sábado, 5 de setembro de 2015

Confira a correção da prova de História

Correção da avaliação de História

Primeira Série
1.(ENEM) O açúcar e suas técnicas de produção foram levados à Europa pelos árabes no século VIII, durante a Idade Média, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (séculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa época passou a ser importado do Oriente Médio e produzido em pequena escala no sul da Itália, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, chegando a figurar nos dotes de princesas casadoiras.

CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). São Paulo: Atual, 1996.

Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar início à colonização brasileira, em virtude de
a) o lucro obtido com o seu comércio ser muito vantajoso.
b) os árabes serem aliados históricos dos portugueses
c) a mão de obra necessária para o cultivo ser insuficiente.
d) as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto.
e) os nativos da América dominarem uma técnica de cultivo semelhante.

2. (FUVEST) Foram, respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:
a) o envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau e a Companhia das Índias Ocidentais.
b) a participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.
c) o interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população.
d) a tentativa da Holanda em monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
e) a exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais.

3. (FGV)
 
Este quadro, pintado por Franz Post por volta de 1660, pode ser corretamente relacionado
a) à iniciativa pioneira dos holandeses de construção dos primeiros engenhos no Nordeste.
b) à riqueza do açúcar, alvo principal do interesse dos holandeses no Nordeste.
c) à condição especial dispensada pelos holandeses aos escravos africanos.
d) ao início da exportação do açúcar para a Europa por determinação de Maurício de Nassau.
e) ao incentivo à vinda de holandeses para a constituição de pequenas propriedades rurais.


4. (CNDL) Apresente três características da economia extrativista do pau-brasil desenvolvida na América portuguesa ao longo do século 16.

5. (FUVEST) Indique as principais razões da insurreição pernambucana contra os holandeses, ocorrida entre 1645 e 1654.


GABARITO
resposta da questão 1:[A]
Comentário da questão:
Ainda no século XVI o açúcar era considerado uma especiaria, devido ao alto valor que era vendido na Europa. Além da alta lucratividade, a escolha da cana-de-açúcar foi favorecida, dentre outros fatores, devido ao clima brasileiro e o prévio conhecimento das técnicas de cultivo, pois nesse período Portugal já possuía lavouras nas Ilhas Atlânticas. Dessa maneira, o cultivo de cana foi eleito como atividade que impulsionaria a colonização permanecendo como principal produto por mais de dois séculos.

resposta da questão 2:[B]
Comentário da questão:
Os fatores que explicam a invasão holandesa na América Portuguesa e sua posterior expulsão são respectivamente o embargo comercial sobre a atividade açucareira decretada pelos reis espanhóis da dinastia filipina durante a União Ibérica e a elevação da cobrança de impostos dos senhores de engenho pernambucanos logo após a demissão de Maurício de Nassau do governo da Nova Holanda pela Companhia das Índias Ocidentais, fato que precipitou o início da Insurreição Pernambucana.

resposta da questão 3:[B]
Comentário da questão:
A tela Engenho, de autoria do pintor Franz Post retrata a principal atividade econômica praticada na América Portuguesa durante o século XVII, que era a produção de açúcar, interesse primordial dos holandeses ao invadir e ocupar uma porção significativa da região Nordeste do Brasil.

resposta da questão 4:
A primeira atividade desenvolvida na América Portuguesa foi a extração de pau-brasil que apresentava o monopólio do Estado português (estanco), a utilização da mão de obra indígena (escambo), a construção de feitorias (armazéns fortificados no litoral) e a atuação de piratas franceses (contrabando).

resposta da questão 5:
Elevação da cobrança de impostos e das dívidas dos senhores de engenho pernambucanos em relação à Companhia das Índias Ocidentais (WIC).



Segunda Série
1. (ENEM) É difícil encontrar um texto sobre a Proclamação da República no Brasil que não cite a afirmação de Aristides Lobo, no Diário Popular de São Paulo, de que “o povo assistiu àquilo bestializado”. Essa versão foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que não descuidaram da forma republicana, mas realçaram a exclusão social, o militarismo e o estrangeirismo da fórmula implantada em 1889. Isto porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930
MELLO, M. T. C. A república consentida: cultura democrática e científica no final do Império.
Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).

O texto defende que a consolidação de uma determinada memória sobre a Proclamação da República no Brasil teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revolução de 1930 procuraram construir uma visão negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de

a) valorizar as propostas políticas democráticas e liberais vitoriosas.
b) resgatar simbolicamente as figuras políticas ligadas à Monarquia.
c) criticar a política educacional adotada durante a República Velha.
d) legitimar a ordem política inaugurada com a chegada desse grupo ao poder.
e) destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação.

2. (ENEM 2010)  A solução militar da crise política gerada pela sucessão do presidente Washington Luís em 1929-1930 provoca profunda ruptura institucional no país. Deposto o presidente, o Governo Provisório (1930-1934) precisa administrar as diferenças entre as correntes políticas integrantes da composição vitoriosa, herdeira da Aliança Liberal.
LEMOS, R. A revolução constitucionalista de 1932. SILVA, R. M.; CACHAPUZ, P. B.; LAMARÃO, S. (Org). Getúlio Vargas e seu tempo. Rio de Janeiro: BNDES.

No contexto histórico da crise da Primeira República, verifica-se uma divisão no movimento tenentista. A atuação dos integrantes do movimento liderados por Juarez Távora, os chamados “liberais” nos anos 1930, deve ser entendida como
a) a aliança com os cafeicultores paulistas em defesa de novas eleições.  
b) o retorno aos quartéis diante da desilusão política com a “Revolução de 30”.  
c) o compromisso político-institucional com o governo provisório de Vargas.  
d) a adesão ao socialismo, reforçada pelo exemplo do ex-tenente Luis Carlos Prestes.  
e) o apoio ao governo provisório em defesa da descentralização do poder político

3. (ENEM) O trabalho de recomposição que nos espera não admite medidas contemporizadoras. Implica o reajustamento social e econômico de todos os rumos até aqui seguidos. Comecemos por desmontar a máquina do favoritismo parasitário, com toda sua descendência espúria.

Discurso de posse de Getúlio Vargas como chefe do governo provisório, pronunciado em 03 de novembro de 1930.

FILHO, I. A. Brasil, 500 anos em documento. Rio de Janeiro: Mauad, 1999 (adaptado).

Em seu discurso de posse, como forma de legitimar o regime político implantado em 1930, Getúlio Vargas estabelece uma crítica ao

a) funcionamento regular dos partidos políticos.

b) controle político exercido pelas oligarquias estaduais.

c) centralismo presente na Constituição então em vigor.

d) mecanismo jurídico que impedia as fraudes eleitorais.

e) imobilismo popular nos processos político-eleitorais.

 4. (UFV) Observe atentamente as figuras abaixo. Elas reproduzem cartazes utilizados para motivar a participação popular na Revolução Constitucionalista de 1932.
Aponte os elementos da conjuntura política nacional que motivaram esse processo revolucionário, ressaltando algumas de suas características.


5. (FUVEST)
 


Reprodução de Cartaz da Revolução de 1932 

Observando o cartaz:
a) Identifique os três personagens.
b) Explique a frase “Abaixo a ditadura”.



GABARITO
resposta da questão 1:[D]
Comentário da questão:
Ao colocar fim a Primeira República, a Revolução de 1930 além de representar a insatisfação de grupos oligárquicos dissidentes – principalmente dos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul – pretendia obter o apoio de classes que estavam gradativamente mais presentes em uma sociedade cada vez mais urbanizada, estes eram os proletariados e a classe média (representados principalmente pelo tenentismo). Sendo assim, ao chegar ao poder Getúlio Vargas; iniciando neste período a Era Vargas; busca criticar e desqualificar todo o período caracterizado como República Velha, para legitimar nova ordem política e buscar adesão desses novos segmentos da sociedade.

resposta da questão 2:[C]
Comentário da questão:
Durante a década de 20, o movimento tenentista se radicalizou e propôs mudanças políticas de caráter democrático para o país. Com a Revolução de 30, muitos tenentes aderiram ao novo governo, teoricamente representante de mudanças modernizadoras, porém de tendência autoritária e centralizadora. A mudança deve-se à cooptação de parte dos militares pelo governo Vargas, sendo que muitos passaram a ocupar as mais elevadas patentes e ainda cargos de interventores nos estados, como o próprio Juarez Távora. 



resposta da questão 3:[B]
Comentário da questão:
O texto da questão, o discurso de posse de Getúlio Vargas na presidência da República, após liderar o movimento que derrubou Washington Luís, a denominada Revolução de 1930 apresenta uma crítica à estrutura política que vigorou durante a Primeira República (1889-1930) caracterizada pelo domínio das oligarquias regionais, com destaque para a oligarquia cafeeira.

resposta da questão 4:
A Revolução Constitucionalista foi a declaração de guerra de São Paulo a Getúlio Vargas. As velhas oligarquias de São Paulo ligadas ao PRP queriam recuperar o antigo poder perdido com a Revolução de 1930. Aproveitando-se de uma manifestação feita por estudante contra o interventor varguista a oligarquia paulista inicia a revolução alegando estar forçando o governo a convocar a Assembléia Nacional Constituinte para a elaboração de uma nova constituição para o país, uma vez que a de 1891 havia sido suspensa por Vargas. Em 1932 eclodiu em São Paulo a chamada Revolução Constitucionalista, liderada pela oligarquia cafeeira paulista e pelo Partido Democrático, exigindo a convocação da Assembléia Constituinte a fim de limitar os poderes da presidência e restaurar a autonomia dos Estados. A Revolução termina com a rendição das tropas paulistas às tropas do governo Apesar da derrota dos rebeldes, o governo convocou a Constituinte.

resposta da questão 5:
a) No cartaz é possível identificar o bandeirante, Getúlio Vargas sendo esmagado pelo bandeirante e um soldado empunhando a bandeira de São Paulo.

b)  O cartaz é um exemplo da intensa propaganda política na Revolução de 1932. Seu objetivo era incitar a população ao engajamento na luta liderada pela Frente Única Paulista contra o governo Vargas. Nele comparecem três personagens: com maior destaque, o bandeirante, a figurar o “orgulho” e a “bravura” paulistas; o pequeno Getúlio, praticamente esmagado pelo “desbravador”; e, no canto esquerdo, empunhando a bandeira paulista, símbolo da autonomia do estado de São Paulo, o soldado revolucionário, o herói da época. A frase traduz o pensamento da liderança do movimento de 1932, já que, para as elites paulistas, o governo Vargas era ilegítimo, pois não era sustentado por uma Constituição, e também opressor, uma vez que retirara a autonomia política de São Paulo. Em 1937, alegando que o “perigo vermelho” rondava o país, o presidente deu um “golpe em si mesmo” e instaurou o Estado Novo, ditadura comanda autoritariamente por Vargas. A política estadonovista e seus desdobramentos são um dos assuntos mais exigidos nos vestibulares. Portanto, vamos dar uma atenção especial a ele e ver uma série de questões que falam deste período da Era Vargas.

Terceira Série
1. (ENEM) No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais.
MAXWELL, K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M. N. (coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1966.

O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de
a) instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afro-brasileiros e inibindo novas rebeliões de negros.
b) atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação.
c) firmar alianças com as lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente.
d) impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação.
e) rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo.

2. (ENEM) No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados Todos devem se acabar, Porque só pardos e pretos O país hão de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907.
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende
a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças.
b) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.
c) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
d) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
e)da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.


3. (UNESP) Em março de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a capital do império português.
a) Por que a família real teve que abandonar Portugal?
b) Cite duas consequências, de ordem cultural, decorrentes da presença dos Bragança no Rio de Janeiro.


4. (PUC-RJ) "O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias.
Conde Thomas O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. "Outras visões do Rio de Janeiro Colonial - Antologia de Textos". Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320.

A descrição do inglês Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.
Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil.



5. (UNICAMP) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido.
(Adaptado de Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não permite leituras convencionais”. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.)

a) Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808?

b) EXPLIQUE os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817.


GABARITO
resposta da questão 1:[D]
Comentário da questão:
O processo de Independência do Haiti em 1791, que também levou ao fim a escravidão no país, foi visto pelas elites brasileiras como uma ameaça ao seu poder, pois criticava a manutenção das estruturas sociais fundamentais para a manutenção de seu poder econômico como a escravidão. Dessa maneira, com medo de que o exemplo do Haiti influenciasse revoltas no Brasil, tais elites reprimiram mais violentamente qualquer tentativa de dissidência popular, como a Conjuração Baiana que ocorreu em 1798 e que teve a maioria dos seus líderes presos e condenados à forca.

resposta da questão 2:[A]
Comentário da questão:
A Revolução haitiana iniciada em 1791 foi a luta comandada por negros pela independência da colônia francesa do Haiti. Em 1804, o Haiti se torna o primeiro país independente da América e serve de inspiração para diversos movimentos que buscavam mais justiça social e o fim da exploração colonial na América, como por exemplo, a Conjuração Baiana de 1798.

resposta da questão 3:
a) A vinda da família real ocorreu a partir do contexto internacional com a invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Para não se submeter aos invasores franceses, a Corte foi transferida para o Brasil.  

b) Durante sua permanência no Brasil, a Coroa portuguesa efetivou uma série de transformações culturais que foram desde a instalação da Imprensa Régia, a fundação de cursos superiores de Medicina e de escolas de formação de oficiais militares, a criação do Jardim Botânico e da Biblioteca Real, e a vinda da missão artística francesa, a partir de 1816, dentre outras.

resposta da questão 4:
Ao decretar a abertura dos portos brasileiros às “nações amigas” em 1808 D. João VI estava beneficiando, sobretudo, a Inglaterra, então, em plena Revolução Industrial, e o principal país que mantinha relações amigáveis com Portugal. A partir dessa data, os produtos manufaturados ingleses começaram a entrar no Brasil, sendo que a ampliação do controle do mercado colonial seria conseguida, anos mais tarde, com a assinatura do Tratado de Comércio e Navegação em fevereiro de 1810. Esse Tratado garantia à Inglaterra a taxação privilegiada de 15% de impostos sobre os seus produtos vendidos no Brasil, enquanto que as mercadorias portuguesas pagariam 16% e as dos demais países, 24%.

resposta da questão 5:
a) O estabelecimento da Corte Lusitana no Brasil, a partir de 1808, exigiu a criação de órgãos político-administrativos, como ministérios, a imprensa oficial, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda e outros. Esse processo representou a constituição de um aparelho de Estado central que assumiu relevante papel na independência concretizada em 1822. 


b) A chamada Revolução Pernambucana de 1817 levantou os setores liberais mais radicais, entre civis e militares, com o intuito de romper o domínio colonial português e estabelecer uma república federativa no país segundo o modelo norte-americano de Estado livre vigente desde 1776.  

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