Segundo Ano - CNDL
Terceiro Bimestre - História do Brasil
Colégio Notre Dame de Lourdes
Coleção Pitágoras
Unidade - A Era Vargas
Capítulo 1
A construção de um Brasil novo
Terceiro Bimestre - História do Brasil
Colégio Notre Dame de Lourdes
Coleção Pitágoras
Unidade - A Era Vargas
Capítulo 1
A construção de um Brasil novo
Saiba mais sobre a Revolução Constitucionalista de São Paulo (1932)
A Revolução de 1930 tirou a autonomia dos governos estatais e pôs fim à República Velha, que tinha uma política mais voltada para o setor agropecuário devido à grande produção de café.
Os paulistanos ficaram indignados com a decisão de Getúlio Vargas em nomear um interventor que não era de São Paulo para governar o estado; tal ato significava a quebra da Constituição republicana de 1891. Para bater de frente, os civis paulistanos organizaram um movimento armado que culminou na Revolução Constitucionalista de 1932.
O estopim do conflito se deu quando quatro jovens, dentre muitos outros que lutavam pela constituição, morreram em batalha. Os jovens de destaque eram: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, conhecidos como mártires da resistência que formaram a sigla MMDC.
A Revolução de 1930 tirou a autonomia dos governos estatais e pôs fim à República Velha, que tinha uma política mais voltada para o setor agropecuário devido à grande produção de café.
Os paulistanos ficaram indignados com a decisão de Getúlio Vargas em nomear um interventor que não era de São Paulo para governar o estado; tal ato significava a quebra da Constituição republicana de 1891. Para bater de frente, os civis paulistanos organizaram um movimento armado que culminou na Revolução Constitucionalista de 1932.
O estopim do conflito se deu quando quatro jovens, dentre muitos outros que lutavam pela constituição, morreram em batalha. Os jovens de destaque eram: Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo, conhecidos como mártires da resistência que formaram a sigla MMDC.
Os paulistas buscaram o apoio de outros estados para tirar Getúlio Vargas do poder. Conseguiram a adesão de Mato Grosso e parte do Rio de Janeiro. Formaram um levante no dia 9 de julho de 1932, data simbólica do movimento, com uma multidão de civis, entre homens e mulheres estudantes, políticos, jornalistas, industriais e oposicionistas. Porém, não conseguiram o apoio efetivo de outros estados porque os governistas bloquearam o porto de Santos e as fronteiras de São Paulo. Ou seja, os paulistas lutaram praticamente sozinhos contra o Exército federal.
Aderiram aos oposicionistas de Vargas alguns militares, entre eles os generais Euclides de Figueiredo, Isidoro de Dias Lopes e Bertoldo Klinger. Eles organizaram uma marcha até a sede do governo federal para negociar a saída de Getúlio Vargas da presidência. Entretanto, o Exército governista era mais numeroso e impediu que os planos dos constituintes fosse adiante.
Sem apoio de outros estados e sem força para bater de frente com o Exército varguista, os insurgentes paulistas se renderam em outubro de 1932. Apesar da derrota dos paulistas, a Revolução Constitucionalista é um marco histórico porque impediu que o país fosse governado de forma inconstitucional. Sua maior contribuição foi a pressão para que um novo texto da Constituição fosse formulado dois anos mais tarde, o que permitiu que as mulheres votassem nas eleições, além de dar o direito do cidadão escolher secretamente seu candidato nas urnas.
Crianças encontram granada da Revolução de 1932
Muito interessante essa matéria jornalistíca, afinal trata-se de uma descoberta de um artefato histórico.
ResponderExcluirA revolução constitucionalista de são paulo em 1932 foi um importante marco dentro da chamada Era Vargas.
ResponderExcluirQue matéria legal, essa da granada de 1932!
ResponderExcluirMuito bom.
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