sexta-feira, 27 de abril de 2012

Confira a avaliação de História (segunda chamada do segundo bimestre)


AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – SEGUNDA CHAMADA

PRIMEIRA SÉRIE

1. (UFPE) União Ibérica durou 60 anos e teve influência na colonização portuguesa do Brasil. Durante o período da união entre Portugal e Espanha, o Brasil:

a) atingiu o auge da sua produção açucareira com ajuda de capitais espanhóis.
b) foi invadido pela Holanda, interessada na produção do açúcar.
c) conviveu com muitas rebeliões dos colonos contra o domínio espanhol.
d) registrou conflitos entre suas capitanias, insatisfeitas com a instabilidade econômica.
e) conseguiu ficar mais livre da pressão dos colonizadores europeus.

resposta da questão 1:[B] 
2. (UFC) Por aproximadamente três séculos, as relações de produção escravistas predominaram no Brasil, em especial nas áreas de plantation e de mineração. Sobre este sistema escravista, é correto afirmar que:

a) impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o grande número de fugas.
b) favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em razão do tráfico negreiro.
c) possibilitou a cristianização dos escravos, fazendo desaparecer as culturas africanas.
d) foi combatido por inúmeras revoltas escravas, como a dos Malês e a do Contestado.
e) foi alimentado pelo fluxo contínuo de mão-de-obra africana até o momento de sua extinção em 1822.

resposta da questão 2:[B]

3. (UNESP) A solução dada à questão dinástica portuguesa, após o desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer-Quibir (1578) repercutiu na Europa e no ultramar. Considere a fase de união das Monarquias Ibéricas (1580-1640) e relacione as consequências no Brasil.

resposta da questão 3: 
Surgimento das bandeiras, expedições que penetravam no interior do território, embargo comercial com os holandeses decretados pelos espanhóis, invasão holandeses no Nordeste brasileiro.

 
4. (UNESP) O tráfico de negros escravos para o Brasil Colônia representou:

a) certa lucratividade para a Metrópole portuguesa, favorecendo a acumulação de capitais.
b) prejuízos à Metrópole lusitana pela não adaptação do negro ao trabalho agrícola.
c) a possibilidade da exportação de índios para a Europa na condição de escravos domésticos.
d) incentivo ao crescimento do mercado interno e à criação de um parque manufatureiro.
e) maior estímulo à agricultura de subsistência em prejuízo dos produtos agrícolas exportáveis.

resposta da questão 4:[A]

5. (UNICAMP) Entre 1580 e 1640, Portugal enfrentou uma delicada situação política: de um lado, passou a pertencer à União Ibérica e, de outro, viu os holandeses dominarem Pernambuco, através da Companhia das Índias Ocidentais, a partir de 1630.

a) O que foi a União Ibérica?
 
b) Dê três motivos para a invasão holandesa no Brasil.

resposta da questão 5:
a)  Foi a união da coroa portuguesa a coroa espanhola. Teve a duração de 60 anos (1580 – 1640). Com a morte prematura de D. Sebastião e o do Cardeal D. Henrique, o parente mais próximo era Filipe II da Espanha, da dinastia Habsburgo que acabou herdando o trono.

b) A guerra de independência holandesa em relação à Espanha. A manutenção do comércio de açúcar. O receio holandês de perder o lucrativo comércio açucareiro.


1. (UFAL/adaptada) "Durante sua permanência no Brasil, os holandeses adquiriram o conhecimento de todos os aspectos técnicos e organizacionais na indústria açucareira. Esses conhecimentos vão constituir a base para a implantação e desenvolvimento de uma indústria concorrente, de grande escala, na região do Caribe".

(Celso Furtado. "Formação Econômica do Brasil".)

Com base no texto, pode-se estabelecer que uma das principais consequências das Invasões Holandesas no Brasil e sua posterior expulsão foi que:
a) Após a derrota no Brasil, os holandeses conquistaram um pequeno território, na América Central, Honduras.
b) A produção holandesa de açúcar nas Antilhas provocou, pela concorrência, a crise açucareira no Brasil, no século XVII.
c) A concorrência com a Inglaterra, pelo domínio do comércio do açúcar na Europa, decretou o fim da hegemonia comercial da Holanda.
d) Os holandeses, após sua expulsão do Nordeste Brasileiro, deixaram de produzir açúcar, pois permaneceram envolvidos unicamente em investimentos no setor comercial.
e) A luta para expulsar os holandeses colaborou para a união das três raças no Brasil: o branco, o negro e o indígena, desaparecendo a discriminação, o preconceito e a exploração.

resposta da questão 1:[B]


2. (UFG – 2006) No período da União Ibérica (1580-1640), o domínio espanhol sobre Portugal provocou também mudanças político-econômicas importantes no império colonial português. Explique uma das mudanças ocorridas na América portuguesa, resultante da dominação espanhola.

resposta da questão 2:
Proibição do comércio com os holandeses e sua posterior invasão ao território brasileiro.
 
AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA
SEGUNDA SÉRIE

1. (Ufscar) Leia o seguinte trecho do livro "O Abolicionismo", escrito por Joaquim Nabuco e publicado em 1883.

Em 1871, porém, a Nação brasileira deu o primeiro aviso à escravidão de que a consciência a vexava, e ela estava ansiosa por liquidar esse triste passado e começar vida nova. Pode alguém que tenha adquirido escravos depois desta data, queixar-se de não ter sido informado de que a reação do brio e do pudor começava a tingir a face da Nação? O preço dos escravos subiu depois da lei (...) como subira depois de acabado o Tráfico, sendo o efeito de cada lei humanitária que restringe a propriedade humana aumentar-lhe o valor, como o de outra qualquer mercadoria, cuja produção diminui quando a procura continua a ser a mesma.

("O Abolicionismo". Petrópolis: Vozes, 1988, p. 157.)

a) Identifique e escreva sobre o conteúdo da lei de 1871, a que se refere Joaquim Nabuco.

 
b) De que forma o autor desenvolve o ponto de vista de que a situação da escravidão começou a mudar após 1871?

resposta da questão 1:  

a) Em setembro de 1871, os deputados aprovaram, numa perspectiva de emancipação gradual dos cativos, a Lei do Ventre Livre, que declarava libertos os filhos de mulher escrava que nascessem no país a partir da promulgação da lei. Os filhos ficariam sob a guarda do senhor até a idade de 8 anos. A partir de então, o senhor poderia libertá-los, em troca de títulos públicos, ou se utilizar gratuitamente de seus serviços até completarem 21 anos.

Na realidade, a Lei do Ventre Livre pretendia esvaziar o movimento abolicionista e, ao mesmo tempo, garantir aos proprietários de terra uma transição segura para o trabalho assalariado.

Essa lei teve pouca eficácia. Para se ter uma ideia, o número de crianças libertas em 1879 e 1880, quando teriam alcançado os 8 anos, era insignificante. Até o final de 1880, apenas 4.500 escravos haviam sido libertados pelo Fundo de Emancipação, isto é, apenas 0,3% da popupulação escrava do país naquele ano.

b) O autor considera que a aprovação da referida lei contribuiu para intensificar o processo de abolição na medida em que o preço do escravo elevou-se como já havia elevado anteriormente após a decretação da lei que proibia o tráfico internacional de escravos.


2. (UFRJ) A Lei Euzébio de Queiroz e a Lei de Terras, ambas de setembro de 1850, são consideradas marcos na modernização da sociedade brasileira.

a) Explicite o conteúdo de cada uma dessas leis.
b) Explique os motivos pelos quais ambas as leis são consideradas marcos na modernização da sociedade brasileira.

 
resposta da questão 2:

a) Lei Eusébio de Queirós proibia o tráfico de escravos da África para o Brasil.

Lei de Terras de 1850 atribuía um valor imobiliário às terras, que não seriam mais doadas como haviam sido as sesmarias. Essa lei foi um dos estatutos responsáveis para a consolidação dos latifúndios no Brasil.

b) A Lei Eusébio de Queirós permitiu a liberação de capitais do tráfico negreiro p/ setores maisprodutivos (industrialização, bancos, mecanização das fazendas, etc), enquanto a Lei de Terras valorizou comercialmente as terras brasileiras, aquecendo o mercadointerno.

3. (UFscar) As políticas de terras e de mão-de-obra estão sempre relacionadas, e ambas dependem, por sua vez, das fases do desenvolvimento econômico. No século XIX, a expansão dos mercados e o desenvolvimento do capitalismo causaram uma reavaliação das políticas de terras e do trabalho em países direta ou indiretamente atingidos por esse processo.
(Emília Viotti da Costa, "Da Monarquia à República".)


Aponte os acontecimentos históricos do século XIX que são exemplos da afirmação da autora.

a) Nos EUA, a conquista para o Oeste foi regulametada para o emprego do trabalho escravo permanecer nas atividades econômicas produtivas.

b) No sudeste do Brasil, a expansão da cafeicultura dependeu da escravidão e de terras doadas pelo poder imperial aos empreendedores.
c) No Chile, a terra passou a ser parte do patrimônio do governo republicano, e a servidão indígena foi substituída pela escravidão africana.
d) No Brasil, a terra passou a ser adquirida pela compra, e a mão-de-obra escrava passou a conviver progressivamente com o trabalho livre.
e) Na Argentina, expedições militares garantiram a expansão da pecuária, e leis foram criadas para proteger os indígenas do processo de expropriação de suas terras.

resposta da questão 3:[D]


4. (UFPEL) 
 
O gráfico está diretamente relacionado

a) à estabilidade do sistema escravista e à emigração européia no século XIX, quando iniciou a industrialização paulista.
b) à crise do escravismo e à imigração européia para o Brasil, em período de desenvolvimento da cafeicultura.
c) ao Ciclo da Mineração, quando escravos e imigrantes formaram o principal contingente de mão-de-obra.
d) ao processo de transição do escravismo colonial brasileiro para o trabalho assalariado durante o Primeiro Reinado.
e) à necessidade de manutenção de uma força de trabalho em torno de 150 mil pessoas no processo de industrialização paulista, durante o Período Regencial.


resposta da questão 4:[B]

5. (PITÁGORAS) Analise a charge de Ângelo Agostini a respeito da Lei dos Sexagenários, editada em 1885.
A charge e sua legenda indicam que o artista

 
Por enquanto, a Nação, escravizada à infamante política negreira, suporta os maus tratos dos que a governam; e a monarquia continua tranquilamente a ocupar-se do que se passa no mundo... da lua.

Disponível em: http://www.revistadehistoria.com.br/secao/charge-do-mes/charge-para-a-revista-illustrada. Acesso em 28 de outubro de 2011.

a) criticava a política abolicionista “a conta-gotas”, a qual se constituía num empecilho à libertação definitiva dos escravos no país.
b) defendia a manutenção da escravidão no país, apesar de considerá-la conservadora e preconceituosa e de criticar os castigos aplicados aos cativos.
c) denunciava os maus tratos impostos à população de origem indígena, a qual foi utilizada para substituir os escravos que iam sendo libertados.
d) posicionava-se contra as leis abolicionistas, considerando-as inócuas frente aos outros problemas pelos quais passava o país.
e) vinculava a política abolicionista brasileira a uma postura inconsequente do Imperador, o qual demonstrava ignorar suas consequências negativas.

resposta da questão 5:[A]

Questões extras
1. (ENEM)
Linha do tempo das leis abolicionistas no Brasil
 
Considerando a linha do tempo acima e o processo de abolição da escravatura no Brasil, assinale a opção correta.


a) O processo abolicionista foi rápido porque recebeu a adesão de todas as correntes políticas do país.
b) O primeiro passo para a abolição da escravatura foi a proibição do uso dos serviços das crianças nascidas em cativeiro.
c) Antes que a compra de escravos no exterior fosse proibida, decidiu-se pela libertação dos cativos mais velhos.
d) Assinada pela princesa Isabel, a Lei Áurea concluiu o processo abolicionista, tornando ilegal a escravidão no Brasil.
e) Ao abolir o tráfico negreiro, a Lei Eusébio de Queirós bloqueou a formulação de novas leis antiescravidão no Brasil.

resposta da questão 1:[D]

2. (UERJ) A concentração de imigrantes pobres nas cidades confunde aqueles que contavam utilizar a imigração branca para "civilizar" o país. Torna-se evidente uma realidade social (...): a existência de europeus pobres, nivelados ao estatuto dos escravos de ganho e do eito, exercendo atividades insalubres e personificando formas de decadência social que pareciam estar reservadas aos negros.

(ALENCASTRO, L. F. de e RENAUX, M. L. Caras e modos dos migrantes e imigrantes. In: ALENCASTRO, L. F. de (org.). História da vida privada no Brasil. Império: a Corte e a modernidade nacional. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.)


Em meados de fevereiro, o Ministério do Interior da França divulgou um projeto de lei visando a endurecer as condições de entrada e permanência de estrangeiros. Ora, todo o indivíduo que solicita um visto para a França é tratado como um imigrante clandestino em potencial, sobretudo, se ele é originário de um país pobre.

(MASCHINO, Maurice T. Le Monde Diplomatique, 08/03/2003. Original francês.)


Apesar de retratarem conjunturas históricas distintas, os textos abordam alguns problemas relativos à questão da imigração. No primeiro caso, no último quartel do século XIX, no Brasil, o imigrante era tratado quase como um "escravo branco". No segundo caso, nos dias de hoje, os países desenvolvidos dificultam a entrada de estrangeiros.


a) Descreva um fator que favoreceu a saída de europeus de sua pátria a fim de buscarem novas oportunidades na América, a partir de meados do século XIX.
 
b) Justifique por que, nos dias de hoje, um indivíduo, principalmente se originário de um país pobre, é tratado, nos países industrializados, como um imigrante clandestino em potencial.



resposta da questão 2:

a) A partir de 1870 a conjuntura internacional era bastante favorável ao Brasil, em razão das crises enfrentadas por Itália e Alemanha - que elevaram o desemprego e o custo de vida nesses países - além da política de restrição à imigração adotada pelos EUA.

b) Devido às barreiras imposta pelos países europeus dificultando a entrada de imigrantes.




AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA
TERCEIRA SÉRIE

1. (Unicamp) Comentando a Guerra dos Emboabas (1709), o historiador Antônio Sérgio escreveu: "Cedo no Brasil se buscaram as minas. Para isso se organizavam expedições (bandeiras) que se internavam pelo sertão. Enfim, a descoberta fez-se e a notícia atraiu muita gente. Os habitantes de São Paulo consideravam como inimigos todos os que pretendiam, como eles, enriquecer com o ouro".

(adaptado de Antônio Sérgio, BREVE INTERPRETAÇÃO DA HISTÓRIA DE PORTUGAL)

a) Quem eram os emboabas e por que os paulistas entraram em guerra contra eles?
 
b) Explique as transformações econômicas que a mineração provocou no Brasil.

resposta da questão 1:

a) os emboabas (portugueses- comandados por Nunes Viana) e os paulistas(Bandeirantes- comandados por borba gato); eles entraram em guerra pois os Paulistas haviam descoberto ouro na região de MG(vila rica- atual ouro preto) e quando a coroa portuguesa soube da descoberta logo enviou tropas portuguesas para expulsarem os bandeirantes e se apropriarem do local de extraviação do ouro; a batalha durou 2 anos e os bandeirantes sofreram a derrota (capão da traição).
b) a primeira transformação foi a criação de vilas e pequenas cidades no interior do Brasil, precisamente nas localidades de extraviação do ouro; e os bandeirantes ajudaram com fome de ouro a expandir o território a procura de minérios; com a descoberta do ouro o Brasil teve seu apogeu econômico dos anos 1740 a 1760; e a descoberta do ouro como eu disse trouxe a interiorização no Brasil, pois anteriormente, a população era mais litoranea devido ao negócio do açúcar, mas com o ouro descoberto houve uma mudança nesse quadro.

 
2. (Unirio) Durante o século XVII podem ser observadas as primeiras reações contra o domínio colonial, entre as quais temos:

a) "Quilombo dos Palmares" que simboliza as diversas formas de reações dos escravos à sua condição.
b) a relativa independência dos núcleos populacionais interioranos, surgidos da expansão bandeirante.
c) a Revolta do Rio de Janeiro, que representou o primeiro movimento de caráter emancipacionista da história colonial com conteúdo doutrinário definido.
d) a Revolta de Beckmam, no Maranhão, que expressou uma reação dos comerciantes locais, ligados ao tráfico negreiro contra a política abolicionista da Coroa.
e) as Guerras dos Emboabas e dos Mascates, que reagiram contra a opressão fiscal da metrópole na exploração do ouro.

resposta da questão 2:[A]

3. (UFPE) O termo Nativismo é utilizado pelos historiadores para designar revoltas ou movimentos de resistência contra a dominação portuguesa . São movimentos nativistas ocorridos no Brasil:

a) Mascates, Emboabas, Revolta de Beckman.
b) Guerra dos Bárbaros, Mascates.
c) Revolução de 1817, Confederação do Equador.
d) Revolução Praeira, Canudos, Quilombo dos Palmares.
e) Confederação dos Tamoios, Guerra dos Bárbaros.

resposta da questão 3:[A]

4. (FUVEST) Em 1703, é assinado o Tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra. Esse acordo, segundo Celso Furtado, "significou para Portugal renunciar a todo o desenvolvimento manufatureiro e implicou transferir para a Inglaterra o impulso dinâmico criado pela produção aurífera no Brasil". Explique o que foi o Tratado de Methuen e discuta a afirmativa de Celso Furtado.

resposta da questão 4:
 
O Tratado de Methuen é assinado em plena Guerra da Sucessão Espanhola, entre Portugal e Inglaterra, em 1703. Previa que os panos ingleses entrariam em Portugal sem pagar nenhuma taxa alfandegária, ao passo que os vinhos portugueses seriam importados pela Inglaterra, pagando uma taxa apenas um terço mais barata que a dos vinhos franceses.
Neste sentido, realmente há o aniquilamento da incipiente manufatura portuguesa, incapaz de resistir à concorrência dos produtos ingleses, geralmente mais baratos e de qualidade superior. Além disso, com o consumo maior de panos do que de vinhos, há o brutal aumento do déficit da balança comercial portuguesa que será sanado, justamente, com o ouro brasileiro, recém descoberto. Daí a afirmação de
Celso Furtado a respeito da transferência do impulso dinâmico da produção aurífera brasileira para a Inglaterra.
 
5. (FUVEST) Podemos afirmar sobre o período da mineração no Brasil que

a) atraídos pelo ouro, vieram para o Brasil aventureiros de toda espécie, que inviabilizaram a mineração.
b) a exploração das minas de ouro só trouxe benefícios para Portugal.
c) a mineração deu origem a uma classe média urbana que teve papel decisivo na independência do Brasil.
d) o ouro beneficiou apenas a Inglaterra, que financiou sua exploração.
e) a mineração contribuiu para interligar as várias regiões do Brasil e foi fator de diferenciação da sociedade.

resposta da questão 5:[E]

Questão extra

1. (UFMG) – "Restituídas as capitanias de Pernambuco ao domínio de Sua Majestade, livres já dos inimigos que de fora as vieram conquistar, sendo poderosas as nossas armas para sacudir o inimigo, que tantos anos nos oprimiu, nunca foram capazes para destruir o contrário, que das portas adentro nos infestou, não sendo menores os danos destes do que tinham sido as hostilidades daqueles."

("Relação das guerras feitas aos Palmares de Pernambuco no tempo do Governador D. Pedro de Almeida, de 1675 a 1678", citado por CARNEIRO, Edson. Quilombo dos Palmares. 2.ed. São Paulo: CEN, Col. Brasiliana, 1958. v.302.)


O texto faz referência tanto às invasões holandesas ("... dos inimigos que de fora as vieram conquistar") quanto ao quilombo de Palmares (“... o contrário, que das portas adentro nos infestou"). O quilombo de Palmares, núcleo de rebeldia escrava no Nordeste brasileiro, alcançou considerável crescimento durante o período de ocupação holandesa em Pernambuco. Mesmo após a expulsão dos invasores estrangeiros pela população local, o quilombo resistiu a inúmeros ataques de tropas governistas.


a) Apresente uma razão para a ocupação holandesa do Nordeste brasileiro.
 
b) Explique, com base em um argumento, a longa duração de Palmares.

resposta da questão 1: 



a) A ocupação holandesa aconteceu mediante a unificação das coroas portuguesa e espanhola. Nesse contexto, os holandeses tiveram sua participação na indústria açucareira vetada pela Coroa Espanhola, que visava utilizar da retaliação econômica como resposta à recente desanexação do território holandês de seus domínios.


b) Os conflitos que marcam a entrada dos holandeses no espaço colonial brasileiro foram de grande valia para que um grande número de escravos escapasse de suas propriedades de origem. Com o prolongamento dessas fugas, Palmares acabou agrupando uma grande comunidade capaz de resistir às várias investidas organizadas contra este espaço. De tal maneira, podemos compreender um dos motivos que explicam a durabilidade desse foco de resistência à escravidão.









2 comentários:

  1. Nada a ver a resposta da Questão Extra

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    1. Olá, Raquel Melo. Obrigado pelo feedback acerca da questão que estava realmente com a correção equivocada. Nossa equipe já retificou o referido erro e agora a resposta está correta. Volte sempre. Bons estudos.

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