segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Teste seus conhecimentos sobre o período Joanino (1808-1821)

Os caminhos da política imperial: da transferência da Corte à Independência do Brasil


Atividades propostas

1. (PUC-MG) O mapa a seguir mostra a Europa Ocidental nos anos iniciais do século XIX. A situação assinalada resultou na vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808.
Portanto, o mapa retrata:
a) O Tratado de Comércio e Navegação, assinado entre D. João e lord Strangford, que garantia liberdade comercial para ingleses e portugueses. b) O Tratado de Fontainebleau, assinado por França e Espanha, que supunha a invasão de Portugal e divisão de suas colônias. c) A Convenção Secreta, acordo entre Inglaterra e Portugal, que determinava a defesa marítima dos lusitanos pelos ingleses. d) o Bloqueio Continental determinado por Napoleão Bonaparte, que proibia os países europeus de comercializarem com os ingleses.
resposta: 
Observando bem o mapa tem-se claro que é a Europa com destaque para a parte ocidental. Deve-se perceber uma linha em negro isolando a Inglaterra. Essa linha foi embargo proposto pela França, que na época era governada por Napoleão Bonaparte, que visava arruinar a economia britânica. Portanto a resposta correta é a LETRA D.

2. (FUVEST) Em novembro de 1807, a família real portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O acontecimento pode ser visto como
a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da Espanha para impedir a anexação de Portugal.
b) ato desesperado do Príncipe Regente, pressionado pela rainha-mãe, Dona Maria I.
c) execução de um velho projeto de mudança do centro político do Império português, invocado em épocas de crise.
d) culminância de uma discussão popular sobre a neutralidade de Portugal com relação à guerra anglo-francesa.
e) exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte, então primeiro cônsul da França.
resposta: [C]

3. (PITÁGORAS) “D. João sabia que ele e Portugal estavam numa enorme encrenca. Ou cedia a Napoleão e aderia ao Bloqueio Continental, ou aceitava a oferta dos aliados ingleses, que garantiam proteger o rei na viagem para o Brasil, levando junto a família real, a maior parte da nobreza, seus tesouros e todo aparato do Estado.
Aparentemente, era uma oferta generosa. Na prática, tratava-se de uma chantagem. Se o príncipe regente ficasse do lado de Napoleão, os ingleses não só bombardeariam Lisboa e sequestrariam a frota portuguesa, como muito provavelmente tomariam suas colônias ultramarinas, das quais o país dependia para sobreviver”.
GOMES, Laurentino.1808. São Paulo, Ed. Planeta do Brasil, 2008

O Bloqueio Continental decretado por Napoleão tinha por OBJETIVO
A) enfraquecer a Inglaterra economicamente para depois vencê-la militarmente.
B) fortalecer o comércio externo francês colocando fim ao mercantilismo.
C) enfraquecer o comércio externo português para fortalecer a economia francesa.
D) fortalecer as economias Ibéricas tornando estes países aliados da França.
E) implantar o Liberalismo Econômico nos países aliados da França.
 resposta: [A]


4. (PITÁGORAS) As pressões inglesas bem como seu apoio para a transferência da Corte portuguesa para o Brasil OBJETIVAVAM:
A) Saquear Portugal, aproveitando da ausência do governo e da insatisfação popular.
B) Apoderar-se das colônias portuguesas no além mar abandonadas à própria sorte.
C) Estabelecer relações comerciais com a colônia brasileira a partir do fim do exclusivo colonial.
D) Restabelecer o comércio das especiarias com as Índias a muito abandonado por Portugal.
E) Resgatar a economia açucareira brasileira e monopolizar seu rendoso comércio na Europa.
resposta: [C]

5. (PITÁGORAS) Observe a charge abaixo.


(Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 1998.)

A charge SATIRIZA

A) o estabelecimento de casas comerciais inglesas no Brasil.
B) a procura de produtos ingleses pela população devido aos baixos preços.
C) o incremento do comércio de produtos brasileiros devido ao desenvolvimento industrial.
D) a entrada maciça de produtos ingleses no Brasil após a assinatura do Tratado de 1810.
E) a política protecionista adotada por D.João VI através da concessão de privilégios aos produtos portugueses.

resposta: [D]


6. (PITÁGORAS) Com a chegada da família real o país virou o centro do império português. Ele passou a não ser uma simples colônia. Os impostos ficavam no Brasil não eram enviados à Portugal.Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes e das ciências em nosso país.
Assinale a alternativa que NÃO faz parte das medidas culturais adotadas por D. João VI.
A) Criação do Jardim botânico.
B) Fundação da Biblioteca Real.
C) Fundação da Academia de Belas Artes.
D) Criação do Museu Nacional
E) Fundação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

resposta: [E] 
A Universidade Federal do Rio de Janeiro, antiga Universidade do Brasil fora criada durante a Era Vargas (1930-1945).

7. (PITÁGORAS) Em minha passagem de bonde por várias ruas da cidade, e de carro por outras, notei desde logo a profunda diferença que ela apresenta em relação ao tempo de minha residência aqui: o seu aspecto é sem dúvida bem outro. O que, porém, mais atraiu minha atenção foi o movimento e a animação, a vida da cidade, fato inteiramente novo para mim; quando daqui retirei-me, as ruas eram pouco frequentadas, salvo nos dias de festas; as famílias só saíam a visitas, e com o chefe da casa ao lado; não havia em geral hábitos de passeios, nem por diversão ao espírito, nem por necessidade higiênica.

As Transformações urbanas ocorridas nas principais cidades brasileiras, sobretudo, no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XIX, foram reflexos:

A) Da transferência da Corte para o Brasil em 1808.
B) Da vinda da missão cultural francesa ao Brasil no ano de 1816.
C) Da elevação do Brasil à categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.
D) Da transferência da Capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
E) Da vinda dos imigrantes europeus para as grandes cidades brasileiras.

resposta: [A]

8. (UNICAMP 2009) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido.
(Adaptado de Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não permite leituras convencionais”. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.)

a) Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808?
resposta: 
a) O estabelecimento da Corte Lusitana no Brasil, a partir de 1808, exigiu a criação de órgãos político-administrativos, como ministérios, a imprensa oficial, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda e outros. Esse processo representou a constituição de um aparelho de Estado central que assumiu relevante papel na independência concretizada em 1822.
b) EXPLIQUE os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817.
resposta:  
b) A chamada Revolução Pernambucana de 1817 levantou os setores liberais mais radicais, entre civis e militares, com o intuito de romper o domínio colonial português e estabelecer uma república federativa no paíssegundo o modelo norte-americano de Estado livre vigente desde 1776.
 

9. (PUC-RJ) "O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias.
Conde Thomas O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. "Outras visões do Rio de Janeiro Colonial - Antologia de Textos". Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320.

A descrição do inglês Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.
a) Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil.
resposta: 
a) Ao decretar a abertura dos portos brasileiros às “nações amigas” em 1808 D. João VI estava beneficiando, sobretudo, a Inglaterra, então, em plena Revolução Industrial, e o principal país que mantinha relações amigáveis com Portugal. A partir dessa data, os produtos manufaturados ingleses começaram a entrar no Brasil, sendo que a ampliação do controle do mercado colonial seria conseguida, anos mais tarde, com a assinatura do Tratado de Comércio e Navegação em fevereiro de 1810. Esse Tratado garantia à Inglaterra a taxação privilegiada de 15% de impostos sobre os seus produtos vendidos no Brasil, enquanto que as mercadorias portuguesas pagariam 16% e as dos demais países, 24%.

b) Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821).
resposta: 
b) Durante a permanência da corte joanina no Brasil (1808-1821) o Rio de Janeiro passou por uma série de transformações culturais dentre as quais podemos citar:
- A criação do Jardim Botânico;
- A escola de medicina do Rio de Janeiro;
- O Teatro Real;
- A Imprensa Real;
- A Academia Real de Belas Artes,
- A Biblioteca Real.

10. (PITÁGORAS) Leia o texto a seguir.
Concebida, desde o século XVII, como solução de emergência em situações de crise, a mudança da Corte para a América voltou a ser considerada pelo anglófilo Rodrigo de Souza Coutinho às vésperas de sua demissão da pasta de secretário da Marinha e Ultramar; em 1803, mas somente entrou na pauta governamental do dia quando sucessivas ameaças da França evidenciaram, a partir de 1807, a iminência da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas. Convencido de que a integridade da monarquia somente estaria assegurada por meio da preservação dos domínios americanos, cujos recursos naturais e humanos superavam os do reino, D. João e a Corte partiram de Lisboa em 29 de novembro de 1807, compondo uma comitiva de 15 mil pessoas, incluindo apenas uma pequena parte da alta nobreza lusitana.
VAINFAS, Ronaldo. (ORG) Transmigração da Corte. ln Dicionário do Brasil colonial. Rio de Janeiro: Objetiva. 2000. p. 557.
Marque a alternativa que corresponde a um fator determinante para a transferência da Corte portuguesa para o Brasil e que tenha sido evidenciado pelo texto acima.

A) A necessidade de impedir a prática do contrabando e da corrupção, presentes no Brasil desde o início da colonização.
B) A necessidade de melhorar e modernizar as estruturas políticas e econômicas do Brasil para evitar o surgimento de movimentos emancipacionista.
C) A não-adesão de Portugal à política napoleônica que resultou na invasão do país por tropas francesas.
D) A aliança com a Inglaterra como forma de evitar o êxito dos planos de Napoleão Bonaparte na Europa e nas Américas.
resposta: [C]

(PITÁGORAS) Responder às questões 11 e 12 a partir dos dados da tabela abaixo.


11. EXPLIQUE porque até o ano 1808 não temos a entrada de navios estrangeiros no Brasil.
resposta: 
Até 1808, a colônia brasileira não podia receber navios ou produtos que não fossem de Portugal, pois aqui funcionava o Pacto Colonial e o exclusivo metropolitano que proibia o Brasil de estabelecer relações comerciais com outros países além de Portugal.

12. DETERMINE e EXPLIQUE o fato histórico que colaborou para entrada de navios estrangeiros no Brasil a partir de 1808.
resposta: 
A Abertura dos portos brasileiro às nações amigas (1808) que estabeleceu o fim do monopólio comercial português no Brasil, dando início ao livre comércio.


13. (PITÁGORAS) As constantes denúncias de que uma rebelião estava sendo tramada levaram o governador de Pernambuco a ordenar a prisão de alguns membros da Maçonaria. Esse fato precipitou a ação dos revoltosos. Em março de 1817, começou a revolta. Os líderes prenderam o governador e instalaram um governo provisório revolucionário.
A respeito da Revolução Pernambucana, considera-se como VERDADEIRA a seguinte afirmação:
A) O movimento foi motivado pela insatisfação dos pernambucanos devido à crise econômica e aos altos impostos instituídos por D. João VI.
D) O movimento foi apoiado pelas elites mineiras, insatisfeitas com a decadência da mineração e cobranças de abusivos impostos.
C) Os pernambucanos defendiam a adoção de uma monarquia centralizada como forma de moralizar a administração pública e contornar a crise econômica.
D) Os revolucionários exigiam o retorno imediato de D. João VI a Portugal e a anulação do Tratado de 1810 com a Inglaterra.
resposta: [A]
 
14. (PITÁGORAS) Essa situação, estimulada pela Revolução Liberal na vizinha Espanha, levou à convocação das cortes em Lisboa, em 1820. Imediatamente, os líderes do movimento formaram um governo provisório que convocou uma Assembléia Constituinte (as Cortes Gerais) para a elaboração de uma constituição para o reino. Se a nova Constituição assumia uma atitude liberal em Portugal, o mesmo não acontecia em relação ao Brasil, pois as medidas das Cortes de Lisboa buscavam anular todas as medidas liberais adotadas pelo príncipe regente, a partir de 1808.
ANASTASIA, Carla Maria Junho. Coleção Pitágoras , 1ª série , História Ensino Médio
Analisando o texto, podemos CONCLUIR que a Revolução do Porto objetivava:
A) O retorno da Corte e o restabelecimento do absolutismo português.
B) A recolonização do Brasil e o restabelecimento do Pacto Colonial.
C) O rompimento das relações diplomáticas e comerciais com a Inglaterra.
D) O restabelecimento das relações diplomáticas e comerciais com a Espanha.
E) O fim do colonialismo português na América e a defesa do liberalismo político.
resposta: [B]

15. (PITÁGORAS) Leia os texto abaixo.
Texto 1
“A situação da Europa, na passagem do século XVIII para o XIX, era crítica. Napoleão Bonaparte havia chegado ao poder da França e adotava uma política expansionista no continente europeu. Sua política entrou em choque com a Inglaterra, que até então exercia um papel dominante na Europa Ocidental. França e Inglaterra disputavam o controle dos países do continente europeu. (...) Napoleão visando enfraquecer a Inglaterra, decretou o Bloqueio continental, que proibia aos países do continente europeu comercializarem com a Inglaterra.”
Texto 2
"Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!'
(Frase atribuída a D. Maria I, a Louca, quando a família real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em 1807. "Nossa História". Rio de Janeiro, a. 1, n. 2, dez. 2003)

ESTABELEÇA a relação entre o texto 1 e o texto 2.

resposta: 
A decretação do Bloqueio Continental, a invasão francesa em Portugal e a fuga da família real portuguesa para o Brasil.

16. (Unesp) Em março de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a capital do império português.
a) Por que a família real teve que abandonar Portugal?
b) Cite duas conseqüências, de ordem cultural, decorrentes da presença dos Bragança no Rio de Janeiro.

resposta:
A vinda da família real ocorreu a partir do contexto internacional com a invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Para não se submeter aos invasores franceses, a Corte foi transferida para o Brasil. Na b) você afirmar que, estando no Brasil, a Coroa portuguesa efetivou uma série de transformações culturais que foram desde a instalação da Imprensa Régia, a fundação de cursos superiores de Medicina e de escolas de formação de oficiais militares, a criação do Jardim Botânico e da Biblioteca Real, e a vinda da missão artística francesa, a partir de 1816, dentre outras.

Confira aqui uma revisão do período populista no Brasil

Atividades de fixação: Período populista e democrático no Brasil


Período populista (1946-1964): do governo Dutra ao governo João Goulart

1. (PITÁGORAS) Nas eleições presidenciais de dezembro de 1945, podiam-se ler cartazes com os seguintes dizeres:

Brasileiros!

ELE disse:

Para Presidente:

Eurico Dutra.

Na propaganda acima, o pronome ELE refere-se a

a) Juscelino Kubitschek.

b) Getúlio Vargas.

c) Café Filho.

d) João Goulart.

e) Jânio Quadros.

resposta: [B]

2. (PITÁGORAS) No início de outubro de 1950, na pequena cidade de São Borja, Getúlio Vargas deparou-se com uma faixa extremamente representativa do sentimento da população brasileira daquele período.

“NO SENHOR NÓS VOTAREMOS. EM QUEM O SENHOR MANDAR, NUNCA MAIS!”

Analisando a citação acima, é correto concluir, EXCETO:

a) O ex-presidente Vargas mantinha um grande prestigio junto aos brasileiros.

b) A população brasileira estava descontente com o governo Dutra.

c) O presidente Dutra contou com o apoio político de Vargas nas eleições de 1945.

d) O político Vargas perdeu a fidelidade do eleitorado brasileiro nos anos 50.

resposta: [D]

3. (Ufpel) ORAÇÃO GETULISTA

Creio em Getúlio Vargas, todo poderoso, criador das leis trabalhistas. Creio no Brasil e no seu filho, nosso patrono, o qual foi concebido pela revolução de 30. (...) Creio em seu retorno ao palácio do Catete, na comunhão dos pensamentos, na sucessão Presidencial. Amém.

NOTA – Para o bem da nação tire cópias desta oração e envie a seus amigos patriotas.

CARDOSO, Oldimar

O panfleto, ao se referir ao retorno de Vargas ao Palácio do Catete, demonstra ter sido propaganda da campanha eleitoral de

a) 1930, utilizada pela Aliança Liberal.

b) 1934, após o presidente ter sido deposto pela Revolução Constitucionalista de 1932.

c) 1950, quando o gaúcho foi eleito com um projeto nacionalista.

d) 1937, quando o PTB seguiu as determinações da Constituição “polaca”.

e) 1945, período que instaurou a democratização do país.

resposta: [C]

4. (UFRJ 2008) “Em 1950, candidato pelo PTB,Getúlio Vargas retornou à Presidência. Resolvido a diferenciar-se do ditador estadonovista, o novo presidente retomaria o trabalhismo. (...) Na sua plataforma estavam os ideais do desenvolvimento, nacionalismo e distributivismo, elementos que cativaram diversos segmentos da sociedade”.

Fonte: Silva, Fernando Teixeira da & Negro, Antônio Luigi. Trabalhadores, sindicatos e política (1945-1964).

a) INDIQUE uma medida adotada pelo segundo governo Vargas (1950-1954).

resposta: A criação da Petrobrás em 1953.

b) EXPLICITE sua relação com um dos ideais referidos no texto.

resposta: O nacionalismo econômico defendido por Vargas.

5. (ENEM) Zuenir Ventura, em seu livro “Minhas memórias dos outros” (São Paulo: Planeta do Brasil, 2005), referindo-se ao fim da “Era Vargas” e ao suicídio do presidente em 1954, comenta: Quase como castigo do destino, dois anos depois eu iria trabalhar no jornal de Carlos Lacerda, o inimigo mortal de Vargas (e nunca esse adjetivo foi tão próprio). Diante daquele contexto histórico, muitos estudiosos acreditam que, com o suicídio, Getúlio Vargas atingiu não apenas a si mesmo, mas o coração de seus aliados e a mente de seus inimigos. A afirmação que aparece “entre parênteses” no comentário e uma consequência política que atingiu os inimigos de Vargas aparecem, respectivamente, em:

a) a conspiração envolvendo o jornalista Carlos Lacerda é um dos elementos do desfecho trágico e o recuo da ação de políticos conservadores devido ao impacto da reação popular.

b) a tentativa de assassinato sofrida pelo jornalista Carlos Lacerda por apoiar os assessores do presidente que discordavam de suas idéias e o avanço dos conservadores foi intensificado pela ação dos militares.

c) o presidente sentiu-se impotente para atender a seus inimigos, como Carlos Lacerda, que o pressionavam contra a ditadura e os aliados do presidente teriam que aguardar mais uma década para concretizar a democracia progressista.

d) o jornalista Carlos Lacerda foi responsável direto pela morte do presidente e este fato veio impedir definitivamente a ação de grupos conservadores.

e) o presidente cometeu o suicídio para garantir uma definitiva e dramática vitória contra seus acusadores e oferecendo a própria vida Vargas facilitou as estratégias de regimes autoritários no país.

resposta:[A]

6. (UERJ) A CULPA É DO GOVERNO

Bossa-nova mesmo é ser presidente desta terra descoberta por Cabral.

Para tanto basta ser tão simplesmente simpático... risonho... original.

(Juca Chaves)

RETRATO DO VELHO

Bota o retrato do velho outra vez

Bota no mesmo lugar

O sorriso do velhinho

Faz a gente se animar, oi. (...)

O sorriso do velhinho

Faz a gente trabalhar.

(Marino Pinto e Haroldo Lobo)

Os estilos de governar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek são abordados nas letras de música acima. Um elemento comum das políticas econômicas destes dois governos está indicado na seguinte alternativa:

a) trabalhismo

b) monetarismo

c) industrialismo

d) corporativismo

resposta: [C]

7. (UERJ) A proposição de planos de trabalho para o desenvolvimento nacional tornou-se comum entre os governos brasileiros, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. No caso do período JK, o Plano de Metas apresentava de forma ambiciosa 31 objetivos a serem atingidos no espaço de cinco anos de mandato (1956-1960).

Considere as informações contidas na linha de tempo abaixo



A partir desses dados, identifique dois problemas que dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados para o ano de 1956 e duas conseqüências da aplicação do plano – uma social e outra econômica – no chamado “período de recuperação econômica”.

resposta: Dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados para o ano de 1952: a falta de infra-estrutura, a falta de apoio do Congresso Nacional, a oposição da UDN, entre outros fatores. Duas consequências da aplicação do plano Social: disparidades regionais, aumento do custo de vida e do desemprego, etc.

No plano econômico: aumento da inflação e da dívida externa, desnacionalização da nossa economia, etc.

8. (UFLA) O presidente Juscelino Kubitschek visita a fábrica da Volkswagen, em São Bernardo do Campo (SP), em novembro de 1959. Nesse período, a indústria brasileira ingressa definitivamente no restrito clube de países que dominam a tecnologia de fabricação de automóveis.


Crédito: Divulgação - Volkswagen do Brasil

A foto e o texto indicam a política adotada por JK durante seu governo.

Analise as alternativas abaixo e assinale a que NÃO apresenta relação com as medidas adotadas por esse governo.
a) Em seus discursos, o referido presidente divulga a idéia de um amplo desenvolvimento industrial e infra-estrutural, com o slogan "50 anos em 5".
b) Ao adotar o "Plano de Metas", JK privilegia setores de infra-estrutura, como transporte e produção (ou geração) de energia.
c) Com a política de incentivos governamentais, como a redução de tarifas, várias multinacionais foram implantadas em nosso território.
d) A criação da Petrobrás e da Eletrobrás, ambas estatais, serviriam como estratégia para a implantação de indústrias automobilísticas.
e) Promoção do desenvolvimento regional, com destaque para a criação da SUDENE e abertura de novas estradas no interior do País.

resposta: [D]

9. (UEL) Em um de seus discursos, o presidente Juscelino Kubitschek afirmou: "O puro, o nobre e inteligente nacionalismo não se confunde com xenofobia. Da mesma maneira que a independência política de uma nação não significa animosidade contra os estrangeiros, nem a recusa aos intercâmbios econômicos ou relações financeiras com os países mais ricos ou mais favorecidos em valores econômicos".

(In: CARDOSO, Miriam Limoeiro. "Ideologia do Desenvolvimento". Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. p. 158.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o período JK, é correto afirmar:
a) O discurso nacionalista sob a ótica desenvolvimentista de JK possuía conteúdo semelhante àquele estabelecido na Era Vargas: ambos minimizaram a importância do capital externo.
b) A ideologia do "desenvolvimentismo" no período JK assumiu a entrada de capitais estrangeiros no país como um recurso legítimo que expressava o verdadeiro patriotismo.
c) O "desenvolvimentismo" do período JK objetivou a consolidação da vocação agrícola da economia brasileira, promovendo a "Marcha para Oeste", política que alavancou a agricultura de exportação.

d) Para a indústria brasileira, que passava por uma fase de retração, o"desenvolvimentismo" de JK foi pernicioso, pois propunha um nacionalismo xenófobo.
e) O "Plano de Metas", programa de governo do então candidato JK, colocado em prática logo após sua eleição, visava primordialmente ao desenvolvimento da agricultura de exportação, instituindo, para esse fim, o "confisco cambial".

resposta: [B]

10. (UERJ) Existem dois países, entre os quais é difícil distinguir o verdadeiro; na fazenda do interior, o homem do campo trabalha de enxada e transporta uma colheita insignificante em carroças rangentes (...); na cidade de São Paulo, a cada hora termina-se um prédio.

(LAMBERT, Jacques. Os dois Brasis. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1984.)

META DE FAMINTO JK - Você agora tem automóvel brasileiro, para correr em estradas pavimentadas com asfalto brasileiro, com gasolina brasileira. Que mais quer? JECA - Um prato de feijão brasileiro, seu doutô!

(THÉO, 1960. In: LEMOS, Renato. "Uma história do Brasil através da caricatura". Rio de Janeiro: Bom Texto, Letras e Expressões, 2001.)

O texto e a charge representam, de formas diferentes, um dos principais dilemas do desenvolvimentismo no governo Juscelino Kubitschek, durante a 2 metade da década de 1950.

A alternativa que melhor apresenta esse dilema é:
a) os contrastes culturais e educacionais entre as elites paulistas e nortistas
b) a desigualdade política e ideológica entre as oligarquias nordestinas e sulistas
c) a defasagem histórica e tecnológica entre o setor petrolífero e o agroexportador
d) as disparidades econômicas e sociais entre os setores agrário e urbano-industrial

resposta: [D]

11. (UERJ) Varre, varre, varre, varre, vassourinha. Varre, varre a bandalheira, Que o povo já está cansado De sofrer desta maneira. Jânio Quadros é a esperança deste povo abandonado. (Nosso Século. São Paulo: Abril Cultural, 1980.)

Esse "jingle" acompanhou o candidato Jânio Quadros durante a sua campanha à presidência da República, em 1960. A letra sintetiza a seguinte política de resolução dos problemas da época:

a) a austeridade do governo e o controle dos gastos públicos conteriam a inflação e a corrupção oficial

b) a disputa de mercados externos e a ideologia nacionalista aumentariam o superávit comercial e a geração de renda

c) o atendimento à economia popular e à produção de alimentos baixariam o custo de vida e os gastos do governo

d) a defesa dos interesses nacionais e a adoção de uma política externa independente gerariam emprego e novas possibilidades econômicas

resposta: [A]

12. (PITÁGORAS) As figuras a seguir são referências para as respostas das questões abaixo.


a) A primeira foto acima é representativa de um político de estilo diferenciado. Trata-se de Jânio Quadros. Justifique por que esse político pode ser considerado diferente.


resposta: Jânio representa um modelo diferenciado nos quadros do populismo. É considerado por muitos um exemplo do político moderno. Com nuances de marketing político e frases de efeitos, além de imagens marcantes.

b) A partir da segunda imagem, explique como foi à política externa independente de Jânio Quadros.

resposta: Jânio procurou manter uma política externa independente se aproximando de países socialistas como a União Soviética, a China e de Cuba, que havia passado por uma revolução. A foto demonstra a aproximação do Brasil com Cuba através da figura do líder guerrilheiro Che Guevara, condecorado pelo presidente brasileiro.

13. (PUC-MG) A introdução do Parlamentarismo no Brasil República ocorreu num período marcado por grave crise política e significou:

a) tentativa para que se aprovassem rapidamente as reformas de base, parte importante do programa que o governo Jango queria implementar.

b) tendência para limitar o Poder Executivo, no momento em que o vice-presidente João Goulart assumisse o cargo após a renúncia do presidente.

c) desejo de reformular e até extinguir certas instituições, principalmente as que diziam respeito à previdência social, herdadas da Era Vargas.

d) intenção de diminuir os poderes excessivos do presidente Jânio Quadros e de impedir a manobra golpista, que o tornaria ditador do Brasil.

resposta: [B]

14. (PUC-MG) "Fui vencido pela reação e assim deixo o governo. Nestes sete meses cumpri o meu dever [...] Forças terríveis se levantaram contra mim e me intrigaram ou inflamam, até com a desculpa da colaboração [...] Assim não falta a coragem da renúncia [...] Retorno agora ao meu trabalho de advogado e professor [...]."

Fragmento da Carta Renúncia de Jânio da Silva Quadros - Manifesto à Nação. Brasília, 25 de agosto de 1961.Apud. Ivan Alves Filho. "Brasil, 500 anos em documentos". Rio de Janeiro: Mauad, 1999, p. 535.

A renúncia do presidente Jânio Quadros provocou no Brasil uma crise institucional que culmina com a:

a) ascensão ao poder do vice-presidente e a implantação do sistema parlamentarista de governo.

b) ação golpista desencadeada pelo alto comando militar para impedir a posse do vice-presidente.

c) convocação extraordinária do Congresso com a finalidade de emendar a carta constitucional.

d) mobilização imediata da sociedade civil, para exigir o cumprimento das normas constitucionais.

resposta:[A]

15. (PITÁGORAS) Analise a charge:

[APPE, O Cruzeiro, ano33, nº 52, 07/10/1961, em Renato Lemos, Uma História

do Brasil em Caricatura (1840 – 2001), RJ, Ed. Bom Texto,2001, p. 89.]

A charge acima ironiza a renúncia de Jânio Quadros à Presidência da República, em agosto de 1961, o que abriu uma crise institucional de grandes proporções.

Como resultado desse processo

a) um acordo para a posse do vice-presidente João Goulart levou a uma mudança constitucional com a criação do cargo de primeiro-ministro.

b) os chefes militares assumiram o poder por meio de um golpe justificado pela ocorrência de corrupção e pelo risco de o Brasil tornar-se uma “República Sindicalista”.

c) Getúlio Vargas, reeleito, reassumiu a Presidência da República com amplo apoio popular para desenvolver uma política de caráter nacionalista.

d) João Goulart, vice-presidente, foi obrigado a retornar, rapidamente, de uma viagem ao exterior para assumir a presidência da República, com apoio dos chefes militares.

e) desencadeou-se o golpe de 1964, instalando no país a ditadura militar, a qual perdurou até 1985, com a posse de José Sarney.

resposta: [A]

16. (Unesp) A renúncia de Jânio Quadros, em 1961, abriu um período de grande instabilidade política: havia aqueles que se opunham à posse do vice-presidente, João Goulart, e os que defendiam o cumprimento estrito da Constituição, que estipulava posse do vice em caso de renúncia ou morte do presidente.

a) Qual a saída política encontrada pelo Congresso Nacional para resolver o impasse?

resposta: A implantação do parlamentarismo, em 1961.

b) Caracterize o governo Goulart, do ponto de vista político.

17. (UFPEL) A charge demonstra que a conjuntura política de 1962 favorecia a João Goulart

a) antecipar a implantação do seu projeto parlamentarista.

b) reduzir a força do Poder Executivo, que lhe fazia oposição.

c) promover o retorno do presidencialismo (efetivado com o plebiscito de 1963).

d) derrubar as Reformas de Base, propostas pelo Parlamentarismo.

e) fechar o Congresso Nacional e governar por decretos.

resposta: [C]

18. (FGV) "(...) procurou implementar o Plano Trienal e reduzir as desigualdades regionais. Elaborado (...) pelo economista Celso Furtado, o plano pretendia deter a inflação sem diminuir o crescimento econômico. Para tal projeto, além de gastos públicos e das contenções temporárias de salários, previa-se a adoção de reformas de base (estruturas agrária, tributária, administrativa, bancária, eleitoral e educacional) que pudessem dinamizar a economia nacional.

(Flavio de Campos, "Oficina de História - História do Brasil")

O fragmento faz referência ao governo de

a) João Goulart.

b) Getúlio Vargas.

c) Juscelino Kubitsckek.

d) Jânio Quadros.

e) Eurico Gaspar Dutra.

resposta: [A]

19. Com bandas de musica, bandeiras de todos os Estados, centenas de faixas e cartazes, numa cidade com ar festivo de feriado, a "Marcha" começou na Praça da República e terminou na praça da Sé, que viveu um dos seus maiores dias. Meio milhão de homens, mulheres e jovens - sem preconceitos de cor, credo religioso ou posição social - foram mobilizados pelo acontecimento. Com "vivas" à democracia e à Constituição, mas vaiando os que consideram "traidores da pátria", concentraram-se defronte da catedral e nas ruas próximas.

Nas escadarias da catedral, sucederam-se os oradores. Às 18h50, a massa humana chegara à praça da Sé. E encontrou-a ocupada por uma multidão que acenava com lenços e bandeirolas. O senador padre Calazans ocupara o microfone antes da chegada dos manifestantes e voltou a discursar, após o primeiro orador - Sr. Amaro César - ter discorrido sobre os objetivos da "Marcha". Disse o reverendo: "Hoje é o dia de São José, padroeiro da família, o nosso padroeiro. Fidel Castro é o padroeiro de Brizola. É o padroeiro de Jango. É o padroeiro dos comunistas. Nós somos o povo. Não somos do comício da Guanabara,estipendiado pela corrupção. Aqui estão mais de 500 mil pessoas para dizer ao presidente da Republica que o Brasil quer a democracia, e não o tiranismo vermelho. Vivemos a hora altamente ecumênica da Constituição. E aqui está a resposta ao plebiscito da Guanabara: Não! Não! Não!".

As palavras finais do senador foram acompanhadas em uníssono pelos presentes. Depois, o Pe. Calazans lembrou que "aqui estamos sem tanques de guerra, sem metralhadoras. Estamos com nossa alma e com nossa arma, a Constituição".

(SÃO PAULO PAROU ONTEM PARA DEFENDER O REGIME, Folha de S.Paulo, sexta-feira, 20 de março de 1964)

a) IDENTIFIQUE o evento retratado pelo texto.

resposta: Marcha da Família com Deus e pela Liberdade.

b) CONTEXTUALIZE historicamente o evento.

resposta: A marcha acontece uma semana depois do Comício do presidente João Goulart na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, ocasião em que anunciou as Reformas de Base (Reforma Agrária, administrativa, fiscal, entre outras). Foi uma reação da classe média conservadora que temia uma revolução socialista no país. Ela contribuiu para a formação de um clima favorável ao golpe de 31 de março de 1964 na medida em que justificou, com apoio popular, a iniciativa dos militares.

20. (ENEM) A moderna democracia brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no suicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros. Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o presidente João Goulart, e o país viveu durante vinte anos em regime autoritário. A partir dessas informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção correta.

a) Ao término do governo João Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da República.

b) A renúncia de Jânio Quadros representou a primeira grande crise do regime republicano brasileiro.

c) Após duas décadas de governos militares, Getúlio Vargas foi eleito presidente em eleições diretas.

d) A trágica morte de Vargas determinou o fim da carreira política de João Goulart.

e) No período republicano citado, sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua posse contestada, um renunciou e outro foi deposto.

resposta: [E]


Atividades de fixação sobre o capitulo Era Vargas: a construção de um Brasil novo

Era Vargas: a construção de um Brasil novo

1. (PITÁGORAS) Analise o trecho:

“Logo após a posse de Getúlio Vargas, começaram as divergências entre os vários segmentos que haviam integrado a Aliança Nacional.”

DETERMINE o modelo de Estado desejado, na ocasião,

a) pelos tenentes.

resposta: Os tenentes desejavam a implantação de um governo forte e centralizado destinando maior poder político no Executivo.

b) pelas oligarquias dissidentes.

resposta: O desejo das oligarquias dissidentes era a descentralização política, ou seja, queriam maior autonomia política para as unidades federativas.

2. (PITÁGORAS) A Revolução Constitucionalista de 1932 representou, no contexto da Era Vargas,

a) o descontentamento dos tenentes com a repressão desencadeada sobre eles após o movimento de 1930.

b) a revolta popular contra as determinações autoritárias impostas após a decretação do Estado Novo.

c) a reação dos paulistas frente à perda da hegemonia na política nacional após a Revolução de 1930.

d) a tentativa golpista da tomada do poder e instalação do socialismo, liderada por Luiz Carlos Prestes.

e) a articulação da alta cúpula das Forças Armadas contra a ampliação das liberdades políticas.

resposta: [C]

3. (FUVEST)

Reprodução de Cartaz da Revolução de 1932. Observando o cartaz:

a) Identifique os três personagens.

resposta: No cartaz percebe-se um soldado portando a bandeira de São Paulo, ao lado do qual está um bandeirante segurando Getúlio Vargas, identificado como ditador.

b) Explique a frase "Abaixo a Ditadura".

resposta: Getúlio Vargas era visto como um ditador pelos paulistas porque assumiu o governo provisoriamente, prometendo convocar uma Assembleia Constituinte, que elaborasse uma nova Constituição brasileira, o que não havia ocorrido até 1932. Soma-se a esse motivo, o fato de os paulistas haverem perdido a presidência da República. Por isso mesmo, o cartaz lembra o papel dos paulistas como leais defensores da pátria desde os tempos coloniais. Combatendo o governo "inconstitucional" de Vargas, os paulistas associavam o presente de São Paulo ao passado de glórias dos tempos dos bandeirantes.

4. (UERJ) Na década de 30, para combater o governo estabelecido por Getúlio Vargas, os paulistas pegaram em armas.

(Nosso século, 26/11/2000)

Os cartazes acima fazem parte da sua propaganda, pedindo a colaboração da população no esforço de guerra. A Revolução de 1932 ocorre na seguinte conjuntura política nacional:

a) aprovação do novo Código Eleitoral sem o voto secreto

b) perda da hegemonia política pela oligarquia paulista em nível federal

c) intervenção do poder federal no governo de São Paulo por meio da política dos governadores

d) aliança entre o Partido Popular Progressista e produtores rurais intermediada por militares tenentistas

resposta: [C]

5. (PUCCAMP)

(Joel Rufino dos Santos. "História do Brasil". São Paulo: Marco Editorial, 1979. p. 196.)

A caricatura revela um momento da chamada "era de Vargas", quando Getúlio preparava-se para

a) assumir a presidência da República, após a sua eleição indireta pela Assembleia Constituinte.

b) liderar um golpe militar, instaurando um período histórico conhecido por Estado Novo.

c) disputar as eleições diretas para a presidência da República, no contexto da redemocratização do país.

d) executar os princípios do Plano Cohen, visando impedir o avanço dos comunistas e dos integralistas ao poder.

e) comandar uma revolução constitucionalista, contra a oligarquia do setor agroexportador.

resposta: [A]

6. (MACKENZIE) A política industrial da Era Vargas caracterizou-se por promover:

a) a internacionalização da economia, com ênfase na produção de bens de consumo.

b) as bases para a expansão industrial, por meio de uma política econômica intervencionista, pragmática e nacionalista.

c) a introdução de capitais estrangeiros e a prática econômica liberal.

d) a redução do papel do Estado no desenvolvimento econômico.

e) a reintegração do país no sistema econômico mundial, por meio da monocultura cafeeira.

resposta: [B]

7. (UFRRJ)

"Foi em 1930

que à frente da Revolução

Getúlio Vargas assumiu

a Presidência do Brasil.

Era um tempo novo que se abria

o desenvolvimento industrial

as leis trabalhistas ele cria

é a Previdência Social

Eram anos de conquista

e de grande agitação pelo poder

de 32 a 37,

aquele estadista

reprimiu os paulistas

comunistas e integralistas.

Mas não há quem esconda

seu valor de idealista,

basta falar em Volta Redonda, (...) "

(Gomes, Dias e Gullar, Ferreira. Dr. Getúlio: sua vida e sua glória. São Paulo, Civilização Brasileira, 1968. pp. 10 e 11)

a) Indique duas características do governo de Getúlio Vargas, no período entre 1930 e 1937.


b) Explique uma característica do Estado Novo.

Comentários para Resolução: Dentre duas características do Governo Provisório e constitucional (entre 1930-1937) podemos destacar a centralização do poder; a elaboração da constituição de 1934 (onde são incorporados os direitos trabalhistas e o voto feminino); a promoção do desenvolvimento industrial. Já sobre o Estado Novo pode-se dizer que os traços marcantes foram a implantação da ditadura; a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP); a formação do Ministério do Trabalho e o controle do movimento sindical através da estrutura corporativista; a construção do trabalhismo enquanto modelo de atuação varguista, elevando Getúlio à condição de líder, guia, estadista e "pai dos pobres".

8. (PUC-PR) O fato é que de obra de ficção o documento foi transformado em realidade, passando das mãos dos integralistas à cúpula do Exército. A 30 de setembro, era transmitido pela "Hora do Brasil" e publicado em parte nos jornais.

(Fausto, Boris. História do Brasil. São Paulo. Edusp, 1996).

O documento a que o texto se refere ajudou Getúlio Vargas a dar o golpe que criou o Estado Novo. Trata-se do:

a) Plano Bresser

b) Plano Quinquenal

c) Plano de Metas

d) Plano Nacional de Desenvolvimento

e) Plano Cohen

resposta: [E]

9. (UFV) Durante a Era Vargas, notadamente no período de 1934-37, houve uma polarização ideológica entre a direita fascista, nucleada em torno do Movimento Integralista de Plínio Salgado, e a esquerda aliancista, tendo à frente o PCB de Luís Carlos Prestes. A respeito do Integralismo, qual das características abaixo NÃO fazia parte de seu ideário?

a) Nacionalismo.

b) Militarismo.

c) Monopartidarismo.

d) Liberalismo.

e) Anticomunismo.

resposta: [D]

10. (UFPEL)

A charge relaciona-se ao

a) final do Estado Novo e às ações políticas do Partido Comunista de Luís Carlos Prestes, dos integralistas e dos movimentos tenentistas.

b) último governo de Vargas e aos movimentos insurrecionais como o Levante dos Dezoito do Forte de Copacabana, a Coluna Prestes e o "Putsch" integralista.

c) Governo Provisório de Vargas, quando ocorreram as Intentonas Comunista e Integralista, representadas, respectivamente, pelas figuras de Luís Carlos Prestes e Plínio Salgado.

d) Governo Constitucional de Vargas, momento que coincide com a Segunda Guerra Mundial, e movimentos militares, como a República do Galeão e o Levante de Aragarças.

e) Governo Provisório e ao Constitucional de Getúlio Vargas, quando ocorreram a Ação Integralista, a Revolução Constitucionalista, a Intentona Comunista e o Plano Cohen.

resposta: [E]

11. (FUVEST) Com respeito à Ação Integralista no Brasil, na década de 1930, é correto afirmar que

a) foi uma cópia fiel do fascismo italiano, inclusive nas cores escolhidas para o uniforme usado nas manifestações públicas.

b) foi um movimento sem expressão política, pois não tinha líderes intelectuais, nem adesão popular.

c) tinha como principais marcas o nacionalismo, a base sindical corporativa e a supremacia do Estado.

d) elegeu católicos, comunistas e positivistas como antagonistas mais significativos.

e) foi um movimento financiado pelo governo getulista, o que explica sua sobrevivência.

resposta:[C]

12. (PUC) Analise o texto adiante. Por um lado, é a ameaça do prolongamento indefinido da ditadura e, acima do predomínio no código fundamental do país de idéias não só visceralmente incompatíveis com as tradições democráticas, consciência e cultura da nação, senão também atentatórias da segurança, direitos e progresso econômico de São Paulo. Por outro lado, são as dores desta soberba Unidade da Federação, usurpada na faculdade inauferível de se governar, talada na opulência de suas riquezas, destroçada na organização de seus serviços públicos. São Paulo martirizado nunca poderia perdoar aos seus filhos manterem-se desunidos ante tantos perigos e infortúnios.

(Adaptado de "O Estado de S. Paulo", fevereiro de 1932)

A partir do texto e tendo como referenciais o contexto histórico do movimento paulista de 1932, pode-se afirmar que

a) a grande imprensa demonstra sempre uma postura eqüidistante no tocante a questões históricas conflituosas, haja vista o predomínio do interesse comercial dos seus proprietários.

b) o jornal revela um posicionamento radical contra o extremo nacionalismo do movimento paulista, que pretendia depor o primeiro governo constitucional de Getúlio Vargas.

c) o jornal concorda plenamente com o movimento paulista, já que este procura fortalecer o getulismo contra a oligarquia que governa o Brasil até 1930.

d) o discurso presente no texto do jornal traduz uma parte do sentimento de alguns defensores do movimento paulista, que questiona a legitimidade do poder político vigente no país.

e) as idéias contidas no texto do jornal mostram o grau de união e a convergência de interesses de todos os participantes do movimento paulista pela Consolidação da União Nacional.

resposta:[D]

13. A proclamação a seguir é do movimento que, em nome da Aliança Nacional Libertadora, os comunistas deflagraram ao final de 1935 contra o governo Getúlio Vagas (1930/45) e que trouxe conseqüências que marcaram as décadas seguintes da História do Brasil. O Rio Grande do Norte, desafrontado dos dias amargos em que viveu tiranizado por um governo forjado na prostituição dos princípios republicanos de outrora, hasteia-se soberbo, (...) abrindo caminho largo no solo abençoado da Pátria à entrada triunfal do Cavaleiro da Esperança - Luiz Carlos Prestes. (...) A Aliança Nacional Libertadora assegura garantias plenas a todos os cidadãos, sem distinção de credo político ou religioso (...).

Proclamação dos revoltosos de Natal (RN) em 24 de novembro de 1935, apud: ALVES FILHO, I. "Brasil", 500 anos em documentos. Rio de Janeiro: Mauad, 1999. 2. ed., p. 446.

a) Explique o aparecimento do nome de Luiz Carlos Prestes na proclamação dos revoltosos.

resposta: Luiz Carlos Prestes ao voltar do exílio na URSS passou a liderar a ANL e comandou o levante conhecido como Intentona Comunista, que visava derrubar o presidente Getúlio Vargas em 1935.

b) Cite uma consequência do fracasso do levante de 1935 para a História brasileira dos anos 30.

resposta: O fracasso do levante foi usado por Vargas para enrijecer o regime, colocar a ANL na ilegalidade e preparar o caminho para o golpe de Estado que implantou o Estado Novo (1937-1945)

14. (Fuvest) “São Paulo não está apenas descontente. Está ferido na sua sensibilidade. O que a Revolução lhe pediu ele lho deu... Por que a Revolução tarda em restaurá-lo na sua autonomia e no governo direto de seus filhos? Cansado de viver como terra conquistada, São Paulo... pede apenas, à frente da administração de seus negócios, um de seus filhos que lhe compreenda o espírito e não lhe golpeie o coração”.

(O Estado de S. Paulo, 27 de janeiro de 1932)

Explique os impasses políticos discutidos por esse jornal e indique seus desdobramentos.

resposta : Basicamente, a nomeação do interventor federal João Alberto por Getúlio Vargas confrontou-se com as elites de São Paulo que perderam a influência e o poder político que detinham antes da Revolução de 1930. A crescente campanha contra o intervencionismo de Getúlio Vargas e a exigência de uma Constituição para o país resultariam na Revolução Constitucionalista de 1932.