sábado, 3 de setembro de 2011

Confira as provas de História (P2) do Terceiro Bimestre

AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – PRIMEIRO ANO

1. (PITÁGORAS) Responder às questões a partir dos dados da tabela abaixo.

LIMA, Heitor Ferreira. História Político-Econômica e Industrial do Brasil. São Paulo, 1970. p.136)

a) EXPLIQUE porque até o ano 1808 não temos a entrada de navios estrangeiros no Brasil.

resposta: Até 1808, a colônia brasileira não podia receber navios ou produtos que não fossem de Portugal, pois aqui funcionava o Pacto Colonial e o exclusivo metropolitano que proibia o Brasil de estabelecer relações comerciais com outros países além de Portugal.

b) DETERMINE e EXPLIQUE o fato histórico que colaborou para entrada de navios estrangeiros no Brasil a partir de 1808.

resposta: A abertura dos Portos às nações amigas, caracterizando o fim do Pacto Colonial.

2. (PITÁGORAS) As constantes denúncias de que uma rebelião estava sendo tramada levaram o governador de Pernambuco a ordenar a prisão de alguns membros da Maçonaria. Esse fato precipitou a ação dos revoltosos. Em março de 1817, começou a revolta. Os líderes prenderam o governador e instalaram um governo provisório revolucionário.

A respeito da Revolução Pernambucana, considera-se como VERDADEIRA a seguinte afirmação:

a) O movimento foi motivado pela insatisfação dos pernambucanos devido à crise econômica e aos altos impostos instituídos por D. João VI.

b) O movimento foi apoiado pelas elites mineiras, insatisfeitas com a decadência da mineração e cobranças de abusivos impostos.

c) Os pernambucanos defendiam a adoção de uma monarquia centralizada como forma de moralizar a administração pública e contornar a crise econômica.

d) Os revolucionários exigiam o retorno imediato de D. João VI a Portugal e a anulação do Tratado de 1810 com a Inglaterra.

resposta: [A]

3. (PITÁGORAS) Observe a charge abaixo.

(Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. História do Brasil para principiantes. São Paulo, Ática, 1998.)

A charge SATIRIZA

a) o estabelecimento de casas comerciais inglesas no Brasil.

b) a procura de produtos ingleses pela população devido aos baixos preços.

c) o incremento do comércio de produtos brasileiros devido ao desenvolvimento industrial.

d) a entrada maciça de produtos ingleses no Brasil após a assinatura do Tratado de 1810.

e) a política protecionista adotada por D.João VI através da concessão de privilégios aos produtos portugueses.

resposta: [D]

4. (PITÁGORAS) Essa situação, estimulada pela Revolução Liberal na vizinha Espanha, levou à convocação das cortes em Lisboa, em 1820. Imediatamente, os líderes do movimento formaram um governo provisório que convocou uma Assembléia Constituinte (as Cortes Gerais) para a elaboração de uma constituição para o reino. Se a nova Constituição assumia uma atitude liberal em Portugal, o mesmo não acontecia em relação ao Brasil, pois as medidas das Cortes de Lisboa buscavam anular todas as medidas liberais adotadas pelo príncipe regente, a partir de 1808.

ANASTASIA, Carla Maria Junho. Coleção Pitágoras , 1ª série , História Ensino Médio

Analisando o texto, podemos CONCLUIR que a Revolução do Porto objetivava:

a) O retorno da Corte e o restabelecimento do absolutismo português.

b) A recolonização do Brasil e o restabelecimento do Pacto Colonial.

c) O rompimento das relações diplomáticas e comerciais com a Inglaterra.

d) O restabelecimento das relações diplomáticas e comerciais com a Espanha.

e) O fim do colonialismo português na América e a defesa do liberalismo político.

resposta: [B]

5. (PUC-RJ) "O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias.

Conde Thomas O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. "Outras visões do Rio de Janeiro Colonial - Antologia de Textos". Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320.

A descrição do inglês Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.

a) Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil.

resposta: Em razão dos acordos econômicos assinados entre Portugal e Inglaterra, respectivamente em 1808 e 1810, os quais concederam grandes vantagens comerciais aos produtos ingleses.

b) Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821).

resposta: Pode ser citada a fundação do Jardim Botânico, Academia de Belas Artes, Teatro Real, museus, Biblioteca Real, entre outras medidas tomadas por D. João no Rio de Janeiro.

Questão extra

Leia os texto abaixo.

Texto 1

“A situação da Europa, na passagem do século XVIII para o XIX, era crítica. Napoleão Bonaparte havia chegado ao poder da França e adotava uma política expansionista no continente europeu. Sua política entrou em choque com a Inglaterra, que até então exercia um papel dominante na Europa Ocidental. França e Inglaterra disputavam o controle dos países do continente europeu. (...) Napoleão visando enfraquecer a Inglaterra, decretou o Bloqueio continental, que proibia aos países do continente europeu comercializarem com a Inglaterra.”

Texto 2

"Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!'

(Frase atribuída a D. Maria I, a Louca, quando a família real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em 1807."Nossa História". Rio de Janeiro, a. 1, n. 2, dez. 2003)

ESTABELEÇA a relação entre o texto 1 e o texto 2.

resposta: Os textos fazem referência ao Bloqueio Continental decretado pelo imperador da França Napoleão Bonaparte e suas repercussões, a não-adesão da Coroa portuguesa ao embargo comercial contra a Inglaterra e a posterior transferência da Corte portuguesa para o Brasil fugindo da invasão francesa em Portugal.

AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – SEGUNDO ANO

1. (ENEM)

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade], achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas - João Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...). Eu... eu contemplo numa torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto. Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos (...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade]

Renato Lemos. "Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais". Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305.

Acerca da crise política ocorrida em fins da Primeira República, a carta do paulista Mário de Andrade ao mineiro Carlos Drummond de Andrade revela

a) a simpatia de Drummond pela candidatura Vargas e o desencanto de Mário de Andrade com as composições políticas sustentadas por Vargas.

b) a veneração de Drummond e Mário de Andrade ao gaúcho Getúlio Vargas, que se aliou à oligarquia cafeeira de São Paulo.

c) a concordância entre Mário de Andrade e Drummond quanto ao caráter inovador de Vargas, que fez uma ampla aliança para derrotar a oligarquia mineira.

d) a discordância entre Mário de Andrade e Drummond sobre a importância da aliança entre Vargas e o paulista Júlio Prestes nas eleições presidenciais.

e) o otimismo de Mário de Andrade em relação a Getúlio Vargas, que se recusara a fazer alianças políticas para vencer as eleições.

resposta: [A]

2. (UFF) “A Revolução de 1930 pôs fim à hegemonia do café, desenlace inscrito na própria forma de inserção do Brasil no sistema capitalista internacional”.

(Fausto, Bóris. A revolução de 30: Historiografia e História. SP, Brasiliense, 1972, p.112).

a) Vários fatores sociais determinaram este processo revolucionário. Cite dois deles.
b) Analise os desdobramentos da Revolução de 1930 na industrialização brasileira.

respostas:

Resolução: Na alternativa “a” você tem uma ampla gama de personagens que podem ser citados, dentre eles os tenentes, as oligarquias dissidentes, as oligarquias não cafeeiras, os tenentes civis, os setores médios urbanos, as classes médias (expressas pelo tenentismo), a Aliança Liberal, a oligarquia gaúcha, a dissidência de Minas Gerais e os setores operários.

Na “b” você pode responder que com a derrota da oligarquia cafeeira ou com a saída da burguesia paulista do poder, o Estado procurou reorientar a economia para o desenvolvimento da indústria pesada, de modo a superar a dependência do país das exportações do café. A burguesia industrial alinhou-se às forças vitoriosas, já que a política de câmbio baixo, favorável às exportações cafeeiras, lhe era desfavorável. O novo Estado, postulando a estabilidade cambial, criou uma conjuntura favorável à industrialização, pois assim tornava-se mais barata e fácil a importação de máquinas e equipamentos industriais. Assim, a partir dos efeitos negativos da crise de 29 sobre o preço do café, o que deixou evidente a situação precária do país em manter-se na dependência estrita da exportação de um só produto-chave, o governo passa a estimular o desenvolvimento industrial, fosse pelo favorecimento do câmbio alto, fosse pelo fato de o próprio Estado passar a investir em indústrias de base, tais como siderúrgica, de álcalis, de motores, hidrelétricas etc.Logo no início do governo provisório, o estilo autoritário de Vargas e a nomeação de interventores federais nos estados causariam profundos descontentamentos com o presidente. O maior deles aconteceu em São Paulo através da Revolução de 1932, tema amplamente debatido pelos vestibulares.

3. A Revolução Constitucionalista de 1932 representou, no contexto da Era Vargas,

a) o descontentamento dos tenentes com a repressão desencadeada sobre eles após o movimento de 1930.

b) a revolta popular contra as determinações autoritárias impostas após a decretação do Estado Novo.

c) a reação dos paulistas frente à perda da hegemonia na política nacional após a Revolução de 1930.

d) a tentativa golpista da tomada do poder e instalação do socialismo, liderada por Luiz Carlos Prestes.

e) a articulação da alta cúpula das Forças Armadas contra a ampliação das liberdades políticas.

resposta: [C]

4. (FUVEST)

Reprodução de Cartaz da Revolução de 1932. Observando o cartaz:

a) Identifique os três personagens.

resposta: No cartaz percebe-se um soldado portando a bandeira de São Paulo, ao lado do qual está um bandeirante segurando Getúlio Vargas, identificado como ditador.

b) Explique a frase "Abaixo a Ditadura".

resposta: Getúlio Vargas era visto como um ditador pelos paulistas porque assumiu o governo provisóriamente, prometendo convocar uma Assembleia Constituinte, que elaborasse uma nova Constituição brasileira, o que não havia ocorrido até 1932. Soma-se a esse motivo, o fato de os paulistas haverem perdido a presidência da República. Por isso mesmo, o cartaz lembra o papel dos paulistas como leais defensores da pátria desde os tempos coloniais. Combatendo o governo "inconstitucional" de Vargas, os paulistas associavam o presente de São Paulo ao passado de glórias dos tempos dos bandeirantes.

5. (PITÁGORAS) Analise o trecho:

“Um plano fictício de tomada do poder pelos comunistas, (...) foi elaborado pelo capitão Olímpio Mourão Filho, integrante do Estado Maior do Exército, uma cópia do ‘documento’ foi parar nas mãos do general Góes Monteiro, chefe do Estado Maior do Exército, que o mostrou a Getúlio. O suposto plano foi divulgado em finais de setembro como se fosse uma ameaça real.”

O texto insere-se na conjuntura brasileira em que

a) Getúlio Vargas se via pressionado a deixar o governo por força de sua fraca atuação frente à Intentona Comunista.

b) a alta cúpula das Forças Armadas fazia oposição aberta ao regime ditatorial varguista.

c) a imprensa exigia, mesmo sob censura, o retorno ao Estado democrático, com a saída de Vargas.

d) o apoio à Coluna Prestes, dado pelas classes médias urbanas, contrastava com o regime ditatorial varguista.

e) Getúlio Vargas buscava estratégias para suspender as eleições de 1938 e permanecer no poder.

resposta: [E]

Questão extra

(PITÁGORAS) Analise o trecho:

“Adiro à ANL. Nela quero combater, lado a lado, com todos os que, não estando vendidos ao imperialismo, desejem lutar pela liberdade nacional do Brasil, com todos os que queiram acabar com o regime feudal em que vegetamos e defender os direitos democráticos que vão sendo sufocados pela barbárie fascista ou fascistizante.”

Luís Carlos Prestes

a) DETERMINE os principais objetivos da ANL.

resposta: A Aliança Nacional Libertadora visava tomar o poder e instituir uma república popular, estabelecer a reforma agrária, a nacionalização das empresas estrangeiras, ou seja, a adoção de medidas de caráter popular e socialista.

b) INDIQUE que agremiação política contrapunha-se a ela.

resposta: Ação Integralista Brasileira (AIB).

AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA – TERCEIRO ANO

1. (ENEM) Zuenir Ventura, em seu livro “Minhas memórias dos outros” (São Paulo: Planeta do Brasil, 2005), referindo-se ao fim da “Era Vargas” e ao suicídio do presidente em 1954, comenta: Quase como castigo do destino, dois anos depois eu iria trabalhar no jornal de Carlos Lacerda, o inimigo mortal de Vargas (e nunca esse adjetivo foi tão próprio). Diante daquele contexto histórico, muitos estudiosos acreditam que, com o suicídio, Getúlio Vargas atingiu não apenas a si mesmo, mas o coração de seus aliados e a mente de seus inimigos. A afirmação que aparece “entre parênteses” no comentário e uma consequência política que atingiu os inimigos de Vargas aparecem, respectivamente, em:

a) a conspiração envolvendo o jornalista Carlos Lacerda é um dos elementos do desfecho trágico e o recuo da ação de políticos conservadores devido ao impacto da reação popular.

b) a tentativa de assassinato sofrida pelo jornalista Carlos Lacerda por apoiar os assessores do presidente que discordavam de suas idéias e o avanço dos conservadores foi intensificado pela ação dos militares.

c) o presidente sentiu-se impotente para atender a seus inimigos, como Carlos Lacerda, que o pressionavam contra a ditadura e os aliados do presidente teriam que aguardar mais uma década para concretizar a democracia progressista.

d) o jornalista Carlos Lacerda foi responsável direto pela morte do presidente e este fato veio impedir definitivamente a ação de grupos conservadores.

e) o presidente cometeu o suicídio para garantir uma definitiva e dramática vitória contra seus acusadores e oferecendo a própria vida Vargas facilitou as estratégias de regimes autoritários no país.

resposta: [A]

2. (UFF) Bossa-nova mesmo é ser presidente / Desta terra descoberta por Cabral / Para tanto basta ser tão simplesmente / Simpático, risonho, original. / Depois, desfrutar da maravilha / De ser o presidente do Brasil / Voar da "velhacap" pra Brasília / Ver o Alvorada e voar de volta ao Rio. / Voar, voar, voar, / Voar, voar pra bem distante / Até Versailles, onde duas mineirinhas / Valsinhas, dançam como debutantes / Interessante. / Mandar parente a jato pro dentista / Almoçar com o tenista campeão / Também pode ser um bom artista / Exclusivista / Tomando, com Dilermando, umas aulinhas de violão. / Isso é viver como se aprova / É ser um presidente bossa-nova / Bossa-nova / Muito nova / Nova mesmo / Ultra nova.

(CHAVES, Juca. "Presidente Bossa-nova". ln: História da Música Popular Brasileira. SP, Abril Cultural, fascículo e LP n.o41)

Esta letra de música deixa transparecer uma crítica política ao presidente Juscelino Kubitschek, bem como o clima de inovação que marcou a história do Brasil a partir da segunda metade dos anos 50. Assinale a opção que faz alusão a movimentos culturais brasileiros deste período.

a) A construção de Brasília representou a associação entre os ideais dos movimentos culturais brasileiros que tinham como inspiração a cultura americana do pós-guerra.

b) A euforia promovida pelo Plano de Metas, que prometia um crescimento de nossa economia na base de "50 anos em 5", favoreceu a emergência do movimento conhecido como "Jovem Guarda" liderado por Roberto Carlos.

c) A década de 50 abriu caminho para o desenvolvimento da música nordestina que se transformou, nos anos 60, em referência nacional.

d) O nacional-desenvolvimentismo deste período sepultou a cultura brasileira, mediante a imposição dos padrões culturais hollywoodianos.

e) O nacional-desenvolvimentismo vigente neste período originou manifestações culturais como o cinema novo, a bossa-nova e o teatro político.

resposta: [E]

3. (PITÁGORAS) As figuras a seguir são referências para as respostas das questões abaixo.



a) A primeira foto acima é representativa de um político de estilo diferenciado. Trata-se de Jânio Quadros. Justifique por que esse político pode ser considerado diferente.

resposta: Jânio representa um modelo diferenciado nos quadros do populismo. É considerado por muitos um exemplo do político moderno. Com nuances de marketing político e frases de efeitos, além de imagens marcantes.

b) A partir da segunda imagem, explique como foi à política externa independente de Jânio Quadros.

resposta: Jânio procurou manter uma política externa independente se aproximando de países socialistas como a União Soviética, a China e de Cuba, que havia passado por uma revolução. A foto demonstra a aproximação do Brasil com Cuba através da figura do líder guerrilheiro Che Guevara, condecorado pelo presidente brasileiro.

4. (ENEM) A moderna democracia brasileira foi construída entre saltos e sobressaltos. Em 1954, a crise culminou no suicídio do presidente Vargas. No ano seguinte, outra crise quase impediu a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Em 1961, o Brasil quase chegou à guerra civil depois da inesperada renúncia do presidente Jânio Quadros. Três anos mais tarde, um golpe militar depôs o presidente João Goulart, e o país viveu durante vinte anos em regime autoritário. A partir dessas informações, relativas à história republicana brasileira, assinale a opção correta.

a) Ao término do governo João Goulart, Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da República.

b) A renúncia de Jânio Quadros representou a primeira grande crise do regime republicano brasileiro.

c) Após duas décadas de governos militares, Getúlio Vargas foi eleito presidente em eleições diretas.

d) A trágica morte de Vargas determinou o fim da carreira política de João Goulart.

e) No período republicano citado, sucessivamente, um presidente morreu, um teve sua posse contestada, um renunciou e outro foi deposto.

resposta: [E]

5. (Unesp) A renúncia de Jânio Quadros, em 1961, abriu um período de grande instabilidade política: havia aqueles que se opunham à posse do vice-presidente, João Goulart, e os que defendiam o cumprimento estrito da Constituição, que estipulava posse do vice em caso de renúncia ou morte do presidente.

a) Qual a saída política encontrada pelo Congresso Nacional para resolver o impasse?

b) Caracterize o governo Goulart, do ponto de vista político.

Questão extra

(UERJ) A proposição de planos de trabalho para o desenvolvimento nacional tornou-se comum entre os governos brasileiros, principalmente após a Segunda Guerra Mundial. No caso do período JK, o Plano de Metas apresentava de forma ambiciosa 31 objetivos a serem atingidos no espaço de cinco anos de mandato (1956-1960).

Considere as informações contidas na linha de tempo abaixo

A partir desses dados, identifique dois problemas que dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados para o ano de 1956 e duas consequências da aplicação do plano – uma social e outra econômica – no chamado “período de recuperação econômica”.

resposta: Dificultaram o cumprimento dos objetivos apresentados para o ano de 1952: a falta de infra-estrutura, a falta de apoio do Congresso Nacional, a oposição da UDN, entre outros fatores. Duas consequências da aplicação do plano:

Social: disparidades regionais, aumento do custo de vida e do desemprego, etc.

Econômica: aumento da inflação e da dívida externa, desnacionalização da nossa economia, etc.

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