Conheça os principais aspectos
das civilizações que se consolidação na "região entre rios".
sexta-feira, 29 de março de 2013
Conheça os principais produtos da economia imperial brasieleira
A economia no Brasil imperial
Saiba mais sobre os aspectos da
economia brasileira ao longo do século XIX.
A República da Espada
A República da Espada (parte 2)
Conheça os principais fatos
históricos do governo de Floriano Peixoto na presidência da República
Federativa do Brasil.

A Repúbica da Espada
Conheça as características da República
da Espada (1889-1894)
Saiba mais sobre o governo do
primeiro presidente da República, o marechal Deodoro da Fonseca.

Saiba mais sobre o golpe de 15 de novembro
O golpe de 15 de novembro de 1889
Conheça o contexto histórico da
Proclamação da República no Brasil.


Conheça os antecedentes da proclamação da República
Antecedentes da proclamação da
República no Brasil
Conheça as principais características
do contexto histórico que antecede a proclamação da República no Brasil.

domingo, 24 de março de 2013
Marquês de Pombal
As reformas pombalinas (1750-1777)
Conheça as principais
características da administração do Marquês de Pombal, primeiro-ministro
português entre 1750 e 1777.
Dicas de estudo de História
Como estudar História para o ENEM
Confira algumas dicas importantes
de como se preparar bem em História para o Exame Nacional do Ensino Médio.
Confira a revisão sobre a Plantation Escravista
A Plantation Escravista (Revisão)
Revisão das principais
características da plantation de cana de açúcar implantada na América
Portuguesa.

Confira a correção da P2 de História do 1° bimestre (Primeiro ano)
História
Primeiro ano

1. (Enem 2011) O açúcar e suas
técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII,
durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI
e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do
Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a
ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de
princesas casadoiras.
CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no
tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.
Considerando o conceito do Antigo
Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início
à colonização brasileira, em virtude de
a) o lucro obtido com o seu
comércio ser muito vantajoso.
b) os árabes serem aliados
históricos dos portugueses.
c) a mão de obra necessária para
o cultivo ser insuficiente.
d) as feitorias africanas
facilitarem a comercialização desse produto.
e) os nativos da América
dominarem uma técnica de cultivo semelhante.
Resposta da questão 1:[A]
O sistema colonial desenvolvido
durante a Idade Moderna enquadra-se no processo de expansão do comércio, responsável
por fortalecer o Estado absolutista e possibilitou o enriquecimento da camada
burguesa. Todo o processo de exploração colonial tinha como objetivo gerar
riqueza, acumulada segundo a visão mercantilista de economia.
2. (Enem 2012) Em um engenho sois
imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o
que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi
composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não
faltaram as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para
o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A
Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar,
e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos;
Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados
em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de
tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência,
também terá merecimento de martírio.
VIEIRA, A. Sermões.
Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado).
O trecho do sermão do Padre
Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de cristo e
a) a atividade dos comerciantes
de açúcar nos portos brasileiros.
b) a função dos mestres de açúcar
durante a safra de cana.
c) o sofrimento dos jesuítas na
conversão dos ameríndios.
d) o papel dos senhores na
administração dos engenhos.
e) o trabalho dos escravos na
produção de açúcar.
Resolução:
No sermão descrito na questão é
comparada a Paixão de Cristo com o sofrimento dos escravos nos engenhos de
açúcar no Nordeste brasileiro. A cruz de Cristo é associada à estrutura de
madeira do engenho, Jesus despido ao escravo e seu sofrimento relaciona-se aos
castigos sofridos pelos escravos.
Resposta da questão 2: [E]
3. (FGV) "Oh, se a gente
preta tirada das brenhas da sua Etiópia, e passada ao Brasil, conhecera bem
quanto deve a Deus e a Sua Santíssima Mãe por este que pode parecer desterro,
cativeiro e desgraça, e não é senão milagre, e grande milagre!"
VIEIRA, Padre Antônio. Sermão
XIV. Apud: ALENCASTRO, Luiz Felipe de, "O Trato dos Viventes". São
Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 183.
Sobre a escravidão no Brasil no
período colonial, é correto afirmar:
a) O tráfico de escravos no
século XVIII era realizado por comerciantes metropolitanos e por "brasílicos"
que saíam do Rio de Janeiro, Bahia e Recife com mercadorias brasileiras e
realizavam trocas bilaterais com a África.
b) A produção econômica colonial
era agroexportadora, baseada na concentração fundiária e no uso exclusivo do
trabalho escravo.
c) O tráfico de escravos para o
Brasil, no século XVIII, era realizado exclusivamente por comerciantes
metropolitanos. A oferta de mão-de-obra escrava era contínua e a baixos custos.
d) O tráfico de escravos no
século XVIII era realizado apenas por comerciantes "brasílicos". A
oferta de mão-de-obra, contudo, era descontínua e a altos custos.
e) O século XVII marcou o auge do
tráfico de escravos no Brasil, para atender à demanda do crescimento dos
engenhos de açúcar, com uma oferta contínua e a altos custos.
resposta da questão 3:[A]
Durante boa parte do período colonial brasileiro o tráfico negreiro esteve controlado por comerciantes portugueses e famílias luso-brasileiras estabelicidas no litoral do continente africano.
4. (CNDL) O Nordeste do Brasil
reunia condições naturais para a produção de açúcar, mercadoria de grande valor
e aceitação no mercado internacional: clima adequado, solo de massapé e
abundância de recursos hídricos. Esse fato estimulou a vinda de muitos colonos
portugueses para a América e o aumento dos engenhos coloniais, unidades
produtoras de açúcar.
Com base no exposto, apresente
quatro fatores que influenciaram a introdução da plantation açucareira na
América portuguesa no período colonial brasileiro.
resposta da questão 4:
O aluno poderia mencionar o fato do açúcar ser um produto bastante lucrativo na Europa, o grande mercado consumidor no continente europeu, o apoio de comerciantes holandeses que participação do financiamento da produção, do transporte, refino e distribuição do produto na Europa, a experiência portuguesa no cultivo de cana de açúcar em suas ilhas atlânticas, e ainda, as condições geográficas favoráveis na América Portuguesa.
5. (Unesp) A cana-de-açúcar
começou a ser cultivada igualmente em São Vicente e em Pernambuco,
estendendo-se depois à Bahia e ao Maranhão a sua cultura, que onde logrou êxito
- medíocre como em São Vicente ou máximo como em Pernambuco, no Recôncavo e no
Maranhão - trouxe em conseqüência uma sociedade e um gênero de vida de
tendências mais ou menos aristocráticas e escravocratas.
(Gilberto Freyre, "Casa-Grande e
Senzala".)
Tendo por base as afirmações do
autor e seus conhecimentos históricos,
a) cite um motivo do maior
sucesso da exploração da cana-de-açúcar em Pernambuco do que em São Vicente.
b) Explique por que o autor
definiu "o gênero de vida" da sociedade constituída pela cultura da
cana-de-açúcar como apresentando "tendências mais ou menos
aristocráticas".
resposta da questão 5:
a) Tendo por base as afirmações
de Gilberto Freyre, é impossível saber os motivos do êxito da produção de
açúcar em Pernambuco ou seu fracasso em São Vicente.
Levando em consideração os
conhecimentos históricos, sabe-se que o fator fundamental é o geográfico. Enquanto
a capitania de Pernambuco estava mais próxima do Reino e em sua zona da mata
existiam extensas manchas de massapê (terra propícia ao cultivo da cana de açúcar),
na Baixada Santista havia um vasto manguezal (áreas alagadiças, imprópria para
o cultivo da cana). Além disso, era muito difícil ocupar as terras férteis do
planalto paulista devido à Serra do Mar, na época considerada uma “muralha”
quase intransponível.
b) Os grandes proprietários
rurais, especialmente os senhores de engenho, eram donos de muitos escravos, de
capitais vultosos e de vastos recursos técnicos. Todo esse poder e essa imensa
riqueza permitiam ao empresário colonial um exagerado comportamento
ostentatório. Esse “gênero de vida” era característico da nobreza européia. Por
isso, chamamos a camada dominante colonial das áreas agroexportadoras de
aristocracia agrária.
Segundo ano
sexta-feira, 15 de março de 2013
O escravismo colonial
Conheça as características do escravismo colonial
Saiba as principais características do escravismo colonial
na América portuguesa.
A mineração na América Portuguesa
Conheça as principais características da mineração na América portuguesa
O professor Edenilson Morais apresenta nesta vídeo aula as características do período aurífero na colônia ao longo do século XVIII e suas principais consequência para a economia da América Portuguesa.
sábado, 9 de março de 2013
Confira a correção do Notrevest - Terceiro ano
Simulado Notrevest 2013
HISTÓRIA
Terceiro ano

31. (Enem 2011) O açúcar e suas
técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII,
durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI
e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do
Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a
ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de
princesas casadoiras.
CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no
tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.
Considerando o conceito do Antigo
Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início
à colonização brasileira, em virtude de
a) o lucro obtido com o seu
comércio ser muito vantajoso.
b) os árabes serem aliados
históricos dos portugueses.
c) a mão de obra necessária para
o cultivo ser insuficiente.
d) as feitorias africanas
facilitarem a comercialização desse produto.
e) os nativos da América
dominarem uma técnica de cultivo semelhante.
32. (FUVEST 2013) A economia das
possessões coloniais portuguesas na América foi marcada por mercadorias que,
uma vez exportadas para outras regiões do mundo, podiam alcançar alto valor e
garantir, aos envolvidos em seu comércio, grandes lucros. Além do açúcar,
explorado desde meados do século XVI, e do ouro, extraído regularmente desde
fins do XVII, merecem destaque, como elementos de exportação presentes nessa
economia:
a) tabaco, algodão e derivados da
pecuária.
b) ferro, sal e tecidos.
c) escravos indígenas, arroz e
diamantes.
d) animais exóticos, cacau e
embarcações.
e) drogas do sertão, frutos do
mar e cordoaria.
33. (UFSCAR) O português no
Brasil teve de mudar quase radicalmente o seu sistema de alimentação, cuja base
se deslocou, com sensível déficit, do trigo para a mandioca; e o seu sistema de
lavoura, que as condições físicas e químicas de solo, tanto quanto as de
temperatura ou de clima, não permitiam fosse o mesmo doce trabalho das terras
portuguesas. A esse respeito o colonizador inglês dos Estados Unidos levou
sobre o português do Brasil decidida vantagem, ali encontrando condições de
vida física e fontes de nutrição semelhantes as da mãe-pátria.
(Gilberto Freire.
Casa-grande & senzala, 1933.)
Segundo o texto, o autor:
a) prefere as condições naturais
oferecidas pela Europa.
b) atribui importância as trocas
culturais entre a Europa e a América do Sul.
c) valoriza os elementos
geográficos das terras brasileiras.
d) defende a cultura indígena
norte-americana como mais original.
e) acredita que o português teve
mais vantagens que o inglês diante da adversidade geográfica americana.
34. (Fuvest)

Este quadro,
pintado por Franz Post por volta de 1660, pode ser corretamente relacionado
a) à iniciativa
pioneira dos holandeses de construção dos primeiros engenhos no Nordeste.
b) à riqueza do
açúcar, alvo principal do interesse dos holandeses no Nordeste.
c) à condição
especial dispensada pelos holandeses aos escravos africanos.
d) ao início da
exportação do açúcar para a Europa por determinação de Maurício de Nassau.
e) ao incentivo
à vinda de holandeses para a constituição de pequenas propriedades rurais.
Gabarito:
Resposta da questão 31: [A]
O sistema colonial desenvolvido
durante a Idade Moderna enquadra-se no processo de expansão do comércio,
responsável por fortalecer o Estado absolutista e possibilitou o enriquecimento
da camada burguesa. Todo o processo de exploração colonial tinha como objetivo
gerar riqueza, acumulada segundo a visão mercantilista de economia.
Resposta da questão 32: [A]
A questão trata a economia
colonial brasileira de um modo diferente da visãotradicional de “ciclos
econômicos”, ressaltando que além do açúcar e de ouro, havia mercadorias de
destaque nas exportações brasileiras, como o tabaco e algodão, nas regiões
norte e nordeste, e os derivados da pecuária nas, regiões sul e nordeste
Resposta da questão 33: [A]
No texto de Gilberto Freyre, extraído da obra Casa-grande
& Senzala, observa-se que o autor prefere as condições naturais oferecidas
pela Europa.
Resposta da questão 34: [B]
O quadro do pintor Franz Post, que esteve no Brasil durante o administração de Maurício de Nassau no território ocupado pelos holandeses no Nordeste, mostra as instalações de um engenho de produção açucareira demonstrando o interesse da Holanda ao organização a invasão e a posterior ocupação das principais áreas produtoras de açúcar do mundo na época.
Confira a correção do Notrevest - Segundo ano
Simulado Notrevest 2013
HISTÓRIA
Segundo Ano

31. (ENEM) Após a abdicação de D.
Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: as
diversas forças políticas lutavam pelo poder e as reivindicações populares eram
por melhores condições de vida e pelo direito de participação na vida política
do país. Os conflitos representavam também o protesto contra a centralização do
governo. Nesse período, ocorreu também a expansão da cultura cafeeira e o
surgimento do poderoso grupo dos “barões do café”, para o qual era fundamental
a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro.
O contexto do Período Regencial
foi marcado
a) por revoltas populares que
reclamavam a volta da monarquia.
b) por várias crises e pela
submissão das forças políticas ao poder central.
c) pela luta entre os principais
grupos políticos que reivindicavam melhores condições de vida.
d) pelo governo dos chamados
regentes, que promoveram a ascensão social dos “barões do café”.
e) pela convulsão política e por
novas realidades econômicas que exigiam o reforço de velhas realidades sociais.
32. (Unesp 2012) A maioridade do
príncipe D. Pedro foi antecipada, em 1840, para que ele pudesse assumir o
trono brasileiro. Entre os objetivos do
chamado Golpe da Maioridade, podemos citar o esforço de
(A) obter o apoio das oligarquias
regionais, insatisfeitas com a centralização política ocorrida durante o Período Regencial.
(B) ampliar a autonomia das
províncias e reduzir a interferência do poder central nas unidades administrativas.
(C) abolir o Ato Adicional de
1834 e aumentar os efeitos federalistas da Lei Interpretativa do Ato, editada seis anos depois.
(D) promover ampla reforma
constitucional de caráter liberal e democrático no país, reagindo ao centralismo da Constituição de 1824.
(E) restabelecer a estabilidade
política, comprometida durante o Período Regencial, e conter revoltas de caráter regionalista.
33. (UESPI 2012) Entre os
movimentos sociais que contestavam o poder centralizado do Império brasileiro,
destaca-se o conflito cuja duração se estendeu da Regência ao Segundo Reinado,
reconhecido como:
A) Confederação do Equador, que,
iniciando-se em Pernambuco, contou com a adesão de grande parte das demais
províncias nordestinas.
B) Revolução Praieira, que se
singularizou pela luta contra o poder das oligarquias locais de Pernambuco.
C) Revolta dos Malês, ocorrida em
Salvador (BA) e organizada por negros de religião muçulmana, sendo considerada
a maior rebelião de escravos do Brasil.
D) Guerra dos Farrapos,
empreendida pelos Republicanos gaúchos, denominados de Farroupilhas, em que
lutaram juntos grandes estancieiros, peões e escravos.
E) Revolta de Beckman, deflagrada
no Maranhão pelos colonos, contra o poder dos jesuítas e o monopólio comercial
português.
34. (UNICAMP) Desde 1835
cogitava-se antecipar a ascensão de D. Pedro II ao trono. A expectativa de um
imperador capaz de garantir segurança e estabilidade ao país era muito grande.
Na imagem do monarca, buscava-se unificar um país muito grande e disperso.
(Adaptado de Lilia Moritz
Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São
Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 64, 70, 91.)
No período regencial, a
estabilidade e a unidade do país estavam ameaçadas porque
a) a ausência de um governo
central forte causara uma crise econômica, devido à queda das exportações e à
alta da inflação, o que favorecia a ocorrência de distúrbios sociais e o
aumento da criminalidade.
b) o desenvolvimento econômico
ocorrido desde a transferência da corte portuguesa para o Rio de Janeiro levou
as elites provinciais a desejarem a emancipação em relação à metrópole.
c) a ausência de um representante
da legitimidade monárquica no trono permitia questionamentos ao governo
central, levando ao avanço do ideal republicano e à busca de maior autonomia
por parte das elites provinciais.
d) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior participação
no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à instauração da
república.
e) a expansão da economia
cafeeira no sudeste levava as elites agrárias a desejarem uma maior
participação no poder político, levando à ruptura da ordem monárquica e à
instauração da república.
Gabarito:
Resposta da questão 31: [E]
O período regencial foi marcado
por uma série de revoltas políticas e sociais e também pelo avanço da
cafeicultura pelo Vale do Paraíba. A nova realidade econômica criada pela cafeicultura
exigiu o reforço da escravidão para atender às novas demandas produtivas.
Resposta da questão 32: [E]
O Golpe da Maioridade conduzido
pelos liberais no âmbito das discussões parlamentares tinha por objetivo
reconduzir o Brasil a uma situação de estabilidade política na medida em que a
coroação do imperador enfraqueceria os argumentos então usados pelos líderes
das revoltas regenciais de que o governo central não possuía legitimidade para
se impor. A figura do imperador em razão da
tradição traria de novo o respeito ao governo imperial e contribuiria
para amenizar as disputas entre os
partidos políticos, ao mesmo tempo em que
desestimularia a continuidade de muitas revoltas provinciais.
Resposta da questão 33: [D]
O mais longo conflito da História
do Brasil foi a Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos que perdurou entre
1835 e 1845, portanto começou durante o Período Regencial e só conheceu o seu
final nos primeiros anos do Segundo Reinado.
Resposta da questão 34: [C]
O fato de não haver um imperador
ocupando o trono brasileiro, aumentava ainda mais os questionamentos contra o
poder central e abria discussões quando a legitimidade do poder dos regentes,
nesse contexto cresciam a insatisfação de parcelas da população e o desejo de
autonomia provincial, bem como a defesa do republicanismo.
Confira o simulado Notrevest - Primeiro ano
Simulado Notrevest 2013 - Primeiro Bimestre
HISTÓRIA
Primeiro ano

31. (Unesp 2012) Nas primeiras
três décadas que se seguiram à passagem da armada de Cabral, além das precárias
guarnições das feitorias [...], apenas alguns náufragos [...] e “lançados”
atestavam a soberania do rei de Portugal no litoral americano do Atlântico Sul.
(Adriana Lopez e Carlos Guilherme
Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)
Os lançados citados no texto eram
a) funcionários que recebiam, da
Coroa, a atribuição oficial de gerenciar a exploração comercial do pau-brasil e
das especiarias encontradas na colônia portuguesa.
b) militares portugueses
encarregados da proteção armada do litoral brasileiro, para impedir o
atracamento de navios de outros países, interessados nas riquezas naturais da
colônia.
c) comerciantes portugueses
encarregados do tráfico de escravos, que atuavam no litoral atlântico da África
e do Brasil e asseguravam o suprimento de mão de obra para as colônias
portuguesas.
d) donatários das primeiras
capitanias hereditárias, que assumiram formalmente a posse das novas terras coloniais na América e
implantaram as primeiras lavouras para o cultivo da cana-de-açúcar.
e) súditos portugueses enviados
para o litoral do Brasil ou para a costa da África, geralmente como degredados,
que acabaram por se tornar precursores da colonização.
32. (ENEM 2011) Em geral, os
nossos tupinambás ficam bem admirados ao ver os franceses e os outros dos
países longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é,
pau-brasil. Houve uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que
vindes vós outros, mairs e perós (franceses e portugueses), buscar lenha de tão
longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?”
LÉRY, J. Viagem
à Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo:
Difel, 1974.
O viajante francês Jean de Léry
(1534-1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o
qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indígena no sentido
a) do destino dado ao produto do
trabalho nos seus sistemas culturais.
b) da preocupação com a
preservação dos recursos ambientais.
c) do interesse de ambas em uma
exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil.
d) da curiosidade, reverência e
abertura cultural recíprocas.
e) da preocupação com o
armazenamento de madeira para os períodos de inverno
33. (Unesp 2012) No processo de
ocupação portuguesa do atual território do Brasil, as primeiras três décadas
que se seguiram à passagem da armada de Cabral podem ser caracterizadas como um
período em que
a) Portugal não se dedicou
regularmente à sua colonização, pois estava voltado prioritariamente para a
busca de riquezas no Oriente.
b) prevaleceram as atividades
extrativistas, que tinham por principal foco a busca e a exploração de ouro nas
regiões centrais da colônia.
c) Portugal estabeleceu rotas
regulares de comunicação, interessado na imediata exploração agrícola das
férteis terras que a colônia oferecia.
d) prevaleceram as disputas pela
colônia com outros países europeus e sucessivos episódios de invasão holandesa
e francesa no litoral brasileiro.
e) Portugal implantou
fortificações ao longo do litoral e empenhou-se em estender seus domínios em
direção ao sul, chegando até a região do Prata.
34. (Enem – 2010)
Chegança
Sou Pataxó,
Sou Xavante e Carriri,
Ianomâmi, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancaruru,
Carijó, Tupinajé,
Sou Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-ô, Tupinambá
Eu atraquei num porto muito seguro,
Céu azul, paz e ar puro...
Botei as pernas pro ar.
Logo sonhei que estava no paraíso,
Onde nem era preciso dormir para
sonhar.
Mas de repente me acordei com a
surpresa:
Uma esquadra portuguesa veio na
praia atracar.
Da grande-nau
Um branco de barba escura,
Vestindo uma armadura me apontou
pra me pegar.
E assustado dei um pulo da rede,
Pressenti a fome, a sede,
Eu pensei: “vão me acabar”.
Levantei-me de borduna já na mão.
Aí, senti no coração,
O Brasil vai começar.
NÓBREGA, A.; FREIRE, W. CD
Pernambuco falando para o mundo, 1998.
A letra da canção apresenta um
tema recorrente na história da colonização brasileira, as relações de poder
entre portugueses e povos nativos, e representa uma crítica à ideia presente no
chamado mito
a) da democracia racial,
originado das relações cordiais estabelecidas entre portugueses e nativos no
período anterior ao início da colonização brasileira.
b) da cordialidade brasileira,
advinda da forma como os povos nativos se associaram economicamente aos
portugueses, participando dos negócios coloniais açucareiros.
c) do brasileiro receptivo,
oriundo da facilidade com que os nativos brasileiros aceitaram as regras
impostas pelo colonizador, o que garantiu o sucesso da colonização.
d) da natural miscigenação,
resultante da forma como a metrópole incentivou a união entre colonos,
ex-escravas e nativas para acelerar o povoamento da colônia.
e) do encontro, que identifica a
colonização portuguesa como pacífica em função das relações de troca
estabelecidas nos primeiros contatos entre portugueses e nativos.
Gabarito:
Questão 31: [E]
É importante perceber que o texto
trata do chamado período pré-colonial brasileiro, marcado pela relativa
negligência da coroa portuguesa com sua colônia americana devido aos grandes
lucros proporcionados pelo comércio com o Oriente. Essa questão trata
justamente dos primeiros colonos que foram enviados ao Brasil, no caso um
conjunto de degredados, ou seja, pessoas que não eram desejadas no reino e que
se tornaram assim os responsáveis por representar a posse do território
colonial nos primeiros trinta anos. Vale destacar que a letra a e a b tratam de
personagens qualificados da colonização, logo não podem ser considerados
“lançados” como se refere o texto.
Na letra c e d, as atividades
citadas só seriam implementadas posteriormente ao período pré-colonial do qual
o texto trata.
Questão 32: [A]
No “sistema cultural” do
indígena, a madeira tem uma finalidade bastante específica, ser queimada para
aquecer as pessoas nos períodos de frio e, portanto, o índio ancião acredita
que para os europeus ela deve ter a mesma serventia. No entanto, portugueses e
franceses se utilizavam da madeira para a produção de tintura, que por sua vez
era utilizada na manufatura de tecidos, em especial para tingir os tecidos.
Questão 33: [A]
O aluno que respondeu a questão
anterior não teve dificuldade nenhuma em responder essa outra, pois ela trata
da característica geral que marcou o período abordado pelo texto. Como dito
anteriormente, Portugal se dedicou nos primeiros trinta anos que seguiram a
viagem de Cabral ao seu comércio com as Índias, devido aos altos dividendos que
ele proporcionava, relegando sua colônia na América a um segundo plano.
Questão 34:[E]
Os primeiros contatos entre
portugueses e indígenas foram amistosos, principalmente porque não havia a
intenção de conquistar e colonizar a terra. Nos primeiros anos de contato,
tratados como período pré-colonial, os portugueses se interessaram pelo
pau-brasil. No entanto, com o inicio da ocupação da terra, o conflito se
caracterizou na medida em que os indígenas, apesar de não terem a noção de
propriedade privada, sentiram suas terras e vida ameaçadas pelos portugueses.
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