro. A Revolução Russa
de 1917, 1974.)
O manifesto, lançado em meio às tensões de 1917 na Rússia, revela a
posição dos
a) czaristas, que buscavam organizar a luta pela retomada do poder.
b) bolcheviques, que chamavam os operários a se mobilizarem nos
sovietes.
c) social-democratas, que pretendiam controlar o governo provisório.
d) mencheviques, que defendiam o caráter democrático do novo governo.
e) militares, que tentavam controlar a revolta popular.
resposta da questão 2:[B]
Comentário da questão:
O manifesto conclama os operários e os soldados russos a assumirem o
controle do governo revolucionário provisório. Tal posição era defendida
pelos radicais bolcheviques.
Comentário: Deve-se, porém, ressaltar que tanto a data (fevereiro)
quanto a posição do autor do manifesto, que defende a escolha de
representantes para o governo provisório, poderiam ser associadas à
defesa da democratização do governo menchevique (como citado na
alternativa D).
3. (Unicamp) Existem épocas em que os acontecimentos concentrados num
curto período de tempo são imediatamente vistos como históricos. A
Revolução Francesa e 1917 foram ocasiões desse tipo, e também 1989.
Aqueles que acreditavam que a Revolução Russa havia sido a porta para o
futuro da história mundial estavam errados. E quando sua hora chegou,
todos se deram conta disso. Nem mesmo os mais frios ideólogos da guerra
fria esperavam a desintegração quase sem resistência verificada em 1989.
(Adaptado de Eric Hobsbawm, “1989 — O que sobrou para os vitoriosos”.
Folha de São Paulo, 12/11/1990, p. A-2.)
a) No contexto entre as duas guerras mundiais, quais seriam as razões
para a Revolução Russa ter simbolizado uma porta para o futuro?
b) Identifique dois fatores que levaram à derrocada dos regimes
socialistas da Europa após 1989.
Resposta da questão 3:
a) Na primeira metade do século XX, em meio às transformações na
sociedade capitalista, o triunfo da revolução bolchevista na Rússia foi
interpretado pelas esquerdas como a ruptura com o modelo calcado na
propriedade privada dos meios de produção cuja crise culminaria em 1929.
Na visão das esquerdas, o futuro apontava na direção do coletivismo.
b) A derrocada dos regimes socialistas do Leste Europeu estava
associada:
— às dificuldades econômicas de um modelo centralizador que não
conseguia suprir as necessidades da sociedade;
— à censura estatal que inviabilizava críticas e discussões em torno dos
problemas socioeconômicos;
— à excessiva concentração de gastos estatais no setor militar;
— à corrupção em setores que controlavam a máquina burocrática;
— às pressões por reformas vindas de diversos setores da sociedade.
4. (Uerj)
No mundo contemporâneo, países socialistas viveram situações de crise,
contornadas por meio da promoção de reformas, como as mencionadas no
texto.
Aponte um princípio comum à Nova Política Econômica e à Perestroika. Em
seguida, indique o principal resultado de cada uma dessas políticas
promovidas pelo governo soviético.
Objetivo: Identificar semelhanças entre os princípios da Nova Política
Econômica, na década de 1920, e da Perestroika, na década de 1980, e os
principais resultados dessas ações reformistas implementadas pelo
governo da ex-URSS.
Resposta da questão 4:
Comentário da questão:
A implantação do regime socialista na Rússia, posteriormente URSS,
ocasionou a necessidade de adequações nas relações de produção e de
trabalho. Na década de 1920, a Nova Política Econômica (NPE) buscou
resolver a situação de crise, causada pela guerra civil, por meio de
concessões à iniciativa privada, salvaguardando o controle estatal nos
setores considerados estratégicos. Na perspectiva do governo soviético,
era a necessidade conjuntural de dar um passo atrás, em prol da
consolidação das reformas socialistas, em médio prazo. Expectativa que,
ao fim, surtiu os resultados esperados.
Na década de 1980, a estagnação de setores produtivos da ex-URSS levou o
governo a um conjunto de reformas econômicas - a Perestroika -,
pautadas na premissa da necessidade de uma reestruturação que, em linhas
gerais, aliou concessões à iniciativa privada à manutenção do controle
estatal, de forma similar ao realizado pela NPE. Diferentemente dos
resultados dessa última, a Perestroika, acompanhada por reformas
políticas - a Glasnost -, provocou como efeito o agravamento da crise,
desta feita em proporções que ocasionaram o fim da URSS.
5. (Unesp 2010) A Revolução Russa é o acontecimento mais importante da
Guerra Mundial.
(Rosa Luxemburgo. A revolução russa. Lisboa: Ulmeiro, 1975.)
A frase de Rosa Luxemburgo, polonesa então radicada na Alemanha, associa
diretamente a ocorrência da Revolução Russa com a Primeira Guerra
Mundial.
Indique e analise possíveis vínculos entre os dois processos, destacando
os efeitos da Guerra na vida interna da Rússia.
resposta da questão 5:
Antes de 1914, o regime czarista russo já apresentava graves
contradições internas: o atraso econômico, devido à preponderância da
agricultura, praticada aliás de forma arcaica; a enorme desigualdade
social, com o predomínio da aristocracia fundiária, uma burguesia ainda
pouco desenvolvida e a miséria do proletariado e sobretudo do
campesinato; e a autocracia do czar, apesar da recente existência de uma
assembleia (Duma) com poderes limitados. Essas contradições
agravaram-se com as derrotas do exército russo na Primeira Guerra
Mundial, que levaram à queda do czar Nicolau II e a tomada d poder pelos
bolcheviques, que implantariam o primeiro Estado socialista da
História.
6. (Ufu) Interprete as imagens a seguir.
Essas imagens apresentam um dos recursos utilizados pelo stalinismo para
a anulação dos "inimigos" do regime soviético. A respeito do stalinismo
na União Soviética, marque a alternativa correta.
a) Stálin empreendeu um governo autoritário, com características
totalitárias, espalhando o terror, massacrando grupos considerados
oposicionistas, cujas práticas foram denunciadas e apuradas após sua
morte, o que desencadeou uma grande crise do socialismo real e do
marxismo ocidental.
b) No plano econômico, foram estabelecidos os chamados Planos
Quinquenais, responsáveis pela implementação da reforma agrária com
distribuição de pequenas propriedades aos camponeses e incentivo ao
consumo de bens domésticos que promoveu a melhoria do padrão de vida dos
trabalhadores em relação ao mundo capitalista.
c) A segunda fotografia, ao retirar a figura de Trotsky, demonstra a
tentativa de eliminar não só a presença deste líder dos documentos
oficiais, mas a sua própria memória em relação à Revolução Russa, quando
defendia que a revolução socialista deveria ser limitada ao território
russo para depois estendê-la a outros países, na chamada política do
socialismo em um só país.
d) A imagem de Stálin como o grande líder da revolução pode ser atestada
pela sua postura diante dos trabalhadores na foto e pela técnica de
adulteração de fotografias que retirou Trotsky da segunda imagem. Estas
iniciativas foram também implementadas nos programas radiofônicos e na
produção de filmes pelo governo de Stálin, a fim de justificar as suas
medidas impopulares no chamado "comunismo de guerra".
resposta da questão 6:[A]
Comentário da questão:
Durante o governo de Josef Stálin (1924-1953) houve muita repressão
política contra aqueles que discordavam do regime stalinista, essa
repressão era manifestada através do cerceamento da liberdade de
imprensa e de manifestações. Houve, ainda, expurgos e execuções de
milhares de opositores. As perseguições políticas da cúpula stalista
ocorreram das mais diversas formas. Trótski, maior adversário de Stálin,
por exemplo, foi eliminado dos registros revolucionários, como na
fotografia mostrada no enunciado da questão. Nota-se que a imagem foi
posteriormente alterada e há a ausência de Trótski ao lado de Lênin,
contrastando com a fotografia original ao lado.
7. (Uerj)
Nos cartazes acima, identificam-se elementos fundamentais para a
consolidação do socialismo na Rússia durante o período stalinista
(1927-1953). Explique a importância do exército e do modelo de
desenvolvimento industrial adotado para a chamada "segunda revolução
russa", a partir de 1930.
resposta da questão 7:
A segunda revolução russa se apoiará militarmente no Exército Vermelho,
responsável pela consolidação da autoridade política do regime
Stalinista. Por sua vez, o modelo de desenvolvimento industrial
planificado, priorizando os setores estratégicos da economia, permitirá a
emergência da URSS como potência mundial.
8. (Ueg) Duas revoluções marcaram o mundo ocidental: a Revolução
Francesa, ocorrida em 1789, e a Revolução Russa, ocorrida em 1917. Sobre
estas revoluções, é INCORRETO afirmar que, em ambas,
a) as nobrezas feudais recuperaram rapidamente o seu prestígio e poder
político: na França, a restauração feudal ocorreu durante o governo de
Napoleão Bonaparte; na Rússia, no governo de Stálin.
b) duas rainhas de origem alemã serviram como símbolo do
descontentamento popular contra a Monarquia absolutista: a rainha Maria
Antonieta, na França, e a rainha Alexandra, na Rússia.
c) fortes crises econômicas antecederam os processos revolucionários,
encarecendo o preço dos alimentos e acirrando o descontentamento dos
camponeses e das massas urbanas.
d) houve a execução dos monarcas e o aniquilamento dos regimes
absolutistas: na França, com a decapitação do rei Luis XVI; na Rússia,
com o fuzilamento do czar Nicolau II.
resposta:[A]
Comentário da questão:
A Revolução Francesa (1789-1799) eliminou os resquícios do feudalismo no
território francês. E a servidão não foi restabelecida na Rússia, à
época denominada União Soviética, durante o governo de Stálin
(1924-1953).
9. (Uftpr) Em 1917, o governo czarista russo sofria a oposição de várias
forças políticas, especialmente dos mencheviques e dos bolcheviques. Às
dificuldades econômicas e resistências ao absolutismo dos Romanov
somaram-se os efeitos da Primeira Guerra Mundial e as derrotas russas.
Em fevereiro de 1917, o czar Nicolau II foi deposto com a revolução
liberal liderada por Kerensky.
Sobre o desenrolar da Revolução Russa e surgimento da U.R.Sa resistência política, econômica e cultural de um segmento rural
tradicional, diante da imposição de um novo regime político; revisar um
acontecimento, gerando uma cacofonia de vozes e memórias sobre o
passado.
c) um movimento de proprietários de terras capitalistas, que não queriam
a reforma agrária; fazer prevalecer a visão capitalista liberal dentro
do país.
d) uma resistência anarquista ao avanço do comunismo stalinista pelo
leste europeu; usar o Estado como forjador de interpretações históricas
favoráveis à globalização.
e) um movimento camponês organizado contra a expansão capitalista e
comunista; resgate a um acontecimento que retrata a luta dos grandes
proprietários rurais e industriais ao avanço do stalinismo.
resposta da questão 48:[B]
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Roteiro de Estudos: Estados Unidos no século XIXCopy and WIN : http://ow.ly/KNICZ
Teste seus conhecimentos sobre os
Estados Unidos no século XIX
Vá para o oeste, jovem, e cresça com o país. Essa
expressão, criada por Horace Greeley, em 1851, simboliza a expansão territorial
realizada pelos Estados Unidos ao longo do século XIX.
1. (UERJ – 2001)
Relacione a marcha para o oeste” com a doutrina do Destino Manifesto”.
2. (UFRRJ) 1899 Nova lorque MARK
TWAIN PROPÕE MUDAR A BANDEIRA (...) Em plena euforia imperial, os Estados
Unidos celebram a conquista das ilhas do Havaí, Samoa e as Filipinas, Cuba,
Porto Rico e uma ilhota que se chama, eloquentemente, dos Ladrões. O oceano
Pacífico e o mar das Antilhas viraram lagos norte-americanos, e está nascendo a
United Fruit Company; mas o escritor Mark Twain, velho estraga-festas, propõe
que se mude a bandeira nacional: que sejam negras, diz, as listas brancas, e
que umas caveiras com tíbias cruzadas substituam as estrelas.(...)"
(GALEANO, Eduardo. "As Caras e as Máscaras". Nova Fronteira, Rio,
1985. p.341.)
Há exatos cem anos, os Estados Unidos da América estavam
inseridos em um processo de dominação territorial e econômica que afetou,
igualmente, as grandes potências europeias e o Japão.
a) Nomeie esse processo e
cite uma de suas principais características econômicas.
b) Explique as
razões de Mark Twain para sua proposta.
3. (UFMG) Leia este trecho de documento: Odeio-a porque impede a nossa
República de influenciar o mundo pelo exemplo da liberdade; oferece
possibilidade aos inimigos das instituições livres de taxar-nos, com razão, de
hipocrisia e faz com que os verdadeiros amigos da liberdade nos olhem com
desconfiança. Mas, sobretudo, porque obriga tantos entre nós, realmente bons, a
uma guerra aberta contra os princípios da liberdade civil.
Discurso de Abraham
Lincoln, em 1859.
Nesse trecho de discurso, Abraham Lincoln, que seria eleito
Presidente dos Estados Unidos no ano seguinte, faz referência
a) à política de
segregação racial existente nos estados do sul dos Estados Unidos, que gerou a
formação de organismos voltados ao extermínio dos negros, à destruição de suas
propriedades e a atentados constantes contra suas comunidades.
b) à posição dos
estados do sul de defesa intransigente de tarifas protecionistas, o que levava
os Estados Unidos a comprometer a crença na liberdade de mercado, numa
conjuntura de predomínio do capitalismo liberal.
c) à questão da escravidão,
que levou a uma guerra civil, nos Estados Unidos, entre o Norte,
industrializado, e o Sul, que lutava para preservar a mão-de-obra escrava nas
suas plantações de produtos para a exportação.
d) à defesa, pelos imigrantes,
do extermínio dos índios nas terras conquistadas a oeste, especialmente após a
edição do "Homestead Act", visando ao desenvolvimento da agricultura
e da pecuária naquelas áreas.
4. (FUVEST) Entre as mudanças
ocorridas nos Estados Unidos, após a Guerra de Secessão (1861-1865), destacam-se:
a) a garantia de direitos civis e políticos aos negros - incluindo o direito ao
sufrágio universal - e o reconhecimento da cidadania dos imigrantes
recém-chegados.
b) a consolidação da unidade nacional, a chegada de novas levas
de imigrantes, o aumento do mercado interno e um grande desenvolvimento
industrial.
c) graves desentendimentos em relação às fronteiras com o México,
levando a uma nova guerra, na qual os Estados Unidos ganharam metade do
território mexicano.
d) o incentivo à vinda de imigrantes e a definitiva
ocupação do oeste, cujas fronteiras, em 1865, ainda estavam nas Montanhas
Rochosas.
e) o empobrecimento e a humilhação do Sul, que, derrotado pelo Norte,
foi alijado das esferas do poder federal e teve sua reconstrução impedida.
5. (Mackenzie) Dentre as razões que determinaram a elaboração do
Dispositivo separatista da Carolina do Sul, que deu origem à Guerra Civil
Americana, destacamos:
a) as leis intoleráveis e a Independência dos Estados
Unidos da América.
b) a adoção de tarifas protecionistas e a eleição de Abraham
Lincoln.
c) a ocupação das terras do Oeste e a Guerra dos Sete Anos.
d) os
interesses dos Estados industriais do sul, contrários aos latifundiários do
norte.
e) a eleição do abolicionista Jefferson Davis, o fim da escravidão e a
Guerra Civil.
6. (UFSM) :"Tinha de haver uma luta (...). Os
estados do sul e os do norte trabalhavam de maneira diferente, pensavam
diferente, viviam diferente. No norte a lavoura em pequena escala, o transporte
por navios, as manufatura que cresciam, tudo produzido pelo trabalho branco; no
sul havia a monocultura com o trabalho negro. (...) Essa luta se arrastou por
60 anos, e finalmente eclodiu com a guerra civil."
(HUBERMANN, Leo.
"História da Riqueza dos Estados Unidos." Ed. São Paulo: 1983.)
Esse
texto remete à Guerra de Secessão Norte-Americana (1861-1865) que teve como
conseqüência(s):
I. a marginalização do negro que, após a escravidão, passou a
sofrer uma série de pressões, inclusive de organizações, como Ku-Klux-Klan.
II.
a aprovação de tarifas protecionistas que levaram ao avanço do processo
capitalista norte-americano.
III. a vitória da industrialização, a
desorganização econômica do sul escravocrata, o rompimento do isolacionismo e o
início da política imperialista.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.
7. (UFES) Mil
pormenores da vida cotidiana mostrariam facilmente como as vantagens políticas
concedidas aos negros se revelaram vãs. Os direitos políticos foram contornados
e o negro mantido em seu "lugar inferior". Tanto assim que ele não
deixou o Sul...
(BRAUDEL, Fernand. "Gramática das civilizações". São
Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 431.)
Esse quadro delineia-se nos Estados Unidos
da América após a Guerra da Secessão (1861-1865), que colocou em conflito os
estados americanos do Sul e do Norte. Explique a questão da escravidão como uma
das causas do conflito.
resposta: A Guerra de Secessão consistiu na luta entre
11 Estados Confederados do Sul latifundiário, aristocrata e defensor da
escravidão, contra os Estados do Norte industrializado, onde a escravidão tinha
um peso econômico bem menor do que no Sul. Estas diferenças estão entre as
principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial: enquanto o
desenvolvimento do Norte estava ligado à necessidade de crescimento do mercado
interno e do estabelecimento de barreiras protecionistas, o crescimento Sulista
era baseado precisamente no oposto, ou seja: o liberalismo econômico que abria
todo o Mundo às agro-exportações e com mão-de-obra escrava (de origem africana)
como base da produção.
7. (Uece) "O que opõe o Norte industrial ao Sul
agrícola é uma divergência mais de ordem econômica: o primeiro é protecionista,
o segundo quer a liberdade de comércio. Não é, portanto, a questão do
escravismo que pode explicar a origem das hostilidades e de um conflito que
causará a morte de mais de 600 mil americanos".
Fonte: KERSAUDY, François.
Estados Unidos: o nascimento de uma nação. Trad. Ana Montoia. In: "Revista
História Viva". São Paulo: Duetto, nov. 2003, p. 28. No. 1.
De acordo com
o texto, podemos reconhecer como fator que desencadeou a Guerra de Secessão
americana:
a) a pretensão dos nortistas de impedir a expansão do escravismo nos
territórios do Oeste, ainda não constituídos em estados.
b) o radicalismo
anti-escravista de Abraão Lincoln, eleito presidente da República, ameaçava os
direitos dos proprietários de escravos.
c) a ação da sociedade secreta Ku Klux
Klan, que acabou com a segregação racial ao conceder o igual direito de voto
aos negros.
d) a manutenção do escravismo nos Estados do Sul propiciava a
industrialização nos Estados do Norte, devido à mão de obra barata.
8. (Ufv) "Os Estados Confederados podem adquirir novo território.
[...] Em todos esses territórios, a instituição da escravidão negra, tal como
ora existe nos Estados Confederados, será reconhecida e protegida pelo
Congresso e pelo governo territorial; e os habitantes dos vários Estados
Confederados e Territórios terão o direito de levar para esse território
quaisquer escravos legalmente possuídos por eles em quaisquer Estados ou
Territórios dos Estados Confederados [...]."
("Constituição dos
Estados Confederados da América", Art. IV, seção 3, 1861.)
O texto acima
reflete um dos pontos centrais de discórdia que geraram a Guerra Civil
Americana. Esta guerra civil foi o resultado:
a) da ação imperialista americana
que, a partir da Doutrina Monroe, passou a intervir na América Latina.
b) da
luta entre os colonos e a Metrópole Inglesa, o que redundaria na independência
dos Estados Unidos.
c) da Grande Depressão, intensificando a pobreza e o
desemprego nas grandes cidades americanas.
d) da luta pelos direitos civis,
particularmente dos negros, forçando uma reinterpretação da Constituição
Americana.
e) da oposição dos interesses dos Estados do Sul e do Norte em torno
da questão da escravidão e da expansão para o Oeste.
9. (Uem)
Sobre a história dos Estados Unidos da América, ao longo do século XIX,
assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) Em 1823, foi divulgada a Doutrina
Monroe, que estabelecia o direito dos Estados Unidos de intervirem nos assuntos
internos dos outros países. A sedimentação dessa forma de pensamento deu o
substrato ideológico que legitimou a invasão norte-americana ao Iraque .
02) A
partir do início do século XIX, os Estados Unidos iniciaram a Marcha para o
Oeste, comprando ou anexando territórios e ampliando sua extensão geográfica. A
partir da costa do Atlântico, a expansão territorial atingiu a costa do
Pacífico, dando dimensões continentais ao novo país.
04) A expansão territorial
norte-americana levou a um enfrentamento com as tribos indígenas, que resultou
na derrota das populações nativas e na ocupação das terras indígenas pelos
colonos.
08) A Guerra de Secessão, conhecida como a Guerra Civil
norte-americana, foi motivada exclusivamente pela questão da liberdade dos
escravos. Enquanto o Norte, agrícola, era favorável ao fim da escravidão, o
Sul, mais industrializado, lutava pela manutenção dessa relação de trabalho.
16) Uma significativa parte do atual território dos EUA foi conquistada como
decorrência da Guerra contra o México. Pelo tratado firmado em 1848, foram
anexados aos EUA Texas, Califórnia, Novo México, Utah, Nevada e Arizona.
10. (UFSM) A Guerra de Secessão nos EUA, retratada também no filme "E o
vento levou", ocasionou
a) a independência das Treze Colônias da
Inglaterra e a formação dos Estados Unidos da América.
b) o retorno da unidade
política norte-americana, com o domínio da elite do norte sobre a do sul.
c) a
iniciativa de expansão ao oeste e ao leste, conquistando novas terras e
anexando áreas da América do Sul com o fim de torná-las colônias.
d) um levante
social na região do México, levando Morelos e Hidalgo ao poder por mais de 10
anos.
e) a abolição da escravatura nos EUA e a retomada do poder pelos
unitaristas do sul.
11. (Pucrs) Para responder à questão,
considere o texto abaixo, uma análise feita por Euclides da Cunha do livro O
ideal americano, de Theodore Roosevelt, presidente dos Estados Unidos no começo
do século XX. "O ideal americano não é um livro para os Estados Unidos, é
um livro para o Brasil. Os nossos homens públicos devem (...) decorar-lhe as
linhas mais incisivas, como os arquitetos decoram as fórmulas empíricas da
resistência dos materiais. É um compêndio de virilidade social e de honra
política incomparável. Traçou-o (...) um fanático da força, um tenaz
propagandista do valor sobre todos os aspectos (...). Daí a sua utilidade, não
nos iludamos. Na pressão atual da vida contemporânea, a expansão irresistível
das nacionalidades deriva-se, como a de todas as forças naturais, segundo as
linhas de menor resistência. A absorção de Marrocos ou do Egito, ou de qualquer
uma outra raça incompetente, é (...) um fenômeno natural, e, diante dele, (...)
o falar-se no Direito é extravagância idêntica a quem procura discutir (...)
sobre a moralidade de um terremoto.(...) Aprendamos, enquanto é tempo, esta
admirável lição de mestre."
CUNHA, Euclydes da. "Contrastes e
confrontos". Rio de Janeiro: Record, 1975, pp. 170-171.
Considerando-se o
contexto intelectual e político do início do século XX no Brasil, conclui-se
que Euclides da Cunha, a partir de uma perspectiva
a) idealista, pregava a
necessidade de o Brasil, por meio de sua elite política, posicionar-se contra a
dominação de países pobres, a exemplo dos Estados Unidos de Roosevelt.
b)
positivista, defendia o uso do Direito Internacional como única forma de defesa
dos países pobres contra a agressividade natural dos mais ricos, expressa no
texto de Roosevelt.
c) racista, exaltava a superioridade dos Estados Unidos de
Roosevelt, defendendo que o Direito Internacional legitimasse juridicamente a
intervenção em países de raças supostamente inferiores, como o Brasil, o Egito
e o Marrocos.
d) cientificista, alertava a elite política brasileira, a partir
do texto de Roosevelt, sobre a necessidade de o país construir meios de
resistência eficazes frente à realidade do imperialismo.
e) romântica, elogiava
o texto de Roosevelt como um exemplo de defesa dos ideais de honra e virilidade
no mundo contemporâneo, então esquecidos pelas elites políticas brasileiras.
12. (PUCRS) Responder à questão com base nas afirmativas abaixo,
sobre a expansão territorial dos Estados Unidos no século XIX.
I. A expansão
territorial para o Oeste foi o principal fator de isolamento político do Sul
escravista, pois todos os novos Estados proibiam a escravidão, seguindo o texto
original da Constituição de 1787.
II. Sob o impulso inicial da iniciativa
privada, a expansão para o Oeste efetivou-se com diferentes modalidades de
participação do Estado, como a conquista militar e a compra de territórios.
III. A chamada "corrida do ouro" foi o principal fator da ocupação
inicial do extremo Oeste, na primeira metade do século e, na segunda metade, a
expansão ferroviária foi fundamental para a ocupação efetiva do Centro-Oeste.
IV. O processo político de incorporação de um novo Estado à União contrariava o
espírito federativo, pois esses novos Estados tinham suas constituições
outorgadas pelo Congresso, com aprovação da Suprema Corte e do Presidente da
República.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que somente estão corretas
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) II e IV.
e) III e IV.
13.
(UFF) Imbuídos da moral protestante e movidos pelo sonho de uma nova vida
proveniente das transformações industriais europeias, os pioneiros da marcha
para o oeste iniciaram a grande obra de povoamento do território
norte-americano e de reconhecimento de suas riquezas. Considerando-se o aspecto
histórico do alargamento de fronteiras nos Estados Unidos, pode-se dizer que a
marcha para o oeste:
a) foi o marco inicial da expansão da economia
norte-americana, uma vez que os pioneiros eram organizados pelo Estado e
deveriam auxiliá-lo na eliminação dos índios;
b) significou a abertura de um
conflito entre os vários tipos de pioneiros e teve como conseqüências a Guerra
de Secessão e a autonomia dos Estados da federação norte-americana;
c) teve
como repercussões, apenas, a matança dos índios e a fabricação de heróis dos
filmes de far-west;
d) revelou um território rico que teve condições de ser
ocupado graças à aliança entre os pioneiros e os índios;
e) constituiu um dos
marcos da identidade homem-terra na construção da nação norte-americana,
possibilitando o alargamento do território.
14. (Ufg) A Conquista
do Oeste, que marcou a história dos Estados Unidos no século XIX, tema dileto
do cinema hollywoodiano, tem para os norte-americanos o peso de uma epopeia e
constitui elemento da imagem dos EUA no mundo. A Marcha para o Oeste implicou
um movimento de expansão que
( ) protegeu as populações indígenas, pois estas
eram consideradas pelos pioneiros e pela Federação as verdadeiras representantes
da origem étnica norte-americana.
( ) patrocinou anexações territoriais
resolvidas diplomaticamente como bem exemplificam as negociações entre os EUA e
o México.
( ) foi alimentado pela imigração, pela escassez de terras no leste e
pela demanda por produtos agrícolas e metais preciosos.
( ) formulou uma imagem
negativa dos mexicanos, vistos como portadores de uma cultura avessa ao
trabalho e à ordem, o que representava um contraponto ao modelo de identidade
norte-americana.
15. (Unirio) "... era como se os Estados
Unidos tivessem como objetivo uma missão civilizatória junto aos povos da
América Latina."
(Hervert Croly, "The Promisse of American
Life")
A consolidação do capitalismo nos Estados Unidos da América, ao
longo do século XIX, identificou-se em seu processo de expansão territorial,
que se relaciona corretamente com o(a):
a) Destino Manifesto, que fundamentava
a distinção política e econômica entre os estados sulistas escravocratas e os
nortistas industriais.
b) fim da guerra hispano-americana que acarretou a
incorporação da Flórida, de Cuba e da zona do Canal do Panamá.
c) vitória no
conflito contra o México, que resultou na anexação dos territórios do Texas,
Novo México e Califórnia.
d) Marcha para o Pacífico, que estendeu o território
americano até a costa oeste, com a invasão e a ocupação do Alasca e dos
territórios do noroeste do Canadá.
e) Doutrina Monroe, que ratificou a compra
dos territórios franceses e ingleses na América, tais como a Luisiana e o
Oregon.
16. (UERJ) Precisamos manter para sempre o princípio de
que só o povo deste continente tem o direito de decidir o próprio destino. Se,
porventura, uma parte desse povo, constituindo um estado independente,
pretendesse unir-se à nossa Confederação, esta seria uma questão que só a ele e
a nós caberia determinar, sem qualquer interferência estrangeira. (Primeira
mensagem anual do presidente Polk ao Congresso dos Estados Unidos.)
In: SYRETT,
H.C., org. Documentos Históricos dos Estados Unidos, Cultrix, s/d.
O discurso
acima, de 2 de dezembro de 1845, reafirmava a crença do presidente Polk na
expansão do território americano. O conjunto de idéias que melhor explicita
essa crença é:
a) o New Deal
b) a Doutrina Truman
c) o Destino Manifesto
d) a
Política de Boa Vizinhança
17. (Pucsp) "A Guerra Civil
Norte-americana (1861-65) representou uma confissão de que o sistema político
falhou, esgotou os seus recursos sem encontrar uma solução (para os conflitos
políticos mais importantes entre as grandes regiões norte-americanas, a Norte e
a Sul). Foi uma prova de que mesmo numa das democracias mais antigas, houve uma
época em que somente a guerra podia superar os antagonismos políticos."
(Eisenberg, Peter Louis. GUERRA
CIVIL AMERICANA. S. Paulo, Brasiliense, 1982.)
Dentre os conflitos geradores dos
antagonismos políticos referidos no texto está a
a) manutenção, pela sociedade
sulista, do regime de escravidão, o que impediria a ampliação do mercado
interno para o escoamento da produção industrial nortista.
b) opção do Norte pela produção
agrícola em larga escala voltada para o mercado externo, o que chocava com a
concorrência dos sulistas que tentavam a mesma estratégia.
c) necessidade do Sul de conter a
onda de imigração da população nortista para seus territórios, o que ocorria em
função da maior oferta de trabalho e da possibilidade do exercício da
livre-iniciativa.
d) ameaça exercida pelos sulistas
aos grandes latifundiários nortistas, o que se devia aos constantes movimentos
em defesa da reforma agrária naquela região em que havia concentração da
propriedade da terra.
e) adesão dos trabalhadores
sulistas ao movimento trabalhista internacional, o que ameaçava a estabilidade
das relações trabalhistas praticadas na região norte.
18. (Mackenzie) A Doutrina Monroe e a
política do "Big Stick" tinham por objetivo:
a) montar uma
infra-estrutura econômica nos países latino-americanos, assegurando o
desenvolvimento industrial e autodeterminação dos povos.
b) implementar o papel
dos E.U.A. como nação guardiã da América, com o direito de intervir no
continente americano através do disfarce "missão civilizadora".
c)
criar a Liga das Nações para mediar conflitos e evitar futuros choques entre os
países da América, assegurando à O.E.A. o direito de intervir militarmente.
d)
barrar a penetração das idéias comunistas na América, reforçando a ligação
dessas regiões com o capitalismo através da Aliança para o Progresso.
e)
consolidar a "Doutrina de Segurança Nacional" e apoiar militares nos
governos dos países latino-americanos nas décadas de 1960 e 70.
19. (FGV) "Fale macio e use um porrete", dizia o presidente
norte-americano Theodore Roosevelt para justificar a política externa dos EUA.
A respeito da política conhecida como "Big Stick", podemos afirmar:
a) Significou uma medida pragmática dos norte-americanos logo após a
independência, buscando superar o isolamento diplomático, ao mesmo tempo que
combatia o exército britânico.
b) Era o lema dos Estados do Norte durante a
Guerra de Secessão, durante a qual os escravos foram libertados, como forma de
enfraquecer as forças sulistas.
c) Diz respeito à política norte-americana com
relação à América Latina durante a Guerra Fria, quando deu apoio político e
militar a diversas ditaduras militares, visando impedir o estabelecimento de
regimes comunistas semelhantes ao de Cuba.
d) Foi uma continuidade do
expansionismo interno, marcado pela Marcha para o Oeste e pela Guerra de
Secessão, que implicou nas seguidas intervenções militares norte-americanas que
transformaram o Caribe em sua área de influência.
e) Foi a orientação dada pelo
serviço secreto norte-americano a seus agentes infiltrados na URSS e nos países
da chamada Cortina de Ferro no Leste europeu.
20. (Ufsm)
As
imagens ilustram dois momentos da política externa dos EUA: em 1903, no governo
de Theodore Roosevelt, os EUA apoiaram o Panamá no rompimento com a Colômbia;
em 2003, George W. Bush decidiu invadir e ocupar o Iraque.
Considerando a
política externa norte-americana, analise as seguintes afirmações:
I. No
governo de Theodore Roosevelt (1901-1909), os EUA assumem o papel de potência
policial ocupando vários Estados-nações do Caribe e da América Central.
II. O
isolacionismo e o respeito pela autodeterminação dos povos marcam a política
externa dos EUA desde o início do século XX. III. A política do big stick,
proposta por Theodore Roosevelt, baseava-se na idéia de que os EUA estavam
autorizados a impor seu estilo de vida aos países latino-americanos.
IV. A nova
fase da política externa dos EUA, inaugurada por George W. Bush, baseia-se no
complexo industrial militar e no fundamentalismo cristão.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I e II.
b) apenas II e III.
c) apenas I, III e IV.
d) apenas II, III
e IV.
e) apenas IV.
21. (Pucmg) A expansão norte-americana não é
uma questão que perturba somente o nosso tempo. Desde o final do século XIX que
a política externa ianque vem dando sinal de ser insaciável na obtenção de
vantagens comerciais e políticas sobre o resto do mundo.
Tendo em vista essa
vocação, é CORRETO afirmar:
a) A doutrina Monroe foi a principal peça política
engendrada pelo governo americano para justificar seu expansionismo a partir da
primeira metade do século XIX.
b) A política do Big Stick, do Governo Franklin
Delano Roosevelt, foi criada para fazer oposição ao modelo protagonizado pela
doutrina Monroe.
c) Os americanos nunca propuseram oficialmente um imperialismo
nas Américas. Somente tentaram conter os avanços do capitalismo europeu nesse
continente.
d) Semelhante na postura, mas diferente na ação, a invasão do
Iraque hoje é um desdobramento da doutrina Monroe.
22. (PASUSP) O Canal do Panamá foi construído em 1914 pelos Estados
Unidos, que controlaram sua administração por quase um século e só devolveram a
soberania da área aos panamenhos em 1999. A atual ampliação do canal visa
permitir o tráfego de navios de maior porte, atualmente utilizados com mais
freqüência, em decorrência do aumento do volume do comércio internacional nas
últimas décadas. Mais de 100 rotas de transporte marítimo passam pelo Canal do
Panamá, sendo uma das principais aquela que liga o Extremo Oriente à costa
leste dos Estados Unidos.
Com base em
seus conhecimentos, no mapa e no texto, indique a alternativa correta:
a) O
Canal do Panamá reduziu sensivelmente as distâncias a serem percorridas nas
rotas marítimas entre as costas leste e oeste dos EUA.
b) As rotas mais
beneficiadas com a construção do Canal do Panamá são as que ligam a Europa e a
África Ocidental à costa leste dos EUA.
c) A ampliação do Canal do Panamá não
deve apresentar um aumento significativo no tráfego do canal, já que os navios
de maior porte não são utilizados intensamente nos dias de hoje.
d) O Canal do
Panamá apresenta importância estratégica e militar para os EUA, apesar da pouca
relevância econômica referente às rotas comerciais marítimas.
e) O Canal do
Panamá não teve um papel significativo na circulação marítima internacional nem
na estratégia de defesa militar dos EUA.
23.(Uerj-2010)
A caricatura acima, de 1904, e o cartaz
publicitário da Coca-Cola, de 1944, apontam para contextos diferenciados das
relações do governo dos EUA com países da América Latina. Cite uma ação da
política externa norte-americana para a América Latina decorrente da política
do Big Stick - “Grande Porrete”. Em seguida, nomeie e explique a nova
orientação diplomática dos EUA para essa região durante a Segunda Guerra
Mundial.
24. (Fuvest) Ao final da Guerra de
Secessão, a constituição dos Estados Unidos sofreu a XIII Emenda, que aboliu a
escravidão. Os brancos sulistas:
a) abatidos, emigraram em massa,
para não conviver com os negros em condições de igualdade política e social.
b) inconformados com a concessão
de direitos aos negros, desenvolveram a segregação racial e criaram sociedades
secretas que os perseguiam.
c) arruinados, tiveram suas
terras submetidas a uma reforma agrária e distribuídas aos ex-escravos.
d) desanimados, abandonaram a
agricultura e voltaram-se para a indústria, a fim de se integrarem à
prosperidade do capitalismo do norte.
e) recuperados, substituíram as
plantações de algodão por café, contratando seus ex-escravos como assalariados.
GABARITO
resposta da questão 01:
Depois de conquistar a independência em 1776, a nova nação iniciou sua expansão territorial tendo como justificativa a ideologia do Destino Manifesto, ou seja, a certeza de que o povo norte-americano fora predestinado por Deus a ocupar e colonizar as terras que se estendiam até o Pacífico; havia sido escolhido por Deus para levar seus valores a territórios sob o poder de outros Estados ou dos “peles vermelhas”. A maior parte dos primeiros habitantes dos EUA eram protestantes que viam o lucro e as riquezas como consequência de uma escolha divina e do trabalho, e não como um pecado. Essa ética protestante foi um importante fator cultural que justificou a expansão territorial norte-americana sendo considerada natural e benéfica, e não uma agressão aos povos que já habitavam o território. Na realidade, a doutrina do Destino Manifesto justificou, no inicio, a conquista de terras até o limite natural imposto pelo Rio Mississípi (área original das Treze Colônias inglesas); posteriormente, foram conquistados novos territórios que se estendem até o oceano Pacífico. A incorporação de novos territórios fez parte do período do imperialismo interno, que se iniciou na independência que a nação americana obteve em relação à Inglaterra em 1776, e continuou durante o século XIX, no período conhecido como Marcha para o Oeste. A fome de terras dos imigrantes e as agressões cometidas em nome do Destino Manifesto dos EUA contribuíram para empurrar suas fronteiras desde o rio Mississípi até a costa oeste.
resposta da questão 2:
a) Imperialismo, cuja principal característica econômica é utilizar os territórios dominados como mercado consumidor cativo dos interesses do país dominante.
b) Identificava os efeitos nefastos e desumanos do expansionismo norte-americano para as nações dominadas.
resposta da questão 3:[C]
resposta da questão 4:[B]
resposta da questão 5:[B]
resposta da questão 6:[E]
resposta da questão 7:[A]
resposta da questão 8:[E]
resposta da questão 9:22
resposta da questão 10:[B]
resposta da questão 11:[D]
resposta da questão 12:[C]
resposta da questão 13:[E]
resposta da questão 14:F F V V
resposta da questão 15:[C]
resposta da questão 16:[C]
resposta da questão 17:[A]
resposta da questão 18:[B]
resposta da questão 19:[D]
resposta da questão 20:[C]
resposta da questão 21:[A]
resposta da questão 22:[A]
resposta da questão 23:
Uma das ações:
• interferência norte-americana na independência
de Cuba e sua posterior intervenção políticae econômica nesse país, por meio da
Emenda Platt
• apoio norte-americano à independência do Panamá, viabilizando a
conclusão da construção do canal e sua cessão aos EUA, bem como sua
interferência comercial e financeira na região Política da Boa Vizinhança. Essa
política baseou-se nos princípios da amizade, da cooperação e da reciprocidade
como garantia da abertura de mercados e da diminuição da influência dos países
do Eixo no continente americano.
A expressão Big Stick (Grande Porrete)
resultou de uma frase de efeito dita pelo presidente estadunidense Theodore
Roosevelt para descrever o estilo de diplomacia norte-americana para a América
Latina e é considerada como corolário da Doutrina Monroe. Ambas caracterizam a
postura imperialista dos Estados Unindo no continente. A imposição da Emenda
Platt, um dispositivo legal inserido na Constituição de Cuba, que autorizava os
Estados Unidos da América a intervir naquele país a qualquer momento em que
interesses recíprocos de ambos os países fossem ameaçados, bem como as
intervenções norte-americanas na Nicarágua visando a construção de um canal
interoceânico, são exemplos da execução do Big Stick . A partir do governo
Franklin Roosevelt, teve início a Política da Boa Vizinhança (ou Good Neighbor
Policy) que consistia em investimentos e venda de tecnologia norte-americana
para os países latino-americanos, mas em troca, estes deviam dar apoio a
política norte americana. Essa política promoveu o estreitamento das relações
culturais entre os Estados Unidos América Latina.
resposta da questão 24:[B]
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