Confira a correção do SIMULADO II
do Terceiro bimestre
PRIMEIRA SÉRIE
QUESTÃO 28
(ENEM)
Rui Guerra e Chico Buarque de
Holanda escreveram uma peça para teatro chamada Calabar, pondo em dúvida a
reputação de traidor que foi atribuída a Calabar, pernambucano que ajudou
decisivamente os holandeses na invasão do Nordeste brasileiro, em 1632.
– Calabar traiu o Brasil que ainda não existia? Traiu Portugal, nação
que explorava a colônia onde Calabar havia nascido? Calabar, mulato em uma
sociedade escravista e discriminatória, traiu a elite branca?
Os textos referem-se também a esta personagem.
Texto I: “...dos males que causou à Pátria, a História, a inflexível História,
lhe chamará infiel, desertor e traidor, por todos os séculos”
Visconde de Porto Seguro, in SOUZA
JÚNIOR, A. Do Recôncavo aos Guararapes. Rio de Janeiro: Bibliex, 1949.
Texto II: “Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas de Belchior Dias
com a gente da Casa da Torre; ajudara Matias de Albuquerque na defesa do
Arraial, onde fora ferido, e desertara em consequência de vários crimes
praticados...“ (os crimes referidos são o de contrabando e roubo).
CALMON, P. História do
Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959.
Pode-se afirmar que:
a) A peça e os textos abordam a
temática de maneira parcial e chegam às mesmas conclusões.
b) A peça e o texto I refletem
uma postura tolerante com relação à suposta traição de Calabar, e o texto II
mostra uma posição contrária à atitude de Calabar.
c) Os textos I e II mostram uma
postura contrária à atitude de Calabar, e a peça demonstra uma posição
indiferente em relação ao seu suposto ato de traição.
d) A peça e o texto II são
neutros com relação à suposta traição de Calabar, ao contrário do texto I, que
condena a atitude de Calabar.
e) A peça questiona a validade da
reputação de traidor que o texto I atribui a Calabar, enquanto o texto II
descreve ações positivas e negativas dessa personagem.
QUESTÃO 29
(ENEM) O índio era o único
elemento então disponível para ajudar o colonizador como agricultor, pescador,
guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado
como gente, ter reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A
discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se
confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam
como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça desenfreada dos colonos.
CALDEIRA, J. A nação
mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).
Entre os séculos XVI e XVIII, os
jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa aproximação
dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela
a) demarcação do território
indígena.
b) manutenção da organização
familiar.
c) valorização dos líderes
religiosos indígenas.
d) preservação do costume das
moradias coletivas.
e) comunicação pela língua geral
baseada no tupi.
QUESTÃO 30
(FATEC) Os holandeses
permaneceram no Brasil, em Pernambuco, de 1630 até 1654; conquistaram terras,
desenvolveram a indústria açucareira e urbanizaram Recife. É correto afirmar,
ainda, que
a) foram traídos por Domingos
Fernandes Calabar quando invadiram o Brasil.
b) invadiram primeiramente o Rio
de Janeiro, onde fundaram o Brasil Holandês, uma colônia totalmente formada por
protestantes.
c) dominaram grande parte dos
senhores de engenho preocupados não só em escravizar os índios para trabalhar
na lavoura mas também em destruir o Quilombo de Palmares.
d) fundaram o Arraial do Bom
Jesus, de onde partiram e dominaram por completo os brasileiros.
e) tiveram em Maurício de Nassau
a maior figura holandesa no Brasil, pois foi ele quem reorganizou a vida
econômica, após ter garantido a ocupação do território.
GABARITO
QUESTÃO 28:[E]
Comentário da questão:
Os três textos apresentam visões
conflitantes sobre a figura de Calabar. No primeiro, contesta-se a visão de que
ele seria um traidor, o segundo confirma a ideia da traição, e o terceiro
apresenta uma visão intermediária entre as duas posições.
QUESTÃO 29:[E]
Comentário da questão:
Questão
específica sobre o contexto histórico da colonização no Brasil e a atuação dos
jesuítas ao longo dos séculos XVI e XVIII. Como é sabido, os jesuítas buscaram
a conversão dos indígenas ao catolicismo num claro comprometimento com o
contexto da Contrarreforma. A aproximação dos membros da Companhia de Jesus com
o universo indígena deveria passar primeiramente pela compreensão da língua.
Assim, a comunicação pela língua geral (uma forma de língua baseada no tupi
circulante no Brasil e utilizada também pelos colonos naquele período)foi a
principal forma de mediação entre jesuítas e indígenas.
QUESTÃO 30:[E]
Maurício de Nassau estabeleceu relações amistosas
entre neerlandeses, comerciantes e latifundiários. Estes restauraram seus
engenhos com empréstimos concedidos pela W.I.C., utilizados também na venda a
crédito dos engenhos abandonados, visando restabelecer a produção de açúcar.
Nassau incrementou no Nordeste a economia açucareira, introduziu métodos
aperfeiçoados de cultivo da cana de açúcar e do fumo.
Apesar de calvinista, permitiu a
liberdade de culto entre holandeses, franceses, italianos, belgas, alemães,
flamengos e judeus, que oriundos da Península Ibérica e do norte europeu, foram
atraídos para a Nova Holanda por clima de tolerância religiosa que não havia na
Europa. Neste período foi fundada uma sinagoga no Recife, considerada a
primeira das Américas.
Decidido a transformar o Recife
em uma moderna capital, determinou o projeto da cidade Maurícia,
responsável pelos atuais traçados urbanísticos dos bairros de Santo Antônio e
São José, onde drenou terrenos, construiu canais, diques, pontes, palácios
(Palácio de Friburgo e Palácio da Boa Vista), jardins (botânico e zoológico),
um museu natural e um observatório astronômico. Organizou serviços públicos
essenciais como o de bombeiros e de coleta de lixo.
SEGUNDA SÉRIE
QUESTÃO 31
(ENEM 2012)
Cartaz da Revolução Constitucionalista.
(Foto: Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 29 jun. 2012)
Elaborado pelos partidários da
Revolução Constitucionalista de 1932, o cartaz apresentado pretendia mobilizar
a população paulista contra o governo federal.
Essa mobilização utilizou-se de
uma referência histórica, associando o processo revolucionário
A) à experiência francesa,
expressa no chamado à luta contra a ditadura.
B) aos ideais republicanos,
indicados no destaque à bandeira paulista.
C) ao protagonismo das Forças
Armadas, representadas pelo militar que empunha a bandeira.
D) ao bandeirantismo, símbolo
paulista apresentado em primeiro plano.
E) ao papel figurativo de Vargas
na política, enfatizado pela pequenez de sua figura no cartaz.
QUESTÃO 32
(ENEM)
São Paulo, 18 de agosto de 1929.
Carlos [Drummond de Andrade],
Achei graça e gozei com o seu
entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João Pessoa. É. Mas veja como
estamos… trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o
ceticismo que deveria ser de você. (…). Eu… eu contemplo numa torcida apenas
simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto. Mas pra mim,
presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica manchada por
essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos (…), com
democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas
cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo reconhecendo a
existência de males necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura
Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.
Mário [de Andrade]
(Renato Lemos. Bem traçadas
linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto,
2004, p. 305).
Acerca da crise política ocorrida
em fins da Primeira República, a carta do paulista Mário de Andrade ao mineiro
Carlos Drummond de Andrade revela
a) a simpatia de Drummond pela
candidatura Vargas e o desencanto de Mário de Andrade com as composições
políticas sustentadas por Vargas.
b) a veneração de Drummond e
Mário de Andrade ao gaúcho Getúlio Vargas, que se aliou à oligarquia cafeeira
de São Paulo.
c) a concordância entre Mário de
Andrade e Drummond quanto ao caráter inovador de Vargas, que fez uma ampla
aliança para derrotar a oligarquia mineira.
d) a discordância entre Mário de
Andrade e Drummond sobre a importância da aliança entre Vargas e o paulista
Júlio Prestes nas eleições presidenciais.
e) o otimismo de Mário de Andrade
em relação a Getúlio Vargas, que se recusara a fazer alianças políticas para
vencer as eleições.
QUESTÃO 33
(ENEM 2014)
Na imagem, da década de 1930, há
uma crítica à conquista de um direito pelas mulheres, relacionado com a
A) redivisão do trabalho
doméstico.
B) liberdade de orientação
sexual.
C) garantia da equiparação
salarial.
D) aprovação do direito ao
divórcio.
E) obtenção da participação
eleitoral.
QUESTÃO 34
(ENEM 2010)
De março de 1931 a fevereiro de
1940, foram decretadas mais de 150 leis novas de proteção social e de
regulamentação do trabalho em todos os seus setores. Todas elas têm sido
simplesmente uma dádiva do governo. Desde aí, o trabalhador brasileiro encontra
nos quadros gerais do regime o seu verdadeiro lugar.
DANTAS, M. A força
nacionalizadora do Estado Novo. Rio de Janeiro: DIP, 1942. Apud BERCITO, S. R.
Nos Tempos de Getúlio: da revolução de 30 ao fim do Estado Novo. São Paulo:
Atual, 1990.
A adoção de novas políticas
públicas e as mudanças jurídico-institucionais ocorridas no Brasil, com a
ascensão de Getúlio Vargas ao poder, evidenciam o papel histórico de certas
lideranças e a importância das lutas sociais na conquista da cidadania. Desse
processo resultou a
A) criação do Ministério do
Trabalho, Indústria e Comércio, que garantiu ao operariado autonomia para o
exercício de atividades sindicais.
B) legislação previdenciária, que
proibiu migrantes de ocuparem cargos de direção nos sindicatos.
C) criação da Justiça do
Trabalho, para coibir ideologias consideradas perturbadoras da "harmonia
social".
D) legislação trabalhista que
atendeu reivindicações dos operários, garantido-lhes vários direitos e formas
de proteção.
E) decretação da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT), que impediu o controle estatal sobre as atividades
políticas da classe operária.
GABARITO:
QUESTÃO 31:[D]
Comentário da questão:
A imagem ressalta a figura dos bandeirantes, sertanistas que foram responsáveis pela colonização do interior do Brasil e consequentemente do alargamento de suas fronteiras. Os bandeirantes eram em sua maioria paulistas, dessa maneira, a Revolução Constitucionalista de 1932 utilizava a imagem dos bandeirantes como forma de propagandear a importância de São Paulo na esfera nacional, que naquele momento reivindicava o retorno de seu poder perdido após a Revolução de 1930. Nesta a oligarquia paulista havia perdido a sua força política e Getúlio Vargas saiu vitorioso ao conseguir chegar à presidência do país.
QUESTÃO 32:[A]
Comentário da questão:
A questão aborda fatos
relacionados à crise política que levou ao fim da República Velha e à subida de
Getúlio Vargas ao poder, em 1930. O candidato deve interpretar a carta escrita
pelo poeta modernista Mário de Andrade ao seu par Carlos Drummond de Andrade.
Na carta, apesar de defender a candidatura de Vargas, Mário de Andrade mostra
decepção frente às alianças políticas.
QUESTÃO 33:[E]
Comentário da questão:
Foi somente na década de 1930 que
o voto feminino foi instituído no Brasil, especificamente no ano de 1932,
durante o governo de Getúlio Vargas através do Código eleitoral provisório.
Todavia, todas as restrições ao voto feminino somente foram eliminadas na
Constituição de 1934. Tal lei insere-se no contexto da primeira onda feminista
do final do século XIX e primeiras décadas do século XX, em que as mulheres
lutavam por direitos.
QUESTÃO 34:[D]
A era Vargas, apesar de ter representado
um período em que o governo adotou de medidas controladoras e ditatoriais,
também foi um período de modernização e de consolidação das leis trabalhistas.
A CLT, implementada no Brasil a partir de 1930, foi um conjunto de leis que
concedia determinados direitos aos trabalhadores, como jornada de trabalho de
oito horas, aposentadoria, férias, etc. Essas medidas tornou Getúlio muito
popular e trouxe o apoio dos
trabalhadores que o chamavam de “pai dos pobres”.
TERCEIRA SÉRIE
QUESTÃO 31
(ENEM 2011)
Art. 92. São excluídos de votar
nas Assembleias Paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco
anos, nos quais não se compreendam os casados, e Oficiais Militares, que forem
maiores de vinte e um anos, os Bacharéis Formados e Clérigos de Ordens Sacras.
IV. Os Religiosos, e quaisquer
que vivam em Comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda
líquida anual cem mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou empregos.
Constituição Política do
Império do Brasil (1824). Disponível em: https://legislação.planalto.gov.br.
Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado).
A legislação espelha os conflitos
políticos e sociais do contexto histórico de sua formulação. A Constituição de
1824 regulamentou o direito de voto dos “cidadãos brasileiros“ com o objetivo
de garantir
A) o fim da inspiração liberal
sobre a estrutura política brasileira
B) a ampliação do direito de voto
para maioria dos brasileiros nascidos livres.
C) a concentração de poderes na
região produtora de café, o Sudeste brasileiro.
D) o controle do poder político
nas mãos dos grandes proprietários e comerciantes.
E) a diminuição da interferência
da Igreja Católica nas decisões político-administrativas.
QUESTÃO 32
1. (ENEM 2010)
Leia o texto:
“Eu, o Príncipe Regente, faço
saber aos que o presente Alvará virem: que desejando promover e adiantar a
riqueza nacional, e sendo um dos mananciais dela as manufaturas e a indústria,
sou servido abolir e revogar toda e qualquer proibição que haja a este respeito
no Estado do Brasil”.
(Alvará de liberdade para as
indústrias (1º de Abril de 1808). In: Bonavides, P.; Amaral, R. Textos
políticos da História do Brasil. Vol. 1. Brasília: Senado Federal, 2002
(adaptado).
O projeto industrializante de D.
João, conforme expresso no alvará, não se concretizou. Que características
desse período explicam esse fato?
a) A ocupação de Portugal pelas
tropas francesas e o fechamento das manufaturas portuguesas.
b) A dependência portuguesa da
Inglaterra e o predomínio industrial inglês sobre suas redes de comércio.
c) A desconfiança da burguesia
industrial colonial diante da chegada da família real portuguesa.
d) O confronto entre a França e a
Inglaterra e a posição dúbia assumida por Portugal no comércio
internacional.
e) O atraso industrial da colônia
provocado pela perda de mercados para as indústrias portuguesas.
QUESTÃO 33
(FGV) A instalação da Corte
portuguesa no Rio de Janeiro, em 1808, representou uma alternativa para um
contexto de crise política na Metrópole e a possibilidade de implementar as bases para a
formação de um império luso-brasileiro na América.
Das alternativas abaixo, assinale
aquela que NÃO diz respeito ao período joanino.
a) Ocupação da Guiana Francesa e
da Província Cisplatina e sua incorporação ao Império Português, como resultado
da política externa agressiva adotada por D. João.
b) Abertura dos portos da Colônia às nações
aliadas de Portugal, como a Inglaterra, dando início a uma fase de
livre-comércio.
c) Ocorreu uma inversão da
relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do
centro para a periferia.
d) Atendeu às exigências do
comércio britânico, que conseguiu isenções alfandegárias.
e) Ocorreu a Revolução
Pernambucana de 1817, que defendia o separatismo com o governo republicano e a
manutenção da escravidão.
QUESTÃO 34
(ENEM 2009)
No tempo da independência do
Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à
revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados Todos devem se acabar, Porque
só pardos e pretos O país hão de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud
CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907.
O período da independência do
Brasil registra conflitos raciais, como se depreende
A) dos rumores acerca da revolta
escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os
mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças.
B) da rejeição aos portugueses,
brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu
na Noite das Garrafadas.
C) do apoio que escravos e negros
forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra
as injustiças do sistema escravista.
D) do repúdio que os escravos
trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam
a elite branca opressora.
E) da expulsão de vários
líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma
república negra, a exemplo do Haiti.
GABARITO
QUESTÃO 31:[D]
Comentário da questão:
O texto da primeira constituição
brasileira outorgada pelo imperador D. Pedro I durante o Primeiro Reinado,
deixava claro que, apesar de estabelecer o Poder Moderador (instrumento pelo
qual o Imperador controlava o Executivo, o Legislativo e o Judiciário), o
governo tinha como base de sustentação a elite e, portanto, procurava garantir
que o poder político ficasse nas mãos desse grupo, consagrando assim o
princípio de exclusão deixando de fora das instâncias decisórias do poder a
maioria da população.
QUESTÃO 32:[B]
Comentário da questão:
Apesar da abertura dos portos e a
revogação do alvará de 1785, que proibia a construção de fábricas e manufaturas
no Brasil, o projeto de industrialização de D. João não se concretizou devido
ao domínio que a capital inglesa exercia sobre o comércio no Brasil. Um indício
que mostra esse domínio é o alvará
assinado em 1810 entre Portugal e Inglaterra que determinava uma tarifa
alfandegária de 24% sobre os produtos importados e de 16% sobre as mercadorias
de origem portuguesa e uma tarifa preferencial de 15% para os ingleses, ou
seja, abaixo da taxa que incidia sobre os artigos provenientes de Portugal.
QUESTÃO 33:[D]
Comentário da questão:
A abertura dos portos brasileiros não foi
acompanhada pelo oferecimento de isenção impostos a Inglaterra. Na verdade, os
ingleses foram beneficiados com o pagamento de uma taxa preferencial, menor em
relação à de outros países que poderiam comercializar com o Brasil.
QUESTÃO 34:[A]
Comentário da questão:
A Revolução haitiana iniciada em
1791 foi a luta comandada por negros pela independência da colônia francesa do
Haiti. Em 1804, o Haiti se torna o primeiro país independente da América e
serve de inspiração para diversos movimentos que buscavam mais justiça social e
o fim da exploração colonial na América, como por exemplo, a Conjuração Baiana
de 1798.
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