terça-feira, 18 de maio de 2010

Segundo Ano
Capítulo 4

Sociedade, cultura e cotidiano no Brasil Imperial


Este capítulo apresenta as mudanças e permanências na sociedade, cultura e no cotidiano brasileiro, sobretudo no Rio de Janeiro, após a instalação da Corte Portuguesa, em 1808. Nessa medida, aborda as características da cidade do Rio de Janeiro antes da chegada da Corte; o cotidiano dessa cidade com a presença de D. João VI; as mudanças culturais com a importação de estilos literários, criação da imprensa, desenvolvimento do teatro, da música erudita e dos ritmos populares. Analisa-se, ainda no capítulo, o processo de urbanização do Brasil imperial, destacando-se também, as permanências coloniais das cidades do país.

O capítulo trata ainda, da desordem na corte, enfatizando os capoeiras, que amedrontaram a população carioca durante décadas e os jogos de azar, realizados nos chamados public houses , lugar da prostituição, da vadiagem, da desordem, combatida de forma tenaz pelas autoridades policiais da capital do império.

As atividades, além de buscar desenvolver habilidades cognitivas mais sofisticadas, tratam também de introduzir novas teses como. por exemplo, na seção "Análise e interpretação", relativa oa subtítulo "Mudanças culturais após a chegada da Corte Portuguesa", que examina a inovadora questão de que a Missão Artística Francesa não foi trazida ao Brasil por D. João. Nesse mesmo subtítulo, pede-se, na seção "O tema em foco", uma análise iconográfica do auto-retrato de Debret e solicita-se a leitura de um texto sobre os viajantes, que vieram para o Brasil após a chegada da Corte. Pede-se, ainda, a leitura de um texto de Luiz Felipe de Alencastro sobre a música no Império, onde predominou os ritmos afro-brasileiros.

No subtítulo "O desenvolvimento da urbanização", tratou-se, na seção "Análise e interpretação", das permanências coloniais nas cidades brasileiras, além da apresentação de quadros com números da população brasileira para serem analisados pelos alunos. Essas atividades acessam habilidades cognitivas operacionais, fugindo da mera evocação. Na seção "O tema em foco", um texto de Mário Maestri analisa os aspectos da urbanização e da arquitetura do Império, com ênfase nas mudanças nos conjuntos arquitetônicos.

No subtítulo "A desordem na Corte", trata-se de examinar, na seção Análise e interpretação, o verbete "capoeira". A seção "O tema em foco" aborda o jogo, outra forma de contravenção no Império, praticado nas chamadas public houses onde se generalizava a prostituição e o crime.

Na seção "Construindo habilidades e competências", apresenta-se um texto sobre o "marginal" da cidade do Rio de Janeiro, morador dos morros, que foi cantado em prosa e verso naquela época. Pede-se ao aluno que compare os malandros daquela época com os traficantes de hoje, também cantados pelo hip hop. Analisadas as músicas de ambas as épocas, os alunos deverão debater, em sala de aula, as mudanças no conceito de marginalidade.

Fonte: Rede Pitágoras - ANASTÁCIA, Carla Maria Junho, História: ensino médio, 2º ano, livro 1. 1ª ed. - Belo Horizonte: Editora Educacional, 2010. (Manual do Professor, pp. 29-30)

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