segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Professor de história explica a Lei da Anistia, aprovada em 1979
Lei favoreceu o processo de redemocratização, que já estava em curso.
Além dos presos políticos, também anistiou militares da repressão.




Em 1979, o Brasil aprova a Lei da Anistia. Ela é fruto de uma série de conquistas sociais e políticas que o Brasil vinha alcançando ao longo do governo Geisel, de acordo com Rogério Athayde, professor de história do Curso pH, no Rio de Janeiro.


No governo Figueiredo, em agosto, a lei é aprovada, favorecendo o processo de redemocratização, que já estava em curso. "Antes, em 1978, havia sido aprovado o fim do Ato Institucional número 5, passo fundamental para que o processo de redemocratização tivesse lugar", ressalta.


Com a Lei da Anistia, exilados políticos retornam ao Brasil. "Figuras importantes, como Leonel Brizola e Prestes voltam ao país e têm a disposição de lutar de forma efetiva pelo fim da ditadura militar."


Segundo o professor, a Lei da Anistia libera alguns presos políticos, mas permaneceram detidos aqueles acusados de terrorismo, que tinham participado da luta armada.


"A Lei da Anistia também será sempre lembrada por um problema, porque ela também anistia militares que participaram da repressão."
Outro fator que contribuiu para o processo de redemocratização foi a campanha pelas Diretas Já, em 1984.

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