sábado, 31 de julho de 2010

Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 2 - As civilizações orientais

Que tal um passeio panorâmico pelos céus da Mesopotâmia à bordo do B52's ?




O B-52's é uma banda norte-americana que fez muito sucesso na década de 1980, chegando inclusive a se apresentar no Rock in Rio de 1985. Aqui eles interpretam a canção "Mesopotâmia" ilustrando as belezas da região que é considerada o berço das civilizações.
Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 2 - As civilizações orientais

Aprenda as principais características da civilização egípcia e das civilizações da Mesopotâmia


Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 2 - As civilizações orientais


Saiba mais sobre a fascinante história do Egito Antigo





Nesta teleaula, você acompanhará os vários períodos da história do Egito antigo, desde o Antigo Reino até o Baixo Império.
Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 2 - As civilizações orientais



Problematização do tema

Assista atentamente ao video da música "Remember the time" do cantor norte-americano Michael Jackson. Em seguida mencione as características do Egito Antigo presentes nesta superprodução do rei do pop.



Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 1 - As comunidades primitivas
Veja nos slides abaixo um resumo sobre o que foi estudado neste capítulo




Segestão de filmes
2001, uma odisseia no espaço. EUA, 1968. Diretor: Stanley Kubrick. Filme complexo que aborda a trajetória da humanidade desde suas origens primatas até a conquista do espaço.

A guerra do fogo. França, 1981. Diretor: Jean-Jacques Annaud. Filme que tenta recriar a vida dos primatas que deram origem aos homens.

Para saber mais
Museu Britânico: http://www.british-museum.ac.uk/
Museu do Louvre: http://www.louvre.fr/
Museu Nacional: Quinta da Boa Vista, s/n. São Cristóvão, Rio de Janeiro, (21) 2568-8262. http://www.museunacional.ufrj.br

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sempre em frente, não temos tempo a perder...



Confira no video acima mais um grande sucesso que influenciou bastante a juventude brasileira dos anos 80 na interpretação dos professores de História Edenilson Morais e Celso Batista. A peça aqui apresentada é Tempo Perdido, da Banda Legião Urbana, numa cover da versão acústica.
Demétrio Magnoli - O pensamento racista e a discriminação racial na escola




Nesta entrevista, o professor, sociólogo e doutor em Geografia Humana Demétrio Magnoli fala sobre a formação do pensamento racista no Brasil e sobre como a escola deve tratar a questão da discriminação racial.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Exposição Anjos e Demônios revela segredos da magia judaica



O curador do museu, Filip Vukosavovic, afirma que a magia existe por causa do medo eterno das coisas que estão além da nossa compreensão e que ela ajuda a nos proteger.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Crimes de Guerra e Impunidade

Pio Penna Filho*
Professor do Instituto de Relações Internacionais da USP e Pesquisador do CNPq. E-mail: piopenna@gmail.com


O recente vazamento de informações secretas dos Estados Unidos deixou não só o governo norte-americano constrangido mas também os seus aliados mais fiéis, principalmente os membros da OTAN e o governo fantoche do Afeganistão. A questão agora é saber até que ponto a revelação de inúmeros crimes de guerra redundará em punições ou se tudo ficará apenas no constrangimento internacional, fadado ao esquecimento em poucas semanas.
Alguns meses atrás escrevi um artigo nessa coluna chamando a atenção para os “Enganos” da OTAN no Afeganistão. As guerras que os americanos estão liderando, tanto no Afeganistão quanto no Iraque, são espetáculos vivos de violações aos direitos humanos. Uma quantidade impressionante de provas dessas violações e evidências de crimes de guerra foram disponibilizadas na internet pela organização Wikileaks.







Uma das revelações é a existência de um destacamento militar especial para caçar, capturar e eliminar lideranças políticas afegãs e guerrilheiros talebans, em alguns casos apenas por serem contrários à presença norte-americana no seu país. Esse destacamento age como os tribunais de exceção e se assemelha às ações israelenses de eliminar os seus opositores. Sua forma de ação é odiosa e indiscriminada, contrariando as tendências mais modernas de respeito à vida.
Mas muito mais foi revelado. Por exemplo, o fato de que centenas de mortes de civis deixaram de ser relatadas oficialmente, minimizando os “erros” da aliança militar ocidental que, indiscriminadamente, lança ferozes ataques, seja usando os modernos “drones” (pequenos aviões militares sem piloto com capacidade para lançar mísseis) ou a artilharia tradicional. O que menos conta, apesar de toda a propaganda da OTAN e dos Estados Unidos de que fazem uma guerra “limpa” e “justa” contra bárbaros terroristas, é o respeito à vida humana.
Agora, pelo menos, saímos da especulação e das hipóteses, haja vista que tudo isso já vinha sendo denunciado há algum tempo, para o campo das provas documentais. Há, portanto, um farto arsenal de documentos, vídeos, imagens e relatos para que as organizações não-governamentais que se dedicam aos direitos humanos (e também para as cortes de justiça) possam agir. Ou então, o que provavelmente acontecerá, iremos ver que essas denúncias, por mais graves que sejam, não surtem efeitos práticos quando os atos de brutalidade e selvageria são levados a efeito pelas grandes potências.





De toda forma, a publicação dos documentos oficiais sobre os atos de guerra e pelos crimes cometidos pelos Estados Unidos demonstram a maneira de agir da grande potência. Como se diz, o rei está nu. Mesmo com todas as boas intenções em termos de política internacional inicialmente difundidas com a posse do presidente Obama, nota-se que a arrogância norte-americana e européia continua a mesma, sobretudo quando se trata de suas relações com outros povos, como os afegãos e os iraquianos.
Turismo rural é fonte de renda para fazendas centenárias



Na Beira da Estrada Real, no município de Cunha, região serrana de São Paulo, fica uma fazenda que tem 180 anos. A área de 97 hectares se transformou em hotel-fazenda para aumentar os ganhos
Conheça uma fazenda que preserva uma parte da história do Brasil Colônia


A fazenda, uma das mais antigas de Goiás, foi fundada em 1800 e é patrimônio histórico nacional. No local, 40 vacas produzem cerca de 180 litros de leite por dia. O turismo ajuda a pagar as despesas
Fazenda em São Carlos preserva a história da cultura do café em São Paulo


São objetos, construções e móveis preservados desde o século XIX pela mesma família. O casarão continua imponente. Atualmente, a propriedade tem gado, cana e muitas belezas naturais.
Para EUA, vazamento de documentos sobre guerra no Afeganistão é ilegal



As informações divulgadas na internet tratam de supostos erros e abusos nas operações. É um dos maiores vazamentos de informação militar da história dos Estados Unidos.
Museu do café em Ribeirão Preto é reaberto ao público após reforma



O museu conta a história do café, que trouxe riqueza e ajudou no desenvolvimento da cidade. Com os novos computadores, os estudantes podem aprender através da brincadeira com jogos digitais.
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Terceiro bimestre - História do Brasil
Os vassalos contra a Metrópole: as Conjurações

O tema em foco

Na imagem vemos a bandeira da Inconfidência Mineira com a frase em latim "Libertas quae sera tamen" que em português significa "liberdade ainda que tardia". A bandeira dos inconfidentes é a atual bandeira do estado de Minas Gerais.

PORTINARI, Cândido. Despojos de Tiradentes. [s.d]. Colégio Cataguases, MG





3. Apresente a sua leitura dessa obra de Portinari, tendo como parâmetro as informações documentais do texto.
Resolução comentada
É importante que o aluno perceba que o quadro de Cândido Portinari é uma interpretação da sentença de morte de Tiradentes e mostra claramente a exposição dos despojos, ou seja, das partes do corpo de Tiradentes que foram colocados em postes ao longo do caminho das Minas para servir de exemplo e desestimular novas revoltas.




Saiba como Tiradentes virou herói




[...] Embora a morte de Tiradentes tenha horrizado a população da capitania na época, a Inconfidência Mineira ficou quase esquecida durante todo o período imperial brasileiro (1822-1889).
Tiradentes e a Inconfidência foram recuperados para a História do Brasil com o início da campanha republicana, a partir de 1870. Com a proclamação da República, em 1889, apagavam-se os últimos vestígios da presença portuguesa no governo do Brasil. E Tiradentes, que era republicano, foi sendo elevado à condição de herói. Segundo os defensores do novo regime, o alferes devia ser apresentado como o mártir que morrera para defender os interesses do Brasil contra a opressão de Portugal.
Num livro de 1927, o historiador José Lúcio dos Santos trata de Tiradentes como um homem inteligente, ativo, enérgico, cheio de iniciativa. Esse Tiradentes estava muito distante da imagem de desequilibrado, exaltado, fanático e louco atribuída ao alferes pelas autoridades portuguesas e mantida no século XIX.

ANASTÁCIA, Carla. A Inconfidência Mineira. São Paulo: Ática, 1998. pp. 36-7.Na foto vemos o ator Humberto Martins interpretando Tiradentes no cinema.
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Os vassalos contra a Metrópole: as Conjurações


Análise e interpretações: versões, opiniões e fontes diversas

Leia os versos de Cecília Meireles em "O Ramanceiro da Inconfidência". Eles recriam o clima na Capitania de Minas Gerais após a chegada do Visconde de Barbacena.Por ódio, cobiça, inveja,
vai sendo inferno traçado
os reis querem seus tributos
- mas não se encontram vassalos.
Mil bateias vão rodando
mil bateias sem cansaço.

Mil galerias desabam;
mil homens ficam sepultos;
mil intrigas e enredos
prendem culpados e justos;
já ninguém dorme tranquilo
que a noite é um mundo de sustos.
Descem fantasmas dos morros
Vêm almas dos cemitérios:
Todos pedem ouro e prata
E estendem punhos severos
Mas vão sendo fabricadas
Muitas algemas de ferro
1. Depois da leitura dos versos de Cecília Meireles, apresente, em prosa e com suas palavras, o contexto que antecedeu o movimento de 1789.
SÁ, Eduardo. Leitura da Sentença dos Inconfidentes. Óleo sobre tela, s/d. Museu Padre Toledo, Tiradentes/Minas Gerais.
Na devassa, o processo para apuração do crime da inconfidência, Tiradentes apresentou a seguinte justificativa para o movimento:
[...] porque poderia assim suceder que esta terra se fizesse uma República, e ficasse livre dos governos que só vêm cá ensopar-se em riquezas de três em três anos, e quando eles são desinteressados sempre têm uns criados, que são uns ladrões, e que as potências estrangeiras se adminiravam de que a América Portuguesa se não subtraísse da sujeição de Portugal [...]
2. Explique as razões apresentadas por Tiradentes para justificar o movimento.
In: ANASTÁCIA, Carla Maria Junho. História: ensino médio, livro 2. 1ª ed. Belo Horizonte: Editora Educacional, 2010, p. 73.
Resolução e comentários
1) Espera-se que o aluno apresente o contexto de opressão e de exagerada tributação por parte da Metrópole.
2) Tiradentes esperava que se proclamasse uma República em Minas Gerais, livrando-se da metrópole e dos seus interesses tributários, além de autoridades corruptas que serviam nas Minas Gerais. De acordo com o inconfidente, em razão dessa opressão, as nações estrangeiras admiravam-se do fato de a América Portuguesa ainda não tivesse se livrado definitivamente de Portugal.
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Os vassalos contra a Metrópole: as Conjurações

Problematização do tema


Domingos Vidal de Barbosa, solteiro, formado em Medicina pela Universidade de Bordeux, filho do capitão Antônio Vidal e de Thereza Maria de Jesus, já falecidos, natural e assistente na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Caminho do Mato, de idade de vinte e oito, que vive das suas lavouras, testemunha a quem o dito desembargador deu o juramento dos Santos Evangelhos, e debaixo dele prometeu dizer a verdade, do que soubesse.
E perguntado pelo contéudo no auto, disse que sendo em dias do mês de março deste presente ano, estando ele testemunha em casa de seu primo Francisco Antônio de Oliveira Lopes a contar e exagerar as belas qualidades deste continente, dizendo que não só tinha ouro e diamantes, mas ferro, lãs e algodão, e que seria um país de felicidade para viver, se fosse livre [...]
Depois disto, passados dois ou três dias tornou o dito Francisco Antônio de Oliveira Lopes a encarecer as comodidades da América e a representar a boa situação da Capitania de Minas para a sua defesa e subsistência sobre si, e logo passou a dizer-lhe que lhe queria comunicar um segredo e, dizendo-lhe, ele testemunha, que dissesse, principiou, contando, que o filho do capitão-mor Álvares Maciel, que tinha vindo da Inglaterra, fizera conhecer aos deste país que nela havia, quanto era necessário para a sua substistência independente, e que ele se obrigava a pôr prontas manufaturas necessárias, e ferro, e pólvora, e que à vista disto se tratava de fazer nesta Capitania uma República, que já o cônego Luís Vieira, o desembargador Thomas Antônio Gonzaga, o doutor Cláudio Manoel da Costa tratavam de fazer as leis para o governo dela, sendo uma que os diamantes seriam livres, e outra que os dízimos seriam para os vigários, e que o mesmo cônego Luís Viera tinha o papel em que mostrava a segurança deste país, e o modo por que se devia fazer a rebelião.

Depoimento de Domingos Vidal de Barbosa. Autos da Devassa da Inconfidência Mineira (1789)
Comentário
Como você percebeu esse documento faz referência à Inconfidência Mineira, movimento que visava a separação da Capitania de Minas Gerais em relação à Portugal. Nesse documento histórico vemos um trecho do depoimento de Domingos Vidal de Barbosa, em que o mesmo delata os envolvidos nesse movimento. Esse citado depoimento consta dos Autos da Devessa, processo criminal contra os inconfidentes.
O texto apresenta a formação acadêmica do depoente, sua filiação e ocupação nas Gerais, relata ainda que o primo do referido depoente, Francisco Antônio de Oliveira Lopes contava entusiadamente as maravilhas da América Portuguesa, e afirmava também que este seria um ótimo país de se viver, se fosse livre de Portugal. Apresentava também as boas condições da Capitania das Minas para sua defesa e subsistência, instalando ainda, manufaturas e adotando o regime republicano. Menciona ainda o documento os nomes de alguns intelectuais que lideraram a Inconfidência Mineira.

Pense sobre o que você acabou de ler e discuta:

1. Segundo o testemunho de Domingos Vidal de Barbosa, qual era a opinião de Francisco Antônio de Oliveira Lopes sobre a América Portuguesa?

2. Qual era o segredo que tinha o mesmo Oliveira Lopes a contar a Domingos Barbosa?

3. Em que contexto se inseriu a Inconfidência Mineira?

4. Quais foram as particularidades desse movimento?

5. Por que a Coroa viu posta em xeque sua soberania nas últimas décadas do século XVIII?

Comentário

1. De acordo com o texto, Francisco Antônio de Oliveira Lopes acreditava que o Brasil possuía belas qualidades, grandes potencialidades econômicas e que seria um país de felicidade, caso fosse livre.

2. O segredo era justamente o plano dos Inconfidentes de promover a independência da Capitania, a adoção da República e a implantação de manufaturas na região.

3. A inconfidência mineira se insere no quandro de crise do antigo sistema colonial, entre o final do século XVIII e o ínicio do século XIX, momento em que ocorria uma conflito de interesses entre os colonos e Metrópole dentro do contexto de uma nova ordem política, filosófica e rebelde que veio da Europa e influenciou os movimentos da América Portuguesa.

4. A Inconfidência Mineira foi o primeiro movimento a manifestar a clara intenção de rompimento dos laços de dominação metropolitana, foi liderado por elementos da elite de Minas Gerais e almejava implantar uma República e manufaturas na região.

5. Porque ocorreram movimento que tinham o objetivo de tornar o país independente, tais movimentos ocorreram em razão das lutars econômicas e políticas entre os vassalos da América Portuguesa e os interresses metropolitanos, e também porque houve a disseminação de ideais iluministas na Colônia, e ainda em razão do sucesso da Independência dos EUA e do processo revolucionário francês.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Passatempo para relaxar dos estudos



Os professores de História, Edenilson Morais e Celso Batista, que nas horas vagas se aventuram em outras áreas da cultura, tentam demonstrar um pouco de seus dotes musicais. Neste video apresentam uma versão acústica de "Have You Ever Seen The Rain", cover da banda Creedande Clearwater Revival que fez muito sucesso na década de 1970.
HISTÓRIA NA MÍDIA
Livro conta nova versão sobre a morte de Tancredo


Autor Luis Mir faz revelações sobre o estado de saúde do primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura militar.
HISTÓRIA NA MÍDIA

Homem encontra moedas antigas que valem fortuna




Dave Crisp é chefe de cozinha de um hospital em Devizes, mas nas horas vagas se transforma em caçador de tesouros. Ele achou 52.503 moedas dos tempos do Império Romano que podem valer R$9 milhões.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 1 - As comunidades primitivas

Veja na aula em video as principais caracteristicas da Pré-História
Novo Telecurso – História EM – Aula 02


Você aprenderá que o período que vai do surgimento do homem sobre a Terra até o desenvolvimento da escrita chama-se "pré-história".

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 1 - As comunidades primitivas


A origem da espécie humana




Partindo do continente africano, onde foram encontrados os fósseis mais antigos, a espécie humana deslocou-se para as diferentes e longínquas áreas do planeta.

Os primeiros ancestrais da espécie humana foram definidos como hominídeos e surgiram há praticamente 7 milhões de anos.

A árvore genealógica da espécie humana não pode ser percebida como um tronco linear e sequencial, mas sim como um "arbusto" com diferentes ramificações, que expressa uma evolução multilateral constituída por diferentes espécies.


A família biológica dos hominídeos, a partir de 2 milhoões de anos atrás, apresentava dois ramos básicos, o das espécies dos Australopithecus, que se extinguiriam por volta de 1 milhão de anos a.C., e os das espécies do gênero Homo.
Observe abaixo as possíveis migrações da espécie humana.


Fonte: ARRUDA, José Jobson de. Atlas histórico básico. São Paulo: Ática, 2005, p. 20

Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 1 - As comunidades primitivas


Entenda as teorias sobre a origem da espécie humana



Video aula de História sobre A Origem do Homem com o Prof. Zé Lir.
Terceiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História Geral
Coleção Pitágoras - Caderno Revisional
Capítulo 1 - As comunidades primitivas


A origem da vida




Tradicionalmente, existem duas maneiras de abordarmos o surgimento da vida, bem como a origem do planeta e do universo.

A primeira e mais antiga é defendida pelos princípios da Teoria Criacionista, desenvolvida pelos pressupostos bíblicos judaico-cristãos, contidos no Livro do Gênesis.

A segunda teoria a respeito da origem da vida e das espécies foi formulada no século XIX pelos naturalistas Jean Baptiste Lamarck e Charles Darwin.

No século XX, os cientistas Alexander Fiedmann (1920) e George Gamow (1940) afirmaram que o surgimento do universo se estabeleceu a partir da explosão definida como Big Bang, ocorrida há aproximadamente 12 bilhões de anos.

HISTÓRIA NA MÍDIA

Lula sanciona Estatuto da Igualdade Racial



A lei torna obrigatório o estudo da história da África e da população negra no país, além de reconhecer o direito à propriedade aos remanescentes de quilombos.
HISTÓRIA NA MÍDIA

Chávez manda exumar corpo de Bolívar por desconfiar dos livros de História


O presidente venezuelano, Hugo Chávez, desconfia da versão contada nos livros de História, de que o militar responsável pela independência de vários países sul-americanos tenha morrido de tuberculose.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Saiba como os brasileiros conquistaram o direito de votar
Cidadania foi sendo conquistada aos poucos.
Mulheres e analfabetos foram os últimos a garantir direito.





Igor Vieira, professor de história do cursinho pH, dá uma aula sobre como o brasileiro conquistou o direito de votar.

Hoje todo cidadão com mais de 18 anos pode votar no país. A partir dos 16, o voto é facultativo. Mas nem sempre foi assim.

A Constituição de 1824 reservava o direito de voto somente aos membros da aristrocracia. A partir da Era Vargas, as mulheres ganharam o direito de votar. Apenas com a Constituição de 1988, o direito de voto foi estendido aos analfabetos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Primeiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História do Brasil
Os vassalos contra a Metrópole: as Conjurações
Conheça a fascinante atuação política do Frei Caneca que se envolveu na Revolução Pernambucana de 1817 e foi um dos líderes da Confederação do Equador, em 1824





Joaquim da Silva Rabelo, depois Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo, mas popularmente conhecido apenas como Frei Caneca (Recife, 20 de agosto de 1779 — Recife, 13 de janeiro de 1825), foi um religioso e político brasileiro. Esteve implicado na Revolução Pernambucana (1817) e na Confederação do Equador (1824). Como jornalista, esteve à frente do Typhis Pernambucano. Padre carmelita, intelectual e guerreiro, foi um liberal republicano. Participou da Revolução Pernambucana de 1817 e chefiou a Confederação do Equador em 1824. Condenado ao patíbulo, teve de ser fuzilado porque nenhum carrasco aceitou enforcá-lo.

Primeiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História do Brasil
Os vassalos contra a Metrópole: as Conjurações
Professor explica os aspectos da Revolução Pernambucana de 1817





O professor de História do Colégio Notre Dame de Lourdes, Edenilson Morais aborda nesta teleaula os fatores da eclosão desse movimento, menciona os estratos sociais envolvidos, seus objetivos, bem como as consequências desta importante rebelião ocorrida no fim do período colonial brasileiro.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Primeiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História do Brasil
Os vassalos contra a Metrópole: as Conjurações
Saiba mais sobre a Conjuração Baiana e conheça os fatores da eclosão desse movimento




Também conhecida como Revolta dos Alfaiates, uma vez que seus líderes exerciam este ofício, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII, na então Capitania da Bahia, no Estado do Brasil. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789), se reveste de caráter popular.
Aprenda mais sobre o Barroco no Brasil


O professor de Literatura do EducaBahia, Zé Carlos Bastos, nesta teleaula demonstra brilhantemente as principais características deste importante gênero literário brasileiro.

domingo, 18 de julho de 2010

Primeiro Ano - CNDL
Terceiro bimestre - História do Brasil
Os vassalos contra a Metrópole: as Conjurações

Tiradentes e a Inconfidência Mineira
Aprenda os principais eventos relacionados com a Inconfidência Mineira

Inconfidência Mineira. Esse é o tema da teleaula 13. Você aprenderá seu lema e suas ideias. Além disso, vai conhecer Tiradentes e saber por que ele foi enforcado.


Segundo Ano - CNDL
Terceiro Bimestre - História do Brasil
Capítulo 2: Os prenúncios de uma nova ordem: a década de 1920 e a Revolução de 1930

Assista a teleaula com os fatores da crise da República Oligárquica e eclosão do Movimento de 1930




O professor de História do Vestibulando Digital, Clides Morais apresenta nesta aula em vídeo aspectos importantes ocorridos durante a República Velha, tais como as revoltas urbanas, o movimento operário, o tenentismo, a dissidência oligárquica e a realização da chamada Revolução de 1930 que conduziu Getúlio Vargas à presidência da República.

Segundo Ano - CNDL
Terceiro Bimestre - História do Brasil
Capítulo 2: Os prenúncios de uma nova ordem: a década de 1920 e a Revolução de 1930
Análise e interpretação: versões, opiniões e fontes diversas


Leia o texto abaixo

Leia o texto a seguir

Assista ao video com o poema Ode ao burguês, de Mário de Andrade






3. Em que passagens do poema de Mário de Andrade está corroborando as ideias apresentadas no texto de Bertolli Filho?

No texto de Bertolli Filho, lê-se que um modernista afirmou ser preciso "assustar essa burguesia que cochila na glória de seus lucros". Mário de Andrade, em Ode ao burguês em sua primeira estrofe.

sábado, 17 de julho de 2010

Mistura de ritmos e influência de etnias formam a nação brasileira



Do frevo à cavalhada, passando pela Festa do Divino, regiões do País mostram a diversidade de suas manifestações culturais.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dos anos 80 até hoje: a história dos Titãs contada por eles mesmos


A história dos Titãs documentada pelos próprios integrantes da banda se transformou no documentário "A vida até parece uma festa", um dirigido por Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves.
Literatura flertando com a História


O professor de Literatura do EducaBahia, Zé Carlos Bastos apresenta neste video as principais característica do Quinhentismo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Aprenda as causas da crise da República Velha e ainda as principais características da Era Vargas



O professor Ricardo Carvalho do EducaBahia faz uma análise dos fatores que levaram ao colapso da chamada República Velha (1889-1930) e apresenta as características da Era Vargas (1930-1945)
Ribeirão Preto tem exposição de obras modernistas



As obras de 16 artistas são propriedade da Pinacoteca e ainda serão exibidas em outras cidades do estado. A mostra conta a história da primeira fase do modernismo brasileiro.
São Paulo comemora a Revolução Constitucionalista de 1932

O confronto durou quase três meses e matou pelo menos 900 homens. A historiadora Yvone Dias Avelino explica por que São Paulo é o único estado a comemorar a data atualmente.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Exposição Brasiliana conta a história do país


Eduardo França Paiva conta como foi a chegada da corte ao Brasil e como a arte representa esse momento. Segundo ele, o Brasil deixa de ser selvagem para se transformar no império.
Maquetes contam a História do Brasil em Passa Quatro (MG)




Mundo das Miniaturas retrata episódios marcantes, como o desembarque dos portugueses no país, a declaração da Independência e as Revoluções Farroupilha e de 1932.
Professor de Geografia explica conflitos na África



Continente ficou em evidência durante a Copa do Mundo da África do Sul. Conflitos históricos têm origem no imperialismo.
Professor fala sobre escravidão no Brasil

Marcus Vinícios de Morais é professor de história do Cursinho Oficina do Estudante, em Campinas. Tema costuma ser cobrado nos vestibulares.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Um Balanço da Copa na África

Pio Penna Filho*

A realização da Copa do Mundo de Futebol na África foi um bom momento para que os africanos mostrassem ao mundo que também são capazes de organizar um evento dessa magnitude. Um pouco antes do início do campeonato, muitas pessoas ao redor do mundo duvidavam de que isso fosse possível. Analistas de primeira hora, que nada conhecem sobre a África, foram os que mais levantaram essa lebre.
Esse pensamento seguiu um roteiro mais ou menos previsto, ou seja, prevaleceu inicialmente o que chamamos de “afropessimismo”, uma ideia preconceituosa de que quase tudo que tenha relação com o continente africano é abordado previamente de maneira negativa. Esse tipo de pensamento tem origens históricas e está estreitamente relacionado com o racismo contra as populações negras, predominantes no continente africano.


Num balanço geral, a realização da Copa na África foi positiva em muitos sentidos. Em primeiro lugar, foi uma oportunidade para mostrar ao mundo um pouco da beleza natural da África do Sul e da hospitalidade e alegria dos sul-africanos. Esse contato cultural, por si só, já serviu como um ótimo momento que certamente desfez vários dos preconceitos relativos à África e aos africanos. Muitas pessoas que nunca tinham visitado a África voltaram para os seus países com uma outra visão sobre a realidade de parte do continente e de sua população.
Em segundo lugar, o sucesso da Copa propiciou um elemento geralmente pouco considerado nas análises mais tradicionais mas que tem uma relevância inconteste. Refiro-me ao fato de que os sul-africanos em especial, e os africanos, no geral, puderam elevar a sua auto-estima ao se verem no centro de um grande evento internacional. Isso não tem preço.
Gostaria de chamar a atenção para mais um aspecto: é um equívoco tentar analisar a realização de uma Copa do Mundo seguindo apenas a lógica da economia. Muitas pessoas tentam identificar as vantagens meramente em termos econômicos, chegando a questionar se países como a África do Sul e o Brasil podem se dar ao luxo de um investimento tão elevado em infra-estrutura, sobretudo quando se considera o grande déficit social que possuímos. No caso da África, como tento argumentar, os ganhos não foram tanto em termos econômicos, mas sim em termos políticos e sociais.
Mas é preciso lembrar que a África do Sul é apenas uma parte da África, e não deve ser tomada pelo todo. Se existe um elemento que sintetize o continente africano, esse é o da diversidade. Na verdade, existem várias “Áfricas”, com povos, costumes, culturas, línguas, religiões, regimes políticos e características econômicas próprias.
No caso específico da África do Sul, a sua escolha como país sede esteve, naturalmente, relacionada ao seu desenvolvimento econômico e à existência prévia de uma boa infra-estrutura (em termos de transporte, telecomunicações, hotelaria e serviços em geral). Isso, somado à decisão das lideranças políticas de assumirem a realização da competição e ao envolvimento da população sul-africana com o evento, foram os pré-requisitos para o sucesso da Copa na África.



Pio Penna Filho
* Professor do Instituto de Relações Internacionais da USP e Pesquisador do CNPq. E-mail: piopenna@gmail.com

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Governo de JK é tema de aula de história
Saiba os motivos do período ser conhecido como 'Anos Dourados.'
Campeonato de futebol e bossa nova foram elementos importantes da época.


O professor de história do cursinho pH, Igor Vieira, dá uma aula sobre o governo de Juscelino Kubitschek, no final da década de 50. O período ficou conhecido como “Anos Dourados.”


A primeira grande marca do governo de JK foi a estabilidade política. O crescimento econômico, acelerado a partir de um Plano de Metas, foi outra importante característica.

Outro ponto a ser levado em conta é a conquista brasileira do primeiro campeonato de futebol na Copa do Mundo de 1958. A partir dessa vitória, o Brasil se projeta no mundo como uma potência no futebol.

A bossa nova, ritmo genuinamente brasileiro, também foi um importante elemento de projeção nacional da época.

Confira aula completa em vídeo.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Aprenda mais sobre a independência política da América Espanhola

Sucessão de fatores ocasionaram movimento.
Dois importantes líderes marcaram período.


O professor de história do cursinho pH, Igor Vieira, dá uma aula sobre a independência da América Espanhola que ocorre nas primeiras décadas do século 19.

Segundo o professor, o movimento ocorre por uma sucessão de fatores: influência do pensamento iluminista que traz a ideia de liberdade, a Revolução Americana de 1776, a Revolução Francesa de 1789, o apoio da Inglaterra que almejava aumentar seu mercado consumidor e as Guerras Ibéricas.

Vieira diz que o movimento foi liderado por duas importantes figuras históricas: San Martín, que liberta a parte sul do continente sul-americano; e Simón Bolívar, que atua na independência da região norte.

Confira aula completa em vídeo.

terça-feira, 6 de julho de 2010




Poderosos e torturadores

Pio Penna Filho*

A tortura é um crime hediondo. Essa parece ser uma assertiva que, infelizmente, não encontra amparo na conduta humana desde tempos muito antigos. Algumas décadas atrás vários países da América Latina, geralmente governados por regimes militares, eram severa (e justamente) acusados e condenados pelas grandes e “civilizadas” democracias do mundo ocidental como violadores dos direitos humanos. Mas, como a roda da História não para de girar, agora é a vez da acusação se voltar contra as poderosas e tradicionais potências que se sucederam como “donas” do mundo nos últimos dois séculos: Inglaterra e Estados Unidos.
Sobre a atuação ilegal e violenta dos Estados Unidos em várias partes do mundo há provas de sobra. Não bastasse a infâmia da existência da prisão de Guantánamo, frequentemente surgem novas denúncias de violações cometidas por militares, mercenários e agentes públicos a serviço do governo dos Estados Unidos ao redor do planeta. Crimes que incluem seqüestro, rapto, tortura, assassinatos... crimes hediondos e tolerados pela grande democracia norte-americana, uma vez que são cometidos em nome da Segurança Nacional (exatamente como agiam as ditaduras do Cone Sul, por exemplo).
Isso acontece não só em áreas de conflito, como no Iraque e no Afeganistão, embora lá a violação aos direitos humanos tenha se tornado uma atividade corriqueira e sempre acobertada pelo Estado. Aliás, o mesmo Estado que há poucas décadas atrás era um paladino na defesa dos direitos humanos e na acusação permanente contra a atuação dos ditadores que governavam as “republiquetas” do Terceiro Mundo.
A Inglaterra é outro Estado que se considera “civilizado” e governado por leis e instituições que visam, em última instância, a harmonia social, a justiça e a liberdade. O interessante é que esse pensamento é válido quase que apenas para os cidadãos britânicos no espaço do Reino Unido.
A atuação do Estado britânico em outras partes do mundo acaba seguindo outra lógica. A “pérfida Albion”, como era conhecida a Inglaterra nos tempos áureos do imperialismo do final do século XIX, parece ter retomado seu ímpeto agressivo, agora na posição de coadjuvante dos Estados Unidos. Com eles, os britânicos estão metidos no Iraque e no Afeganistão e, como eles, são acusados de continuamente desrespeitar os direitos humanos.
Assim como fez o presidente Obama ao assumir o poder, o primeiro ministro britânico, David Cameron, anunciou a abertura de um inquérito para investigar alguns dos crimes cometidos por oficiais britânicos no Paquistão, no Marrocos e em outros países. Em entrevista, Cameron disse que o inquérito deve ser iniciado no final do ano e promete apresentar um relatório em um ano! Eficiência britânica. E mais: autoridades britânicas já negaram as acusações e afirmaram que não “encorajam a tortura”. Ora, como isso resolvesse de pronto a situação. Nenhum governo, nem mesmo uma ditadura, assume publicamente o encorajamento ou a prática da tortura. O padrão é esse mesmo: negar, sempre negar.
A Inglaterra segue um alinhamento quase automático com os Estados Unidos em termos de política internacional. Infelizmente, esse alinhamento está também associado às brutais políticas repressivas norte-americanas contra populações insurgentes e que não aceitam os ditames de Washington. Já passou da hora do Tribunal Penal Internacional tomar iniciativas em nome dos direitos humanos também contra os ricos e poderosos.





Pio Penna Filho

* Professor do Instituto de Relações Internacionais da USP e Pesquisador do CNPq. E-mail: piopenna@gmail.com

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Segundo Ano - CNDL
Terceiro Bimestre - História do Brasil
Capítulo 2 - Os prenúncios de uma nova ordem: a década de 1920 e a Revolução de 1930
A Semana de Arte Moderna


Como afirma o jornalista Oscar Pilagallo, "Semana de Arte Moderna é um divisor de águas, um ponto para o qual convergiram várias estéticas e do qual emergiram outras tantas. Pode-se dizer, nesse sentido, que foi o modernismo que desembocou na Semana e não o contrário. A partir daí, a cultura brasileira passou a ser, simplesmente, moderna".



Realmente os anos 1920 foram palco de tentativas não só de se elaborarem novas bases para a nacionalidade, mas, também, de se superar o atraso e garantir o ingresso do Brasil nos tempos da modernidade.Entenda o que foi a Semana de Arte Moderna, no video abaixo.


O tema da nação e seus desdobramentos vão repercutir no movimento modernista. Em um primeiro momento, ser moderno significou ser civilizado, cosmopolita, estar aualizado com o mundo. A cidade era o tema privilegiado, o grande tema poético. A partir de 1924, ser moderno é ser brasileiro. A modernidade passa a ser buscada através da diferença, da singularidade. Os intelectuais se autoelegeram executores de uma missão: encontrar a identidade nacional, rompendo com um passado de dependência cultural.



Os modernistas passaram a se interessar pelo interior do Brasil. fazendo inúmeras viagens, em busca do genuíno, dos elementos que compunham uma cultura nacional. Tratava-se não de operar uma ruptura, mas de conciliar-se com a tradição, estabelecendo uma amálgama entre o antigo e o novo.

Um dos cartazes da Semana de Arte Moderna, satirizando os grandes nomes da música, da literatura e da pintura.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Segundo Ano – CNDL
Terceiro Bimestre – História do Brasil
Capítulo 2

Análise e interpretação: versões, opiniões e fontes diversas

Leia o trecho do documento.

Manifesto da Coluna Prestes em Porto Nacional

Concidadãos:
Depois de 15 meses de luta encarniçada [...] temos hoje, ao chegar ao coração do Brasil, às margens do potentoso Tocatins, o feliz ensejo de, mais uma vez, reafirmar à nossa pátria que a cruzada patriótica, iniciada aos 5 de julho na capital gloriosa de São Paulo e engrossada, mais tarde, pelos gloriosos filhos da terra gaúcha, ainda não expirou e nem expiará, esmagada pelas baionetas da tirania.
Apesar dessa longa perigrinação de sacrifícios, anima-nos ainda a mesma fé inabalável dos dias de jornada, alicerçada na certeza de que a maioria do povo brasileiro, comungando conosco os ideais da revolução, anseia por que o Brasil se reintegre nos princípios liberais, consagrados pela nossa Constituição – hoje espezinhada por um sindicato de políticos sem escrúpulos, que se apoderaram dos destinos do país para malbaratar a sua fortuna, ensangüentar o seu território e vilipendiar o melhor das suas tradições.
E o povo pode ficar certo de que os soldados revolucionários não enrolarão a bandeira da liberdade enquanto não se modificar esse ambiente de despotismo e intolerância que asfixia, num delírio de opressão, os melhores anseios da consciência nacional!

LIMA, Lourenço Moreira. A coluna Prestes.P. 572. Apud BERTOLLI FILHO, Cláudio. A República velha e a revolução de 30. São Paulo: Àtica, 1999, p. 41.

1. Apresente os pontos levantados pelo Manifesto que explicam a motivação do movimento denominado Coluna Prestes.
No Manifesto, os membros da Coluna Prestes afirmam que mantêm acesa que os levou à cruzada patriótica iniciada em 5 de julho em São Paulo e que, apesar das dificuldades e sacrifícios, continua esperando que o Brasil se reintegre aos princípios liberais, consagrados pela Constituição de 1891, desrespeitada por políticos sem escrúpulos. Continuam reiterando que continuarão a cruzada até que o ambiente de despotismo e intolerância tenha sido ultrapassado.



O tema em foco

2. Analise a marcha da Coluna Prestes de acordo com os dados contidos no mapa.

Pela análise do mapa, espera-se que o aluno perceba que a Coluna Prestes percorreu vários estados da Federação em uma longa jornada pela interior do Brasil, travando batalhas contra as forças legalistas e estabelecendo contato com as populações de vilarejos e cidades interioranas brasileiras.

Segundo Ano - CNDL
Terceiro Bimestre - História do Brasil
Capítulo 2: Os prenúncios de uma nova ordem: a década de 1920 e a Revolução de 1930

1920: uma década movimentada

O tenentismo



O tenentismo foi um movimento de oficiais do Exército de baixa patente, apesar de ter contado também com a participação de oficiais mais graduados. Tal movimento protestava contra os desmandos políticos, a situação econômica e a exclusão social vigentes na República Velha. Especificamente, protestavam contra as fraudes eleitorais, o poder corrupto das oligarquias, a corrupção administrativa, a falta de liberdade de imprensa, o alto custo de vida e a pouca participação política da sociedade brasileira.
Os tenentes, contudo, não apresentavam um programa consolidado. Eram vagamente nacionalistas, defendiam o voto secreto e as reformas sociais. Entretanto, o seu movimento tinha um viés pouco democrático. Acreditavam firmemente que as mudanças necessárias para alterar a ordem vigente deveriam vir "de cima para baixo".

A primeira revolta dos tenentes eclodiu no Rio de Janeiro, em 1922, e foi denominada "Os 18 do Forte de Copacabana". Iniciou-se como um protesto à candidatura de Arthur Bernardes à presidência da República. Bernardes teria publicado na imprensa cartas com críticas violentas aos militares. Com a vitória de Bernardes, foram planejadas rebeliões em várias unidades militares do Rio de Janeiro, com o intuito de impedir sua posse.




A articulação dos tenentes fracassou, resultando apenas 17 rebeldes do Forte de Copacabana que receberam o apoio de um civil. A repressão foi brutal e, dos revoltosos, apenas dois sobreviveram.
Novamente os tenentes se rebelaram em 1924, em São Paulo, contra o governo de Arthur Bernardes. Após ocuparem a cidade por 22 dias, foram duramente combatidos por forças federais e retiraram-se para o Paraná. Nesse estado, reuniram-se com os tenentes gaúchos, que também haviam se revoltado em 1924, dando origem à denominada Coluna Prestes.



A partir de julho de 1925, durante dezoito meses, a coluna Prestes, expedição militar liderada por Luís Carlos Prestes e formada por oficiais e soldados que se opunham à ordem vigente no Brasil, em especial, ao governo Arthur Bernardes, percorreu cerca de 25 mil km, entrando em contato com as mais diversas populações, moradoras em pequenos vilarejos, fazendas e cidades de vários estados da Federação. Aos poucos, a Coluna foi se desfazendo e, em 1927, seus últimos componentes asilaram-se na Bolívia.
É interessante sublinhar o fato de que, até se asilar na Bolívia, Luís Carlos Prestes nunca tivera contato com o ideário comunista. Os primeiros contatos de Prestes com essa ideologia aconteceram na Bolívia, por intermédio do secretário-geral do Partido Comunista Brasileiro, Astrojildo Pereira. Astrojildo foi à Bolívia com o intuito de atrair pra seus quadros o carismático líder da Coluna. Prestes acabou se convertendo ao comunismo e foi o único tenente de projeção que não participou do movimento de 1930.


Saiba mais sobre a Coluna Prestes no video abaixo