sábado, 9 de março de 2013

Confira a correção do Notrevest - Segundo ano





Simulado Notrevest 2013



HISTÓRIA


Segundo Ano

 

31. (ENEM) Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o surgimento do poderoso grupo dos “barões do café”, para o qual era fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.



O contexto do Período Regencial foi marcado



a) por revoltas populares que reclamavam a volta da monarquia.

b) por várias crises e pela submissão das forças políticas ao poder central.

c) pela luta entre os principais grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida.

d) pelo governo dos chamados regentes, que promoveram a ascensão social dos “barões do café”.

e) pela convulsão política e por novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.





32. (Unesp 2012) A maioridade do príncipe D. Pedro foi antecipada, em 1840, para que ele pudesse assumir o trono  brasileiro. Entre os objetivos do chamado Golpe da Maioridade, podemos citar o esforço de

(A) obter o apoio das oligarquias regionais, insatisfeitas com a centralização política ocorrida  durante o Período Regencial.

(B) ampliar a autonomia das províncias e reduzir a interferência do poder central nas unidades  administrativas.

(C) abolir o Ato Adicional de 1834 e aumentar os efeitos federalistas da Lei Interpretativa do Ato,  editada seis anos depois.

(D) promover ampla reforma constitucional de caráter liberal e democrático no país, reagindo ao  centralismo da Constituição de 1824.

(E) restabelecer a estabilidade política, comprometida durante o Período Regencial, e conter  revoltas de caráter regionalista.



33. (UESPI 2012) Entre os movimentos sociais que contestavam o poder centralizado do Império brasileiro, destaca-se o conflito cuja duração se estendeu da Regência ao Segundo Reinado, reconhecido como:

A) Confederação do Equador, que, iniciando-se em Pernambuco, contou com a adesão de grande parte das demais províncias nordestinas.

B) Revolução Praieira, que se singularizou pela luta contra o poder das oligarquias locais de Pernambuco.

C) Revolta dos Malês, ocorrida em Salvador (BA) e organizada por negros de religião muçulmana, sendo considerada a maior rebelião de escravos do Brasil.

D) Guerra dos Farrapos, empreendida pelos Republicanos gaúchos, denominados de Farroupilhas, em que lutaram juntos grandes estancieiros, peões e escravos.

E) Revolta de Beckman, deflagrada no Maranhão pelos colonos, contra o poder dos jesuítas e o monopólio comercial português.



34. (UNICAMP) Desde 1835 cogitava-se antecipar a ascensão de D. Pedro II ao trono. A expectativa de um imperador capaz de garantir segurança e estabilidade ao país era muito grande. Na imagem do monarca, buscava-se unificar um país muito grande e disperso.



(Adaptado de Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)



No período regencial, a estabilidade e a unidade do país estavam ameaçadas porque



a) a ausência de um governo central forte causara uma crise econômica, devido à queda das exportações e à alta da inflação, o que favorecia a ocorrência de distúrbios sociais e o aumento da criminalidade.

b) o desenvolvimento econômico ocorrido desde a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou as elites provinciais a desejarem a emancipação em relação à metrópole.

c) a ausência de um representante da legitimidade monárquica no trono permitia questionamentos ao governo central, levando ao avanço do ideal republicano e à busca de maior autonomia por parte das elites provinciais.

d) a expansão da economia cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração da república.

e) a expansão da economia cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração da república.





Gabarito:

Resposta da questão 31: [E]



O período regencial foi marcado por uma série de revoltas políticas e sociais e também pelo avanço da cafeicultura pelo Vale do Paraíba. A nova realidade econômica criada pela cafeicultura exigiu o reforço da escravidão para atender às novas demandas produtivas.



Resposta da questão 32: [E]

O Golpe da Maioridade conduzido pelos liberais no âmbito das discussões parlamentares tinha por objetivo reconduzir o Brasil a uma situação de estabilidade política na medida em que a coroação do imperador enfraqueceria os argumentos então usados pelos líderes das revoltas regenciais de que o governo central não possuía legitimidade para se impor. A figura do imperador em razão da  tradição traria de novo o respeito ao governo imperial e contribuiria para amenizar as disputas entre  os partidos políticos, ao mesmo tempo em que  desestimularia a continuidade de muitas revoltas  provinciais.



Resposta da questão 33: [D]

O mais longo conflito da História do Brasil foi a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos que perdurou entre 1835 e 1845, portanto começou durante o Período Regencial e só conheceu o seu final nos primeiros anos do Segundo Reinado.





Resposta da questão 34: [C]



O fato de não haver um imperador ocupando o trono brasileiro, aumentava ainda mais os questionamentos contra o poder central e abria discussões quando a legitimidade do poder dos regentes, nesse contexto cresciam a insatisfação de parcelas da população e o desejo de autonomia provincial, bem como a defesa do republicanismo.


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