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sábado, 21 de junho de 2014

O Período Joanino e a Independência do Brasil

Roteiro de estudos: O período joanino e o processo de independência do Brasil



O PERÍODO JOANINO E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL


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Lista de questões de História do Brasil
O Período Joanino (1808-1821) e o processo de independência do Brasil (1822)

1. (ENEM 2010) Leia o texto:

“Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que o presente Alvará virem: que desejando promover e adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas e a indústria, sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a este respeito no Estado do Brasil”. 
(Alvará de liberdade para as indústrias (1º de Abril de 1808). In: Bonavides, P.; Amaral, R. Textos políticos da História do Brasil. Vol. 1. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).

O projeto industrializante de D. João, conforme expresso no alvará, não se concretizou.
Que características desse período explicam esse fato?
a) A ocupação de Portugal pelas tropas francesas e o fechamento das manufaturas portuguesas.  
b) A dependência portuguesa da Inglaterra e o predomínio industrial inglês sobre suas redes de comércio.  
c) A desconfiança da burguesia industrial colonial diante da chegada da família real portuguesa.  
d) O confronto entre a França e a Inglaterra e a posição dúbia assumida por Portugal no comércio internacional.  
e) O atraso industrial da colônia provocado pela perda de mercados para as indústrias portuguesas.

resposta da questão 1:[B]    
Comentário da questão: 

 A opção correta é a B, pois destaca que, a despeito da revogação feita por D. João do alvará que então proibia a construção de indústrias na América Portuguesa, a região não atingiu qualquer destaque no setor. Aspecto que corrobora esta análise é a presença maciça de produtos industrializados ingleses no mercado brasileiro neste período.


2. (FGV) A instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, representou uma alternativa para um contexto de crise política na Metrópole e a possibilidade de implementar  as  bases  para  a formação de um  império  luso-brasileiro na  América.  Das alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO diz respeito ao período joanino.

a) Ocupação da Guiana Francesa e da Província Cisplatina e sua incorporação ao
Império Português, como resultado da política externa agressiva adotada por D. João.
b) Abertura dos portos da Colônia às nações aliadas de Portugal, como a Inglaterra, dando início a uma fase de livre-comércio.
c) Ocorreu uma inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia.
d) Atendeu às exigências do comércio britânico, que conseguiu isenções alfandegárias.
e) Ocorreu a Revolução Pernambucana de 1817, que defendia o separatismo com o governo republicano e a manutenção da escravidão.

resposta da questão 2:[D]
Comentário da questão:
 A abertura dos portos brasileiros não foi acompanhada pelo oferecimento de isenção impostos a Inglaterra. Na verdade, os ingleses foram beneficiados com o pagamento de uma taxa preferencial, menor em relação à de outros países que poderiam comercializar com o Brasil.

3. (PUCSP) Entre os eventos que antecederam a independência política do Brasil e propuseram ou criaram condições para a autonomia, podem-se mencionar

a) as iniciativas da Coroa portuguesa no Brasil, no início do século XIX, como a permissão ao comércio internacional sem mediação da Metrópole e a criação de sistema bancário oficial.
b) as revoltas ocorridas na região das Minas Gerais, no decorrer do século XVIII, com características e projetos, em todos os casos, emancipacionistas e propositores de um Estado brasileiro autônomo.
c) as mudanças ocorridas no cenário europeu, entre o final do século XVIII e o início do XIX, com a ascensão de Napoleão ao trono francês e a conquista, por
suas tropas, de toda a Europa Ocidental e de suas possessões coloniais.
d) as ações de grupos de comerciantes da Colônia, desde o início do século XIX, desejosos de ampliar sua independência comercial e de estabelecer vínculos diretos com países do Ocidente europeu e do Extremo Oriente.
e) as vitórias, no século XVIII, das lutas pela independência nas regiões de colonização espanhola, francesa e inglesa das Américas, gerando um conjunto de impérios autônomos, possíveis parceiros comerciais para o Brasil.


Resposta da questão 3:[A]
Comentário da questão:
 Durante o Período Joanino (1808-1821), o governo português instalado no Brasil adotou diversas medidas que, mais tarde, favoreceriam a existência do Brasil como país independente. A Abertura dos Portos de 1808 (que quebrou o "exclusivo" metropolitano e praticamente pôs fim ao Pacto Colonial) e a criação do Reino Unido (1815) foram, sem dúvida, as iniciativas mais importantes. Mas a criação do Banco do Brasil (também em 1808) deve ser levada em conta.



4. (UTFPR/PR) A transferência da Corte de D. João VI para a colônia portuguesa teve apoio do governo britânico, uma vez que:
a) Portugal negociou o domínio luso na Península Ibérica com a Inglaterra, em troca de proteção estratégica e bélica na longa viagem marítima ao Brasil.
b) Em meio à crescente Revolução Industrial, os negociantes ingleses precisavam expandir seus mercados rumo às Américas, já que o europeu era insuficiente.
c) O bloqueio continental imposto por Napoleão fechou o comércio inglês com o continente europeu; a instalação do governo luso no Brasil propiciou a retomada dos negócios luso-anglicanos.
d) O exército napoleônico invadiu Portugal visando a instituir o regime democrático republicano de paz e comércio, em franca oposição ao expansionismo da monarquia britânica.
e) Os ingleses pretendiam consolidar novos mercados na América Portuguesa, tendo em vistas antigas afinidades socioculturais com os ibéricos.


resposta da questão 4:[C]

5. (UNEMAT/MT) Este ano (2008) a mídia tem tratado, através de várias matérias, das motivações e das decorrências da chegada da família real portuguesa ao Brasil, que completa duzentos anos. Em relação a este importante acontecimento histórico, assinale a alternativa incorreta.
a) A transferência da sede da monarquia portuguesa para o Brasil mudou de modo significativo a fisionomia do Rio de Janeiro, com o incremento de sua vida cultural.
b) Entre outras importantes medidas de caráter econômico, D. João VI revogou os decretos que proibiam a produção de manufaturas no Brasil.
c) Com a abertura dos portos, a França foi beneficiada, pois os seus produtos manufaturados ficaram isentos de taxas de importação.
d) Se a abertura dos portos favoreceu aos exportadores de açúcar e algodão, prejudicou os interesses de comerciantes instalados no Rio de Janeiro.
e) Com a vinda da família real portuguesa, além de artesãos qualificados, deslocaram-se para o Brasil, cientistas e viajantes estrangeiros.

resposta da questão 5:[C]

Justificativa: A abertura dos portos às nações amigas (1808) beneficiou a economia inglesa que pode colocar seus produtos no mercado brasileiro amenizando os impactos comerciais do Bloqueio Continental decretado por Napoleão, na Europa. Em 1810, ocorreu a assinatura do Tratado de Comércio e Navegação, que por sua vez concedeu o privilégio de baixas tarifas alfandegárias aos produtos ingleses (15%). 

6. (UFMT)  Em 2008, foi relembrada e comemorada uma data especialmente importante na história brasileira, os 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil e a consequente transferência da capital do Reino para o Rio de Janeiro. A decisão de D. João VI de abandonar Portugal e vir para o Brasil deveu-se
a) ao expansionismo da Espanha que, sob o reinado de Felipe II, procurava restabelecer a União Ibérica.
b) à expansão francesa e à constituição do Império napoleônico, uma vez que Portugal havia se negado a apoiar o bloqueio continental contra a Inglaterra.
c) à tentativa das Cortes Portuguesas reunidas na cidade do Porto de estabelecerem uma monarquia constitucional em Portugal.
d) aos movimentos de independência que desde a Inconfidência Mineira haviam se multiplicado no Brasil.
e) às riquezas do Brasil que permitiriam sustentar mais facilmente o luxo excessivo da corte portuguesa.


resposta da questão 6:[B]


7. (UFES) No Brasil colonial, noções de medicina e saúde eram estudadas em Colégios da Companhia de Jesus, onde também foram incorporados conhecimentos sobre utilização terapêutica de plantas nativas. Os jesuítas tornaram-se os verdadeiros enfermeiros e médicos da Colônia, somando-se a outros agentes de cura, como físicos, cirurgiões, barbeiros e boticários. Mas as primeiras escolas médicas foram, efetivamente, criadas no Brasil, pelo Príncipe Regente D. João. Foram elas:
a) Escola de Cirurgia da Bahia e Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, ambas em 1808.
b) Escola de Saúde Joana Angélica, na Bahia, e Escola de Enfermagem Ana Neri, no Rio de Janeiro, ambas em 1810.
c) Escola de Anatomia da Bahia e Escola de Belas Artes e Anatomia, no Rio de Janeiro, ambas em 1816.
d) D) Real Academia de Cirurgia da Bahia e Academia Real de Saúde, Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, ambas em 1821.
e) Escola de Farmácia de Ouro Preto e Escola Politécnica do Rio de Janeiro, ambas em 1870.


resposta da questão 7:[A]


8. (PUC-MG) O mapa a seguir mostra a Europa Ocidental nos anos iniciais do século XIX. 

A situação assinalada resultou na vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808. Portanto, o mapa retrata:
a) O Tratado de Comércio e Navegação, assinado entre D. João e Lord Strangford, que garantia liberdade comercial para ingleses e portugueses.
b) O Tratado de Fontainebleau, assinado por França e Espanha, que supunha a invasão de Portugal e divisão de suas colônias.
c) A Convenção Secreta, acordo entre Inglaterra e Portugal, que determinava a defesa marítima dos lusitanos pelos ingleses.
d) o Bloqueio Continental determinado por Napoleão Bonaparte, que proibia os países europeus de comercializarem com os ingleses.

resposta da questão 8:[D]
Comentário da questão:
Observando bem o mapa tem-se claro que é a Europa com destaque para a parte ocidental. Deve-se perceber uma linha em negro isolando a Inglaterra. Essa linha foi embargo proposto pela França, que na época era governada por Napoleão Bonaparte, que visava arruinar a economia britânica. Portanto a resposta correta é a LETRA D.

9. (FUVEST) Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como
a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a anexação de Portugal.
b) ato desesperado do Príncipe Regente, pressionado pela rainha-mãe, Dona Maria I.
c) execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império português, invocado em épocas de crise.
d) culminância de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglo-francesa.
e) exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então primeiro cônsul da França.



resposta da questão 9: [C]

10. (PITÁGORAS) “D. João sabia que ele e Portugal estavam numa enorme encrenca. Ou cedia a Napoleão e aderia ao Bloqueio Continental, ou aceitava a oferta dos aliados ingleses, que garantiam proteger o rei na viagem para o Brasil, levando junto a família real, a maior parte da nobreza, seus tesouros e todo aparato do Estado.
Aparentemente, era uma oferta generosa. Na prática, tratava-se de uma chantagem. Se o príncipe regente ficasse do lado de Napoleão, os ingleses não só bombardeariam Lisboa e sequestrariam a frota portuguesa, como muito provavelmente tomariam suas colônias ultramarinas, das quais o país dependia para sobreviver”.
GOMES, Laurentino.1808. São Paulo, Ed. Planeta do Brasil, 2008

O Bloqueio Continental decretado por Napoleão tinha por OBJETIVO
A) enfraquecer a Inglaterra economicamente para depois vencê-la militarmente.
B) fortalecer o comércio externo francês colocando fim ao mercantilismo.
C) enfraquecer o comércio externo português para fortalecer a economia francesa.
D) fortalecer as economias Ibéricas tornando estes países aliados da França.
E) implantar o Liberalismo Econômico nos países aliados da França.




resposta da questão 10: [A]


12. (PITÁGORAS) As pressões inglesas bem como seu apoio para a transferência da Corte portuguesa para o Brasil OBJETIVAVAM:
A) Saquear Portugal, aproveitando da ausência do governo e da insatisfação popular.
B) Apoderar-se das colônias portuguesas no além mar abandonadas à própria sorte.
C) Estabelecer relações comerciais com a colônia brasileira a partir do fim do exclusivo colonial.
D) Restabelecer o comércio das especiarias com as Índias a muito abandonado por Portugal.
E) Resgatar a economia açucareira brasileira e monopolizar seu rendoso comércio na Europa.




resposta da questão 11: [C]

12. (PITÁGORAS) Observe a charge abaixo.




(Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 1998.)

A charge SATIRIZA

A) o estabelecimento de casas comerciais inglesas no Brasil.
B) a procura de produtos ingleses pela população devido aos baixos preços.
C) o incremento do comércio de produtos brasileiros devido ao desenvolvimento industrial.
D) a entrada maciça de produtos ingleses no Brasil após a assinatura do Tratado de 1810.
E) a política protecionista adotada por D.João VI através da concessão de privilégios aos produtos portugueses.

resposta da questão 12: [D]

13. (PITÁGORAS) Com a chegada da família real o país virou o centro do império português. Ele passou a não ser uma simples colônia. Os impostos ficavam no Brasil não eram enviados à Portugal.Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes e das ciências em nosso país.
Assinale a alternativa que NÃO faz parte das medidas culturais adotadas por D. João VI.
A) Criação do Jardim botânico.
B) Fundação da Biblioteca Real.
C) Fundação da Academia de Belas Artes.
D) Criação do Museu Nacional
E) Fundação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

resposta da questão 13: [E]
A Universidade Federal do Rio de Janeiro, antiga Universidade do Brasil fora criada durante a Era Vargas (1930-1945).

14. (PITÁGORAS) Em minha passagem de bonde por várias ruas da cidade, e de carro por outras, notei desde logo a profunda diferença que ela apresenta em relação ao tempo de minha residência aqui: o seu aspecto é sem dúvida bem outro. O que, porém, mais atraiu minha atenção foi o movimento e a animação, a vida da cidade, fato inteiramente novo para mim; quando daqui retirei-me, as ruas eram pouco frequentadas, salvo nos dias de festas; as famílias só saíam a visitas, e com o chefe da casa ao lado; não havia em geral hábitos de passeios, nem por diversão ao espírito, nem por necessidade higiênica.

As Transformações urbanas ocorridas nas principais cidades brasileiras, sobretudo, no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XIX, foram reflexos:

A) Da transferência da Corte para o Brasil em 1808.
B) Da vinda da missão cultural francesa ao Brasil no ano de 1816.
C) Da elevação do Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.
D) Da transferência da Capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
E) Da vinda dos imigrantes europeus para as grandes cidades brasileiras.

resposta da questão 14: [A]

15. (UNICAMP 2009) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido.
(Adaptado de Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não permite leituras convencionais”. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.)

a) Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808?

b) EXPLIQUE os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817.



resposta da questão 15:
a) O estabelecimento da Corte Lusitana no Brasil, a partir de 1808, exigiu a criação de órgãos político-administrativos, como ministérios, a imprensa oficial, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda e outros. Esse processo representou a constituição de um aparelho de Estado central que assumiu relevante papel na independência concretizada em 1822. 

b) A chamada Revolução Pernambucana de 1817 levantou os setores liberais mais radicais, entre civis e militares, com o intuito de romper o domínio colonial português e estabelecer uma república federativa no país segundo o modelo norte-americano de Estado livre vigente desde 1776.


16. (PUC-RJ) "O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias.
Conde Thomas O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. "Outras visões do Rio de Janeiro Colonial - Antologia de Textos". Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320.

A descrição do inglês Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.
a) Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil.



b) Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821).


resposta da questão 16:
a) Ao decretar a abertura dos portos brasileiros às “nações amigas” em 1808 D. João VI estava beneficiando, sobretudo, a Inglaterra, então, em plena Revolução Industrial, e o principal país que mantinha relações amigáveis com Portugal. A partir dessa data, os produtos manufaturados ingleses começaram a entrar no Brasil, sendo que a ampliação do controle do mercado colonial seria conseguida, anos mais tarde, com a assinatura do Tratado de Comércio e Navegação em fevereiro de 1810. Esse Tratado garantia à Inglaterra a taxação privilegiada de 15% de impostos sobre os seus produtos vendidos no Brasil, enquanto que as mercadorias portuguesas pagariam 16% e as dos demais países, 24%.


b) Durante a permanência da corte joanina no Brasil (1808-1821) o Rio de Janeiro passou por uma série de transformações culturais dentre as quais podemos citar:
- A criação do Jardim Botânico;
- A escola de medicina do Rio de Janeiro;
- O Teatro Real;
- A Imprensa Real;
- A Academia Real de Belas Artes,
- A Biblioteca Real.

17. (PITÁGORAS) Leia o texto a seguir.
Concebida, desde o século XVII, como solução de emergência em situações de crise, a mudança da Corte para a América voltou a ser considerada pelo anglófilo Rodrigo de Souza Coutinho às vésperas de sua demissão da pasta de secretário da Marinha e Ultramar; em 1803, mas somente entrou na pauta governamental do dia quando sucessivas ameaças da França evidenciaram, a partir de 1807, a iminência da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas. Convencido de que a integridade da monarquia somente estaria assegurada por meio da preservação dos domínios americanos, cujos recursos naturais e humanos superavam os do reino, D. João e a Corte partiram de Lisboa em 29 de novembro de 1807, compondo uma comitiva de 15 mil pessoas, incluindo apenas uma pequena parte da alta nobreza lusitana.
VAINFAS, Ronaldo. (ORG) Transmigração da Corte. ln Dicionário do Brasil colonial. Rio de Janeiro: Objetiva. 2000. p. 557.
Marque a alternativa que corresponde a um fator determinante para a transferência da Corte portuguesa para o Brasil e que tenha sido evidenciado pelo texto acima.

A) A necessidade de impedir a prática do contrabando e da corrupção, presentes no Brasil desde o início da colonização.
B) A necessidade de melhorar e modernizar as estruturas políticas e econômicas do Brasil para evitar o surgimento de movimentos emancipacionista.
C) A não-adesão de Portugal à política napoleônica que resultou na invasão do país por tropas francesas.
D) A aliança com a Inglaterra como forma de evitar o êxito dos planos de Napoleão Bonaparte na Europa e nas Américas.



resposta da questão 17: [C]

(PITÁGORAS) Responder às questões 18 e 19 a partir dos dados da tabela abaixo.
 

18. EXPLIQUE porque até o ano 1808 não temos a entrada de navios estrangeiros no Brasil.


resposta da questão 18:
Até 1808, a colônia brasileira não podia receber navios ou produtos que não fossem de Portugal, pois aqui funcionava o Pacto Colonial e o exclusivo metropolitano que proibia o Brasil de estabelecer relações comerciais com outros países além de Portugal.

19. DETERMINE e EXPLIQUE o fato histórico que colaborou para entrada de navios estrangeiros no Brasil a partir de 1808.


resposta da questão 19:
A Abertura dos portos brasileiro às nações amigas (1808) que estabeleceu o fim do monopólio comercial português no Brasil, dando início ao livre comércio.

20. (PITÁGORAS) As constantes denúncias de que uma rebelião estava sendo tramada levaram o governador de Pernambuco a ordenar a prisão de alguns membros da Maçonaria. Esse fato precipitou a ação dos revoltosos. Em março de 1817, começou a revolta. Os líderes prenderam o governador e instalaram um governo provisório revolucionário.
A respeito da Revolução Pernambucana, considera-se como VERDADEIRA a seguinte afirmação:
A) O movimento foi motivado pela insatisfação dos pernambucanos devido à crise econômica e aos altos impostos instituídos por D. João VI.
D) O movimento foi apoiado pelas elites mineiras, insatisfeitas com a decadência da mineração e cobranças de abusivos impostos.
C) Os pernambucanos defendiam a adoção de uma monarquia centralizada como forma de moralizar a administração pública e contornar a crise econômica.
D) Os revolucionários exigiam o retorno imediato de D. João VI a Portugal e a anulação do Tratado de 1810 com a Inglaterra.


resposta da questão 20: [A]


21. (PITÁGORAS) Essa situação, estimulada pela Revolução Liberal na vizinha Espanha, levou à convocação das cortes em Lisboa, em 1820. Imediatamente, os líderes do movimento formaram um governo provisório que convocou uma Assembléia Constituinte (as Cortes Gerais) para a elaboração de uma constituição para o reino. Se a nova Constituição assumia uma atitude liberal em Portugal, o mesmo não acontecia em relação ao Brasil, pois as medidas das Cortes de Lisboa buscavam anular todas as medidas liberais adotadas pelo príncipe regente, a partir de 1808.  
ANASTASIA, Carla Maria Junho. Coleção Pitágoras , 1ª série , História Ensino Médio

Analisando o texto, podemos CONCLUIR que a Revolução do Porto objetivava:
A) O retorno da Corte e o restabelecimento do absolutismo português.
B) A recolonização do Brasil e o restabelecimento do Pacto Colonial.
C) O rompimento das relações diplomáticas e comerciais com a Inglaterra.
D) O restabelecimento das relações diplomáticas e comerciais com a Espanha.
E) O fim do colonialismo português na América e a defesa do liberalismo político.




resposta da questão 21: [B]

22. (PITÁGORAS) Leia os texto abaixo.
Texto 1
“A situação da Europa, na passagem do século XVIII para o XIX, era crítica. Napoleão Bonaparte havia chegado ao poder da França e adotava uma política expansionista no continente europeu. Sua política entrou em choque com a Inglaterra, que até então exercia um papel dominante na Europa Ocidental. França e Inglaterra disputavam o controle dos países do continente europeu. (...) Napoleão visando enfraquecer a Inglaterra, decretou o Bloqueio continental, que proibia aos países do continente europeu comercializarem com a Inglaterra.”
Texto 2
"Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!'
(Frase atribuída a D. Maria I, a Louca, quando a família real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em 1807. "Nossa História". Rio de Janeiro, a. 1, n. 2, dez. 2003)

ESTABELEÇA a relação entre o texto 1 e o texto 2.

resposta da questão 22:
A decretação do Bloqueio Continental, a invasão francesa em Portugal e a fuga da família real portuguesa para o Brasil.


23. (Uerj 2010) O enriquecimento da vida cultural do Rio de Janeiro, e até mesmo do país, após 1808, decorreu, sobretudo, das necessidades da elite dominante. No ambiente acanhado da sociedade americana, a novidade dos procedimentos característicos do círculo real exerceram extraordinário fascínio, produzindo um poderoso efeito “civilizador” em relação à cidade. Em contrapartida, a Coroa não deixou de adotar também medidas de controle mais eficientes. Após a tormenta da Revolução Francesa e ainda vivendo o turbilhão do período napoleônico, era o medo dos princípios difundidos pelo século das Luzes, especialmente as “perniciosas” ideias francesas, que ditava essas cautelas.
LÚCIA M. P. DAS NEVES E HUMBERTO F. MACHADO Adaptado de O império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.

O texto aborda um duplo movimento provocado pela presença da Corte portuguesa no Brasil: o estímulo às atividades culturais na colônia e, ao mesmo tempo, o controle conservador sobre essas atividades.
Indique duas ações da Coroa que enriqueceram a vida cultural da cidade do Rio de Janeiro.
Explique, ainda, como o Estado português exercia controle sobre as atividades culturais.



resposta da questão 23:
Órgãos do Estado português, agora sediados no Brasil, exerciam a função de fiscalizar e censurar todos os impressos, inclusive os importados, que aqui fossem publicados sob a justificativa de cuidar da moral, da religião e dos bons costumes.
Duas das ações:
• criação da Imprensa Régia
• contratação da Missão Artística Francesa
• fundação do futuro Jardim Botânico (Real Horto)
• fundação da futura Biblioteca Nacional (Real Biblioteca)
• publicação de jornais, periódicos e obras de caráter científico com o aval da Imprensa Régia.


24. (Unesp) Em março de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a capital do império português.
a) Por que a família real teve que abandonar Portugal?
b) Cite duas conseqüências, de ordem cultural, decorrentes da presença dos Bragança no Rio de Janeiro.

resposta da questão 24:
a) A vinda da família real ocorreu a partir do contexto internacional com a invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Para não se submeter aos invasores franceses, a Corte foi transferida para o Brasil.

b) A Coroa portuguesa efetivou uma série de transformações culturais que foram desde a instalação da Imprensa Régia, a fundação de cursos superiores de Medicina e de escolas de formação de oficiais militares, a criação do Jardim Botânico e da Biblioteca Real, e a vinda da missão artística francesa, a partir de 1816, dentre outras.





25. (PUC RJ 2008) A imagem a seguir, do pintor Jean Baptiste Debret, intitulada "Um funcionário do governo sai a passeio com a família", constitui um registro do cotidiano daqueles que habitavam o Rio de Janeiro no tempo do governo joanino (1808-1821). 



A partir da observação da gravura e de seus conhecimentos sobre o período: 

a) APRESENTE dois elementos que identificam a posição dos diferentes grupos sociais na hierarquia da sociedade da época. JUSTIFIQUE.   



b) EXPLIQUE por que durante o governo de D. João VI o Rio de Janeiro passou a ser identificado como "nova Lisboa".   


resposta da questão 25: 

 a) O pai (branco) à frente dos demais membros da família simboliza a autoridade e o poder dos homens sobre as mulheres na sociedade da época. O lugar ocupado pela dona de casa (branca) na fila, atrás dos filhos - fossem esses meninos ou meninas - e à frente dos escravos, evidencia, respectivamente, seu papel de mãe dos filhos do marido e de administradora de um lar extenso. A mulher branca exercia, portanto, o domínio sobre os escravos e as escravas no espaço da casa. As redes de poder e hierarquia envolvendo a própria comunidade negra também são perceptíveis na imagem: os escravos(as) que aparecem com melhores vestimentas provavelmente desfrutavam uma posição vantajosa em relação aos seus pares na hierarquia social. Os pés descalços marcam a condição de escravo, diferenciando-os dos libertos e dos livres. 

b) O governo de D. João VI proporcionou uma série de melhorias na cidade do Rio de Janeiro e beneficiou os grandes proprietários e comerciantes das capitanias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais que, por estarem próximos da Corte, desfrutavam de privilégios, proteção e prestígio social. A política joanina gerou um aumento significativo dos impostos para a manutenção da Corte na cidade do Rio de Janeiro, que passou a ser identificada como "nova Lisboa", sobretudo por aqueles que habitavam as demais regiões do Brasil. Comentava-se que o Rio de Janeiro passara a sediar grupos que defendiam os interesses "portugueses" oprimindo os "brasileiros" do restante do país. Sendo assim, o domínio político da colônia passara de Lisboa para o Rio de Janeiro. A Revolução Pernambucana de 1817 constitui um exemplo de tal insatisfação.   






domingo, 4 de maio de 2014

Roteiro de estudos: Bizantinos e Árabes

Roteiro de estudos: Bizantinos e Árabes

Lista de questões - História Geral - 
Império Bizantino e  Império árabe

1. (UFPR 2013) Considere a seguinte afirmação sobre o termo bizantino: 

 “É essencial lembrar que bizantino não tem conotação étnica, mas civilizacional (...). O termo bizantino foi vulgarizado apenas a partir do século XVI, depois do desmembramento do império, que, em vida, se via como herdeiro e continuador do império Romano.” 
(FRANCO JR., Hilário; ANDRADE FILHO, Ruy de Oliveira. O Império Bizantino. SP: Brasiliense, 1987, p. 7-8) 

 Em que medida o Império Bizantino pode ser considerado herdeiro e continuador do Império Romano? 
Estabeleça as diferenças entre esses dois impérios entre os séculos V e VII. 


resposta da questão 1: 
 O próprio império bizantino se autodenominava: “império romano” (nem do oriente eles usavam). A legislação era de total inspiração no código romano, tendo sua reformulação com Justiniano (“Codex Iuris Civilis”). Eles herdaram o território oriental das conquistas romanas, sua hierarquia social e a organização cristã do Estado. 
 As diferenças básicas são a longa existência do bizantino e a frágil situação do romano ocidental. A data colocada para as diferenças leva o vestibulando a um erro, pois o dito Império Romano do Ocidente cai na metade do século V, isso se considerarmos como um império porque, na realidade, ele já estava todo fragmentado, ao contrário do bizantino que à época estava forte e realizando suas reconquistas. 


2. (UFTM) Observe a fotografia de 31 de outubro de 2010 que registrou peregrinos no círculo da Caaba na Grande Mesquita, em Meca, Arábia Saudita.

No islamismo, que conta com milhões de adeptos no mundo contemporâneo, a peregrinação
(A) é sinônimo de guerra santa e deve ser realizada por convocação de um aiatolá.
(B) foi instituída depois da morte de Maomé, para homenagear o fundador do Islã.
(C) deve ser realizada pelo menos uma vez na vida, pelos fiéis com condições físicas e financeiras.
(D) exige grande sacrifício, pois o fiel deve conservar-se em jejum durante todo o período.
(E) dificultou a expansão do Islã para além do Oriente Médio, pelas obrigações que impunha.

resposta da questão 2:[C]
Comentário da questão:
A Peregrinação à Meca é considerada como uma das 5 obrigações  de um fiel muçulmano. Os muçulmanos
denominam de “pilares” do islamismo aquilo que no ocidente denomina-se “obrigação”. Importante notar como na alternativa correta que são dispensados da peregrinação aqueles que não possuem condições físicas ou financeiras.


3. (Unicamp 2012) A longa presença de povos árabes no norte da África, mesmo antes de Maomé, possibilitou uma interação cultural, um conhecimento das línguas e costumes, o que facilitou posteriormente a expansão do islamismo.
Por outro lado, deve-se considerar a superioridade bélica de alguns povos africanos, como os sudaneses, que efetivaram a conversão e a conquista de vários grupos na região da Núbia, promovendo uma expansão do Islã que não se apoia na presença árabe.

(Adaptado de Luiz Arnaut e Ana Mônica Lopes, História da África: uma introdução. Belo Horizonte: Crisálida, 2005, p. 29-30.)


Resposta da questão 3:[B]
Comentário da questão: 
A questão pode ser respondida a partir da leitura do texto e de conhecimentos gerais sobre a expansão islâmica e não é necessário o conhecimento específico sobre os povos africanos e seu processo de islamização.
Por conta de interesses comerciais, grupos árabes estabeleceram contato e se misturavam a povos africanos, num processo de interação cultural que, mais tarde, contribuiu para a difusão da religião. Esses grupos mercantis eram minoritários e existiram em diversas regiões da África, mesmo sob domínio de outros povos. O texto destaca que alguns grupos africanos – e não árabes – foram, posteriormente, responsáveis pela expansão do islamismo para diversas partes do interior do continente.


4. (UESPI 2012) As pregações de Maomé não agradaram a grupos 
importantes, politicamente, da sociedade árabe. Suas concepções e crenças: 
A) adotavam o monoteísmo e tinham relações com o cristianismo, conseguindo adesão de muitos que visitavam Meca. 
B) eram elitistas, sem preocupação com a situação de miséria da época e a violência das guerras entre as tribos. 
C) desconsideravam as questões sociais e visavam firmar um império poderoso para combater os cristãos no Ocidente. 
D) defendiam a liberdade para todos os povos e prescindiam da adoção de um livro sagrado para orientar as orações. 
E) tinham relações com a filosofia grega, desprezando o espiritualismo exagerado e organizando o poder dos sacerdotes. 




resposta da questão 4:[A]
Comentário da questão:
A "sociedade árabe" não tinha grupos políticos importantes. Os árabes eram divididos politicamente em cidade e tribos rivais. As pregação de Maomé, ainda em Meca, desagradavam a elite governante da cidade, que controlava o comércio e obtinha grandes lucros com a peregrinação à cidade. Essa elite temia que a pregação monoteísta acabasse com a prática de peregrinação e afetasse o comércio, daí as perseguições que resultaram na hégira.    
     


5. (Ufrgs 2008) Assinale a alternativa que apresenta um dos resultados do entrecruzamento de culturas no Império Bizantino. 
a) As artes visuais diversificaram-se a ponto de serem eliminadas as características estéticas de inspiração greco-cristã. 
b) A adoração popular a ícones religiosos gerou crises na Igreja de Bizâncio. 
c) Elementos clássicos, como a retórica e a língua grega, foram superados em função da interação cultural cosmopolita. 
d) A arquitetura passou a primar pela simplicidade, a fim de se adequar à doutrina religiosa ortodoxa. 
e) A estrutura jurídica do Império Bizantino não sofreu a influência do direito romano. 



resposta da questão 5:[B]





6. (UFPE/2010) Os bizantinos conseguiram construir um grande império na Idade Média, com importantes feitos que influenciaram, em muitos aspectos, a cultura ocidental. A organização econômica das sociedades bizantinas: 

A) Fazia prevalecer a utilização da propriedade agrícola, pois o Estado era centralizador e autoritário. 
B) Teve em Constantinopla seu centro de atividades comerciais, graças à venda das especiarias da época. 
C) Repetia o modelo da Europa Ocidental, com a mão de obra escrava e controlada pela nobreza. 
D) Prescindia de banqueiros poderosos, pois o básico era o comércio e o latifúndio pertencente ao Estado. 
E) Conseguia realizar transações comerciais com as cidades italianas, promovendo atividades agrícolas que lembravam o feudalismo.

Resposta da questão 6: FVFFV 
 Justificativa: 
0-0) Falsa. Havia propriedade agrícola, mas com controle da Igreja em sua maior parte, à semelhança do feudalismo. 
1-1) Verdadeira. Constantinopla era um centro urbano populoso, de intensas atividades econômicas, que se destacava na época medieval. 
2-2) Falsa. Era utilizada a mão de obra servil, com grupos poderosos ligados às finanças e ao comércio. 
3-3) Falsa. Era grande a movimentação financeira, devido à vida urbana marcada por muitas atividades econômicas. 
4-4) Verdadeira. Era importante o comércio de especiarias com as cidades italianas, e suas atividades agrícolas tinham semelhanças com o feudalismo. 

7. (UFPR 2011) A presença islâmica na Península Ibérica estende-se desde 711, data da Batalha de Guadalete, quando os visigodossão vencidos pelos invasores árabes, até o século XV, quando, em 1492, os reis católicos da Espanha conquistam oreino de Granada, último núcleo muçulmano na Península. Tal convivência entre as culturas ocidental e árabe num mesmo espaço geográfico, durante cerca de sete séculos, teve como consequência principal:

a) a realização de uma síntese cultural que gera, nos séculos medievais, uma cultura peninsular mais pobre do que emqualquer outra parte da cristandade ocidental.
b) a interpretação e atualização da cultura clássica na cristandade ocidental através das contribuições dos árabes.
c) uma simpatia permanente entre cristãos e árabes que limitou o movimento das Cruzadas na Terra Santa.
d) o atraso da Península Ibérica nas ciências ditas experimentais – medicina, astronomia, matemática, cartografia e geografia.
e) o desenvolvimento de um estilo artístico nas mesquitas que privilegia as representações de figuras humanas.


resposta da questão 7:[B]
Comentário da questão:
Destaca-se a tolerância dos árabes muçulmanos nesse período, responsáveis pela convivência com diversos povos. Na Península Ibérica, intelectuais árabes traduziram diversas obras de autores gregos e romanos e, dessa forma, contribuíram para a difusão da cultura clássica na Europa medieval.


8. (UFJF)  Leia o trecho abaixo a responda ao que se pede. 
 Quando Maomé fixou residência em Yatrib, teve início uma fase decisiva na vida do profeta, em seu empenho de fazer triunfar a nova religião. A cidade de Yatrib, que doravante seria chamada Medina (cidade do profeta), tornou-se sede ativa de uma comunidade da qual Maomé era o chefe espiritual e temporal.

A) Que tipo de Estado (forma de governo) foi criado por Maomé na Arábia por volta de 615 e, posteriormente, adotado em várias regiões conquistadas pelo Islã? 



B) Cite e analise UMA SEMELHANÇA e UMA DIFERENÇA entre a religião muçulmana e a religião cristã 
durante a Idade Média. 

resposta da questão 8:
a) Estado teocrático/Estado muçulmano 

b) Semelhança: 
O candidato poderá destacar entre outros aspectos: ambas as religiões são monoteístas fazem referência ao mesmo Deus; ambas têm um caráter expansionista e ideal de conversão; ambas pregam a destruição de imagens de religiões pagãs em áreas convertidas; ambas apresentam dissensões político-religiosas no seu interior. 

Diferença: 
O candidato poderá destacar entre outros aspectos: os calendários (o cristianismo inaugurou um novo calendário e o islamismo reformulou o cristão); as localizações geográficas (o centro do império cristão era Roma e o do islã na Arábia); os lugares sagrados (Meca); Maomé era o último profeta de Jesus, mas não era um ser divino); os diferentes livros sagrados (Bíblia e Alcorão). 



9.(UFPE 2011)  A religião muçulmana foi eixo da cultura de muitos povos e estimulou conquistas importantes no campo das vitórias imperialistas. Possui semelhanças com a religião cristã, embora mantenha tradições vindas de outros credos. A propósito, a religião muçulmana: 
0-0) cultua um único Deus, além de, como os cristãos, acreditar na existência do bem e do mal. 
1-1) ficou ausente dos feitos culturais da literatura medieval, vinculando-se apenas às reflexões filosóficas. 
2-2) acredita nas revelações de Maomé, seu grande profeta, que prometia o paraíso para seus seguidores. 
3-3) se rege pelo Livro do Alcorão, onde se pode encontrar os princípios que definem suas crenças e suas relações com o judaísmo. 
4-4) desconfia das promessas de um juízo final, embora acredite na existência do inferno e do paraíso.


Resposta: VFVVF 

 Justificativa: 
0-0) Verdadeira. A religião muçulmana adota o monoteísmo e condena os que não acreditam na existência do bem e do mal. 
1-1) Falsa. Contribuiu também para a difusão da literatura no mundo medieval, inclusive na Europa. 
2-2) Verdadeira. Maomé foi o grande articulador da religião, profeta até hoje consagrado pelos seus adeptos. 
3-3) Verdadeira. O Alcorão é o livro mais importante da religião muçulmana, onde se encontram seus princípios e sua constituição. 
4-4) Falsa. A religião muçulmana acredita no juízo final, no inferno e no paraíso, seguindo a tradição de religiões da Antiguidade.


10. (Upe 2011)  O Islamismo – religião pregada por Maomé e seus seguidores – tem hoje mais de 1 bilhão de fiéis espalhados pelo mundo, sendo ainda predominante no Oriente Médio, região onde surgiu. Um dos principais fundamentos da expansão muçulmana é a Guerra Santa. A respeito dos muçulmanos, é correto afirmar que

a) a expansão árabe-muçulmana acabou por islamizar uma série de povos, exclusivamente árabes.
b) o povo árabe palestino, atuando na revolução armada palestina, rejeita qualquer solução que não a libertação total do Estado de Israel.
c) em Medina, a religião criada por Maomé, embora tenha crescido rapidamente e tenha criado a Guerra Santa – Gihad – não teve caráter expansionista.
d) a história do Líbano contemporâneo esteve sempre ligada à busca de um certo equilíbrio entre várias comunidades que compõem o país, especialmente as duas mais importantes: xiitas e cristãos. 
e) a facção dos fundamentalistas islâmicos pertence à corrente xiita, sendo que os mais radicais repudiam os valores do mundo ocidental moderno.


Resposta da questão 10:[D]
Comentário da questão:
Povos de origem persa, norte-africanos e ibéricos foram islamizados a partir do século VII. O povo árabe palestino é formado a partir de diferenças políticas e nem todos defendem a luta armada contra Israel. Apesar do conceito de Gihad estar equivocado, a religião adquiriu um caráter expansionista. Existem diversos grupos considerados fundamentalistas e podem ser xiitas ou sunitas.
A melhor resposta é D, apesar de imprecisa, pois, no Líbano temos muçulmanos xiitas 41%, muçulmanos sunitas 27%, cristãos maronitas 16%, drusos 7%, ortodoxos gregos 5% e católicos 3%.O país tem um sistema de governo que reflete a composição religiosa do país e busca sempre o equilíbrio.
O presidente do Líbano  é sempre um maronita, o primeiro-ministro é um muçulmano sunita, o presidente do Parlamento é xiita, e o comandante do Exército é um maronita.


11. Defina o movimento iconoclasta, ocorrido no Império Bizantino.


resposta da questão 11:
O movimento iconoclasta caracterizou-se como um longo conflito religioso iniciado pelo imperador Leão III, o qual proibiu o uso e ordenou a destruição das imagens existentes nos templos. Não obstante, a veneração das imagens foi restabelecida mais tarde.

12. (FUVEST) Entre os fatores citados abaixo, assinale aquele que não concorreu para a difusão da civilização bizantina na Europa Ocidental:

a) Fuga dos sábios bizantinos para o Ocidente, após a queda de Constantinopla.
b) Expansão da Reforma Protestante, que marcou a quebra da unidade da Igreja Católica.
c) Divulgação e estudo da legislação de Justiniano, conhecida como Corpus Juris Civilis.
d) Intercâmbio cultural ligado ao movimento das Cruzadas.
e) Contatos comerciais das repúblicas marítimas italianas com os portos bizantinos nos mares Egeu e Negro.


resposta da questão 12:[B]

 
13. Justiniano (527 - 565), no Império Romano do Oriente, enfrentou diferentes dificuldades internas, inclusive nas relações entre a Igreja e o Estado, devido a heresias como a dos monofisistas. Estes, entre outros princípios:

a) pretendiam a destruição de todas as imagens;
b) negavam a natureza humana de Cristo;
c) defendiam o conhecimento de Deus inspirado no misticismo;
d) admitiam o dualismo de inspiração budista;
e) acreditavam na reencarnação das almas em corpos animais.



 resposta da questão 13:[B]

 
14. (PUC) Em relação ao Império Bizantino, é certo afirmar que:

a) o governo era ao mesmo tempo teocrático e liberal;
b) o Estado não tinha influência na vida econômica;
c) o comércio era sobretudo marítimo;
d) o Império Bizantino nunca conheceu crises sociais;
e) o imperialismo bizantino restringiu-se à Ásia Menor.


resposta da questão 14:[C]

  
05. Sobre o Império Bizantino, considere as afirmações abaixo se são verdadeiras ou falsas:

(    ) Constantinopla, a "Nova Roma" de Constantino, foi fundada para servir como capital do Império.
(    ) Sua localização geográfica era péssima, descampada por todos os lados, facilitando as invasões.
(  ) O grande imperador de Bizâncio foi Justiniano, de origem humilde, mas protegido por seu tio, o imperador Justino.
(    ) No Corpus Juris Civilis, Justiniano organizou uma compilação das leis romanas desde a República até o Império.
(  ) Com o objetivo de reconstruir o Antigo Império Romano, Justiniano empreendeu campanhas militares conhecidas pelo nome genérico de "Reconquista".

 resposta da questão 15: V F V V V

06. (UFPB 2009) A imagem abaixo está em um mosaico da igreja de San Vitale, na cidade de Ravena, na Itália. A figura é de influência cultural bizantina e repre­senta o imperador Justiniano cercado de corte­sãos.
 
 Grandes Impérios e Civilizações. Grande Atlas da História Universal. Tradução da edição espanhola das Edições del Prado. Edição 10, Fascículo 3, p. 40.



O Império Romano do Oriente tinha como capi­tal Constantinopla. Originou-se da divisão do Império Romano em 395 d.C e, no período me­dieval, passou a ser mais conhecido como Impé­rio Bizantino, perdurando cerca de mil anos, até 1453 d.C, quando foi dominado pelos turcos. A sua longa duração produziu uma civilização que deixou uma herança cultural com repercussões significativas até os dias atuais.

Da herança cultural bizantina fazem parte:

1) O Corpus Juris Civilis, uma compilação da legislação e jurisprudência romanas e, também, bizantinas, base do direito civil moderno em muitos países.
2) A atitude iconoclasta, contra a adoração de imagens nas igrejas, contribuição de considerável influência sobre o catolicismo ocidental.
4) A religião cristã ortodoxa, decorrente do chamado Cisma do Oriente, devido a disputas político-religiosas com o Papado de Roma.
8) A organização de uma cultura artística laica, desvinculada da religião, especialmente na pintura dos ícones e na arquitetura.
16) A separação entre Igreja e Estado, ardorosamente defendida pelos adeptos do Estado laico, concepção política decisiva na formação do Estado ocidental moderno.

resposta da questão 16: VFVFF



17. (UFES) Segundo a crença dos cristãos de Bizâncio, os ícones (imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos Santos) constituíam a "revelação da eternidade no tempo, a comprovação da própria encarnação, a lembrança de que Deus tinha se revelado ao homem e por isso era possível representá-lo de forma visível."
(Franco Jr., H. e Andrade Filho, R. O. O IMPÉRIO BIZANTINO. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 27).


Apesar da extrema difusão da adoração dos ícones no Império Bizantino, o imperador Leão III, em 726, condenou tal prática por idolatria, desencadeando assim a chamada "crise iconoclasta". Dentre os fatores que motivaram a ação de Leão III, podemos citar o (a):
a) intolerância da corte imperial para com os habitantes da Ásia Menor, região onde o culto aos ícones servia de pretexto para a aglutinação de povos que pretendiam se emancipar.
b) necessidade de conter a proliferação de culto às imagens, num contexto de reaproximação da Sé de Roma com o imperador bizantino, uma vez que o papado se posicionava contra a instituição dos ícones e exigia a sua erradicação.
c) tentativa de mirar as bases políticas de apoio à sua irmã, Teodora, a qual valendo-se do prestígio de que gozava junto aos altos dignitários da Igreja Bizantina, aspirava secretamente a sagrar-se imperatriz.
d) aproximação do imperador, por meio do califado de Damasco, com o credo islâmico que, recuperando os princípios originais do monoteísmo judaico-cristão, condenava a materialização da essência sagrada da divindade em pedaços de pano ou madeira.
e) descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos mosteiros (principais possuidores e fabricantes de ícones), que atraíam para o serviço monástico numerosos jovens, impedindo-os, com isso de contribuírem para o Estado na qualidade de soldados, marinheiros e camponeses.


resposta da questão 17:[E]

18. (G1) Forma de poder instituída por Justiniano no Império Bizantino, em que o imperador possuía autoridade política e religiosa, adquirindo um caráter divino:
a) Cesaropapismo.
b) Teocracia militar.
c) Monarquia Teocrática.
d) República Teocrática.
e) Plutocrassia.


resposta da questão 18:[A]

19. (UFPB) Em inícios do século VIII, o império Bizantino, tendo à frente Leão Isáurico, encontrava-se abatido diante da expansão muçulmana. Leão entendeu que as derrotas do Império deviam-se à adoração crescente dos fiéis às imagens de santos e resolveu destruí-las. Esse movimento ficou conhecido como:
a) Monofisista
b) Cesaropapista
c) Iconoclasta
d) Telefisista
e) Legitimista


resposta da questão 19:[C]

20. (Uece) Na origem do chamado "cisma do Oriente", pode-se assinalar corretamente:
a) as desavenças entre os membros da hierarquia católica e o Imperador bizantino diziam respeito à cobrança das indulgências e à corrupção dos bispos.
b) significou o aparecimento de inúmeras seitas "reformadas", que se desligaram da Igreja romana.
c) no Império Bizantino, a Igreja era submetida ao Imperador e promoviam um excessivo culto aos ídolos e às imagens.
d) em Bizâncio, ao contrário do cristianismo ocidental, as imagens e os ídolos dos santos não eram objetos de adoração e culto.


resposta da questão 20:[C]

21. (FGV) Entre as múltiplas razões que explicam a sobrevivência do Império Romano no Oriente, até meados do século XV, está a:
a) capacidade política dos bizantinos em manter o controle sobre seu território subordinado a uma Monarquia Despótica e Teocrática;
b) autonomia comercial das Cidades-estados otomanas subordinadas ao Império Romano do Ocidente;
c) essencial ruralização da sociedade para proteger-se de migrações desagregadoras;
d) capacidade do Sultão Maomé II de manter, ao longo de seu governo, a unidade otomana do Império Bizantino;
e) política descentralizada, conseqüência das migrações gregas e romanas.


resposta da questão 21 :[A]


22. (Puc-pr) No século VI, o Império Bizantino foi governado pelo seu mais célebre imperador, Justiniano. Conseguiu anexar várias regiões ao seu território, praticou o cesaropapismo, isto é, fazia constantes intervenções nos assuntos religiosos e mandou edificar a suntuosa Igreja de Santa Sofia. Na cultura jurídica, organizou o Corpus Juris Civilis, no qual podemos destacar:
I. Um código, que continha toda a legislação romana revisada desde o Imperador Adriano.
 II. O Digesto ou Pandectas, que incluía um sumário da jurisprudência romana.
III. A Recomendação, que teve suas origens no antigo Patronato romano.
IV. As Institutas, que constituíram um resumo para ser utilizado pelos estudiosos de Direito.
V. As Novelas ou Autênticas, que reuniam as novas leis do Imperador.
VI. O Dominus Noster, inspiração nas Monarquias Despóticas e Teocráticas do Oriente.
VII. As Leis Licínia e Ogúlnia, que tratavam de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.

a) I, II, IV e V.
b) I, II, III e VII.
c) II, III e IV.
d) II, IV, VI e VII.
e) I, IV, V e VI.


resposta da questão 22:[A]

23. (Puc-pr) A História do Império Bizantino abrangeu um período equivalente ao da Idade Média, apesar da instabilidade social, decorrente, entre outros fatores:
a) dos freqüentes conflitos internos originados por controvérsias políticas e religiosas.
b) da excessiva descentralização política que enfraquecia os imperadores.
c) da posição geográfica de sua capital, Constantinopla, vulnerável aos bárbaros que com facilidade a invadiam freqüentemente.
d) da constante intromissão dos imperadores de Roma em sua política.
e) da falta de um ordenamento jurídico para controle da vida social.


resposta da questão 23:[A]

24. (UFV) O Império Bizantino se originou do Império Romano do Oriente, reunindo diferentes povos: gregos, egípcios, eslavos, semitas e asiáticos. Em razão disso, foi preciso criar um eficiente sistema político e administrativo para dar força e coesão àquele mosaico de povos e culturas. Sobre o Império Bizantino é INCORRETO afirmar que:
a) a religião fornecia a fundamentação do poder imperial, mas absorvia grande parte dos recursos econômicos, originando várias crises.
b) a intolerância religiosa não deixava espaço de autonomia para que os indivíduos escolhessem seus próprios caminhos para a salvação.
c) a estrutura eclesiástica era extensa e muito influente, provocando intensa espiritualidade popular e várias controvérsias teológicas.
d) a fusão entre poder temporal e poder espiritual permitia que o Imperador indicasse laicos para postos na hierarquia eclesiástica.
e) a importância política do Imperador impediu que o Patriarcado se desenvolvesse independentemente, tal como o Papado do Ocidente.


resposta da questão 24:[B]


25. (Puc-pr) O Império Bizantino ou Romano do Oriente existiu durante a Idade Média, sendo-lhe cronologicamente coincidente. Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
a) Seu período de maior esplendor e expansão ocorreu sob o governo de Justiniano, que mandou fazer a codificação das leis romanas.
b) Sua posição geográfica correspondia às terras da parte ocidental do Império Romano.
c) Apresentava excessiva descentralização política, o que enfraquecia os imperadores (baliseus).
d) Reprimiu violentamente a heresia dos cátaros, que ameaçava a sua unidade religiosa.
e) A força da cultura romana fez com que o latim fosse língua de emprego geral.


resposta da questão 25:[A]

26. (Puc-pr) "É bizantino esperar de uma política bancária que aumenta os depósitos compulsórios e que eleva a alíquota do PIS/Cofins uma redução expressiva das taxas de crédito. Também o é culpar a Selic e o lucro dos bancos pelos empréstimos caros no Brasil, ignorando as demais causas. A superação da barreira do crédito demanda um diagnóstico realista e a eliminação das bizantinices."
(Roberto Luis Troster, "Folha de S.Paulo", 03. Ago.2006, p. A3).

O autor nos compara, com muita propriedade, com o Império Bizantino, onde:
a) o povo não era atingido por tributações exageradas, causa da paz e equilíbrio sempre presentes naquela sociedade.
b) seus habitantes deleitavam-se com discussões filosóficas, sutis e que não levavam a nenhuma conclusão.
c) as decisões econômicas eram tomadas democraticamente.
d) havia programas de previdência e aposentadorias bastante complexos.
e) as decisões políticas eram tomadas com grande objetividade e rapidez.


resposta da questão 26:[B]

27. (Unesp) O culto de imagens de pessoas divinas, mártires e santos foi motivo de seguidas controvérsias na história do cristianismo. Nos séculos VIII e IX, o Império bizantino foi sacudido por violento movimento de destruição de imagens, denominado "querela dos iconoclastas". A questão iconoclasta
a) derivou da oposição do cristianismo primitivo ao culto que as religiões pagãs greco-romanas devotavam às representações plásticas de seus deuses.
b) foi pouco importante para a história do cristianismo na Europa ocidental, considerando a crença dos fiéis nos poderes das estátuas.
c) produziu um movimento de renovação do cristianismo empreendido pelas ordens mendicantes dominicanas e franciscanas.
d) deixou as igrejas católicas renascentistas e barrocas desprovidas de decoração e de ostentação de riquezas.
e) inviabilizou a conversão para o cristianismo das multidões supersticiosas e incultas da Idade Média européia.


resposta da questão 27:[A]

28. (Unesp) A Civilização Bizantina floresceu na Idade Média, deixando em muitas regiões da Ásia e da Europa testemunhos de sua irradiação cultural. Assinale importante e preponderante contribuição artística bizantina que se difundiu expressando forte destinação religiosa:
a) Adornos de bronze e cobre.
b) Aquedutos e esgotos.
c) Telhados de beirais recurvos.
d) Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas.
e) Vias calçadas com artefatos de couro.


resposta da questão 28:[D]

29. (Unesp 2010)  Observe a figura.

 

O ícone, pintura sobre madeira, foi uma das manifestações características da Civilização Bizantina, que abrangeu amplas regiões do continente europeu e asiático. A arte bizantina resultou
a) do fim da autocracia do Império Romano do Oriente. 
b) da interdição do culto de imagens pelo cristianismo primitivo. 
c) do “Cisma do Oriente”, que rompeu com a unidade do cristianismo. 
d) da fusão das concepções cristãs com a cultura decorativa oriental. 
e) do desenvolvimento comercial das cidades italianas. 


resposta da questão 29:[D]
Comentário da questão:
O enunciado e a alternativa correta por si só justificam a produção de ícones como uma das principais características da arte bizantina. Consistiam numa representação sacra pintada sobre um painel de madeira, com ampla utilização de ornamentos em dourado. Podem ser considerados a representação da mensagem cristã descrita por palavras nos Evangelhos.

30. (Upe 2009)  Na Idade Média, Bizâncio era um importante centro comercial e político. Merecem destaques seus feitos culturais, mostrando senso estético apurado e uso das riquezas existentes no Império. Na sua arquitetura, a igreja de Santa Sofia destacou-se pela
a) sua afinação com o estilo gótico, com exploração dos vitrais e o uso de metais na construção dos altares. 
b) simplicidade das suas linhas geométricas, negando a grandiosidade como nas outras obras existentes em Bizâncio. 
c) grande riqueza da sua construção, com uso de mosaicos coloridos e colunas de mármores suntuosas. 
d) imitação que fazia dos templos gregos, com altares dedicados aos mitos mais conhecidos, revelando paganismo. 
e) consagração dos valores católicos medievais, em que a riqueza interior era importante em toda cultura existente.  

resposta da questão 30:[C]
Comentário da questão:
Construída pelo Imperador Constantino em 360, foi destruída por um incêndio durante as insurreições de 532. Reconstruída com incrível rapidez, até 537, Justiniano dedicou-a a Sagrada Sabedoria. O objetivo dos arquitetos, Anthemius de Tralles e Isidorus de Mileto, era construir um interior não só impressionante, mas também funcional. Os mosaicos foram uma característica marcante nos vitrais das igrejas bizantinas e as colunas demonstram a influencia da arquitetura grega.