Simulado Notrevest 2013
HISTÓRIA
Segundo Ano
31. (ENEM) Após a abdicação de D.
Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as
diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram
por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política
do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do
governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o
surgimento do poderoso grupo dos “barões do café”, para o qual era fundamental
a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.
O contexto do Período Regencial
foi marcado
a) por revoltas populares que
reclamavam a volta da monarquia.
b) por várias crises e pela
submissão das forças políticas ao poder central.
c) pela luta entre os principais
grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida.
d) pelo governo dos chamados
regentes, que promoveram a ascensão social dos “barões do café”.
e) pela convulsão política e por
novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.
32. (Unesp 2012) A maioridade do
príncipe D. Pedro foi antecipada, em 1840, para que ele pudesse assumir o
trono brasileiro. Entre os objetivos do
chamado Golpe da Maioridade, podemos citar o esforço de
(A) obter o apoio das oligarquias
regionais, insatisfeitas com a centralização política ocorrida durante o Período Regencial.
(B) ampliar a autonomia das
províncias e reduzir a interferência do poder central nas unidades administrativas.
(C) abolir o Ato Adicional de
1834 e aumentar os efeitos federalistas da Lei Interpretativa do Ato, editada seis anos depois.
(D) promover ampla reforma
constitucional de caráter liberal e democrático no país, reagindo ao centralismo da Constituição de 1824.
(E) restabelecer a estabilidade
política, comprometida durante o Período Regencial, e conter revoltas de caráter regionalista.
33. (UESPI 2012) Entre os
movimentos sociais que contestavam o poder centralizado do Império brasileiro,
destaca-se o conflito cuja duração se estendeu da Regência ao Segundo Reinado,
reconhecido como:
A) Confederação do Equador, que,
iniciando-se em Pernambuco, contou com a adesão de grande parte das demais
províncias nordestinas.
B) Revolução Praieira, que se
singularizou pela luta contra o poder das oligarquias locais de Pernambuco.
C) Revolta dos Malês, ocorrida em
Salvador (BA) e organizada por negros de religião muçulmana, sendo considerada
a maior rebelião de escravos do Brasil.
D) Guerra dos Farrapos,
empreendida pelos Republicanos gaúchos, denominados de Farroupilhas, em que
lutaram juntos grandes estancieiros, peões e escravos.
E) Revolta de Beckman, deflagrada
no Maranhão pelos colonos, contra o poder dos jesuítas e o monopólio comercial
português.
34. (UNICAMP) Desde 1835
cogitava-se antecipar a ascensão de D. Pedro II ao trono. A expectativa de um
imperador capaz de garantir segurança e estabilidade ao país era muito grande.
Na imagem do monarca, buscava-se unificar um país muito grande e disperso.
(Adaptado de Lilia Moritz
Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)
No período regencial, a
estabilidade e a unidade do país estavam ameaçadas porque
a) a ausência de um governo
central forte causara uma crise econômica, devido à queda das exportações e à
alta da inflação, o que favorecia a ocorrência de distúrbios sociais e o
aumento da criminalidade.
b) o desenvolvimento econômico
ocorrido desde a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou
as elites provinciais a desejarem a emancipação em relação à metrópole.
c) a ausência de um representante
da legitimidade monárquica no trono permitia questionamentos ao governo
central, levando ao avanço do ideal republicano e à busca de maior autonomia
por parte das elites provinciais.
d) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior participação
no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração da
república.
e) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior
participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à
instauração da república.
Gabarito:
Resposta da questão 31: [E]
O período regencial foi marcado
por uma série de revoltas políticas e sociais e também pelo avanço da
cafeicultura pelo Vale do Paraíba. A nova realidade econômica criada pela cafeicultura
exigiu o reforço da escravidão para atender às novas demandas produtivas.
Resposta da questão 32: [E]
O Golpe da Maioridade conduzido
pelos liberais no âmbito das discussões parlamentares tinha por objetivo
reconduzir o Brasil a uma situação de estabilidade política na medida em que a
coroação do imperador enfraqueceria os argumentos então usados pelos líderes
das revoltas regenciais de que o governo central não possuía legitimidade para
se impor. A figura do imperador em razão da
tradição traria de novo o respeito ao governo imperial e contribuiria
para amenizar as disputas entre os
partidos políticos, ao mesmo tempo em que
desestimularia a continuidade de muitas revoltas provinciais.
Resposta da questão 33: [D]
O mais longo conflito da História
do Brasil foi a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos que perdurou entre
1835 e 1845, portanto começou durante o Período Regencial e só conheceu o seu
final nos primeiros anos do Segundo Reinado.
Resposta da questão 34: [C]
O fato de não haver um imperador
ocupando o trono brasileiro, aumentava ainda mais os questionamentos contra o
poder central e abria discussões quando a legitimidade do poder dos regentes,
nesse contexto cresciam a insatisfação de parcelas da população e o desejo de
autonomia provincial, bem como a defesa do republicanismo.
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