sábado, 29 de dezembro de 2012

Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil - Primeira Republica





Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil - Primeira Republica








Convidada para falar sobre a Primeira República, a professora Gabriela Pellegrino avança sua análise até o período Vargas. Ela fala sobre a produção e circulação de obras literárias para crianças no Brasil, entre 1915 e 1954, e investiga o papel atribuído às leituras literárias na formação infantil, para além dos textos escolares. Em sua análise, ela contextualiza historicamente o ambiente político e, a partir dele, as iniciativas em relação à educação e formação do cidadão, sobretudo da criança. Ela diz que, na primeira república, as iniciativas de fomento à leitura eram mais isoladas e locais, mas, a partir da década de 30, o governo federal centraliza as ações e o Estado se torna mais presente na vida das pessoas. Gabriela traça esse percurso, da República Velha ao Governo Vargas, passando pelas idéias inovadoras da Escola Nova e dos pioneiros da educação, e fala sobre a contribuição de Monteiro Lobato para a literatura infantil brasileira neste período.

 

Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil - Reformas Pombalinas e Estatização do ensino





Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil - Reformas Pombalinas e Estatização do ensino






Ana Rosa Cloquet é Mestre e Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Pós Doutora pela Universidade de São Paulo (USP) e professora da Faculdade de História da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC -- Campinas).

Nessa entrevista, ela explica como as Reformas Pombalinas influenciaram entre outras coisas o ensino na colônia (Brasil) e em Portugal.

A Professora também explica como funcionava o ensino oferecido pelos jesuítas aos filhos dos colonos no Brasil, mostrando quais matérias e que tipo de conteúdo era ensinado naquela época.
 

Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil - Reformas Pombalinas e Ensino Jesuítico



Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil - Reformas Pombalinas e Ensino Jesuítico 





Maria Cristina Menezes é docente da Faculdade de Educação da Unicamp.

Nessa entrevista, ela irá falar sobre as reformas pombalinas, modernização de Portugal, funcionamento das colônias e o fim do monopólio do ensino através dos jesuítas.
 

Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil - Independência





Cursos Livres Univesp TV - História do Brasil - Independência







A historiadora e Professora Titular do Museu Paulista da USP, Cecília de Salles Oliveira, fala sobre as mudanças políticas que aconteceram no Brasil nos primeiros anos após sua independência de Portugal. Ela analisa, entre outros temas, como se firmou, politicamente, o Império brasileiro, quais foram as novidades e os pontos centrais da Constituição de 1824 e o que significava cidadania nessa época. A professora Cecília mostra, também, como essas mudanças todas se refletiram na educação do país.

 

Professor João Paulo Pimenta analisa o processo de independência do Brasil

Saiba mais sobre o processo de indepêndencia do Brasil com o professor João Paulo Pimenta

Bloco 1



Bloco 2

 



Bloco 3



Bloco 4





sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Sexualidade e Erotismo na História do Brasil





Mary del Priore - "Sexualidade e Erotismo na História do Brasil"






Programa II do Seminário "Sexualidade e Erotismo na História do Brasil". Temas "Primeiras Rachaduras no Muro da Repressão" e "As Transformações da Intimidade", gravado na Casa Fiat de Cultura, em 2011.

 

Sexualidade e Erotismo na História do Brasil





Mary Del Priore - "Sexualidade e Erotismo na História do Brasil"





Programa I do Seminário "Sexualidade e Erotismo na História do Brasil". Temas: "Terra de Santa Cruz, o Paraíso, a Serpente e a Igreja: Olhares Indiscretos" e "Império: Um Século Hipócrita". Realizado na Casa Fiat de Cultura e veiculado na TV Câmara.

 

Programa Sempre Um Papo com Lilia Schwarcz

Programa Sempre Um Papo com Lilia Schwarcz




 

Mary Del Priore





Programa Sempre Um Papo com Mary Del Priore



quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - NOVAS IDÉIAS



HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - NOVAS IDÉIAS



A cidade de São Paulo que até os anos vinte do século 19 tinha sua população longe do núcleo urbano e mal falava o português, se transforma com a criação da Academia de Direito, atual Faculdade de Direito da USP. No Largo São Francisco nasce uma geração de escritores. Nascem também novas idéias que levarão a importantes transformações políticas no país, como o abolicionismo.

 

HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - O CAFÉ NO OESTE PAULISTA


HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - O CAFÉ NO OESTE PAULISTA
 


No sétimo programa da série, Marco Antônio Villa fala do impacto da produção do café para São Paulo do século XIX.
As cidades que nascem com a produção cafeeira; a transformação econômica; o impacto político e sua influência na proclamação da república; o desenvolvimento e expansão ferroviária, que promovem a circulação de idéias e fomenta a cultura.
 

HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - CAFÉ NO VALE DO PARÁIBA



HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - CAFÉ NO VALE DO PARÁIBA





No sexto programa, o professor Marco Antônio Villa fala da importância do café para o Brasil do século XIX.

O café que vem do Caribe. A chegada a São Paulo pelas grandes fazendas do Vale do Paraíba, passando pela exploração da mão de obra escrava e a abertura dos portos, até a transformação do Brasil no maior produtor do mundo.

 

HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - A INDEPENDÊNCIA





HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - A INDEPENDÊNCIA






A chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, no século 19, trouxe mudanças para a então pobre e decadente São Paulo, que ganha importância política e econômica e tem papel decisivo no processo que leva à independência do Brasil.

 

HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - DESCOBERTA DO OURO





HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - DESCOBERTA DO OURO






Procurado desde a chegada dos portugueses, o ouro é finalmente descoberto em grande escala, na última década do século XVII, por paulistas que se aventuravam atrás do metal precioso em Minas Gerais.

 

HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - O QUADRILÁTERO DO AÇÚCAR





HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - O QUADRILÁTERO DO AÇÚCAR






A cana ajuda a expandir o território paulista, promove o estabelecimento de cidades no interior, faz fortunas e traz mudanças significativas na região, como a substituição dos escravos índios por negros.

 

HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - TERRA DESOLADA





HISTÓRIAS DA HISTÓRIA DE SÃO PAULO - TERRA DESOLADA


 




No primeiro episódio, o século 16. Os primeiros momentos daquela que hoje é a maior cidade do país, mas que por décadas foi apenas a vila mais distante do litoral paulista, numa época em que o Brasil ainda era apenas a América Portuguesa.

 

sábado, 22 de dezembro de 2012

Cidade dos homens

Confira o filme "Cidade dos Homens"




Os amigos Laranjinha e Acerola, que cresceram juntos na favela carioca do Morro da Sinuca, chegam à maioridade e enfrentam as primeiras dificuldades da vida adulta. Com um filho de dois anos, um emprego de segurança e um casamento precipitado com a namorada, Cristiane, Acerola sente falta de diversão e liberdade. Laranjinha, que dirige um moto-táxi e faz sucesso com as mulheres, sofre pela ausência do pai, que nunca viu.
No mês em que completam 18 anos, os dois tomam suas decisões: Laranjinha quer conhecer o pai. Acerola, agitar sua vida amorosa. Mas uma guerra explode no morro e complica as coisas para ambos. Madrugadão, que comanda o tráfico na Sinuca, perde o posto para Nefasto, seu ex-braço direito. Laranjinha, primo de Madrugadão, tem que sumir de casa, assim como Acerola, que atrai a ira de Nefasto em um lance de azar.
Em meio à confusão, Cristiane anuncia que vai embora para São Paulo, deixando o filho com Acerola. E, com o pai de Laranjinha, surge uma revelação amarga, que ameaça encerrar a inabalável amizade da dupla.
 

Encouraçado Potemkin


Confira o filme "O encouraçado Potemkin" 

Filme de Sergei Eisenstein (1925).

Excepcional filme, cativa até hoje o espectador do início ao fim. Possui a clássica cena da escadaria de Odessa. Um marco da história do cinema.




Em 1905, na Rússia czarista, aconteceu um levante que pressagiou a Revolução de 1917. Tudo começou no navio de guerra Potemkin quando os marinheiros estavam cansados de serem maltratados, sendo que até carne estragada lhes era dada com o médico de bordo insistindo que ela era perfeitamente comestível. Alguns marinheiros se recusam em comer esta carne, então os oficiais do navio ordenam a execução deles. A tensão aumenta e, gradativamente, a situação sai cada vez mais do controle. Logo depois dos gatilhos serem apertados Vakulinchuk (Aleksandr Antonov), um marinheiro, grita para os soldados e pede para eles pensarem e decidirem se estão com os oficiais ou com os marinheiros. Os soldados hesitam e então abaixam suas armas. Louco de ódio, um oficial tenta agarrar um dos rifles e provoca uma revolta no navio, na qual o marinheiro é morto. Mas isto seria apenas o início de uma grande tragédia.

 


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Gilberto Freyre



Casa Grande & Senzala
 
Documentário dirigido por Nelson Pereira dos Santos, Casa Grande & Senzala é baseado no livro homônimo de Gilberto Freyre

A produção está dividida em quatro episódios a primeira, "Gilberto Freire, o Cabral moderno", fala do próprio autor, comparando-o ao descobridor do Brasil por sua atividade intelectual; o segundo capítulo, "A cunhã de família brasileira" discute a contribuição do índio à formação brasileira; na terceira parte, "O português, colonizador dos trópicos" Fleyre analisa as características do povo português e quais suas influências na formação brasileira; por fim, o último episódio, "O escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro", discute a participação africana na vida social brasileira.



Casa Grande & Senzala - Episódio 1 – Gilberto Freyre, o Cabral moderno






Casa Grande & Senzala - Episódio 2 - A cunhã da familia brasileira






Casa Grande & Senzala - Episódio 3 - O Português, colonizador dos trópicos






Casa Grande & Senzala - Episódio 4 - O Escravo negro na vida sexual e de família do brasileiro



vestibular 2013 do IFMT

 Confira a correção das questões de História do vestibular 2013 do IFMT

 
Questão 41
No século XV, as transformações que ocorriam na Europa e as divergências internas na Igreja Católica impulsionavam os movimentos da Reforma Protestante no século XVI. A partir dessas informações, analise as afirmativas.
I. O humanismo vinculado ao Renascimento questionou o excessivo comprometimento da Igreja Católica com os problemas mundanos e materiais.
II. O Estado Nacional (Rei) fortalecido limitou o poder do clero que se envolvia em acordos e golpes políticos nas regiões de influência.
III. A expansão comercial marítima tornou a classe mercantil insatisfeita com os conceitos defendidos pela Igreja de condenação da cobiça, do lucro e da usura.
IV. A venda de indulgências (o perdão dos pecados) e relíquias sagradas eram destinadas a financiar as obras da Igreja Católica.
V. A invenção da tipografia, no século XV, ampliou a divulgação da Bíblia e dos textos cristãos, nem sempre em harmonia com os ensinamentos do clero.
 
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) II, III e IV, apenas.
c) III, IV e V, apenas.
d) I, II, III, IV e V.
e) V, apenas.




resposta:[D]


Questão 42
(...) O colonizador, como se fosse um escultor, talhou a América na forma em que havia imaginado. Destruía pirâmides para construir igrejas, derrubava habitações para obter o desenho da praça, jogava pedras nos canais para que os cavalos pudessem circular melhor na cidade. Reconstituía tudo o que era possível para que o núcleo urbano lembrasse a Europa.
Os indígenas aprendiam a pintar e a construir para que a América cada dia mais se apresentasse com as formas, as cores e a vida europeia. Uma multidão de artífices indígenas se esforçava para imitar o desenho que via em precárias reproduções trazidas pelos europeus. Por todos esses motivos analisados, a harmonia presente nos quadros renascentistas transformava-se em desarmonia no Novo Mundo (...)
(In. História Global. Gilberto Cotrim e Joanice Teodoro. Descobrimento e Renascimento. SP. Contexto. 1991. pág. 56.)
 
O texto acima refere-se
a) ao impacto da conquista da América e à influência renascentista no processo de ocupação e povoamento.
b) à dizimação dos povos americanos com a chegada dos europeus na América no século XVI.
c) ao descobrimento da América e a não influência da cultura europeia na vida dos povos indígenas.
d) à aceitação dos costumes europeus pelos povos indígenas que os confundiam com seus deuses e mitos.
e) à crítica ao “descobrimento” da América, e à exaltação das ações europeias pelos povos nativos do continente americano.



resposta:[A]



Questão 43
O atual sistema eleitoral brasileiro adota o voto secreto e informatizado, que permite ao eleitor uma escolha mais livre de pressões, no momento da votação. Na história do Brasil, por muito tempo, o direito ao voto foi utilizado como instrumento de poder e privilégio de alguns.
 
Considerando esse contexto, é INCORRETO afirmar:
a) Na história do Império só tinha direito a voto quem tivesse uma renda anual de, no mínimo 100 mil réis.
b) Na velha República, o voto aberto passou a ser um direito dos maiores de 21 anos, excluindo as mulheres, analfabetos, padres e soldados.
c) O voto aberto era controlado pelos chefes políticos locais, “os coronéis”, que pressionavam os eleitores, na maioria seus agregados e dependentes (voto de cabresto).
d) No processo eleitoral da velha República, alianças eram firmadas entre os grupos políticos numa rede de compromissos e clientelismo, favorecendo a corrupção.
e) A Constituição Brasileira de 1988 aprovou o voto secreto obrigatório para pessoas entre 18 e 70 anos; e facultativo para analfabetos, jovens entre 16 a 18 anos e pessoas com mais de 70 anos.




 resposta:[E]



Questão 44
No processo de ocupação do território de Mato Grosso, no século XVIII, a população se estabeleceu motivada pelos achados auríferos, na região dos rios Cuiabá e Coxipó. O abastecimento da região ficava a cargo das chamadas monções procedentes da capitania de São Paulo.
Sobre as monções é INCORRETO afirmar que
a) compunham-se de embarcações pesadas tocadas a remos que navegavam na época da cheia dos rios.
b) traziam a mercadoria: ferramentas, alimentos, medicamentos e escravos que eram vendidos aos trabalhadores das minas de Cuiabá em troca de ouro.
c) elas sofriam constantemente ataques dos índios paiaguás que se apoderavam do ouro, e estes efetuavam a troca por mercadorias nos domínios espanhóis na região de fronteira.
d) além do ouro, na viagem de volta à capitania de São Paulo, elas levavam a mão de obra indígena nativa que era vendida aos proprietários da lavoura do açúcar.
e) os monçoeiros comerciantes, mesmo enfrentando as dificuldades da viagem e do transporte, não repassavam os custos aos produtos que abasteciam as minas do Rio Cuiabá.



resposta:[E]

Questão 45
Numa perspectiva social mais ampla, a independência do Brasil (1822) não foi uma ruptura significativa para a população brasileira da época, porque
a) apenas os grupos urbanos tinham um projeto político definido para o Estado brasileiro independente.
b) as revoltas internas contrárias à independência insistiam nos laços do antigo pacto colonial.
c) a estrutura social se manteve com base no trabalho escravo e a propriedade da terra continuou a ser privilégio de uma minoria.
d) a disputa política entre os partidos na Câmara impedia a aprovação de projetos públicos que atendessem à população em geral.
e) a Inglaterra, detentora de privilégios no mercado brasileiro, dificultava a expansão do mercado interno.




resposta:[C]

 


Questão 46
A Revolução de 1930 não foi um movimento conduzido pelo povo, mas sim orquestrado por setores da sociedade que, embora mais jovens e arejados do que as velhas oligarquias regionais, faziam parte da elite.
Para o historiador Bóris Fausto, as oligarquias regionais foram arrastadas à luta pelos setores mais jovens, proporcionando transparência às disputas regionais.
(In: História Geral e Brasil – Vinci Moraes, pág. 58.)
 
O historiador Bóris Fausto atribui à Revolução de 1930, aos movimentos
a) tenentista, modernista e comunista.
b) iluminista, ativista e republicano.
c) federalista, tenentista e nacionalista.
d) nacionalista, getulista e sindicalista.
e) comunista, republicano e federalista.


resposta:[A]

Questão 47
(In: Revista Veja, nº 19, 09-05-2012, Abril – Arte, pág. 160.)
O painel artístico de Pablo Picasso (1937), conhecido como GUERNICA, é um importante símbolo da arte moderna. Pessoas se entrelaçam numa massa de dor e dilaceramento, em meio às figuras fantásticas de um cavalo e um minotauro.
 
Sobre essa obra de arte e seu contexto histórico, é INCORRETO afirmar:
a) O painel artístico de Picasso denuncia as atrocidades da Guerra Civil Espanhola, contrária à ditadura, entre 1936 a 1939, na cidade de Guernica , no norte da Espanha.
b) O ataque aéreo sobre Guernica contou com o apoio da aviação alemã que pôde testar suas armas, no período que antecedeu à Segunda Guerra Mundial.
c) O pacto de amizade e cooperação entre a Itália e a Alemanha, em 1936, não provocou nenhuma interferência na guerra civil espanhola.
d) Nos anos de 1940 a 1950, o painel de Picasso rodou o mundo em mostras que denunciavam o regime do ditador espanhol Francisco Franco.
e) Guernica tornou-se famosa, após o artista ter proibido a sua volta à Espanha, até a redemocratização do país, nos anos 70.





resposta:[C]

 

Questão 48



O que Será (A Flor da Terra)
Chico Buarque
O que será que será Que andam suspirando
Pelas alcovas? Que andam sussurrando
Em versos e trovas? Que andam combinando
No breu das tocas? Que anda nas cabeças,
Anda nas bocas? Que andam acendendo
Velas nos becos? Estão falando alto
Pelos botecos. E gritam nos mercados
Que com certeza. Está na natureza
Será, que será? O que não tem certeza
Nem nunca terá! O que não tem conserto
Nem nunca terá! O que não tem tamanho...
O que será que Será? Que vive nas ideias
Desses amantes. Que cantam os poetas
Mais delirantes. Que juram os profetas
Embriagados. Está na romaria
Dos mutilados. Está nas fantasias
Dos infelizes. Está no dia a dia
Das meretrizes. No plano dos bandidos
Dos desvalidos. Em todos os sentidos
Será? Que será? O que não tem decência
Nem nunca terá! O que não tem censura
Nem nunca terá! O que não faz sentido...
O que será? Que será?. Que todos os avisos
Não vão evitar. Porque todos os risos
Vão desafiar. Porque todos os sinos
Irão repicar. Porque todos os hinos
Irão consagrar . E todos os meninos
Vão desembestar. E todos os destinos
Irão se encontrar. E mesmo padre eterno
Que nunca foi lá. Olhando aquele inferno
Vai abençoar! O que não tem governo
Nem nunca terá! O que não tem vergonha
Nem nunca terá! O que não tem juízo...(2x)
(Canção: O que será (A flor da terra) Chico Buarque (1976). Disponível em http://letras.mus.br/chico-buarque. Acessado em ago de 2012.)
 




Considerando o contexto político dos anos 70, no Brasil, a composição de Chico Buarque trata-se de uma crítica
a) ao programa do governo de desenvolvimento econômico e combate à inflação.
b) ao autoritarismo do regime militar nos anos 70.
c) ao fechamento da Câmara Federal nos anos 80.
d) à concessão da anistia restrita no Governo do Gal. Figueiredo.
e) ao programa de redemocratização do país no final dos anos 70 no governo de Gal. Ernesto Geisel.



resposta:[B]

Questão 49
O ano de 1989 tem um significado histórico importante para os países do leste europeu. É mais fácil ver esse ano como uma conclusão, do que como um começo, segundo Eric Hobbsbawn. Ele significa o fim da era em que a história girou em torno da Revolução Russa de 1917, e o temor da revolução social e do comunismo no ocidente.
(IN: Robin Blackburn. Depois da Queda. Paz e Terra. 1993. pág. 93)
Os acontecimentos desse ano histórico foram:
a) O atentado de 11 de setembro aos EUA, a postura beligerante dos americanos e o reforço da segurança do país.
b) O enfraquecimento da URSS, queda do muro de Berlim, unificação da Alemanha e eleições livres no leste.
c) Desaceleração da economia mundial e retraimento das multinacionais no ocidente europeu.
d) A liberação da economia, a queda de Saddam Hussein e eleições livres no extremo Oriente.
e) O avanço do capitalismo no leste europeu e a queda das ditaduras no norte da África e Ásia.




resposta:[B]



Questão 50
A globalização levou os EUA a desenvolver uma participação mais intensa na política internacional. A partir dos atentados de 2001, o país, sem o aval da comunidade internacional, agiu agressivamente intervindo no Afeganistão e Iraque. Este país foi acusado de
a) esconder armas de destruição em massa e apoiar o terrorismo internacional.
b) desestabilizar a região produtora de petróleo com a invasão do Kuwait e Irã, nos anos 70.
c) usar armas químicas contra civis curdos para conter a ação guerrilheira no sul do Iraque.
d) participar de golpes políticos, levantes e rebeliões regionais.
e) conspirar contra os interesses políticos e os projetos norte-americanos no extremo oriente.





resposta:[A]