quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Saiba mais sobre o processo de Independência do Brasil

Primeiro Ano - CNDL
Colégio Notre Dame de Lourdes
Coleção Pitágoras
Terceiro bimestre - História do Brasil
Capítulo 2
Os caminhos da política imperial: da transferência da Corte à Independência do Brasil
Conheça as histórias e os amores de Dom Pedro





Há exatos 202 anos, a Família real fazia chegava na Bahia após uma fuga estratégica de Portugal. Conheça a história de Dom Pedro e como ele se tornou importante no processo de independência.

Saiba mais sobre o processo de Independência do Brasil





Documentário produzido por universitárias enfocando aspectos relativos a Independência do Brasil.



Conheça o Museu do Ipiranga, o símbolo do 7 de Setembro





Cercado de verde, o Museu do Ipiranga é um marco na história do Brasil, pois é o local onde D. Pedro I declarou a independência do Brasil. O lugar reúne muita história e natureza.






O tema em foco




Nenhuma região brasileira sentiu mais a chegada da Corte do que o Rio de Janeiro, sede do vice-reinado desde 1763, escolhida para ser a capital provisória do Império luso-brasileiro. Para se ter uma ideia, a população cresceu de sessenta mil habitantes em 1808 para cento e doze mil em 1821, quando a família real regressou a Portugal.


Suas funções comerciais ampliaram-se, já que o porto do Rio de Janeiro era o principal escoadouro da produção da região centro-sul do Brasil desde o auge da exploração aurífera no século XVIII.



As novas funções administrativas de que se investiu a cidade já foram sentidas desde o desembarque da frota joanina. Nessa ocasião, dezenas de imóveis foram desapropriados pela Coroa para alojar os milhares de cortesãos e burocratas recém-chegados, quando se instalou no Rio de Janeiro a onerosa e inoperante máquina administrativa colonial.


Assistiu-se a uma grande transformação nos hábitos dos brasileiros devido ao contato com os adventícios. A vida cultural intensificou-se. Instalou-se a Real Biblioteca e a Imprensa Régia (1810). Em 1811, desembarcou no Rio o compositor e maestro Marcos Antônio Portugal, acompanhado por cantores e músicos, que assumiria as funções de Mestre da Capela Real e da Real Câmara.


Começaram a circular os primeiros jornais, como a Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808, e O Patriota, em 1813. Nesse mesmo ano, inaugurava-se o Real Teatro de São João, com acomodação para mil e vinte pessoas na plateia e mais cento e doze camarotes.


Várias festividades alteraram pomposamente a rotina da cidade-capital, com a coração de D. João VI, a 6 de fevereiro de 1818. Naturalistas e artistas europeus puderam finalmente, por causa da abertura, partir para a exploração do inóspito território brasileiro, chegando aos milhares em expedições geralmente custeadas por seus países de origem. Somente entre 1808 e 1831, passaram pelo Brasil nomes como os ingleses Henry Koster, John Luccok, os exploradores alemães Sellow e Freyreiss, os austríacos (com o apoio da princesa D. Leopoldina) Von Spix e Von Martius, Emmanuel Pohl, Langsdorff e os pintores Debret, Rugendas, Taunay e Tomas Ender.


Entre os empreendimentos mais notáveis desse período, encontram-se as políticas para implantação da máquina de governo na sede do até então vice-reino, como a criação do primeiro Banco do Brasil, da Mesa de Consciência e Ordem e o Desembargo do Paço: as empresas "civilizatórias" com as quais o regente tentou criar um ambiente digno de sua pessoa e de sua família, como a construção do Real Teatro de São João (1813), por onde passaram importantes artistas europeus para deleite do espírito do príncipe.



Fundamental para a emancipação política brasileira foi a aproximação das elites do centro-sul com a coroa. D. João não economizou títulos de nobreza e cartas de sesmarias para os ricos nativos, principalmente os comerciantes de grosso trato envolvidos na mercancia de almas e no crédito, em troca de apoio político. A abertura das fronteiras rumo a um interior habitado por diversas etnias indígenas - contra as quais o Estado declarou guerra desde D. João - foi empreendida, além dos novos nobres da terra, por fidalgos e burocratas portugueses, muitos dos quais não relutaram em permanecer no Brasil mesmo após o retorno da Corte para Portugal.




MALERBA, Jurandir. O Brasil imperial. Maringá: Eduem, 1999. pp. 9-11.






3. Cite 5 (cinco) resultados da instalção da Corte portuguesa no Rio de Janeiro.


R.a) Crescimento populacional;
b) Ampliação das funções comerciais;
c) Transformação dos hábitos brasileiros;
d) Intensificação da vida cultural;
e) Desenvolvimento da administração.


4. Explique como D. João conseguiu o apoio político da elite do centro-sul do país.
R. Através da concessão de títulos de nobreza e de cartas de sesmarias para os brasileiros ricos.

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