AVALIAÇÃO P2 DE HISTÓRIA
4º
BIMESTRE - PRIMEIRA SÉRIE
Conteúdo:PERÍODO REGENCIAL
(1831-1840)
1. (UFJF) Observe o mapa:
No período regencial (1831-1840),
uma série de conflitos surgiu em algumas províncias brasileiras. Sobre esse
contexto, responda ao que se pede.
a) Cite e analise duas
características do contexto no qual ocorreram esses conflitos assinalados no
mapa.
b) Eleja um desses conflitos e
analise-o.
resposta:
a) O período regencial é
normalmente entendido como “de crise”, perceptível pelas grandes rebeliões que
ocorreram nas diversas regiões do Brasil, levadas a cabos pelas camadas
excluídas do poder, agravadas pela exclusão econômica e social em alguns casos.
Apesar de sabermos que o tráfico
não permanecerá por muito tempo, ele ainda existiu por quase 20 anos após a
abdicação de D. Pedro I. A Lei de 1831 do ministro Feijó não foi cumprida, dada
à tendência da elite tradicional em manter o braço escravo na lavoura (situação
que se modificou em grande parte fruto das pressões inglesas).
b) O aluno deveria escolher umas
das revoltas regenciais e apresentar algumas de suas principais
características.
2. (UERJ) O Sete de Abril de
1831, mais do que o Sete de Setembro de 1822, representou a verdadeira
independência nacional, o início do governo do país por si mesmo, a Coroa agora
representada apenas pela figura quase simbólica de uma criança de cinco anos. O
governo do país por si mesmo, levado a efeito pelas regências, revelou-se difícil
e conturbado. Rebeliões e revoltas pipocaram por todo o país, algumas lideradas
por grupos de elite, outras pela população tanto urbana como rural, outras
ainda por escravos. (...) A partir de 1837, no entanto, o regresso conservador
ganhou força, até que o golpe da Maioridade de 1840 colocou D. Pedro II no
trono, inaugurando o Segundo Reinado. Estava estruturado o Império do Brasil
com base na unidade nacional, na centralização política e na preservação do
trabalho escravo. (CARVALHO, J. Murilo et al. Documentação política, 1808-1840.
In: "Brasiliana da Biblioteca Nacional". Rio de Janeiro: Fundação
Biblioteca Nacional/Nova Fronteira, 2001.)
Indique um exemplo de revolta
popular, ocorrida no período regencial e explique por que a antecipação da
maioridade de D. Pedro II foi uma solução para a crise.
resposta:
O aluno poderá mencionar:
Cabanagem, Sabinada, Revolta dos Malês, Balaiada ou Guerra dos Farrapos. A
antecipação da maioridade do imperador visava pacificar as diversas revoltas
que eclodiram pelo país ao longo do período regencial e ao mesmo tempo evitar o
temor por parte das elites de que houvesse fragmentação política do território
brasileiro uma vez que algumas revoltas eram republicanas e separatistas.
3. (Enem 2010) Após a abdicação
de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as
diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram
por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política
do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do
governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o
surgimento do poderoso grupo dos "barões do café", para o qual era
fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.
O contexto do Período Regencial
foi marcado
a) por revoltas populares que
reclamavam a volta da monarquia.
b) por várias crises e pela
submissão das forças políticas ao poder central.
c) pela luta entre os principais
grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida.
d) pelo governo dos chamados
regentes, que promoveram a ascensão social dos "barões do café".
e) pela convulsão política e por
novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades
sociais.
Resposta: [E]
O período regencial foi marcado
por uma série de revoltas políticas e sociais e também pelo avanço da cafeicultura
pelo Vale do Paraíba. A nova realidade econômica criada pela cafeicultura
exigiu o reforço da escravidão para atender às novas demandas produtivas.
4. (Fuvest 2009) "Nossas instituições vacilam, o cidadão
vive receoso, assustado; o governo consome o tempo em vãs recomendações... O
vulcão da anarquia ameaça devorar o Império: aplicai a tempo o remédio."
Padre Antonio Feijó, em 1836.
Essa reflexão pode ser explicada
como uma reação à:
a) revogação da Constituição de
1824, que fornecia os instrumentos adequados à manutenção da ordem.
b) intervenção armada brasileira
na Argentina, que causou grandes distúrbios nas fronteiras.
c) disputa pelo poder entre São
Paulo, centro econômico importante, e Rio de Janeiro, sede do governo.
d) crise decorrente do declínio
da produção cafeeira, que produziu descontentamento entre proprietários
rurais.
e) eclosão de rebeliões
regionais, entre elas, a Cabanagem, no Pará e a Farroupilha, no sul do país.
resposta:[E]
O citação do regente uno Padre Diogo Antônio Feijó refere-se a eclosão das revoltas provinciais, entre elas a Cabanagem, no Grão-Pará e Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul.
5. (Unicamp simulado 2011) Desde 1835 cogitava-se antecipar a ascensão
de D. Pedro II ao trono. A expectativa de um imperador capaz de garantir
segurança e estabilidade ao país era muito grande. Na imagem do monarca,
buscava-se unificar um país muito grande e disperso.
(Adaptado de Lilia Moritz
Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)
No período regencial, a
estabilidade e a unidade do país estavam ameaçadas porque
a) a ausência de um governo
central forte causara uma crise econômica, devido à queda das exportações e à
alta da inflação, o que favorecia a ocorrência de distúrbios sociais e o
aumento da criminalidade.
b) o desenvolvimento econômico
ocorrido desde a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou
as elites provinciais a desejarem a emancipação em relação à metrópole.
c) a ausência de um representante
da legitimidade monárquica no trono permitia questionamentos ao governo
central, levando ao avanço do ideal republicano e à busca de maior autonomia
por parte das elites provinciais.
d) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior
participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à
instauração da república.
e) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior
participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à
instauração da república.
resposta:[C]
Parabéns pelo blog, muito bem feito e merecedor da visitação que ostenta !
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